Oscar 2010: Indicados e Previsões

[MacGruber]

a rudolph era brilhante no snl. como todo o elenco atual desse programa, diga-se.

[Administrator]

Cahiers du Cinéma Top 10:

1. “Wild Grass” (Alain Resnais)
2. “Vincere” (Marco Bellocchio)
3. “Inglourious Basterds” (Quentin Tarantino)
4. “Gran Torino” (Clint Eastwood)
5. “Eccentricities of a Blonde-Haired Girl” (Manoel de Oliveira)
6. “Tetro” (Francis Ford Coppola)
7. “The Hurt Locker” (Kathryn Bigelow)
8. “The King of Escape” (Alain Guiraudie)
9. “Tokyo Sonata” (Kiyoshi Kurosawa)
10. “Hadewijch” (Bruno Dumont)

[Indiana Jones]

 

Guerra ao Terror nos cinemas? Estranho. Levando em conta que já está no bacião das Lojas Americanas e que todo mundo já assistiu, vai dar muito pouco de bilheteria.

 

assistir avatar em 3d é outro patamar

 

o q seria assistir em imax? algo de outro mundo?

Em IMAX o negócio é sobrenatural. No começo assusta, mas depois você entra literalmente dentro do filme.

 

[valdirsjr]

Acabei de ver Precious e achei bem fraco.

Uma típica história de superação que já foi contada n vezes por Hollywood, às vezes com mais talento outras com menos e acho que Precious se enquadra nessa segunda categoria. Sua montagem é bem estranha, pra não dizer ruim e, de fato, em algumas cenas o Daniels força a mão.

Apesar disso, o filme se salva por seu elenco. Gabby Sidibe defende muito bem sua protagonista (preferia vê-la ganhando o Oscar a Meryl Streep e sua irritante Júlia Child), pra não falar em Mo'nique que é um monstro de atriz e se levar seu Oscar será merecido.

De qualquer forma, num ano de Bastardos Inglórios e The Hurt Locker, Precious não dá...

[Administrator]

Pois é, eu pensei nisso também. É estupidez da Imagem querer relançá-lo agora. Será um fiasco.

[Beckin]

É um filme que de qualquer maneira não atrai muita gente no cinema, mas acho bom a Imagem relançá-lo, porque é algo pra ser visto na tela grande sim. De qualquer maneira duvido que o filme va ser amplamente divulgado ou coisa do tipo, então não acho que seja nada que vá trazer alguma grande incoveniência financeira pra distribuidora.

[Administrator]

Se bem que o lançamento dever ser bem pequeno, como foi o de Frost/Nixon. Acho que não chega a 30 cópias.

[jujuba]

Edit.MariaShy2009-12-24 07:16:26

[saulomeri]

Ontem vi o tão comentado Precious. E não me surpreende ver um filme tão fraco desse na corrida do Oscar. Ele explora demais a vida da coitada da protagonista, e o pior, não senti pena alguma dela, ri em vários momentos, tamanha a sucessão de tragédias premeditadas e cômicas na sua vida. É de doer ver a moça protagonista (a tal da Gabby Sidibe) ser indicada a vários premios, a menina não tem expressão algum durante quase todo o filme, e só sabemos o que se passa na vida dela, por causa de uma malfadada narração. A mãe (Mo'nique) padeçe do mesmo mau, vai ganhar o Oscar por causa de uma cena apenas. O resto do filme, está sempre com a mesma expressão. Enfim, é um filme bem fraquinho, que tem duas cenas fortes e interessantes.

 

[-felipe-]

 

a rudolph era brilhante no snl. como todo o elenco atual desse programa' date=' diga-se.

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Nunca vi Rudolph no SNL, mas concordo sobre o elenco do programa. Torço para ver a carreira da Kristen Wiig deslanchar.

 

[Garbage]

Roger Ebert's Review of Nine - 2 Stars

 

My problem may be that I know Fellini's "8½" (1963) too well. Your problem may be that you don't know it well enough. Both of us may be asking, who exactly was "Nine" made for? This is a big-scale version of the 1982 Broadway production, which won the Tony Award as best musical. It's likely that most who saw it had either seen the Fellini film, or made that their business.

 

I didn't see it, but I'm sure it greatly benefitted from being live and right there onstage, where the energy in performance compensated for its lack of a single great song. All the songs sound exactly like standard boilerplate Broadway show tunes, except for composer Maury Yestin's "Finale," which evokes the original Nino Rota soundtrack for Fellini, which is the problem.

 

Fellini's great films are essentially musicals. Like most Italian directors of his generation, he didn't record live dialogue and sound. He depended on dubbing. On a set, he usually had an orchestra playing, and asked his actors to move, not in time with the music, but "in sympathy." Everyone in a Fellini film evokes an inner body rhythm. Then there's Rota's music itself, my favorite soundtracks. I could watch a Fellini film on the radio.

 

The story, recycled by Rob Marshall for "Nine," involves aspects of Fellini's own life: his vagueness about screenplays and deadlines, his indifference to budgets, his womanizing, the guilt about sex instilled by his Catholic upbringing, his guilt about cheating on his wife and about bankrupting his producers. It was said that "8½" wasn't so much a confessional as an acting-out of the very problems he was having while making the film, including how to use a gigantic outdoor set he'd constructed for no clear purpose.

 

It's a great film, some say his best. "Nine" the musical "adapts" it, true enough, but doesn't feel it. Consider Fellini's most famous scene. The many women in the life of the hero Marcello (played by Marcello Mastroianni) assemble in a fantasy harem and greet him: the Swedish stewardess, his wife, his mistress, his mother, Saraghina the local whore of his childhood and, above all, his muse (Claudia Cardinale), a reassuringly perfect woman, encouraging, never critical. In the harem they caress him, bathe him, soothe him -- and then reveal complaints and criticisms, so that he has to take up a whip and threaten them like a lion tamer.

 

In "Nine" this scene is of course reprised, but with an unclear focus. It's less like a vengeful dream, more like a reunion. There's no urgency, no passion, most of all, no guilt. In fact, the subtext of Catholic guilt, which is central to Fellini, is only hinted at in "Nine." But then "Nine" pays homage to a Broadway musical, and not Fellini at all.

 

In this connection, consider the odd casting of Daniel Day-Lewis in the Fellini/ Mastroianni role, played onstage by Raul Julia. Of course he isn't Marcello; who could be? But he also isn't romantic, musical, comic, baffled, exasperated -- and not (even though he apprenticed under a Florentine shoemaker) in the slightest degree Italian. What current movie star could play the role? I think Javier Bardem (Marshall's original choice) could. Gael Garcia Bernal? Maybe Alec Baldwin? You need a man who is handsome and never seems to have given it a thought. I'm crazy? Then you tell me.

 

"Nine" is just plain adrift in its own lack of necessity. It is filled wall to wall with stars (Marion Cotillard as the wife figure, Penelope Cruz as the mistress, Judi Dench as the worrying assistant, Nicole Kidman as the muse, the sublime Sophia Loren as the mother). But that's what they are, stars, because the movie doesn't make them characters. My closing advice is very sincere: In the life of anyone who loves movies, there must be time to see "8½." You can watch it instantly right now on Netflix or Amazon. What are you waiting for?

 

source

[MacGruber]

é a primeira review negativa do ebert desde transformers.

a rudolph era brilhante no snl. como todo o elenco atual desse programa' date=' diga-se.

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Nunca vi Rudolph no SNL, mas concordo sobre o elenco do programa. Torço para ver a carreira da Kristen Wiig deslanchar.

 

 

a wiig está cada vez mais monstruosa, não sei como não ganhou o amy. a rudolph é muito talentosa tb. grande voz.

[pantalaimon]

Comparar o filme com o de Fellini também, nada a ver.

[cooli]

 

 

http://www.youtube.com/watch?v=khtBvQdxta4

 

 

Não vin nenhuma cena tipo " clip de oscar " mas que ela ta mostrando uma força que ela nunca mostrou em personagem algum esta..

cooli2009-12-26 15:27:46

[Thiago Lucio]

Eu assisti "Guerra ao Terror" e gostei do filme, especialmente da direção da Kathryn Bigelow que dá um clima de adrenalina e tensão às sequências sem fazer com que as cenas se tornem episódios de ação. O elenco como um todo está tudo bem, o Jeremy é o melhor, mas ainda assim considero todos em mesmo nível, nada fora do normal, mas extremamente eficientes. Fotografia belíssima, eficiente também. Acho que o filme trata alguns dos aspectos dos personagens muito na superfície, durante boa parte do filme se mostra uma série de "esquetes" que mostra a equipe em ação e o explorar dos personagens toma conta de alguns segundos do filme. O desfecho aliás é irregular justamente por isso, apostando no retorno do combatente, à vida normal, achando tudo entediante, demonstrando que aquele não é seu lugar. Pra mim não é um filme completo, apesar de ainda ser muito bom. 8/10 Thiago Lucio2009-12-26 15:44:38

[Administrator]

 

Comparar o filme com o de Fellini também' date=' nada a ver. [/quote']

 

Nada a ver? Como assim?

 

[pantalaimon]

As críticas negativas de "Nine" o consideram ruim quando comparado a obra original de Fellini; muitas usaram esse argumento: "Não vá ver essa versão, a original é melhor". É uma adaptação de uma peça da Broadway inspirada no filme, acho forçado como argumento. Sim, outras falam das cenas excelentemente executadas, mas desconexas, como se o filme não tivesse unidade, e não aprofundasse os personagens; é isso que quero ver, mas sobre a comparação, acho exagero.

[saulomeri]

Eu acho que a comparação seria inevitável.

 

 

[Beckin]

Nine parece ser bem medíocre mas eu concordo com o Panta sobre as comparações. Apesar do argumento de partida ser o mesmo, são dois filmes completamente diferentes um do outro, não é nem uma questão de refilmagem vs original. Me parece meio besta esperar alguma relação de qualidade ou de semelhança entre esse musical do Marshall e a obra do Fellini. A comparação com a peça ainda tem mais haver...

[valdirsjr]

Querer comparar o "incomparável" Oito e Meio com qualquer filme é uma tarefa ingrata. É até injusto com o filme do Marshall. Os parâmetros de comparação de Nine, ao que me parecem, devem ser, como disse o Beckin, o musical da Broadway no qual ele foi inspirado e até mesmo Chicago e não a obra-prima do Fellini.

[pantalaimon]

Também acho inevitável as comparações, mas não como argumentos contra o filme. Eu gosto de "Chicago", mas o acho bem fraco, e fácil de ser superado; se este aqui é pior, realmente, deve ser ruim mesmo.

 

 

 

E sim o filme foi enterrado nas bilheterias, nunca esperei algo grandioso, mas não esperava tão pouco; talvez fora dos EUA faça algum dinheiro. Já vejo o filme esnobado do Oscar em quase tudo. pantalaimon2009-12-27 16:22:03

[MacGruber]

acho que nine não sai pq não tem ninguém pra entrar. os coen não estão com a força esse ano, bright star não é indicado a nada, crazy heart tá muito bem de crítica mas dizem que o filme é o bridges... talvez last station, mas não acredito.

Jonny Greenwood2009-12-27 16:33:37

[Stradivarius]

Nunca vi Rudolph no SNL' date=' mas concordo sobre o elenco do programa. Torço para ver a carreira da Kristen Wiig deslanchar.
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Estou sem TV a cabo, mas a Wiig ainda faz a Tia Linda no Weekend Update? Aquilo era ouro...

 

SNL sempre teve gente talentosa, o meu preferido acho que era o Chris Farley, que infelizmente morreu de OD...

[Stradivarius]

Cahiers du Cinéma Top 10:

“Wild Grass” (Alain Resnais)

“Vincere” (Marco Bellocchio)

“Inglourious Basterds” (Quentin Tarantino)

“Gran Torino” (Clint Eastwood)

“Eccentricities of a Blonde-Haired Girl” (Manoel de Oliveira)

“Tetro” (Francis Ford Coppola)

“The Hurt Locker” (Kathryn Bigelow)

“The King of Escape” (Alain Guiraudie)

“Tokyo Sonata” (Kiyoshi Kurosawa)

“Hadewijch” (Bruno Dumont)

 

Puxa, finalmente um incentivo pra ver Ervas Daninhas. Sei que vai soar uma heresia mas o trailer me deixou bem desinteressado...

E Sonata de Tóquio é um filmão, pra quem tiver a oportunidade de ver...

[MacGruber]

Nunca vi Rudolph no SNL' date=' mas concordo sobre o elenco do programa. Torço para ver a carreira da Kristen Wiig deslanchar.
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Estou sem TV a cabo, mas a Wiig ainda faz a Tia Linda no Weekend Update? Aquilo era ouro...

 

SNL sempre teve gente talentosa, o meu preferido acho que era o Chris Farley, que infelizmente morreu de OD...

 

essa linda era a comentarista de cinema? era hilária mesmo. ela elgiando jogos mortais com um "watch end learn, martin scorsese!" eu nunca vou esquecer. mas pelo menos na edição cortada aqui do brasil, a personagem não aparece mais.