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O Menino do Pijama Listrado


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Opinião: 'O menino do pijama listrado' mostra a guerra pelos olhos da criança

Filme chega aos cinemas brasileiros nesta sexta-feira (12).
Longa-metragem conta história de filho de oficial alemão.

O velho truque de mostrar um episódio trágico da História pelos olhos de uma criança fofa. É nessa fórmula, já utilizada por outros filmes como “A vida é bela”, que se sustenta “O menino do pijama listrado”, do diretor Mark Herman, que estréia nesta sexta-feira (12) nos cinemas.

Sem rostos conhecidos, com a exceção de Vera Farmiga, que fez “Os infiltrados”, “O menino...” mostra como Bruno (Asa Butterfield), um garoto de 8 anos, filho de um alto oficial alemão designado para controlar um campo de concentração, enxerga a Segunda Guerra Mundial e os seus componentes: a discriminação contra judeus, a prepotência nazista, o embrutecimento do homem.

Como qualquer criança da sua idade, Bruno é inocente. Pensa que os prisioneiros do campo são fazendeiros e acredita que eles usam o uniforme numerado porque participam de uma brincadeira. Na falta de outras crianças, já que está morando no meio do nada, Bruno tenta se tornar amigo de um menino da sua idade, que fica dentro da “fazenda”, tem a cabeça raspada e usa o pijama listrado.

Bruno não esconde que acha estranho o nome do novo amigo (Shmuel) e não entende por que ele está sempre com fome. Também como um menino comum, Bruno se defende atacando o mais fraco quando é encostado na parede. E esse é o maior trunfo da história: mostra garotos agindo como garotos. Ninguém é mais esperto nem mais corajoso que o normal para a idade.

Guerra dentro de casa

Outro dos recursos utilizados pelo filme é trazer o macrocosmo – a guerra – para o microcosmo – a família. De um lado ficam a mãe impotente, o filho, vivendo no mundo da fantasia, e a avó, insegura até para dar suas opiniões contrárias ao conflito; do outro, o pai cego pelo ódio, a filha mais velha encantada com o nacional-socialismo, e o avô orgulhoso do oficial alemão.

Mas isso tudo não seria um problema em si. A questão é que o filme não “acontece”. A principal ação do longa-metragem acontece com quase uma hora e meia de projeção. Durante todo o restante, “O menino...” é calmo, plácido, chato. Os encontros entre Bruno e Shmuel são monótonos. As discussões entre mãe e pai são previsíveis. A aventura do menino é por demais infantil. “O menino...” é uma boa história para um curta-metragem.

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