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Grêmio #2


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Departamento jurídico do Grêmio notifica o Catania sobre o litígio com Maxi López

Tricolor quer que o atacante seja punido por quebra de contrato. Clube que o contratou também pode sofrer pena

Richard Souza Porto Alegre

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Maxi López nos tempos de Grêmio

O anúncio da contratação do atacante Maxi López pelo Catania, da Itália, mobilizou o departamento jurídico do Grêmio. Na tarde desta quarta-feira, o Tricolor enviou uma intimação ao italianos com informações sobre a saída do argentino do estádio Olímpico.

 

No dia 4 de janeiro, Maxi enviou um telegrama ao Grêmio para comunicar que não queria mais jogar em Porto Alegre, apesar de ter um pré-contrato com o Tricolor. O clube gaúcho havia deixado consignado na Justiça do Trabalho o valor de € 1,5 milhão (R$ 3,7 milhões), dinheiro necessário para adquirir 50% dos direitos econômicos do argentino junto ao FC Moscou, da Rússsia. No entanto, o interesse do Lazio, da Itália, fez o jogador mudar de ideia.


Diante deste cenário, o Grêmio decidiu recorrer à Fifa sobre a saída do atleta. Busca um ressarcimento financeiro e pede uma punição para o jogador. Maxi teria concordado com todas as cláusulas, inclusive para a prorrogação por mais três anos, além de salários acertados. No entanto, desistiu de ficar.


Na prática, o acerto de Maxi com o Catania não muda em nada a postura do Grêmio sobre o caso. No entanto, o integrante do departamento jurídico tricolor, Rui Costa, alerta que o clube do sul da Velha Bota corre riscos.

- O que fizemos com o Catania foi feito com todos os clubes que demonstraram interesse nele. Enviamos uma intimação sobre a situação da saída do Maxi López do Grêmio. E não é por outro motivo que ele transitou por vários e não acertou. O clube que contratá-lo sabe que pode ser punido. Se a Fifa entender que ele descumpriu o acordo com o Grêmio, ele poderá ser suspenso de quatro a seis meses. Ele tinha pré-contrato e firmou outro com outro clube – explicou.

Rui Costa lembra ainda que Maxi López não se apresentou ao FC Moscou como estava previsto. 

- Recebemos um documento do FC Moscou dizendo que o Maxi López não se apresentou por lá. Era para ter chegado em 14 de janeiro. É mais um elemento de que ele não cumpre contratos – frisou.

 

Um escritório de advogacia na Europa, contratado pelo Grêmio, faz o levantamento de toda a documentação do caso para acompanhar o processo.

 

- O Grêmio quer que a Fifa considere a quebra de contrato e puna o jogador e o clube que contratá-lo – concluiu.

 

Maxi tem 25 anos e firmou contrato até 2013. De acordo com a imprensa italiana, López, que foi revelado pelo River Plate e teve passagens por Barcelona, Mallorca e FC Moscou, vai receber 800 mil euros (cerca de R$ 2 milhões) por temporada.

 

O Catania está na penúltima colocação do Campeonato Italiano, com 16 pontos em 20 jogos.

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Bah, isso vai dar merda pra ele.

 

Alemão burro, podia ta disputando títulos aqui e vai pra um rebaixado.
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E o time é muito burro. O Grêmio queimou o filme do cara pra todos que tentaram contrata-lo, é provável que esse Catana além de não poder contar com ele por 6 meses, ainda tenha que pagar uma multa por ter feito esse contrato, que de certa forma é irregular.

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E o time é muito burro. O Grêmio queimou o filme do cara pra todos que tentaram contrata-lo' date=' é provável que esse Catana além de não poder contar com ele por 6 meses, ainda tenha que pagar uma multa por ter feito esse contrato, que de certa forma é irregular.[/quote']

 

Pior, li que o cara vai ganhar 800 mil euros por temporada... é +- o mesmo q ganhava aqui... e a mulher dele q queria o glamour e o conforto e sofisticação de morar na Europa e vai morar em Catânia, pequena cidade na parte mais miserável da Itália... sem mencionar o fato de que em 2011 estará disputando a serie B...

 

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pois é.

 

mas a gente tem que entender um pouco o alemão, não é fácil ter que lutar contra isso

 

 

wanda2.jpg

 

06

 

 

 

Acerto com Douglas por detalhes: 'Não há como recuar', diz dirigente gremista

Diretor de futebol tricolor, Luiz Onofre Meira, afirma que o clube vai comprar 50% dos direitos econômicos do meia. Palmeiras e Flamengo concorriam

Richard Souza Porto Alegre

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Douglas, em treino do Al Wasl, dos Emirados Árabes: jogador quer voltar Brasil

Falta o anúncio oficial, mas o diretor de futebol do Grêmio, Luiz Onofre Meira, tem a convicção de que o meia Douglas, do Al Wasl, dos Emirados Árabes, vai reforçar o clube a partir desta temporada. Segundo o dirigente, detalhes separam o jogador do estádio Olímpico. O Tricolor aguarda a documentação que vai oficializar o negócio. 

- Está tudo bem encaminhado e não há como o negócio recuar neste momento – disse Meira.

O Grêmio vai comprar 50% dos direitos econômicos do ex-corintiano. A diretoria não confirma, mas o Al Wasl teria pedido R$ 4 milhões. A ideia inicial era envolver o atacante colombiano Perea no negócio, mas não houve acordo. O jogador, aliás, deixou o Olímpico nesta quarta-feira.

O contrato com Douglas, de 27 anos, vai vigorar até o fim de 2012. O jogador está no Al Wasl desde o segundo semestre do ano passado, mas não se adaptou. Palmeiras e Flamengo também se interessaram, só que por empréstimo. Esta foi a maior vantagem do Grêmio na concorrência.  

No Brasil, o meia se destacou no Corinthians. Em 2008, foi campeão da Série B. No ano passado, conquistou o Paulistão e a Copa do Brasil.

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Se o Grêmio ta quebrando a cabeça pra colocar Borges, Leandro, Jonas, Souza e Hugo ao mesmo tempo (aliás, hoje vão todos jogar), quero ver com o Douglas. Mas de qualquer forma, depois de muito tempo vamos ter um time títular e um reserva. Só faltou mesmo o lateral direito, mas o Joilson já foi reintegrado pra dar mais uma chance, e qualquer coisa, el loco mário neles.

 

E o Pelotas ganhou do Ju lá em Caxias. Ok que o Ju ta capenga, mas de qualquer forma, o Pelotas ta mostrando um bom futebol. Acho que ta aí o time do interior que vai dar trabalho esse ano.
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E pra mim é isso que ta faltando: Magrão. Põe o William Magrão ao lado do Adilson quando voltar (até lá Túlio, Ferdinando, tanto faz) e faz um esquema decente. Isso não existe, vai ser 3x2, 5x4, 6x5 toda partida, até chegar o momento de um 3x4.

Ter banco bom não é coisa ruim, o Silas tem que entender isso. Dos 5, quem ta sendo o menos bom? Leandro? Beleza, banco. Jonas e Borges na frente, Hugo e Souza atrás. Vai chegar o Douglas, como titular? banco. Aproveita as oportunidades durante o jogo, quando o hugo não puder, coloca ele. Se tiver em melhor fase, põe no time e saca o Hugo, se tiver em pior, continua no banco... Mas não pode tentar acomodar jogador. To com medo que o Grêmio se perca nisso.
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Acerto de Maxi López com o Catania surpreende dirigente do Grêmio

Diretor de futebol diz que o argentino receberia mais em Porto Alegre do que na Itália

clicRBS Porto Alegre

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Reprodução/Site%20oficial

Maxi López é apresentado pelo Catania

O acerto de Maxi López com o Catania, confirmado nesta quinta-feira, deixou os dirigentes do Grêmio surpresos. O diretor de futebol tricolor, Luiz Onofre Meira, disse que não entendeu a decisão do argentino. Segundo a imprensa italiana, o atacante receberá cerca de € 800 mil (aproximadamente R$ 2 milhões) por temporada. Seriam € 66 mil mensais (R$ 169 mil). Meira revelou que o valor é inferior ao que o argentino receberia caso tivesse cumprido o contrato com o Grêmio.

 

- Desde a primeira reunião que tive com o Maxi para tratar do assunto, senti que ele estava confuso. Não conseguia manter um bom diálogo. Fica difícil de entender porque o jogador escolheu este caminho. Pelos valores que estão sendo falados, ele receberá menos do que receberia no Grêmio – afirmou.

 

Em 2009, Maxi López recebia R$ 210 mil por mês. Se tivesse cumprido o novo contrato de dois anos com o Grêmio, receberia aumento salarial.

 

Dinheiro depositado por argentino é resgatado

 

O depósito judicial de € 1,5 milhão (R$ 3,8 milhões) feito pelo Grêmio no dia 29 de dezembro na Justiça do Trabalho, como garantia de pagamento por 50% dos direitos econômicos de Maxi López, foi resgatado nesta quinta-feira. A soma será devolvida ao investidor que emprestou ao clube.

De acordo com o advogado Cláudio Batista, ao fechar com o Catania, Maxi oficializou so desejo de não retirar o valor.

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Para Kroeff, compra de 100% de Douglas foi decisiva para vencer concorrência

Presidente diz que a ousadia do Tricolor determinou o sucesso do negócio

Richard Souza Porto Alegre

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Douglas vai jogar no Grêmio em 2010

O Grêmio jogou alto para ter Douglas. Os dirigentes tricolores encontraram dificuldades para concluir a negociação com o Al Wasl, dos Emirados Árabes. Fizeram e refizeram propostas até chegar ao acordo. A ideia inicial era contratá-lo por empréstimo. Sem sucesso, os gremistas optaram pela compra de 50% dos direitos econômicos do jogador. No entanto, por conta da concorrência forte, partiram para a aquisição de 100% do atleta. Iniciativa que, na visão do presidente Duda Kroeff, definiu o caso.

- Foi decisiva. Realmente outros clubes estavam querendo, o Palmeiras investiu forte, mas os dirigentes do clube árabe deram preferência ao Grêmio por querer comprar o jogador. É um investimento considerável – explicou.

Douglas é esperado em Porto Alegre na próxima segunda-feira. Ele vai assinar contrato até o fim de 2012. Com a chegada dele, cresce o otimismo pelos lados do estádio Olímpico. É o oitavo reforço do clube para a temporada. Antes, chegaram Hugo, Leandro, Borges, Henrique, Maurício, Ferdinando e William.

 

Segundo Duda Kroeff, o Grêmio ainda não encerrou o ciclo de contratações. O técnico Silas ainda precisa de um lateral-direito. Não há um jogador da função no plantel. O zagueiro Mário Fernandes é a principal opção. Os volantes Ferdinando e Henrique também foram improvisados. Maylson, que é meia, também pode jogar por ali e tem sido muito elogiado pelo treinador.


- Demos uma refreada neste caso. Queríamos o Vitor, do Goiás, mas não evoluiu. Não vemos outros jogadores no mercado que ofereçam vantagem. Temos o Mário Fernandes, que é zagueiro, mas pode ser um grande lateral-direito. O Ferdinando, que jogou contra o Caxias na posição, foi muito bem – comentou.

O clube ainda analisa a possibilidade de contratar um zagueiro. Réver pode deixar o clube até 31 de janeiro, data do fechamento da janela de transferências para o exterior. Kroeff diz que um jogador só será contratado para a posição se for um reforço de peso.

- Não estamos procurando. Se viesse mais um zagueiro, teria de ser bom mesmo, um belo zagueiro. Até porque o Mário (Fernandes) seria uma opção a menos por jogar na lateral direita. Existem jogadores que nós gostamos, mas não temos um nome, um objetivo – comentou.

 

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E tinha o Roger aí, praticamente de graça. 12
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Eu sempre gostei mais do Tcheco. Mas não quero ele de volta, e nem fazia questão do Douglas, queria mesmo era o Roger. Mas enfim, o Tcheco eu já conheço bem, jogou muito, mas sei até onde pode ir e também passou da validade aqui. Vamos ver o que da pra tirar esse Douglas.

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Eu sempre gostei mais do Douglas. Mas não quero ele de volta, e nem fazia

questão do Tcheco, queria mesmo era o Riquelme. Mas enfim, o Douglas eu já

conheço bem, jogou muito, mas sei até onde pode ir e também passou da

validade aqui. Vamos ver o que da pra tirar esse Tcheco.

 

Meu, eu acho que o Tcheco é o tipo de jogador de final de jogo para quando o placar foir favorável, fora isso não vejo muito lugar pra ele no time, talvez jogue algumas partidas do paulista e entre esporaticamente nos finais de jogo na libertadores. Se o Tcheco tivesse mais disposição ofensiva ele seria menos vaiado pela fiel.

 

 

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Tcheco titular??? Não creio nisso' date=' o  Danilo sim vai ser titular

 

 

Mas mano, na moral o viadinho do Roger não rola o cara joga bem contra times pequeno, ou seja apenas no estadual, pq quando a chapa esquenta ele some e só joga quando quer. O Douglas pelo menos não é chinelinho.

 

[/quote']

 

Eu tb sempre achei q o Roger era chinelinho, mas o q ele jogou aqui, ninguém me contou, eu vi! Ele fez um excelente campeonato gaúcho(ok, contra times pequenos)e estava fazendo um excelente campeonato brasileiro. À época q ele saiu daqui, estava jogando como jamais eu havia visto ele jogar. Participativo, brigador, corria , chegava junto, ers sem dúvida o melhor jogado do time naquele tempo. Eu tb sempre impliquei com o cara, mas ele jogou muito por aqui...

 

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Me vejo obrigado a postar isto aqui...nunca se sabe o que se passa no mar do futebol...jogadores, empresários, dirigentes...quem é o vilão?

 

A história secreta

 

23 de janeiro de 2010

 

 

 

O

Estádio Olímpico foi cenário de uma crônica do futebol globalizado

unindo um goleador argentino, sua mulher famosa, agentes estrangeiros

de diferentes sotaques, milhões de reais e dirigentes brasileiros

Foto%20Mauro%20VieiraFoto Mauro Vieira

 

 

Uma champanha, duas champanhas.

– Sim – ele dizia.

– Não – ela retrucava.

Maxi López tentou. Wanda Nara não aceitou a sedução. Ele receberia

US$ 1,4 milhões nesta temporada, US$ 1,5 milhões na segunda e US$ 1,6

milhões em 2012 no novo contrato com o Grêmio. Nada.

No Natal, em Buenos Aires, o mais festejado centroavante do Grêmio

da primeira década do terceiro milênio entendeu que o seu futuro

imediato passava a milhas e milhas da Azenha.

Porto Alegre nunca mais, Moscou nem pensar. Nada contra os gaúchos,

muito menos a favor dos moscovitas. O problema não eram os

estrangeiros. Era ela, deslocada do seu meio ambiente, do seu habitat

natural, do nicho das celebridades argentinas.

Em Buenos Aires, os paparazzi deslizavam nos seus calcanhares desde

o dia que associaram a sua figura, vistosa vedete e modelo, com

Maradona. Dom Diego negou, ela também – tarde demais para que as

revistas de fofocas esquecessem o “caso”, para que os programas de

celebridades não a riscassem do seu cast de beldades. Tudo que envolve

Maradona vira ouro no país. Ela aproveitou.

Então, conheceu Maxi. Seu mundo deu outras voltas imprevisíveis.

Em Porto Alegre, ela podia passear com o pequeno Valentino no Parcão

e ninguém movia uma sobrancelha, deslocava um fotógrafo. Não ostentava

luz própria, estava associada ao marido. No marido podia mandar. E

mandava sem parar no apartamento de três quartos e de R$ 12 mil de

aluguel mensal no bairro Moinhos de Vento, no carro, na rua. Pelo

celular.

– Maxi é Wanda Nara dependente – dizem pessoas próximas.

Wanda não queria mais voltar à sua cidade favorita, uma das capitais

do planeta, ocupando a ponte-aérea Salgado Filho/Ezeiza. Preferia

desembarcar em outro portão, o que abriga os jatos que saem da Europa,

como os que trazem e levam a sua irmã Zaira Nara, 20 anos, namorada do

uruguaio Diego Forlan, do Atlético de Madrid – com uma conta bancária

que supera os 10 milhões de euros.

A Europa garantiria novo status ao casal. Maxi não concordava. Nunca

havia recebido tanto carinho de uma torcida em sete anos de carreira.

Era um dos raros que tinha direito de errar. O atacante sabia da

importância do Grêmio após 11 meses de casa.

Ele estava emparedado na Rússia. O clube gaúcho o devolveu à

vitrina. Era feliz em Porto Alegre. Sua mulher não era. Maxi não queria

dividir a família. Desistiu do Brasil.

Não pense que Wanda Nara é a vilã na torta saída de Maxi do Estádio

Olímpico na virada do ano, um curto mês atrás. Não há vilões no

tempestuoso caso, muito menos mocinhos. Há cifras no largo horizonte do

negócio, (R$ 3,8 milhões, preço dos 50% dos valores federativos do

jogador), comissões, guerra de beleza, ciúmes, antipatia, discussões e

um final atrapalhado para os envolvidos.

Wanda é uma peça, os empresários são uma segunda, os dirigentes

outra no valioso jogo de xadrez da bola. Um futebol que não se encerra

mais no Rio Grande do Sul. É global, se mede em euros. Neste caso, une

Rússia, Argentina e Brasil. Une (e afasta) o jogador (não um craque), a

mulher, empresários e dirigentes.

Foto%20Diego%20VaraFoto Diego Vara

 

 

Fazia calor de alto verão na primavera de Porto Alegre, um dezembro

úmido, as paredes suavam como alas e meias. Na sala do departamento de

futebol do Olímpico, na goleira à direita das sociais, o termômetro

subia. Três empresários discutiam asperamente. Gritavam.

Na mesa, o futuro do portenho Maximiliano Gastón López, 25 anos. No

ar, todas as incertezas. Nas ruas, uma só verdade: os gremistas

aguardava um “sim, eu fico”.

Os empresários, um argentino, dois gaúchos, discutiam por comissão.

O alvo era 200 mil euros e outros desacordos sobre a percentagem de

cada um numa futura venda. Cada um exibia suas verdades. O bate-boca

saiu da sala, desceu pelas arquibancadas, atravessou o portão e

terminou no estacionamento do estádio. Acabou a parceria. Desde aquele

momento, os agentes gaúchos saíram de cena. A bola ficou com o

argentino. Hoje, ninguém quer voltar ao caso.

Antes do Natal, outro empresário, o uruguaio Mario Paglioni,

alcançou o casal em férias em Paris e acenou com a Lazio. Apresentou

Roma, e os deixou deslumbrados. A proposta com o carimbo do clube nunca

apareceu. A fantasia Lazio/Roma rodou em vão a cabeça dos dois por duas

semanas.

É certo que os empresários, que são sérios, não prejudicaram o negócio, mas também não ajudaram.

A decisão final foi do jogador – aliás uma acertada aposta pessoal

do presidente Duda Kroeff. O centroavante entrou pela porta da

presidência no terceiro andar. Não foi cria do departamento de futebol.

Quando ele começou a fazer gols surgiu uma série de padrinhos. Kroeff é

o real.

O relacionamento de Maxi com o assessor Luiz Onofre Meira não era bom. Nem com Mauro Galvão.

– Ele parece ter um gravador na cabeça. Sempre diz a mesma coisa aos

jogadores – queixou-se ao falar de Meira, que não moveu um dedo para

ficar com o atacante.

Enigmático, Meira diria depois:

– Ele não é um jogador diferenciado. Nunca foi tratado assim.

Maxi não gostava de Souza, e Souza também não falava “bom dia”.

– Coisas do futebol – ele pensava, enfrentando a antipatia mútua

como mais um problema natural do meio e não levando adiante a questão.

Ele se considerava prejudicado por Souza nos 90 minutos. Achava que

podia ser mais acionado. Que, assim, conseguiria dobrar seus gols.

Reclamou por não bater pênaltis. Disse que a lesão na coxa, em agosto,

prejudicou radicalmente a sua temporada.

Terça-feira, 24 horas antes de assinar com o Catania, Maxi contatou

Porto Alegre. Estava em Madrid, na casa do concunhado Forlan, meio

perdido. Ouviu que talvez tudo pudesse ser rearranjado no Olímpico.

Disse que era tarde demais, mas que desejava voltar, em outra ocasião, e se despedir dos saudosos azuis.

Há os que acham que o Grêmio vacilou, os que culpam Wanda, os que crucificam os empresários, os que dizem que Maxi já foi tarde.

Só Borges, dois jogos, dois gols, é capaz de enterrar a história

rapidamente. Só os centroavantes são capazes de mudar a realidade do

futebol.

Arquivo%20Pessoal

Foto Arquivo Pessoal

Direto da Zero Hora e do blog do Luiz Zini Pires...para encerrar o assunto Máxi López.

Rob Gordon2010-01-24 03:10:29

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Noticia quentinha pra vcs, mas não contem pra ninguém: Andershow ta no Rio de Janeiro, e não quer mais voltar pro Manchester. Ficaram sabendo primeiro por mim.

 

E se realmente for verdade que ele quer jogar no Brasil, e o Grêmio não fizer TUDO e mais um pouco pra contratar esse cara, é de metralhar a casa do senhor do Duda Kroeff.
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Provavelmente o Meira acha q ele não tem perfil. E o Duda q aceita pagar 160 mil pro Túlio e 150 pro Rockenbach vai achar caro pagar seja lá o q o cara pedir... Eu só não largo e desisto do futebol até sumir essa diretoria pq não consigo.. Não consegui jogar a toalha nem na série B.. continuava indo ao estádio... Mas tá dose com esses dois patetas...

 

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