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Forum Cinema em Cena

Oscar 2010: Indicados e Previsões


MacGruber
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Thico, sempre sábias palavras.  Não citei Clintão porque ia ficar parecendo tietagem, mas todos aqui sabem que eu babo por ele.  Os Coen e PTA são F$%¨&.  Concordo totalmente com quem gosta.  E bem lembrado pelo Saulo, Aronofsky, que fez o melhor filme do ano (O Lutador).  Saindo da seara americana, é claro que idolatro Almodóvar, acho Stephen Daldry incrível e Sam Mendes demais (até Revolutionary Road tinha gostado de tudo dele).  Não podem faltar os brazucas: meu favorito Walter Salles, Claudio Torres, Andrucha Waddington, o excelente Heitor Dhalia e o espetacular Luiz Fernando Carvalho.  O Lumet eu me empolguei muito depois de ter visto seu último filme, que é uma obra-prima.  Ah Thico, estou com Amantes para assistir e vou ver se esse James Gray é essa coca-cola toda mesmo.06

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Citei PTA e Aronofsky como americanos, mas meus diretores favoritos não estão nos EUA06: Michael Haneke, Jean Pierre e Luc Dardenne, Takeshi Kitano, Kim Ki-Duk, Fatih Akin e, claro, Pedro Almodóvar.

 

O filme de estréia da Andrea Arnold Marcas da Vida é magnífico, espero ancioso por este segundo que passou em Cannes este ano. Gostei muito dos filmes dos russos Alekxandr Sukurov e Andrei Zvyagintsev. Sei lá, tem tantos.
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Spielberg, Lynch e Mann me vêm logo a cabeça quando penso nos maiores cineastas americanos em atividade, embora os destaque de outros como Scorsese e os Coen por pura questão de preferência pessoal. Há artistas geniais trabalhando, cada quais com suas particularidades e não vejo por que escolher só um em detrimento de vários.

 

 

Falando em Michael Mann, as primeiras impressões sobre Inimigos Públicos já sairam e são... Mornas. 04

 

 

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Já ia me esquecendo da genial Sofia Coppola, que eu babo demais.  Lost in Translation e Marie Antoinette são duas obras raras, únicas, magníficas.  Das melhores da nova geração, é a melhor americana em atividade sem sombra de dúvidas.03

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Gosto do Aronofsky' date=' mas acima da média só Réquiem Para um Sonho (que eu preciso rever, embora goste muito do que lembro).

 

Citaram a o Sokurov, esse cara é mestre... Viva a (re) Virada Russa.
[/quote']

 

Eu achava Requiem ótimo, mas em uma das minhas últimas revisitadas, ano passado, ele me soou tão moralista e maniqueísta... fora a cópia discarada de linguagem nos planos de uso drogas. Iguais aos que o Paul Thomas usou em Boogie Nights. Com mesma edição inclusive...

 

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Eu acho que concordo com isso, até mesmo em sua fase mais brilhante. Tá certoq ue eu vi pouquíssimos dele, mas sinceramente não consigo apontar uma marca autoral relevante, como tem Scorsese, Malick, Lynch etc...

 

Em tempo, os que vi do Lumet são:

 

1)Um Dia de Cão 5/5

2)Equus - 4.5/5

3)Antes que o Diabo Saiba que Vc Está Morto - 4.5/5

4)Assassinato no Expresso Oriente - 4/5

5)O Peso de um Passado - 4/5

6)Uma Estranha Entre Nós - 3/5 (daí pra menos...)

 

Sim, ainda não vi 12 Homens, Serpico, Network e O Veredito...07 meu sonho é fazerem uma Mostra dele ou do James Ivory por aqui, que nem a do Altman... Eu iria mergulhar de cabeça. 
Stradivarius2009-06-19 16:23:00
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O argumento do Ronny foi muito bom mesmo: "next" e uma risada. Faz sentido!

 

O James Gray é mesmo dos diretores que eu mais admiro hoje em dia, não somente limitado a território americano. Sou entusiasta do François Ozon, do Christophe Honoré (100% de aproveitamento, comigo), do Marco Belocchio, de uma escola antiga que está mais genial que muitos (Alain Resnais e Claude Chabrol), de Jean-Pierre e Luc Dardenne, de Jia Zhang Ke.

 

E tem aqueles que eu curto, mas que os últimos trabalhos não chegaram a me entusiasmar tanto, como Wong Kar Wai e Gus Van Sant.
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Vc chegou a ver A Bela Junie do Honoré? Bem comum, mas é um diretor interessante sim. Gus Van Sant chutou bundas com aqueles 4 (apesar de só ter visto 3 06). Os que gosto muito fora dos EUA é o Assayas, Kim Kih-Duk, Park Chan-Wook, Alexandr Sokuróv, Costa-Gavras, Meirelles, Wong Kar-Wai, Pedro Almodóvar, Emir Kusturica, Gaspar Noé, Haneke, Mike Leigh, Cronenberg, Denys Arcand, Sylvain Chomet, Atom Egoyan, Jeunet... São os que eu lembrei.

 

Milos Forman e Jane Campion eu aguardo um retorno...

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Citei PTA e Aronofsky como americanos' date=' mas meus diretores favoritos não estão nos EUA06: Michael Haneke, Jean Pierre e Luc Dardenne, Takeshi Kitano, Kim Ki-Duk, Fatih Akin e, claro, Pedro Almodóvar.

 

O filme de estréia da Andrea Arnold Marcas da Vida é magnífico, espero ancioso por este segundo que passou em Cannes este ano. Gostei muito dos filmes dos russos Alekxandr Sukurov e Andrei Zvyagintsev. Sei lá, tem tantos.
[/quote']

 

Me quotei pra lembrar de alguns que os amigos citaram aqui, eu esqueci de Emir Kursturica e Costa-Gavras.16
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Fiquei muito curisoso a respeito de The Stoning of Soraya M, com a ótima e pouco reconhecida Shoreh Aghdashloo. Gostei bastante do trailer e me parece um bom motivo para se esperar ver nessa temporada muxoxa que se anuncia... Mais informações (e trailer) no site da Bahiana:

 

 

Resumidamente, é uma obra de um jovem diretor americano de origem iraniana , Cyrus Nowrasteh, baseado no livro homônimo do jornalista franco-iraniano Freidoune Sahebjam e produzido pela mesma independente MPower que possibilitou, entre outros, A Paixão de Cristo de Mel Gibson, Stoning conta a história, horrivelmente verdadeira, de uma mulher de 35 anos, Soraya Manutchehri, mãe de 7 filhos, que, foi apedrejada até a morte num vilarejo do Irã, em 1986. O motivo? Uma falsa acusação de adultério levantada pelo marido, que, basicamente, queria se livrar da "esposa inconveniente" para se casar com uma jovem de 14 anos - sem ter que sustentar duas familias ou devolver o dote de Soraya. Freidoune, viajando pelo interior de seu país natal em meados dos 1980 para levantar o impacto da revolução dos aiatolás, literalmente tropeçou na história ao encontrar a brava tia de Soraya, Zahra Khanum (vivida no filme pela luminosa Shoreh Aghdashloo) que se recusava a participar da conspiração de silêncio de seus vizinhos. (Maria Bahiana)

 

1338compress.jpg

 

 
Daniel Aires2009-06-19 21:44:38
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Vc chegou a ver A Bela Junie do Honoré? Bem comum' date=' mas é um diretor interessante sim. Gus Van Sant chutou bundas com aqueles 4 (apesar de só ter visto 3 06). Os que gosto muito fora dos EUA é o Assayas, Kim Kih-Duk, Park Chan-Wook, Alexandr Sokuróv, Costa-Gavras, Meirelles, Wong Kar-Wai, Pedro Almodóvar, Emir Kusturica, Gaspar Noé, Haneke, Mike Leigh, Cronenberg, Denys Arcand, Sylvain Chomet, Atom Egoyan, Jeunet... São os que eu lembrei.

 

Milos Forman e Jane Campion eu aguardo um retorno...

[/quote']

 

Vi 4 Honoré: Ma Mère, Em Paris, Les Chansons D'amour e A Bela Junie. Não entendi a parte dele ser "comum". Normalmente, Honoré é criticado por não ser praticante de um cinema de vanguarda, de olhar "demais" para o passado, em reverência e referências (mas projetando o novo, vale dizer; tá aí a graça e o frescor do cinema dele), portanto não entendo como ele pode ser comum sendo que ele é meio único, nesse sentido amplo de sua autonomia.
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Comum em comparação com o seu melhor, Em Paris. É um filme gostosinho de ver, mas ali me fez sentir algo semelhante de quando vi Os Sonhadores, ou seja, uma novelinha de adolescentes que ficam pelados. É claro que no do Bertô, isso foi muito mais intenso. 

 

Em tempo, Assayas tb flerta com o passado no magnífico Horas de Verão. O Garrell tb, pelo o que eu ouvi dizer (só vi A Fronteira da Alvorada).
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Honoré é chamado de "filho da Nouvelle Vague", por trazer muito à flor da pele em seus filmes os termos formadores dos ideais daquela época. É um cinema purista, nesse sentido, por mais estranho que isso possa parecer. Só que Honoré é, acima de tudo, um processador de informações e referências; ele pode não criar nada de novo fazendo um Les Chansons D'amour, mas resgata uma identidade fílmica aparentemente esquecida, trabalhando em seus personagens de hoje uma lógica romântica de um Jacques Demy dos anos 60. E isso é lindo, porque mais que nostalgia e resgate, é renovação. Considero o Honoré uma espécie de Peter Bogdanovich dos dias atuais.

 

E em A Bela Junie, ele faz isso de modo radical. Ele adapta um livro do século XVII, se não me engano, chamado "A Princesa de Cléves", um exemplar absoluto do ideal romântico, mesmo que literário, e transporta para uma França atual e jovem. Nada poderia parecer tão excludente e distante, só que o resultado é natural e latente; o filme de Honoré fala hoje aos jovens do mesmo modo que Madame de Lafayette falava aos leitores de séculos atrás, com a mesma propriedade, sobre os mesmos temas. Ele prova que esse tipo de arte é não-datável, tudo numa narrativa excepcional. Por isso não acho um filme comum.
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Não estou aqui para tentar "catequizar" ninguém e nem preciso argumentar, apenas opinar e, no caso, afirmar que Lumet tem sim uma marca recorrente [msm q por vezes falha - mas quem nao falha?], indelével e que não se faz notar tão somente por técnica empregada, a qual é ensinada e devorada por muitos [daqui tb, claro] atraves de qlq apostila de banca de esquina.

Para além de marca autoral, as contribuições de Lumet são outras inúmeras e consideráveis.

 

____________________

 

As críticas para PUBLIC ENEMIES emergem - ñ mt animadoras:

 

Michael+Mann+-+Public+Enemies.jpg

* "Probably the least interesting movie Michael Mann's ever made.
This might be the laziest preformance Depp's given in the last decade"
.
¨
http://filmexperience.blogspot.com/2009/06/txt-critic-takes-aim-at-public-enemies.html

* Do influente Lou Lumenick, do NY Post:
"Disappointingly. Johnny Depp, cast as John Dillinger, is hugely charismatic in fantasy roles but seems smaller than life playing a real person (and why is he wearing that distacting black eyeliner anyway?)."
¨
http://blogs.nypost.com/movies/archives/2009/06/oscar_watch_pub.html

____

Positiva somente do Kris Tapley, blogueiro não mt apontador de tendencias [infelizmente]:
"The last two times out of the gate (2004’s “Collateral” and 2006’s “Miami Vice”) didn’t exactly capitalize on his considerable talents, but when “Public Enemies,” which I saw last night, plays the Los Angeles Film Festival next week and eventually opens nationwide July 1, I think audiences and critics alike will see it as a return to muscular, yet patient storytelling form".
¨
http://incontention.com/?p=8479
Ronny2009-06-20 02:01:23
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Que você não está aqui para catequizar é evidente, pois até onde eu sei você não é nenhum padre jesuíta.

Sobre o fato de não precisar argumentar, precisar não precisa mesmo; não querer é mais estranho, tendo em vista que isso aqui é um fórum de discussão e argumentação.

Sobre a marca dele, gostaria de saber qual é, se possível (além, claro, das qualidades indubitáveis de alguns de seus ótimos filmes).

Sobre a apostila, em que banca se pode achar?
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Eu já disse que você deve somente assentir com o q eu falo e nada mais. Não querer argumentar aqui é sinonimo de nao querer perder tempo com clara inflexibilidade.

 

Anyway...

Caros colegas, ontem eu vi um filme chamado TWO LOVERS. Mas que desastre. Vergonha alheia por todos os envolvidos.

 

 

 

 

[AGORA A CASA CAI | hahahahahahahahahahaha]
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Eu já disse que você deve somente assentir com o q eu falo e nada mais. Não querer argumentar aqui é sinonimo de nao querer perder tempo com clara inflexibilidade.

 

Anyway...

Caros colegas' date=' ontem eu vi um filme chamado TWO LOVERS. Mas que desastre. Vergonha alheia por todos os envolvidos.

 

 

 

 

[AGORA A CASA CAI | hahahahahahahahahahaha']

 

Naum gostou de TWO LOVERS?

Nossa, eu adorei esse filme! rsrsrsrsrsrsrrsrsrsrs

 

Sobre as críticas a Public Enemies, só será uma pena pois era um projeto promissor para a temporada de prêmios, quanto a apreciação do filme em si, pelo menos para mim, tb naum diz nada...
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Ronny, sua puta imitadora!!! Eu também vi Two Lovers!!!

 

Mas... achei muito bom... tem um plano no início que eu fiquei de quatro pelo simbolismo daquilo... o que é o Phoenix e a Paltrow???? Thico, quero a lista dos outros do cara, sim???

 

Agora sobre o Honoré.... preguiça... Tento ver Em Paris há meses e não consigo passar dos quinze iniciais... é muita empáfia... Canções eu não gostei... Thico tentou, tentou... até cantava as músicas! hahahaha

 

 

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Adami e Texer, acalmai-vos...

Estou apenas provocando nosso ilustre e exaltado amigo.

Thico, ainda te amo, buddy!

 

Não vi ainda TWO LOVERS, para o meu desespero... Mas agora q minha rotina está mais calma providenciarei para q este equivoco nao adquira sobrevida.

Um amigo meu ja disse: O filme, a direção, Phoenix e Paltrow serão os grandes injustiçados do proximo Oscar em suas respectivas categorias. E putz, nao li nada [do pessoal da crítica em q confio] a respeito desse filme q nao fosse enaltecedor.
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