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Forum Cinema em Cena

A Origem | Inception (Contém Spoilers)


-felipe-
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De certa forma, o tópico ficou mais interessante que o próprio filme. Ah sim, valeu, Daniel e Scofa!

 

 

(...)


Anyway' date=' brasileiro é uma merda mesmo, se incomoda com opiniões contrárias. Não assimila nem ignora, se incomoda.06


[/quote']

 

Você me deve royalties por essa frase, meu chapa. Lembra? Haha

 

Mas ela realmente se aplica a essa discussão, penso eu, por isso o mérito é seu mesmo. Metade, pelo menos...

 
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Não exatamente essa, mas parecida. No tópico dos melhores da década de 80, aquela discussão meio feia que acabou se resolvendo. Não vá ler aquilo de novo, vai acabar puto comigo mais uma vez! Hah

Engraçado que, embora esse sentimento de "ah, se fosse fulano o diretor" seja um negócio complicado pra mim, tive um pouco dessa impressão sua, do que poderia ter sido Inception nas mãos do Spielberg. Com Guerra dos Mundos e, principalmente, Minority Report - que são, pra mim, filmes muito mais elegantes e, ao mesmo tempo, mais viscerais que Inception - como exemplos, eu não pude deixar de pensar nisso.

Mas ó, é perfeitamente possível se divertir com o filme do Nolan, quero deixar bem claro. Só não rolou comigo. O filme se leva muito a sério e tem falação demais e poesia de menos pro meu gosto.

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Estava pensando cá com meus botões sobre o tal final do filme... Spoilers a seguir:

 

Quando o DiCaprio e a Juno desceram mais um nível do subconsciente para resgatar o Cillian Murphy' date=' encontraram mais uma vez a Mal. Se ali, naquela cena, o DiCaprio conseguiu deixá-la de lado (ou seja, deixou sua culpa de lado tb) e logo depois vemos DiCaprio indo resgatar o japa (cujo nome esqueci) não faz sentido o DiCaprio ter continuado sonhando... Pq se o que poderia prender ele na não realidade era a Mal e ele a deixou de lado, então pq ele continuaria sonhando? Entendem o que digo? 1706

 

[/quote']

 

Não sei se entendi direito o que tu quis dizer, mas vamos lá...

 

Acho que após Cobb se resolver com a Mal, o que o manteria no sonho seria ir atrás do japa, primeiro porque ele precisava acordar, segundo porque ele tinha que lhe lembrar da promessa que havia feito. Lembra de quando o japa leva um tiro ainda no primeiro sonho, o Coob fala que ele não deve morrer. O japa disse que mesmo que fosse pro limbo ele honraria a promessa, e Cobb responde que ele passaria tanto tempo preso lá que até se esqueceria de que havia feito uma promessa um dia.

 

Pelo que entendi foi isso, Cobb continuou no sonho pra poder ver os filhos. Aliás o filme todo foi pra isso, por isso me acabo de rir do quadrinho que diz pro Michael Caine levar as crianças pra França.06

 

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Se Cobb não tivesse encontrado Sato no Limbo, este não poderia livrar sua barra no aeroporto e Cobb seria preso, nunca mais vendo seus filhos.

 

Mas... uma vez que Cobb conseguiu encontrar Sato (e mesmo que este não quisesse se matar, Cobb poderia matá-lo), Cobb tinha motivos de sobra para querer acordar, limpar o seu nome e voltar para os seus filhos.

 

Ou seja, se Cobb queria ver os filhos e tinha a chance disso com a ajuda de Sato, não havia motivos para ele querer viver um conto de fadas dentro de um sonho.

 

Por isso não consigo crer que o filme todo seja um sonho do Cobb.

 

E o cara do CinePop durmiu durante o filme, pois ele diz que Cobb "É perseguido sem motivo" na África, quando na verdade ele estava sendo perseguido pela empresa com a qual ele falhou. =p 
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Kako, eu não me esforço para ser engraçada. Pouco frequento essa merda e quando o faço, é especificamente para discutir sobre algum filme que gostei e trocar umas figurinhas. Quem vive aqui muito mais do que eu e alimentando discussões bem menos interessantes, és tu.

 

Às vezes, consegue ser engraçado, usando um ou outro sarcasmo que até vem a calhar dependendo do tópico. O problema é que tu não gostas do Nolan, claramente não gostou tanto assim desse filme, e, inexplicavelmente, não paras de postar aqui. Todo mundo já entendeu o recado. Estás dizendo a mesma coisa há algumas páginas já. Desculpe, mas cansa.

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Estava pensando cá com meus botões sobre o tal final do filme... Spoilers a seguir:Quando o DiCaprio e a Juno desceram mais um nível do subconsciente para resgatar o Cillian Murphy' date=' encontraram mais uma vez a Mal. Se ali, naquela cena, o DiCaprio conseguiu deixá-la de lado (ou seja, deixou sua culpa de lado tb) e logo depois vemos DiCaprio indo resgatar o japa (cujo nome esqueci) não faz sentido o DiCaprio ter continuado sonhando... Pq se o que poderia prender ele na não realidade era a Mal e ele a deixou de lado, então pq ele continuaria sonhando? Entendem o que digo? [img']smileys/17.gif" align="absmiddle" alt="17" />smileys/06.gif" align="absmiddle" alt="06" />

 

Não sei se entendi direito o que tu quis dizer, mas vamos lá...Acho que após Cobb se resolver com a Mal, o que o manteria no sonho seria ir atrás do japa, primeiro porque ele precisava acordar, segundo porque ele tinha que lhe lembrar da promessa que havia feito. Lembra de quando o japa leva um tiro ainda no primeiro sonho, o Coob fala que ele não deve morrer. O japa disse que mesmo que fosse pro limbo ele honraria a promessa, e Cobb responde que ele passaria tanto tempo preso lá que até se esqueceria de que havia feito uma promessa um dia.Pelo que entendi foi isso, Cobb continuou no sonho pra poder ver os filhos. Aliás o filme todo foi pra isso, por isso me acabo de rir do quadrinho que diz pro Michael Caine levar as crianças pra França.smileys/06.gif" align="absmiddle" alt="06" />

 

 

 

 

 

Dúvida: o Michael Cane fazia o que na França no momento em que ele e o DiCaprio se encontram? Ele vivia nos EUA com as crianças pelo que mostra o final. Cobb diz no telefone para as crianças que entregaria alguma coisa ao vovô. O cara dava aulas na França, mas residia nos EUA? Era isso? Me perdi naquele início.

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Kako' date=' eu não me esforço para ser engraçada. Pouco frequento essa merda e quando o faço, é especificamente para discutir sobre algum filme que gostei e trocar umas figurinhas. Quem vive aqui muito mais do que eu e alimentando discussões bem menos interessantes, és tu.

 

Às vezes, consegue ser engraçado, usando um ou outro sarcasmo que até vem a calhar dependendo do tópico. O problema é que tu não gostas do Nolan, claramente não gostou tanto assim desse filme, e, inexplicavelmente, não paras de postar aqui. Todo mundo já entendeu o recado. Estás dizendo a mesma coisa há algumas páginas já. Desculpe, mas cansa.[/quote']

 

Pelo contrário. Eu gosto do Nolan. Só não consigo o considerar esse gênio que muitos pregam. E estou aqui tentando discutir/entender porque. E se você se cansou, que tal pular meus posts? Não é tão difícil assim. Por exemplo, eu pulei esses últimos de teorias sobre o fim do filme ou algo assim. Só de passar o olho já vi que não me interessava (não é crítica, apenas não me interessa).

 

 

 

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Estava pensando cá com meus botões sobre o tal final do filme... Spoilers a seguir:Quando o DiCaprio e a Juno desceram mais um nível do subconsciente para resgatar o Cillian Murphy' date=' encontraram mais uma vez a Mal. Se ali, naquela cena, o DiCaprio conseguiu deixá-la de lado (ou seja, deixou sua culpa de lado tb) e logo depois vemos DiCaprio indo resgatar o japa (cujo nome esqueci) não faz sentido o DiCaprio ter continuado sonhando... Pq se o que poderia prender ele na não realidade era a Mal e ele a deixou de lado, então pq ele continuaria sonhando? Entendem o que digo? [img']smileys/17.gif" align="absmiddle" alt="17" />smileys/06.gif" align="absmiddle" alt="06" />
Não sei se entendi direito o que tu quis dizer, mas vamos lá...Acho que após Cobb se resolver com a Mal, o que o manteria no sonho seria ir atrás do japa, primeiro porque ele precisava acordar, segundo porque ele tinha que lhe lembrar da promessa que havia feito. Lembra de quando o japa leva um tiro ainda no primeiro sonho, o Coob fala que ele não deve morrer. O japa disse que mesmo que fosse pro limbo ele honraria a promessa, e Cobb responde que ele passaria tanto tempo preso lá que até se esqueceria de que havia feito uma promessa um dia.Pelo que entendi foi isso, Cobb continuou no sonho pra poder ver os filhos. Aliás o filme todo foi pra isso, por isso me acabo de rir do quadrinho que diz pro Michael Caine levar as crianças pra França.smileys/06.gif" align="absmiddle" alt="06" />



Dúvida: o Michael Cane fazia o que na França no momento em que ele e o DiCaprio se encontram? Ele vivia nos EUA com as crianças pelo que mostra o final. Cobb diz no telefone para as crianças que entregaria alguma coisa ao vovô. O cara dava aulas na França, mas residia nos EUA? Era isso? Me perdi naquele início.

 

O cara dava aulas na França, mas tinha trânsito livre para viajar, diferentemente do Cobb. Logo, se ele precisava entregar e/ou manter contato com as crianças de alguma forma, ele usava o Caine. Com relação a dedução "ele vivia nos EUA com as crianças" posso sugerir apenas que naquele momento, que se tratava do retorno de Cobb, o avô estava junto com os netos apenas. Não necessariamente era ele que cuidava, as crianças poderiam estar sob a tutela de qualquer outra pessoa (a mãe de Mal, por exemplo). Não acho que seja necessariamente um furo, mas não é algo que julgo crucial. O engraçado é que à medida que o filme promove certos devaneios, qualquer detalhe pode ganhar maiores proporções e este elemento em si pode respaldar a idéia de que Cobb continua sonhando para alguns. Ou não.
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Outra coisa é que o Cane não odiava o DiCaprio ou mostrava ressentimento, mesmo sendo o pai da Mal. Acho que ele tinha certeza da inocência dele porque conhecia o processo toda de inserção. Só não tenho certeza se o DiCaprio contou a história toda, sobre ter roubado o totem dela e criado aquela confusão sobre realidade e sonho. Essa é a parte perversa do que ele fez.

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Estava pensando cá com meus botões sobre o tal final do filme... Spoilers a seguir:Quando o DiCaprio e a Juno desceram mais um nível do subconsciente para resgatar o Cillian Murphy' date=' encontraram mais uma vez a Mal. Se ali, naquela cena, o DiCaprio conseguiu deixá-la de lado (ou seja, deixou sua culpa de lado tb) e logo depois vemos DiCaprio indo resgatar o japa (cujo nome esqueci) não faz sentido o DiCaprio ter continuado sonhando... Pq se o que poderia prender ele na não realidade era a Mal e ele a deixou de lado, então pq ele continuaria sonhando? Entendem o que digo? [img']smileys/17.gif" align="absmiddle" alt="17" />smileys/06.gif" align="absmiddle" alt="06" />
Não sei se entendi direito o que tu quis dizer, mas vamos lá...Acho que após Cobb se resolver com a Mal, o que o manteria no sonho seria ir atrás do japa, primeiro porque ele precisava acordar, segundo porque ele tinha que lhe lembrar da promessa que havia feito. Lembra de quando o japa leva um tiro ainda no primeiro sonho, o Coob fala que ele não deve morrer. O japa disse que mesmo que fosse pro limbo ele honraria a promessa, e Cobb responde que ele passaria tanto tempo preso lá que até se esqueceria de que havia feito uma promessa um dia.Pelo que entendi foi isso, Cobb continuou no sonho pra poder ver os filhos. Aliás o filme todo foi pra isso, por isso me acabo de rir do quadrinho que diz pro Michael Caine levar as crianças pra França.smileys/06.gif" align="absmiddle" alt="06" />
Dúvida: o Michael Cane fazia o que na França no momento em que ele e o DiCaprio se encontram? Ele vivia nos EUA com as crianças pelo que mostra o final. Cobb diz no telefone para as crianças que entregaria alguma coisa ao vovô. O cara dava aulas na França, mas residia nos EUA? Era isso? Me perdi naquele início.

 

 

 

<FONT size=2 face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif">O cara dava aulas na França, mas tinha trânsito livre para viajar, diferentemente do Cobb. Logo, se ele precisava entregar e/ou manter contato com as crianças de alguma forma, ele usava o Caine. Com relação a dedução "ele vivia nos EUA com as crianças" posso sugerir apenas que naquele momento, que se tratava do retorno de Cobb, o avô estava junto com os netos apenas. Não necessariamente era ele que cuidava, as crianças poderiam estar sob a tutela de qualquer outra pessoa (a mãe de Mal, por exemplo). Não acho que seja necessariamente um furo, mas não é algo que julgo crucial. O engraçado é que à medida que o filme promove certos devaneios, qualquer detalhe pode ganhar maiores proporções e este elemento em si pode respaldar a idéia de que Cobb continua sonhando para alguns. Ou não.

 

Pois é, inclusive no início do filme uma mulher cuidava das crianças enqto Cobb falava com elas no telefone.

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Estava pensando cá com meus botões sobre o tal final do filme... Spoilers a seguir:Quando o DiCaprio e a Juno desceram mais um nível do subconsciente para resgatar o Cillian Murphy' date=' encontraram mais uma vez a Mal. Se ali, naquela cena, o DiCaprio conseguiu deixá-la de lado (ou seja, deixou sua culpa de lado tb) e logo depois vemos DiCaprio indo resgatar o japa (cujo nome esqueci) não faz sentido o DiCaprio ter continuado sonhando... Pq se o que poderia prender ele na não realidade era a Mal e ele a deixou de lado, então pq ele continuaria sonhando? Entendem o que digo? [img']smileys/17.gif" align="absmiddle" alt="17" />smileys/06.gif" align="absmiddle" alt="06" />

 

Não sei se entendi direito o que tu quis dizer, mas vamos lá...Acho que após Cobb se resolver com a Mal, o que o manteria no sonho seria ir atrás do japa, primeiro porque ele precisava acordar, segundo porque ele tinha que lhe lembrar da promessa que havia feito. Lembra de quando o japa leva um tiro ainda no primeiro sonho, o Coob fala que ele não deve morrer. O japa disse que mesmo que fosse pro limbo ele honraria a promessa, e Cobb responde que ele passaria tanto tempo preso lá que até se esqueceria de que havia feito uma promessa um dia.Pelo que entendi foi isso, Cobb continuou no sonho pra poder ver os filhos. Aliás o filme todo foi pra isso, por isso me acabo de rir do quadrinho que diz pro Michael Caine levar as crianças pra França.smileys/06.gif" align="absmiddle" alt="06" />

 

teve até uma crítica do cinepop q disse q poderia ser o caso de ele estar sonhando desde o início do filme. Bem nonsense

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Outra coisa é que o Cane não odiava o DiCaprio ou mostrava ressentimento' date=' mesmo sendo o pai da Mal. Acho que ele tinha certeza da inocência dele porque conhecia o processo toda de inserção. Só não tenho certeza se o DiCaprio contou a história toda, sobre ter roubado o totem dela e criado aquela confusão sobre realidade e sonho. Essa é a parte perversa do que ele fez.[/quote']

 

Na verdade, todo o arco dramático do personagem de Di Caprio é muito perverso, porém o ator demonstra segurança e equilíbrio em cena maravilhosos, além do talento. Você consegue "sentir" todo esse peso que ele carrega por tudo o que ele fez e/ou provocou, é uma coisa de deixar o espectador angustiado, tragédia à flor da pele. É como se ele se apoiasse em um único fio de esperança pra tentar se redimir e/ou ajustar o que ele fez, como se ele mesmo implantasse essa rara possibilidade dentro da sua mente como uma forma de salvação, libertação da sua alma.
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  • Administrators

 

 Essa mulher q cuida das crianças é a avó. Uma delas a chama de vovó.

 

A tal avó não aparece em momento algum no filme...inclusive qdo Cobb pede pra falar com ela..as crianças dizem que ela estava fazendo que não com a cabeça...

 

 

 

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Estava pensando cá com meus botões sobre o tal final do filme... Spoilers a seguir:

 

Quando o DiCaprio e a Juno desceram mais um nível do subconsciente para resgatar o Cillian Murphy' date=' encontraram mais uma vez a Mal. Se ali, naquela cena, o DiCaprio conseguiu deixá-la de lado (ou seja, deixou sua culpa de lado tb) e logo depois vemos DiCaprio indo resgatar o japa (cujo nome esqueci) não faz sentido o DiCaprio ter continuado sonhando... Pq se o que poderia prender ele na não realidade era a Mal e ele a deixou de lado, então pq ele continuaria sonhando? Entendem o que digo? 1706

 

[/quote']

 

Não sei se entendi direito o que tu quis dizer, mas vamos lá...

 

Acho que após Cobb se resolver com a Mal, o que o manteria no sonho seria ir atrás do japa, primeiro porque ele precisava acordar, segundo porque ele tinha que lhe lembrar da promessa que havia feito. Lembra de quando o japa leva um tiro ainda no primeiro sonho, o Coob fala que ele não deve morrer. O japa disse que mesmo que fosse pro limbo ele honraria a promessa, e Cobb responde que ele passaria tanto tempo preso lá que até se esqueceria de que havia feito uma promessa um dia.

 

Pelo que entendi foi isso, Cobb continuou no sonho pra poder ver os filhos. Aliás o filme todo foi pra isso, por isso me acabo de rir do quadrinho que diz pro Michael Caine levar as crianças pra França.06

 

 

06

 

Entendi o que tu quis dizer, mas não consegui tirar da cabeça a ideia que botei, de que não faz sentido o DiCaprio ter continuado no sonho já que deixou a culpa finalmente de lado... Cismei com isso agora 06

 

 

E verdade o que a Scarlet citou logo acima nesta pág, muito estranho o Michael Cane não ter ressentimento algum pelo DiCaprio, o tratar bem e até ir buscá-lo no aeroporto...

 

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 Essa mulher q cuida das crianças é a avó. Uma delas a chama de vovó.
A tal avó não aparece em momento algum no filme...inclusive qdo Cobb pede pra falar com ela..as crianças dizem que ela estava fazendo que não com a cabeça...

 

 

 

Pois é...também pensei nisso. Ela não aparecer e sequer querer falar com ele pode ter a ver com os sentimentos dela após a morte da Mal, provavelmente culpando o Cobb, mas também podem ser consequencia da culpa que o ele mesmo sentia. Se ele estivesse sonhando, ela poderia ser uma manifestação de culpa do subconsciente dele.

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 Prá "apimentar" a discussão sobre o filme, deem uma olhada no que essa tal de Bárbara (colunista da Folha de São Paulo) escreveu sobre o filme... 

 

 O que acham?

 

----------------------------------------------------------------------------------------------

 

 

Santo Matrix...<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

 Algumas perguntas que ficaram sobre Inception (A Origem):

 Em que planeta um casal troca dois filhos pequenos por um complicado mundo de faz de conta? O que justifica essa troca? E se ela ocorreu, por que eu, espectadora, deveria me interessar por um casal imbecil como esse e torcer por eles? Não seria mais justo querer mais é que a Mal morresse atropelada por um trem?

 Não tinha um jeito menos óbvio de contar a história do que fazer Cobb revelar todos os seus segredos mais íntimos para Ariadne? Qual o motivo de ele se abrir com ela de forma tão escancarada?

 E, vem cá, está certo que é sonho com assinatura de estilista, de designer, de grife, de sei lá eu que viadagem. Mas precisava colocar granada branca para combinar com a neve e a roupa de esqui naquela cena "James Bond explode a fortaleza"?

 Antes de dizer que os norte-americanos me cansam demais e que Inception me deu vontade de passar os próximos 20 anos sem ver mais blockbuster nenhum, admito que a sequência em que Arthur leva a todos flutuando para dentro do elevador me cativou. Não fosse a música insuportável (Chris Nolan nunca ouviu falar num cara chamado John Williams?) que martela na cabeça da gente o filme inteiro, eu até teria me deixado arrebatar...

  
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23/08/2010




"A Origem" é um falso brilhante




 

Inception-Still.jpg

 

“A Origem” me pareceu basicamente uma versão pedante e intimidatória de “Onze Homens e um Segredo”.

 

Pedante
porque onde “Onze Homens” se apresentava como uma saudável diversão,
para nós, e alegre aventura, para os personagens, desta vez existem
vários aspectos cuja intenção é colocar o espectador na defensiva e
colocá-lo em posição de ou gostar do filme ou se sentir uma besta.

 

Se
assemelha muito, nesse sentido, daquele “Memento”, que alguém chamou,
em boa hora de “Desejo de Matar de trás pra frente”. Ou seja, tratava-se
de tomar uma questão simples (a vingança de um homem cuja mulher foi
assassinada) e acrescentar-lhe alguns falsos problemas (no caso, a
memória curtíssima do homem).

 

Aqui
temos um grupo de seis ou sete pessoas, sendo uma mulher, cuja
profissão consiste em penetrar no sonho dos outros, torná-lo
compartilhável, e roubar segredos que existam ali (tipo segredos
industriais ou de comportamento a serem usados em guerras corporativas e
tal e coisa).

 

Nesse
nível, “A Origem” se apresenta como uma metáfora do próprio cinema, que
é uma espécie de sonho socializado, ou compartilhado.

 

Ao
mesmo tempo, os sonhos, mantendo sua natureza de fenômeno psíquico,
ganham uma dimensão operacional. A ciência de Freud, hoje substituída
por parte da psiquiatria por drogas da felicidade, ganha assim uma
função prática no mundo da competição industrial.

 

Por
fim, algo bem hollywoodiano, pois não poderia faltar. Leonardo DiCaprio
é o especialista em invadir sonhos que não pode voltar aos EUA, por ser
acusado pela morte da esposa, nem, em decorrência, ver seus filhos.

 

Ele
aceita uma última missão que vai limpar seu nome e reaproximá-lo dos
filhos (todo o ar de “avant garde” do filme sucumbe à velha tradição do
criminoso que precisa realizar uma última missão, por dinheiro ou para
se livrar de uma chantagem etc.).

 

A
missão consiste aqui não em roubar algo do inconsciente de alguém (o
inconsciente é um cofre, em geral com sistema de defesa não raro armado
etc.), e sim em inocular algo: uma idéia.

Operação delicadíssima, presume-se.

 

Estou
suprimindo aqui dezenas de etapas intermediárias que são devidamente
explicadas pelos personagens ao longo do filme e que fazem dele um filme
basicamente falado, isto é: tudo o que há de mais essencial é falado e
não visto.

 

2)

Ao
mesmo tempo, o filme opera a herança de Jorge Luis Borges, o grande
fabricante de labirintos, aquele para quem uma biblioteca seria a
depositária do verdadeiro mundo, da vida real. Estou simplificando
grosseiramente, mas essa relação entre realidade e imaginário é muito
vinculada à obra borgiana.

 

Por
fim, a lingüística tem uma presença importante nos pensamentos que
Christopher Nolan agita. É dela que procede a idéia de que o mundo só é
conhecível quando nomeado. Sua natureza é simbólica, ligada à linguagem.

 

Também
estou simplificando brutalmente, mas daí procede o hábito contemporâneo
de acreditar que não existe real, ou que qualquer camada de real, de
coisa, é dominável pelo uso da linguagem. Entenda-se: já  que
o branco, em si, não existe, o que existe é a palavra branco, se eu
disser que azul é branco tenho alguma chance de emplacar esse sentido
como realidade.

 

Estou fazendo uma espécie de caricatura, mas não é muito diferente disso que as coisas acontecem no filme.

 

3)

Christopher
Nolan me parece fazer parte desse grupo de artistas que buscam questões
contemporâneas, que se encontram no ar, a fim de colocá-las num
figurino vendável.

 

São
uma bela penca. Não raro são premiados e, com maior freqüência ainda,
são incensados pela crítica (ao menos a anglo-saxã). Em vez de tornarem
simples (isto é, visíveis) as complexidades da existência, tornam
obscuro o que poderia ser claro (ainda que complexo).

 

Daí
“A Origem” me parecer muito mais complicado que outra coisa e os atores
terem que ficar se explicando uns aos outros o que acontece.

 

Entrementes,
rola um monte de imagens de síntese raramente interessantes ou
memoráveis. Não é que falte habilidade: essas imagens, a exemplo do
filme inteiro, são muito mais feitas para impressionar do que para nos
entreter, estimular, esclarecer ou enriquecer.

 

É
um desses falsos brilhantes, que no primeiro momento podem prostrar o
espectador, mas no instante seguinte desaparecem de suas preocupações,
de suas lembranças, de seu mundo. No meu caso, pelo menos, essas imagens
cheias de coisas serviram para dar sono.

 




Por Inácio Araujo às 10h17


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A Bárbara da FOLHA ganha dinheiro sendo do contra, ou seja, não serve de parâmetro. Agora, o Inácio Araújo fez um bom artigo em que soube defender a sua visão do filme com bons argumentos, um exemplo de como defender e sustentar um ponto de vista. Habilidade que falta a muitos...Thiago Lucio2010-08-23 20:16:53
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Bem, a critica do Inácio, ao meu ver, fora uma projeção de auto-defesa. Quem disse a ele que o filme tinha a intenção de colocar o espectador na defensiva, colocando-o ou na posição de besta ou de entendido?

 

Ué, não precisa ser besta para não gostar do filme, todo o comentário está respaldado nessa defensiva do self!

 

 

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Inácio "pega no pé" de Nolan faz tempo. Discordo desse lance intimidatório de que ele fala; ele é que deve se sentir intimidado por saber que vai ser minoria, o que talvez denota uma vontade preexistente de não gostar. E também não entendo o que o filme possa ter, nem sequer como aparência, de avant garde.

 

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Pessoal, acho que vocês estão vendo coisas muito além da crítica, muito além do texto escrito. Mas enfim, vocês estão no direito de discordar dele. Só acho que vocês estão pegando no pé dele por causa de algo no passado, como se o passado dele o condenasse diante de um filme do Nolan. Até entendo isso, é aplicável em alguns casos, inclusive aqui no fórum, mas como não tenho esse histórico, me atenho apenas ao que ele escreveu. Não concordo, mas ele soube defender seu ponto de vista. Thiago Lucio2010-08-24 05:46:57
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