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Sucker Punch, Zack Snyder (2011)


CACO/CAMPOS
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Veja a primeira imagem de Sucker Punch

Primeiras cenas do novo de Zack Snyder serão reveladas na Comic-Con 2010

O novo filme do diretor Zack Snyder, o misto de ação e fantasia Sucker Punch, acaba de ter sua primeira imagem revelada. Ela mostra o elenco feminino ao lado do vilão de um dos segmentos do longa, a Segunda Guerra Mundial steampunk zumbi .

A foto, ao lado, mostra Abbie Cornish, Jena Malone, Emily Browning, Scott Glenn, Vanessa Hudgens e Jamie Chung.

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Sucker Punch não para - veja agora seis cartazes

Fetiches de Zack Snyder viram arte de borracharia

O novo filme do diretor Zack Snyder, o misto de ação e fantasia Sucker Punch, é um dos destaques da Comic-Con, e aos poucos a Warner Bros. vai soltando imagens. Agora são seis cartazes de personagens.

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Comic-Con 2010: Os painéis de Harry Potter e as Relíquias da Morte e Sucker Punch

Depois da apresentação de Lanterna Verde, o painel da Warner Bros. na Comic-Con 2010 passou a vez para Harry Potter e as Relíquias da Morte, o encerramento da série nas telonas.

A apresentação, porém, limitou-se a um trailer com 4 minutos de duração, dedicado aos dois últimos filmes. O vídeo, ovacionado por 6.500 pessoas, prometeu um dos mais grandiosos filmes da série. Alternando cenas dramáticas (a briga de Ron e Harry em seu acampamento foi realmente boa) com ação, a série de cenas empolgou. Entre os momentos mostrados estava uma cena com multidões de bruxos e bruxas enfrentando-se em uma colina, Voldemort prometendo que matará toda e qualquer pessoa que ajudar Potter, dragões atacando, uma fuga na moto voadora de Hagrid e muito mais. Infelizmente, o vídeo não foi exibido uma segunda vez e tinha imagens demais para absorver, então ficarei devendo uma descrição mais elaborada. Tudo o que posso dizer é que pareceu épico e emocionalmente forte.

Para apresentar o vídeo, a WB trouxe a San Diego Tom Felton, o Draco Malfoy. Todo nostálgico, ele disse que mal dá para acreditar que a série, que ele começou a fazer com 12 anos de idade, chegou ao fim. Antes de ir, porém, contou uma fofoca engraçada do set: "Daniel [Radcliffe] chorou como uma garotinha no último dia de filmagens", entregou.

Com exibição tanto em 2-D quanto em conversão para 3-D, Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte I e Parte II estreiam, respectivamente, em 19 de novembro deste ano e 15 de julho de 2011.

Na sequência, Zack Snyder subiu ao palco acompanhado do elenco de Sucker Punch, seu primeiro filme baseado em roteiro original. Antes de falar sobre o trabalho, porém, o grupo exibiu o primeiro trailer do filme.

A prévia começou tensa e sombria, em tons monocromáticos. Nela vemos Baby Doll (Emily Browning) sendo deixada em um manicômio depois que seu padrastro descobre que ela é a única herdeira da mãe. Cortes rápidos revelam as outras personagens e o cenário - tanto o real, quanto o que existe na mente da garota. Na imaginação de Baby Doll, o asilo para insanos vira um bordel - de onde ela pode escapar com a ajuda de quatro amigas, enfrentando missões impossíveis. Depois da apresentação da trama, o vídeo explodiu em cores, ação, dança e os elementos fetichistas que estarão tão presentes no filme.

Terminado o vídeo, Snyder, Jamie Chung, Vanessa Hudgens, Abbie Cornish, Jenna Malone e Carla Gugino falaram sobre a produção. Confira os melhores momentos:

O trailer tem como música de fundo "When The Levee Breaks", clássico do Led Zeppelin. "Foi difícil conseguir autorização. Muito difícil. Mas a música não tocará no filme, só no trailer", disse Snyder.

"A história toda começou quando eu estava em um momento de transição, com um pouco de tempo nas mãos, saindo dos comerciais e indo para o mundo do cinema. Eu tinha muito interesse em criar momentos insanos, com reviravoltas inseparadas e realidades paralelas", comentou sobre a gênese do projeto.

Sobre a censura, Snyder disse que o filme pode ser recomendado para maiores de 13 anos. "Faz sentido pois a maioria das mortes é de criaturas fantásticas, como robôs, monstros e soldados zumbis e podemos matar esse tipo de personagem com requintes de crueldade sem aumentar a censura. O Senhor dos Anéis fez isso, teve decapitações, e conseguiu censura 13 anos", lembrou.

"Eu amo adaptar quadrinhos para as telas. Mas é sempre difícil agradar as pessoas com esses filmes. Desta vez foi um processo diferente, mas curiosamente, quando terminei de escrever o roteiro, para mim foi como se aquilo fosse um material que já existia antes, como as HQs e filmes em que trabalhei. Não houve muito diferença", comentou sobre as diferenças entre adaptar e filmar a partir de algo novo.

"Eu não quero estragar o filme, mas passei muito tempo tentando criar a maneira visual de transportar o público de uma realidade para a outra. É um enorme desafio e gastei muito tempo pensando nisso", concluiu

"Eu tenho as maiores armas - foi animal", empolgou-se Hudgens. "Mas eu treinei pilotagem de aviões e helicópteros em simuladores", retrucou Chung.

O elenco teve coreografias de luta e de dança. "As nossas terapias alternativas no mundo real, baseadas em música, viram algo completamente diferente no mundo alternativo", explicou Malone. "Fizemos as danças em um estágio enorme, cheio de pessoas, que homenageava Moulin Rouge e cabarés. Foram espetáculos de verdade".

Gugino se disse feliz pelo papel cheio de níveis, algo difícil de conseguir em Hollywood. "Zack é sensacional. Ele adora mulheres e escreve personagens incríveis. Acho que veremos mulheres fortes que ficam ainda mais fortes no filme".

"É verdade, eu gosto de mulheres, ainda que tenham questionado isso depois de 300", encerrou Snyder.
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  • 2 weeks later...
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Veja novos cartazes de personagens de Sucker Punch

Ilustrações foram criadas pelo artista Alex Pardee para a Comic-Con

O novo filme do diretor Zack Snyder, o misto de ação e fantasia Sucker Punch, um dos destaques da Comic-Con (leia aqui como foi o painel), acaba de ganhar mais cartazes.

Desta vez, são ilustrações das seis personagens principais feitas pelo artista Alex Pardee, que trabalha com Snyder em conceitos do filme. As ilustrações foram feitas para a Comic-Con, distribuídas no pavilhão, e agora caem na rede.

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Bem maneiro

 
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Sucker Punch - Mundo Surreal: Visita ao set do filme

Um vislumbre do novo filme de Zack Snyder

O diretor de Madrugada dos Mortos, 300 e Watchmen já havia provado em duas ocasiões ao Omelete que não tem qualquer problema com jornalistas em seus sets - pelo contrário. Mas desta vez, com Sucker Punch - Mundo Surreal, Zack Snyder foi ainda mais solícito.

É fácil entender o porquê. Em seus três primeiros longas-metragens, ainda que empolgadíssimo, Snyder estava adaptando o trabalho de outras pessoas (seus ídolos George A. Romero, Frank Miller e Alan Moore). Agora, o cineasta cuida de seu primeiro filme original. A satisfação de finalmente criar seus próprios brinquedos era facilmente notada em seu rosto.

Visitei o set de Sucker Punch em novembro de 2009, quando as filmagens estavam aproximadamente na metade. Deborah Snyder, produtora e esposa do cineasta, recebeu o pequeno grupo de jornalistas - apenas cinco pessoas - debaixo de uma chuva gelada na porta do Vancouver Film Studios e imediatamente nos levou ao estreito corredor onde penduraram artes e fotografias de produção do filme. Uma rápida passagem pelo local já deu uma boa ideia do que esperar: o inesperado! Visualmente, Sucker Punch não é apenas um filme. São seis.

A trama acompanha a história de Baby Doll (Emily Browning), uma garota enviada a um manicômio depois que seu padrastro descobre que ela é a única herdeira da mãe. O objetivo do homem é lobotomizá-la, para que a fortuna fique em suas mãos. A menina descobre então que tem apenas cinco dias até que o cirurgião chegue - e a pressão faz com que ela se refugie em sua própria mente. Na imaginação de Baby Doll, o asilo para insanos vira um bordel, de onde ela pode escapar com a ajuda de quatro amigas, enfrentando missões impossíveis.

O "mundo real" e a imaginação da protagonista são os dois cenários principais. Mas há segmentos em um mundo de fantasia à J.R.R.Tolkien, em uma distorcida Primeira Guerra Mundial, no Japão feudal (ou quase isso) e em outro planeta. Para cada um desses cenários Snyder emprega estilos de direção levemente distintos e visuais radicalmente diferentes. "A história é a linha mestra, as personagens idem, mas cada segmento tem uma qualidade única", explicou. Isso significa que, além de enquadramentos e fotografias diferentes, até mesmo os efeitos estão sendo resolvidos por várias empresas de efeitos diferentes. "É um filme de ação pra pensar, provocativo", complementa Deborah Snyder.

Sucker Punch parece, assim, uma enorme e válida desculpa para que Snyder possa experimentar seus gêneros favoritos de uma só vez - aproveitando toda a experiência que adquiriu com os fundos falsos de 300 e os cenários realistas de Watchmen. "Nem acredito que me deram dinheiro pra fazer isso", brinca o diretor.

Obviamente, essa fusão é complexa, portanto, os especialistas em efeitos especiais estão o tempo todo estudando as cenas através de pré-visualização. Pude conferir aproximadamente 10 minutos delas, incluindo Baby Doll contra os samurais e o ataque do dragão. Na primeira cena, dublês lutam em um ginásio e depois têm seus movimentos transferidos para bonecos 3-D. Essa animação preliminar dá à equipe todo o conhecimento necessário para que se decidam quais trechos serão live-action, quais serão em computação gráfica, quais empregarão dublês, quais usarão atores e quais serão uma fusão de todas as técnicas. O resultado é naturalíssimo.

A visita seguiu com uma conversa com o figurinista Michael Wilkinson, que explicou como Snyder deu a ele a tarefa de representar em cada uma das protagonistas - Baby Doll, Blondie, Sweet Pea, Amber e Rocket - arquétipos fetichistas. O figurinista aproveitou também para contar uma história que ilustra bastante a obsessão de Snyder por detalhes: apaixonado por Excalibur, ele pediu à equipe que criasse armaduras semelhantes às do filme de 1981. Depois, teve a ideia de contratar o mesmo armeiro do longa, que foi localizado e ainda tinha diversas das roupas do filme. As prateadas vestes dos Cavaleiros da Távola Redonda encontraram assim novo espaço nas telonas. "Mas eu mexi aqui e ali para torná-las algo meu também", disse Wilkinson.

Cenários também têm contrapartidas no mundo dos sonhos de Baby Doll e sua existência miserável. A Casa Lennox, a instituição na qual a menina está presa, por exemplo, transforma-se fisicamente nos cenários fantásticos... Os mais atentos também notarão que elementos do mundo real, como a escrivaninha do padrasto, encontram sempre espaço na imaginação de Baby Doll, muitas vezes reinterpretados, ocorrência comum quando o assunto é sonho.

No departamento de objetos de cena, pude empunhar alguns dos "hero props", itens criados com precisão de detalhes para as cenas mais próximas. Espadas e armas foram produzidas com esmero, mas dois itens receberam tratamento especial: a katana e a pistola Colt 1911 de Baby Doll. A arma branca foi criada a partir do zero com materiais como couro de barriga de arraia, couro envelhecido e uma liga metálica mais leve que a normalmente usada nas katanas. "Quebramos várias brocas tentando gravar imagens na lâmina de katanas de verdade", explicou o supervisor de objetos de cena. A ornamentação, afinal, era fundamental para a trama: na espada de Baby Doll, na forma de ícones, está gravado todo o filme. A pistola, por sua vez, é uma colt original modificada, com cabo de madeira trabalhada, baixo relevo nas partes metálicas e chaveirinhos japoneses de celular pendurados. "Pra ficar mais fofo", completou o responsável.

Depois de passear pelos interiores realistas do bordel, incluindo dois dos quartos de sexo e um banheiro - que de tão bem construído parecia nojento de verdade -, a primeira cena que vimos sendo rodada foi a invasão de um bunker (veja ao lado, na galeria, uma nova foto dessa cena). Nela, depois de auxiliada por suas companheiras - cada uma teve uma empolgante cena de luta contra os medonhos antagonistas, que pude conferir na sala de edição - Baby Doll precisa encarar sozinha o monstruoso comandante, uma espécie de "chefe de fase" a la Darth Vader sem máscara. Abbie Cornish parecia pequena, mas feroz em sua roupinha de colegial enquanto empunhava sua katana com a mão direita e atirava com a esquerda.

Mais interessante que isso, porém, foi ver como o enérgico e bem-humorado Snyder controlava duas equipes de filmagens simultaneamente. Ao grita "corta!" para a cena dos nazistas ele virou-se para outro monitor e engatou "ação!". A segunda unidade estava a poucos metros dali, registrando cenas mais simples. "Bata na porta três vezes, depois mais três. Olhe para baixo enquanto faz isso", pediu. "Ótimo! Pode imprimir!" Naquele dia nada menos que três unidades filmavam ao mesmo tempo e 400 pessoas estavam no set, entre construtores, extras, técnicos, pessoal de escritório, ajudantes e elenco. "É o dia mais complicado de toda a nossa agenda de filmagens. Nem acredito que todos aceitaram que recebêssemos a imprensa hoje", confidenciou Deborah Snyder.

Mas ainda que as cenas tenham sido interessantes, o melhor estava por vir. Na trama, cada uma das meninas tem uma cena de dança elaborada, criada especificamente para sua personagem nos segmentos do bordel. Naquela semana, cada uma das atrizes teve sua noite de glória, gravando esse número musical em um cenário gigantesco, um teatro burlesco, completo com balcão, adereços, dançarinas, banda ao vivo e audiência de gângsteres. Na noite em que estivemos por lá foi a vez de Vanessa Hudgens - e posso garantir que a menininha casta de High School Musical cresceu.

Hudgens apresentou uma dança do ventre, com direito a véu e espada, com outras dez dançarinas, um harém, todas com figurinos belíssimos. Só o da protagonista tinha 30 mil dólares em cristais Swarovsky, que brilhavam à luz dos holofotes - especialmente dispostos por iluminadores experientes do teatro. As músicas também merecem destaque, já que foram remixadas ao melhor estilo Moulin Rouge - Amor em Vermelho (inclusive pelo mesmo produtor musical que costuma trabalhar com Baz Luhrmann, Marius de Vries). Sem cortes e com mais de um minutos de duração, a cena foi refeita cinco vezes - e a sensação é de que eu estava num show de verdade, não em um set de filmagem. Os aplausos ao final explodiam na plateia cinematográfica e também em toda a equipe de produção. As outras atrizes eram as mais empolgadas, gritando e torcendo pela colega.

A união entre elas, aliás, é outro ponto a ser destacado. Cada uma declarou-se extremamente ligada às demais. "Somos irmãs agora, nossa ligação vai muito além do filme. Rimos e sofremos juntas, estivemos lado a lado em nossos momentos mais vulneráveis", contou Jenna Malone. Eu já havia escutado essa mesma história antes, mas dos machões de 300, no set em Montreal do filme. Zack Snyder parece ter se especializado em colocar seu elenco junto em meses de treinamento. "Foram três meses de treino de armas, artes marciais e condicionamento físico com ex-integrantes dos Fuzileiros Navais", explicou Jamie Cheung, citando a conhecida tropa de elite da marinha dos Estados Unidos que treinou o grupo de junho a setembro de 2009, colocando-as em uma dieta pesada - que foi refletida na alimentação de toda a equipe. "Essa união transparece nas telas, elas estão muito próximas, vivem juntas e estão sempre aqui umas para as outras", confirmou mais tarde Deborah Snyder.

Com sua história de "sonho dentro de um sonho dentro de um pesadelo", Sucker Punch - Mundo Surreal promete uma aventura empolgante, visualmente arrojada e dramaticamente elaborada. Estaremos de olho!

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Sucker Punch | Mais três imagens e esclarecimento sobre o 3-D

Collider diz confirmar com várias fontes que o filme não será convertido

Apesar do que promete o British Film Institute na sua programação de março, Sucker Punch - Mundo Surreal não será exibido em 3-D. A discussão recomeçou esta semana por conta de um folheto do BFI, mesmo depois do diretor Zack Snyder ter dito, em agosto, que o filme só sairia em 2-D

Agora, o Collider diz ter confirmado com várias fontes próximas da produção que Sucker Punch não será convertido para 3-D. Nos cinemas, só 2-D normal e IMAX 2-D. Enquanto a estreia não chega, fique com mais três imagens do filme, na galeria ao lado.

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  • 2 months later...
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Sucker Punch - Mundo Surreal | Omelete entrevista Zack Snyder

Diretor fala sobre o seu primeiro filme baseado em roteiro próprio

o novo filme do diretor Zack Snyder, seu primeiro a partir de uma história original. O Omelete fez uma visita o set de Sucker Punch em novembro de 2009, quando conversamos com o cineasta e boa parte do elenco. Leia agora como foi a primeira dessas entrevistas, realizada dentro do cenário de uma das sequências do filme, um bunker da Primeira Guerra Mundial com soldados zumbis steampunk alemães ao redor.

Este é seu projeto definitivo? Aquele que você sempre esperou?

Zack Snyder
:
Eu tenho mais alguns, mas é... as coisas vão acumulando, o tempo vai passando, e pensei que estava na hora de trabalhar na minha ideia. Tem mais algumas coisas que estamos desenvolvendo, mas esse foi um filme que eu tinha que fazer, do contrário eu seria aquele cara que só sabe falar daquilo que não fez.

O que realmente me empolga pra ir filmar alguma coisa é o senso de aventura, alguma coisa sobre o projeto que me faz ter vontade de acordar e ir trabalhar. Talvez seja por isso que meus projetos são atuais, eu sempre me pergunto os mistérios das coisas, os "porquês". São essas coisas em que eu não consigo não pensar.

Já que você disse isso, pode nos dar um exemplo de algum "porquê" que já tenha sido respondido?

Quando eu fiz
, o "porquê" era "será que eu posso fazer um filme?" [risos] E também porque eu gosto de zumbis, mas eu também queria saber se conseguiria corromper a ideia do filme, mas sem que ninguém soubesse que eu havia feito isso. Queria fazer um filme que não fosse só um filme, mas que tivesse um significado para mim. E sim, eu posso. O "porquê" em
foi - sendo um grande fã de
por um bom tempo - se eu conseguiria passar a loucura dele para o cinema... e eu acho que eu consegui. Com
foi, para mim, um daqueles textos bíblicos que eu precisava transformar em realidade e eu acho que foi por isso que
Watchmen
foi tudo aquilo. Quando você lê os livros, eles estão em sua mente e é ali que a ironia se revela - quando filmamos, eu aprendi mais sobre tudo aquilo do que quando eu li. Sinto que sei praticamente tudo sobre
Watchmen
. Mas isso é bom, ninguém é pago para estudar aquilo que você ama. Eu sei que isso soa estranho, mas essas coisas são difíceis.

Isso não é uma adaptação, é uma história original sua. Você ficou intimidado com isso?

Uma vez que está escrito, os desenhos estão prontos e a coisa toda existe conceitualmente, o projeto acaba se tornando meio que uma adaptação para mim. Eu posso até ter escrito o roteiro, mas quando você o transforma em um filme é mais ou menos o mesmo processo de uma adaptação. Na minha opinião, quando você começa a desenhar e tem o texto e começa a visualizá-lo, essa parte é igual. Exatamente a mesma coisa. Eu trato do mesmo modo, não sei como outras pessoas fazem.

Quando você teve a ideia para o filme?

Eu já estou trabalhando nele por mais ou menos seis anos, mas foi nos últimos dois anos que realmente ele começou a sair do papel.

Parecem seis filmes em um.

Meio que é isso mesmo. Cada uma das aventuras é bem direta, eu tentei fazer as aventuras bem simples - não simples no visual; mas na história. Eu tento fazer a parte visual bem complicada, mas a história é simples e direta. Ninguém fica perdido no filme, não existem grandes complicações.

E você filmou os segmentos de maneira diferente?

Um pouco, cada um tem seu estilo.

Como elas jornadas das garotas se conectam na tela?

Eu acho que cada uma tem sua própria identidade e trajetória no filme, as necessidades, os objetivos, encontrar o próprio caminho. Cada um desses fatores é um reflexo de quem elas são.
T
odas elas têm jornadas individuais.

A conexão delas acontece como aconteceria na vida real
. Se você está numa jornada emocional e quer chegar a algum lugar, você pode buscar alguém para facilitar isso ou acidentalmente conhecer essa pessoa. É assim que essas garotas interagem umas com as outras. Sozinhas elas não são tão fortes, mas juntas elas se ajudam a alcançar o fim. Amizade é uma grande parte de tudo isso - o filme é sobre essas garotas, estando presas onde estão, e essa outra pessoa entra em cena e muda a dinâmica e as força a fazer alguma coisa, a reagir.

Como você fez para escrever pelo ponto de vista feminino?

Eu tentei me manter nas linhas da experiência humana e continuei daí. Eu tive várias garotas em minha vida, então... [risos]

E que algumas das garotas estavam dizendo que esse é um filme de ação sob a perspectiva feminina e é interessante ver que foi um cara que escreveu. Acho que foi Jena [Malone] que disse "foi bem corajoso da parte dele", então, como foi que você fez para entrar na perspectiva feminina?

Eu não acho que dá para tentar entrar na perspectiva feminina, acho que isso é errado. Eu tento me manter afastado e penso no que é verdadeiro e interessante para mim. Quando as garotas entravam em cena para tornar essas coisas reais, esse processo deu-se mais por conta delas - foram elas que tornaram tudo mais feminino. Eu não posso fingir ser uma mulher, mas eu espero poder usá-las para fazer aquilo que eu escrevi mais consistente com o modo que veem o mundo.

Esse filme gira em torno de uma obsessão pessoal. Você ficou surpreso quando disseram que poderia fazer o filme?

Sim e não. Claro que fico surpreso toda vez que alguém diz que posso fazer um filme, mas por outro lado - apesar do filme ser fetichista e pessoal, também é... Eu gosto de pensar que meus fetiches não são tão obscuros.

Nos dê um exemplo.

Quem não quer ver garotas correndo nas trincheiras da Primeira Guerra Mundial?

Os filmes na tela ficam tão bons quanto na sua mente?

Eles são diferentes, mas tão divertidos quanto. Tem muito mais ironia neles quando estão na tela do que na minha mente.

Por quê?

Acho que é porque eu - talvez o processo de transformá-los em realidade é ligeiramente absurdo. Então eu sempre fico bem consciente quando filmo e eu gosto de ser ridículo, então acaba sendo divertido.

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Uau Snyder, fez um filmes sobre gostosinhas com espadas e lança foquetes só  para dizer nas entrevistas que você é comedor? Bravo!

 

E seu feitiche Snyder?? ah conta outra. Você viu desenhos japones demais, isso sim.

 

Acho que pode ser um filme divertido, mas o boato é que o filme ficou bem ruinzinho

 

 

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  • 3 weeks later...
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Cara eu acho que todo mundo pelo menos deveria dar uma chance.

 

Eu sei que disse que era ruim no outro tópico, mas o filme é uma experiência um tanto diferente do que vemos no marasmo criativo de hollywood. Pelo bem ou pelo mal pelo menos a pessoa sai com algo diferente do cinema.

 

Mas se não curtiste os trabalhos anteriores do cara, principalmente Watchman é bem possível que não vás gostar de Sucker Punch

 

E mal por criar o tópico, esqueci completamente deste.

 

Lucasfilmes2011-03-26 20:29:52

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querem mais o quê?!! =D

 

 

 

Um pouquinho de conteúdo e criatividade. Só para variar...

 

 

 

 

 

 

 

Para mim ficou parecendo uma versão mais bonita de As Panteras. Daria um ótimo jogo de videogame. Mas como filme, fica entediante depois de uns 30 minutos.

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É um filme bacaninha, ótimas cenas de ação, belo visual...acho que não tenta ser mais do que isso, e a trilha combina com as cenas (ao contrário de Watchmen). E achei criativo tb, pode não ser muito profundo, mas que a ideia do Snyder foi mirabolante, isso é inegável.

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Snyder sabe onde colocar a câmera, sabe criar angulos e movimentos de câmera incríveis e criatividade nas cenas de ação. Se preocupa tanto com isso que esquece de tratar melhor o roteiro e de criar tensão para que temamos pelas personagens. O Sloooowwww motion dele já perdeu o frescor faz tempo, em determinada sequência de ação ele quebra tanto o ritmo que a impressão que eu tinha era de estar assistindo um dvd ralado, que congela de 2 em 2 segundos. Corrija esses problemas que dá pra fazer um Superman com sequências de ação pra humilhar todos os filmes de quadrinhos já feitos.

 

Giordanno2011-04-09 21:37:21

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