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007 - Operação Skyfall


-felipe-
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Pelo que disseram, o Idris só entraria depois dos próximos do Graig, e Graig já assinou pra mais dois filmes. Não acho que vão substituir o Graig agora, principalmente se o filme fizer sucesso.

 

*Ingressos comprados, verei esse Skyfall hoje, mas a versão normal mesmo. Não tem IMAX por aqui.

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Quanto ao Imax, não sou muito fã do formato para filmes que não tem tanta resolução. Vi A Origem no Pompeia, em SP, e me distraía de vez em quando com alguns detalhes menos definidos, já que a obra não foi filmada em Imax. Talvez nem tanto pelo tamanho, mas pela proximidade excessiva da poltrona com a tela. Se for assim, a resolução tem que ser no padrão Imax mesmo.

 

PS: Só deixando claro que não tenho nada contra um 007 negro, só acho o Elba muito envelhecido para o papel, apesar de ter apenas 40 anos.

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Potz, sério mesmo que estão considerando o tiozão Idris Elba para substituir Craig já no próximo filme?

 

Acho q isso não procede. Craig já assinou para mais dois filmes e Bond 24 já está em pré-produção. Palavras da chefona Barbara Brocolli.

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007 - Operação Skyfall

 

Mesmo já sabendo a estrutura do filme só de ver o trailer, fiquei abismado com a qualidade da obra. Nada é gratuito, tudo é preciso: de precisão cirúrgica, mas sem deixar o filme engessado. Tudo flui perfeitamente, mesmo com o ritmo lento. Alguns nerds vão reclamar que algumas coisas não são perfeitamente explicadas, mas não é nada que prejudique a obra. Pelo contrário: se Mendes e Logan gastassem tempo explicando tintim por tintim os detalhes do plano de Silva, por exemplo, perderíamos o ritmo maravilhoso da obra. Está tudo lá. O necessário, pelo menos. Não há monólogos gratuitos de exposição dos motivos do vilão. Sua relação com M e Bond é sutil, sem nenhuma revelação brutal, se forma operística. Há mais no subtexto da obra do que no que é explicitamente exibido. Caso você reclame que não há tempo para respirar, temos uns minutinhos de sossego no início do terceiro ato, mesmo com a tensão permanente.

 

Não tenho o que falar sobre o filme de forma específica. É o mesmo Sam Mendes de Beleza Americana, que te dá uma experiência única, que não pode ser expressada em palavras. Palavras que, por sinal, diminuiriam qualquer um dos filmes citados; defendo que a maioria esmagadora dos bons filmes não é para ser discutida, mas para ser sentida por cada um. Na verdade, tenho ânsia quando leio análises que esmiúçam cada frame de um filme, acabando com o misticismo da obra.

 

9,5

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"007 - Operação Skyfall" : Será o melhor da franquia? Bom, para mim sim!!!

 

A cinquenta anos atrás Sean Connery sacava sua pistola para disparar o primeiro tiro da maior franquia da história do cinema em “O Satânico Dr. No”, conquistando milhões de fãs ao redor do mundo. É claro que os tempos mudaram, os objetivos são outros, o público é diferente, os efeitos especiais são mil vezes mais evoluídos e os recursos tecnológicos infinitamente melhores, mas, mesmo assim, nada tira os méritos em qualidade do ótimo “007 – Operação Skyfall”, para mim, o melhor de todos os vinte e três filmes estrelados pelo marcante e elegante agente Bond, desta vez vivido novamente por Daniel Craig, que, definitivamente, se consagrou ao interpretar pela terceira vez o icônico personagem com charme, sutileza e muito rigor.

 

 

Em Skyfall, a lealdade de James Bond (Daniel Craig) à M (Judi Dench) é testada quando seu passado volta a atormentá-la. Com a MI6 sendo atacada por um grupo liderado pelo sádico Raoul Silva (Javier Bardem) que rouba uma lista ultra confidencial, o agente 007 precisa rastrear e destruir a ameaça, sem se importar o quão pessoal será o custo disto.

O filme abre enaltecendo a figura de James Bond (que, por sinal, somente irá se apresentar oficialmente na metade do longa com a lendária frase “Meu nome é Bon...”, o resto todos já sabem), e bastam poucos minutos de projeção para termos a mais nítida certeza do quão magnífico é o trabalho de Sam Mendes (que se inspirou assumidamente em Cristopher Nolan por a trilogia ‘Batman’) no cargo de diretor. As sequências de ação são montadas com perfeição, assim o talento de Mendes, aliado a uma brilhante equipe – principalmente o fotógrafo Roger Deakins e os roteiristas Neal Purvis, Robert Wade e John Logan –, se sobressai a cada quadro, plano, cena ou sequência de “007 – Operação Skyfall”.

 

E é somente na metade do filme, também, que o vilão Raoul Silva (com um visual estranho, aliás) terá sua primeira aparição numa ótima cena - Javier Bardem em mais uma de suas brilhantes atuações, como é bom ator este homem. A complexidade de seu personagem, porém, só em bem sucedida pela entrega de Bardem (não duvido nada que venha a ser indicado – e ganhe – o Oscar de melhor ator coadjuvante, se é que alguém liga para isso...), caso o ator fosse outro o êxito certamente não seria o mesmo. Como já era de se esperar, os demais atores do ilustre elenco estão muito bem à vontade aos papéis – Daniel Craig que o diga, agora dominando completamente o agente Bond –, e desta vez o personagem de Judi Dench (M) tem muito mais destaque na trama, o que não é o caso dos novatos vividos por Ralph Fiennes (o membro do governo Gareth Mallory) e Bem Whishaw (agente Q), que, apesar das boas atuações, são coadjuvantes de terceiro escalão – porém certamente estarão presentes nas possíveis (leia-se: certas) continuações. E as Bond Girls? Bom, elas estão lá para saciar os desejos de Bond, como sempre (destaque para a bela e misteriosa agente interpretada por Bérénice Marlohe).

 

Claro que o filme tem lá seus defeitos, e não há dúvidas que sempre haverá alguém que se incomode com alguns furos no roteiro e os mais típicos clichês – a esta altura já não duvido que James Bond tenha poderes mágicos –, no entanto a qualidade e grandiosidade de “007 – Operação Skyfall” é capaz de corresponder com proeza às expectativas dos fãs assim como encantar àqueles que apreciam um bom filme de ação, digo, um bom cinema.

 

Agora, voltando ao roteiro, devo dizer que em momento algum achei as sequências de ação repetitivas, muito pelo contrário, são enxutas e incrivelmente bem trabalhadas, todas as elipses estão sincronizadas com perfeição e a montagem é extremamente ágil e habilidosa, moldando, assim, uma narrativa frenética e ao mesmo tempo densa, calorosa (méritos para o desing de produção ao contrastar várias cores), sombria, fria, tensa e – acredite – bem humorada. Ou seja – volto a repetir – um belíssimo trabalho de Sam Mendes e sua equipe (além de tudo, não há como deixar de mencionar o estrondoso trabalho de som), e, claro, do elenco nunca visto tão bem em cena.

 

E à medida que a longa metragem vai passando (que não é sentida, aliás), após uma overdose de ação e emoção, o filme chega ao seu terceiro ato, onde, justamente, alguns monólogos fornecem explicações sobre o tenebroso passado de Bond – que volta ao lugar (cujo nome dá título ao filme) que vivera em sua infância. Mas, antes que a narrativa tenha seu ritmo diminuído, somos envolvidos com o exuberante clímax da superprodução (a propósito, quando a fotografia de Roger Deakins tem seu grande momento, executando travellings extremamente bem sucedidos), consolidando tal sequência como uma das melhores de toda a franquia.

 

Enfim, tudo o que a crítica especializada vinha afirmando até então está, para mim, correto, pois o filme é realmente grandioso, daqueles do gênero raríssimos de encontrar. E eu, assim como todos os fãs e cinéfilos, já espero curioso por um Bond 24, torcendo para que seja mais um ótimo filme de uma série que nunca perde a elegância.

 

OBS*: Além da lendária trilha sonora composta por Monty Norman, Adele também deixa sua marca na edição dos créditos de abertura com uma bela música apresentada por ela mesma.

 

Nota: 9 de 10.

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Certamente um dos melhores do ano... se me perguntar hj, agora se é o melhor do Bond... corro o risco de dizer sim... porem.. tenho q esperar o hyper abaixar um pouco... amanhã comento melhor, mas me diverti mto com novo filme, é mto bom ver o q um diretor de verdade consegue fazer com um filme mediano.. pq convenhamos, o roteiro do filme não é esse primor todo... mas ele cumpre bem seu papel..

 

Nota de hj.. 9,5/10

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É bom!! Não chega aos pés do Cassino Royale. Vale pela ação e pelo visual. Mas o roteiro é uma grande bobagem sem sentido.

 

A falta que faz ter um roteiro escrito por quem tem familiaridade com o tema sobre o qual escreve, faz toda diferença. É um amontoado de clichês. Quando não têm a finesse no asunto, só botar hacker que tudo o mais inverossímel na espionagem é permitido. Pois tudo é explicado pela habilidade de alguém fazer o que quiser com o computador.

 

Acho que só encantou os cinéfilos pela tentativa de ser um drama. Mas isso não necessariamente é mérito. Virou lugar comum no cinema colocar personagens angustiados e situações dramáticas não importa o gênero do filme. Passado obscuro do personagem. Dilemas que os protagonistas passam. Escolhas difíceis. Complexidade pssicológica... tudo isso nada vale se for jogado aleatóriamente no filme.

Mas num filme de espionagem, um bom roteiro é a maior virtude.

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Certamente um dos melhores do ano... se me perguntar hj, agora se é o melhor do Bond... corro o risco de dizer sim... porem.. tenho q esperar o hyper abaixar um pouco... amanhã comento melhor, mas me diverti mto com novo filme, é mto bom ver o q um diretor de verdade consegue fazer com um filme mediano.. pq convenhamos, o roteiro do filme não é esse primor todo... mas ele cumpre bem seu papel..

 

Nota de hj.. 9,5/10

 

Só porque o diretor tem pedigree não significa que ele tem o "golden touch". Ele não consegue superar a fraqueza do roteiro.

Melhor foi um diretor mediano que conseguiu fazer um dos melhores filmes do Bond, o Cassino Royale.

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Um comentário mais sóbrio agora...

 

De roteiro por roteiro, o do Quantum é melhor, porem o Quantum foi pessimamente dirigido e ficou uma merda... o Skyfall tem um roteiro bem simples e já teve um filme bem semelhante bem melhor desenvolvido, como o caso do Goldeneye com um ex-00 q se tornou vilão.. o roteiro é bem simples mas não ousa, mas aí entra o Sam Mendes, o cara conseguiu pegar o simples e elevar a décima potencia... o filme conta com uma ótima narrativa e os personagens forma mto bem desenvolvidos, destaque para a relação do Bond com a nova Moneypenny q agora é negra, e a personagem de Javier Bardem q é ótimo, ele conseguiu soltar a franga do personagem sem parecer mto caricato, mas o Clodovil na minha opinião demorou um pouco para aparecer, e rouba a cena quando faz o papel dramático...

 

outra coisa, o filme é cheio de meta-linguagem para falar q os filmes antigos são ótimos, homenagens aos filmes anteriores são jogadas em nossa cara a cada 10 minutos, como as cenas do Bond pulando no dragão de komodo (a cena do Roger Moore com os jacares) o acento ejetor, a citação q o bond tem problema de autoridade por trauma paternos (a cena da cassino royale quando bond se encontra com vesper pela primeira vez), e várias outras...

 

Agora o q me incomodou no filme... o Q.. acharam um ator bem mediocre, odeio essa parada de hacker q fica apertando os botõezinhos, além do q ficou forçado o modo de como o representaram, toda com o conflito q ele é o novo e moderno e q bond é velho e ultrapassado mas necessário para fazer o serviço sujo... e a explosão do descarrilhamento do metro, pô, o cara sincronizou a explosão toda para pegar um metro q estava andando vazio em plena hora do rush? os produtores foram frouxos aqui...

 

A fotografia é bellissima, as cenas de ação são espetaculares, o filme é super-divertido e me vez pensar o que Sam Mendes conseguiria fazer com um roteiro do Quantum nas mãos... para mim hj Skyfall está no mesmo patamar do ótimo Goldeneye...

 

Nota 9/10... perdeu apenas meio pontinho de minha nota de ontem

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