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Forum Cinema em Cena

O Cinema Brasileiro Sofre Preconceito


eccsssss
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O cinema brasileiro morreu junto com o fim dos Trapalhões.. Espero que essa geração faça com que nossa arte' date=' assim como fênix, ressurja das cinzas e no mínimo ganhe um Oscar!

[/quote']

 

 Afff! Eu penso que o cinema brasileira nunca viveu um momento tão bom e criativo.

 

   Dessa nova safra é que vem  "Deus é brasileiro",  "Meu tio matou um cara", "Abril despedaçado" e "Central do Brasil" .

  E ainda tem os curtas. Quase todos os curtas brasileiros são muitos bons.

 

 
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tenho que concordar com o Márcio Garcia

 

Me pergunto até hoje porque a grande maioria dos brasileiros acha feio “vender” favela, Vidas Secas e e anteprojetos de república como o de Terra em transe.

O Brasil pode não ser só isso, mas com certeza também não é só o país da classe média: o filho que usa drogas, o dinheiro que não dá pra nada, a sensação de que os impostos tão comendo o salário, uma hipocrisia latente. O Brasil também passa longe de ser só a beleza da Amazônia ou de uma praia paradisíaca qualquer.

Aliás, era de se esperar que tais ufanismos já tivessem sido superados quando o Romantismo de Ceci e Peri acabou. Quando começaram a surgir mais Rio 40 graus e menos Carnaval Atlântica, o cinema brasileiro deu um assombroso passo à frente.

Se o cinema é o espelho da sociedade, não é difícil entender por que a classe média rejeita Cidade de Deus ou Carandiru: ela não se vê ali. De fato, existe mais de um Brasil nesse país. E é triste ver que às vezes até mesmo as narrativas falham em conferir alguma unidade pra esse povo.

A classe média simplesmente não aceita que faz parte do mesmo Brasil dos filmes.

Aliás, o que a gente (classe média) aceita?

Se é pra fazer um filme em que nos vejamos na tela, então falemos do nosso cinismo. Da nossa apatia. Da inevitável inação dos pequeno-burgueses, nossa inação. Da mesquinhez dos nossos problemas. A Amazônia é ainda mais distante de nós do que favelas e presídios. Mas parece que tem gente querendo se ver mais lá do que aqui. A maioria.

Voltaire2007-08-23 14:23:16

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  • 5 weeks later...
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Cinema brasileiro não sofre preconceito, é fraco mesmo.

 

O Brasil já conseguiu o mais alto nível no cinema em termos de atores com Marcos Caruzo, Matheus Natchergaele e Raul Cortez só para citar alguns nomes mas a nível de produções, o nível é muito baixo.

 

Filmes de favela e crime no Rio de Janeiro são péssimos e enjoativos. Isso não deve ser considerado opinião dos classes médias e sim dos que gostam de cinema nem babar ovo de americano. Filmes de favela são perfeitos para comparar com os típicos filmes americanos sobre crime em Nova York porque ambos são chatos e não dizem nada que o brasileiro ou americano consigam ver ligando a tv no jornal das 8. No caso dos americanos até tem algo diferente por causa da tecnologia usada nos carros capotando e etc mas isso é tão clichê que já se tornou enjoativo.

 

Assim como filmes de favela são péssimos, novelas da Globo que mostram o Rio de Janeiro como se fosse o paraíso onde todos moram em um apartamento gigante em Copacabana também são.

 

O Brasil nunca produziu filmes do nível de Laranja Mecânica, Poderoso Chefão, De Volta Para o Futuro, Quem Vai Ficar com Mary?, O Resgate do Soldado Ryan e Menina de Ouro. Procurei citar filmes de gênero diferente apenas para mostrar o quanto pobre (de idéias) é o cinema brasileiro.

 

Desses filmes citados, o único que eu acredito que o Brasil ainda não tenha tecnologia para produzir O Resgate do Soldado Ryan e De Volta Para o Futuro e mesmo se tivesse... alguém acha que o Brasil produziria um filmes tão geniais?

 

Não me lembro de um filme de guerra brasileiro mas novela houve a fraca Casa das 7 Mulheres, que deveria se chamar Romances de Garibaldi já que a vida amorosa do sujeito chamou mais a atenção do público do que a guerra em si.

 

O Brasil ultimamente andou tentando copiar não só as comédias românticas americanas como também fazer sitcom.

 

A tentativa de fazer comédia romântica foi ridícula com o fraco e cheio de clichês E se eu fosse Você? e mais ridícula ainda foi a idéia de fazer sitcom com Toma Lá, Dá Cá, que só não é pior e mais sem graça que Zorra Total. Miguel Falabella jamais deveria ter tentado ser ator, suas atuações forçadas são péssimas.

 

O cinema brasileiro é muito fraco e está muito longe se tornar pelo menos razoável.

 

 

 

 

 

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O cinema brasileiro para mim sofre de um grande mal.

 

Ele se dedica a fazer filmes de comédia bestas apenas para ganhar dinheiro, juntando varios atores de novela.

 

E também quando tenta fazer alguma coisa diferente e adaptar um livro famoso, como recentemente aconteceu com "o Primo Basilio" eles escolhem um ator da novela do momento e também um diretor acostumado TV.

 

Cinema não é TV.

 

E filmes de favela podem ser legais ou não como qualquer filme mas cança, exemplo "Cidade de Deus" o filme é exelente mesmo se passando em favela, tem ação, etc.

 

quando assisti recentemente "Cidade dos Homens" vi um potencial no cinema brasileiro, poxa a maior produção o filme, cenas de ação etc.

 

O Brasil tem sim chances de fazer filmes de ação normais para ganhar dinheiro. Não se pode pensar em apenas ganhar o oscar, existem muitos filmes exelentes que não ganharam oscar.

 

Temos filmes exlentes e mal divulgados, eu assisti "A casa de Areia" filme fantástico, uma das melhores obras nacionais, mostra o isolamento de informação e tecnologia de possoas no nordeste no meio do nada, sem informação nenhuma, acho um tema muito interessante esse e triste até, ou feliz? depende do ponto de vista.

 

Tropa de elite recente filme nacional que está para estreiar, foi feito pensando em oscar, pode ser bom mais foi uma superprodução feita ao estilo de lembrar "Cidade de Deus" que concorreu a quatro oscar.

 

Só porque a ideia deu certo uma vez não quer dizer que seja essa que nos dará um oscar, e quem liga para o oscar?

 

O cinema oriental vem se destacando muito com exelentes filmes, não só de terror.

 

A ideia de fazer filmes com lingua inglesa não acho tão legal sinceramente, tem que se fazer um filme em portugues mas tem que ter uma divulgação legal.

 

Vi um trailer de um filme chamado "Sem Controle" nacional, trailer fantástico, mas vi o trailer uma vez no cinema e só, num tinha nem data de estréia nada, e duvido que mais de 3 pessoas aqui no forum tenham conhecimento do filme. Pareceu um filme do que eu espero do cinema nacional, com uma história intrigante chamativa e com entreterimento. E duvido que estreie em muitas salas, para ser sincero acho que até o proprio "Tropa de Elite" não estreie em tantas salas, sem falar que esse filme deu sorte desse escandalo, antes dele eu só sabia do filme quando ele estava em produção, e eu pensei que nem estivesse seguido em frente.

 

 

 

 

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  • 3 weeks later...
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Boa tarde. Amigos e Amigas! 05.gif

 

 

 

Quando o cinema brasileiro faz intercambio com grandes centros e se tornar ousado, ele consegue fazer excelentes filmes, e temos o exemplo claro de "Tropa de Elite" e tem sim que investir em iniciativas privadas, o governo não tem recursos suficientes ou não direciona o suficiente para uma grande e definitiva evolução do cinema brasileiro...

 

 

 

T+ e pensem bem, votem certo, alem de ser certo é nós vencendo...! 16.gif

 

 

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preconceito é babaquice mesmo

Eu pelo menos espero o filme sair, assisto e depois formulo minha opinião. Se naum fosse assim, se não tivesse assistido apenas "pq é brasileiro", teria perdido ótimas películas como "Bicho de Sete Cabeças", "Homem do Ano", "O Casamento de Romeu e Julieta" (excelente comédia diga-se de passagem), "Central do Brasil", entre outros

 

mas como já comentaram, a época das pornochanchadas derrubou a imagem do cinema brasileiro... os menos avisados ainda acham q cinema nacional é aquilo

 

Por outro lado... existe cada porcaria que eu fico com vergonha pelos produtores... como um tal de "Bufo & Spallanzani" por exemplo... não sei como conseguiram fazer algo de qualidade técnica tão ruim, em todos os sentidos. As vezes o cara assiste uma coisa dessas e só reforça o preconceito de que filme brasileiro é um lixo.

 

Só espero tb que o Brasil não fique estigmatizado com filmes de "violência é um show" como Cidade de Deus. A violência nas favelas é coisa séria, naum um reality show fictício. Ficar glamourizando Zé Pequenos chega a ser um desrespeito às comunidades que sofrem com as gerras dentro das favelas...
Vince Vega2007-10-13 11:29:38
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  • 2 months later...
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Reserva para filme brasileiro não muda em 2008

 

 

 

 

SILVANA ARANTES

 

da Folha de S.Paulo

 

 

 

A reserva de mercado para o filme brasileiro em 2008 será idêntica à de

2007. Decreto publicado no "Diário Oficial" de ontem fixa para o ano

que vem o mesmo número de dias de exibição obrigatória de filmes

nacionais que os cinemas tiveram de cumprir neste ano.

 

 

A cota de tela --como é denominado o mecanismo-- será de 28 dias

para salas individuais. O número aumenta para salas localizadas em

complexos.

 

 

David Prichard/Divulgação

Cena%20do%20filme%20nacional%20"Tropa%20de%20Elite",%20que%20figura%20entre%20os%20mais%20vistos%20nos%20cinemas

Cena do filme nacional "Tropa de Elite", que figura entre os mais vistos nos cinemas

 

Num multiplex de seis salas, cada uma deve exibir filmes brasileiros

durante pelo menos 63 dias. A contagem deve incluir um mínimo de seis

títulos diferentes. Os exibidores que descumprirem a cota de tela estão

sujeitos a multa pela Ancine (Agência Nacional do Cinema).

 

 

A manutenção da cota de tela no mesmo padrão de 2007 contraria

reivindicação dos cineastas, pelo seu aumento, e dos exibidores, pela

sua redução.

 

 

Em reunião com a Ancine, representantes dos diretores de cinema

solicitaram aumento de 15% no índice, com o argumento de que a produção

de filmes nacionais está aquecida.

 

 

Os exibidores, por sua vez, reivindicaram redução da cota, alegando

que, embora o volume de produção de filmes brasileiros esteja

aumentando, é restrito o número de títulos que atraem o público. Eles

dizem que, para cumprir a obrigatoriedade, têm de manter filmes em

cartaz com salas vazias.

 

 

Em 2007 foram lançados 82 longas brasileiros. Apenas "Tropa de

Elite", de José Padilha, figura no ranking dos dez filmes mais vistos

no país --em sétimo lugar, com 2,4 milhões de espectadores, segundo

dados do portal Filme B.

 

 

O presidente da Ancine, Manoel Rangel, disse que a agência "levou em

conta o comportamento do mercado em relação aos filmes e a quantidade

de filmes brasileiros lançados [em 2007]", para decidir que a cota de

tela de 2008 fosse mantida idêntica à de 2007.

 

 

Segundo Rangel, apesar do aumento do número de estréias brasileiras

em 2007, "não houve relato, ao longo do ano, de dificuldades para que

os títulos chegassem às salas".

 

 

A eventual dificuldade para lançar comercialmente longas nacionais

"poderia ser algo que apontasse a necessidade de aumentar a cota de

tela", de acordo com o presidente da Ancine.

 

Ícaro Martins, presidente da Associação Paulista de Cineastas, que

reivindicou o aumento da cota de tela, disse que "sabia que a proposta

era polêmica" e espera que a Ancine atenda as outras demandas da

categoria, ao regulamentar o decreto.

 

 

Além do aumento da cota de tela, os cineastas pediram que seja

obrigatório exibir trailers de filmes brasileiros em todas as sessões e

que haja um limite percentual à ocupação de salas dos multiplex por um

único filme, nacional ou estrangeiro.

Halo2007-12-30 16:57:37

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Boa tarde. Amigos e Amigas! 05.gif

Quando o cinema brasileiro faz intercambio com grandes centros e se tornar ousado' date=' ele consegue fazer excelentes filmes, e temos o exemplo claro de "Tropa de Elite" e tem sim que investir em iniciativas privadas, o governo não tem recursos suficientes ou não direciona o suficiente para uma grande e definitiva evolução do cinema brasileiro...

T+ e pensem bem, votem certo, alem de ser certo é nós vencendo...! 16.gif [/quote']

 

 Não sei se se enquadra no que disse, mas vi "Jenipapo", uma produção mista.

 O assunto é totalmente brasileiro (reforma agrária), rodado aqui, com atores brasileiros, exceto pelos 2 papeis principais do filme.

 

 É basicamente falado em inglês.

 Não sei se é pq é comercialmente melhor isso, ou se é pq americanos não estão acostumados (disposto) a ler legenda. 
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  • 1 month later...
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  Estou descobrindo os filmes brasileiros agora.

 É incrível como alguns são tremendamente superiores aos endeusados americanos.

 

 Gostei demais de "Abril Despedaçado", p/ mim, o melhor filme brasileiro.

 

 Estamos numa safrona de bons filmes brasileiros... ou de repente encotramos o rumo.

 

 Recomendo ainda o filme "A Máquina" 10.

 

 
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  • 1 month later...
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E eu digo, foda-se o que os estrangeiros vão achar. Eu me interesso por bons filmes, boas histórias. E a se o bom filme, a boa história, está na favela, está no sertão... vamos até lá quantas vezes forem necessárias.

 

Não acho a cinematografia brasileira perfeita (e nenhuma é), é inclusive deficitária se compararmos com o que se faz em outros países da América Latina. Temos todos estes problemas com a LIC e o monopólio da Globo Filmes como você apontou. O problema é que eu não suporto esse reducionismo clichê que permeia as opiniões sobre o cinema brasileiro. Há muitos bons filmes, bons cineastas, boas idéias por aqui... inclusive dentro do seio da temida Globo Filmes...
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  • 1 month later...
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Um dos problemas do cinema brasileiro é que ele ainda é incapaz de trabalhar com um dos gêneros mais queridos do momento, a ficção ciêntifica.

 

Parte dessa culpa está diretamente atribuida a dramaturgia nacional que ainda é muito presa a realidade e a temas brasileiros, por isso temos repetições de histórias e clichês nas novelas.

 

E por esses motivos e mais alguns, eu odeio novelas.

 

O cinema brasileiro é ótimo. Logicamente que nunca chegaremos ao nível técnico de Hollywood, e é praticamente impossível faz filmes de ação ou super-herói no Brasil. Muito menos as animações milionárias, que o Brasil definitivamente não tem dinheiro pra fazer.

 

Se o cinema brasileiro chegar ao nível que Hollywood tinha nos anos 90, ja vai ganhar o meu respeito e a minha audiência. O problema é que ta longe disso acontecer, embora reconheça que nos ultimos anos há um esforço para que o cinema nacional evolua.

 

Mas o brasileiro prefere assistir ao americano, saber dos gostos deles, de gangteres e Nasa, enfim coisas que não fazem parte da nossa realidade. Apenas quando nós nos reeducarmos e apreendermos a olhar ao nosso redor é que o cinema brasileiro vai conseguir alcançar um sucesso considerável. Eu não estou falando de qualidade, porque isso já encontramos. Estou falando de um mercado mais aberto e de público para esse material.

 

Desculpe mas eu discordo, o cinema americano também mostra outras culturas e povos. Atraves deles conheçemos O MUNDO, a maior prova disso foi O ULTIMO SAMURAI que foi brilhante. Nunca poderia imaginar que Hollywood fosse capaz de  retratar a milenar cultura samurai, e daquela forma tão bela e verdadeira. Eu chorei quando vi esse filme no cinema, chorei de emoção e com o fim trágico que aqueles honrados homens tiveram.

 

Notem que o diretor fez questão de mostrar os samurais como homens honrados.

 

Brasileiro só sabe fazer DRAMA e COMÉDIA DA GLOBO  FILMES (raramente aparece um gênero diferente como ACQUARIA que é uma aventura)

 

Esse É O PROBLEMA 11

 

O dia que conseguirem solucionar isso, o cinema brasileiro evolui. O que tem demais fazer filmes com cara de cinema americano?(de vez em quando, ok?).

 

Brasil e essa mania de achar que só o que é daqui que é bom, que presta e todo aquele bla bla bla. Há um MUNDO lá fora, cheio de coisas boas para serem usadas então pq não faze-lo? Podem falar o que quiserem, que é anti-patriota, preconceituoso, mas eu acho uma mentalidade atrasada.

 

O que eu não gosto são dos pseudointelectuais que dizem que a gente tem que dar valor ao que é nosso.

 

Somos dois 03, vc não esta sozinho nessa luta contra esse tipo de gente.

 

Pra mim arte não tem pátria, e eu gosto de cinema. Se o filme for bom, eu vou gostar, seja ele do Brasil, dos Estados Unidos, da Itália, da Alemanha ou de Marte.

E eu não vou sair por ai elogiando filminho brasileiro só porque os críticos amaram ou porque ele foi indicado a um Oscar.

 

Assino embaixo16, eu digo a mesma coisa.

 




 

 

 

 

 

 

 
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Slash,

 

 

 

[um dos problemas do cinema brasileiro é que ele ainda é incapaz de trabalhar com um dos gêneros mais queridos do momento, a ficção ciêntifica.]

 

 

 

Concordo plenamente, falta ao cinema brasileiro ousar nesse sentido, talvez a nossa cultura não ajude muito, mas podemos sim adaptar obras famosas, como as do Isaac Asimov...

 

 

 

É claro, ficam muito caras essas adaptações, mas...

 

 

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  • 1 month later...
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Acho q o cinema brasileiro tem melhorado bastante. A algum tempo atras filme brasileiro era sinônimo de filme pornô.

Sim os filmes de maiores sucessos feitos aki são os q retratam a realidade das grandes metropoles, é o estilo nacional do momento assim como cada pais tem o seu estilo de filme. Gostei muito de Central do Brasil, Memórias do Carcere, Carandiru, Carlota Joaquina (amei esse! Marco Nanini como D joão comedor de frangos estava d+ e Marieta Severo idem) Sem contar q adoro a Carla Camurati!10 

Tropa de Elite tb muito bom!

E um país como o Brasil é mais importante ser divulgada a sua história do que ficção cientifica. Ficção cientifica no Brasil é o Lula com sua TV digital q mais parece o Prefeito de sucupira querendo inalgurar o cemitério na novela o Bem- amado!

 

Dispenso mesmo as Panteras detonando, A Múmia não foi lá essas coisas tb e muitos outros ruins mesmo e bem inferiores aos brasileiros!

 

Tb tem os lixos como em todo lugar tem os Didis da vida e xuxas!07

 
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  • 1 month later...
  • 2 weeks later...
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Ah! Mas é injusto ainda se usar esse argumento, em tempos de produções maravilhosas como "Central do Brasil" e tantos, tantos outros execelentes filmes... aff! 09

 

Se pensar bem, não justifica mas acho que a pornografia foi uma saída do cinema brasileriro p/ "enfrentar" os gigantões ( leia-se produções americanas).

 

Anyway, depois desse caminho todo trilhado, hoje temos  O.Ps como  "Lavoura Arcaica", "Abril Despedaçado"...101010

 

Tá passando da hora de aplaudirmos o cinema brasileira.

Byt he way, lá fora muitos já o fazem.

 
MariaShy2008-08-23 13:38:10
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Só agora li a crítica que o colega Gustavo Pamplona escreveu. Infelizmente tenho que discordar de alguns pontos:

 

-"2 Filhos de Francisco". Nem mesmo agora no começo do ano, 1/1/2008 quando a Globo passou o filme eu assisti e acho que jamais assistirei. Queria saber quem são os trouxas que pagaram o ingresso no cinema para assistir um filme destes. Que conta nada mais, nada menos a história de uma dupla sertaneja."

Eu fui um destes trouxas, inclusive tenho o DVD em casa. Você mostra muito pouca intimidade com a sétima arte, pois desconhece o fato que o cinema é feito de boas histórias. O filme citado não é "apenas sobre uma dupla sertaneja"...é uma ótima história, muito bem contada (que por acaso é a vida de dois cantores sertanejos)! Nem sempre bons personagens se transformam em ótimos roteiros cinematográficos. Einstein é uma figura histórica importantíssima, mas ninguém garante que um filme sobre sua vida seja bom. Amigo, abra sua mente!03

 

-"Outro exemplo. Todos os anos aquela duplinha Xuxa e Renato Aragão (vulgo Didi) fazem uma "merda" de filme e lançam no cinema. (Eu nem perco meu tempo assistindo os filmes nem quando eles passam na TV)"

 

Com relação a Xuxa, concordo em gênero,número e grau! Porém, Renato Aragão é parte fundamental da história da TV nacional e do nosso cinema. Os filmes dos Trapalhões dos anos 70 e início dos 80, são muito bons. Seu comentário, além de ser desrespeitoso, mostra um total desconhecimento da importância deste artista. Seus filmes atuais podem ser fracos, mas seu histórico merece crédito e respeito.

 

-"A Rede Globo adoraria que algum filme dela ganhasse um Oscar, mas felizmente os americanos, melhor dizendo, a Academia tem a sabedoria de nunca premiar um cinema desses."

É verdade....a Academia nunca erra...06

 

Quanto ao resto da crítica, penso igual.

MAD TIGER2008-08-23 11:28:53
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Especialistas discutem o que fazer para que o cinema nacional volte a ter público

 

Em 2003, os filmes brasileiros dominaram quase um quarto do mercado —

22%. Este ano, até agora, o número baixou para inquietantes 6,9%.

 

O

sinal de alerta foi aceso pelo produtor Luiz Carlos Barreto, o

Barretão, no Prêmio Contigo de Cinema, quando disse que era

“absolutamente ridículo continuar a aceitar essa taxa”.

 

Os cineastas

buscam entender por que o público não tem comparecido, já que os filmes

têm sido feitos, a cada semana há novos lançamentos, e nunca a imagem

do cinema nacional esteve tão boa.

 

 

— Este ano vai ser ruim para o cinema no Brasil e, mais ainda, para o

cinema brasileiro. É bom aprendermos a conviver com essa crise nos

próximos anos — diz Paulo Sérgio Almeida, da Filme B, empresa de

análise do mercado.

 

E razões para o problema não faltam. — Os grandes

vilões são o preço do ingresso e a concorrência estrangeira — diz

Renato Aragão, que lançou “O guerreiro Didi e a Ninja Lili” e alcançou

apenas 257 mil espectadores. — Saí de dezembro para julho porque a

concorrência era grande. Foi pior. Nunca tinha estreado com oito

concorrentes, que tomaram 3.300 salas. Fiquei espremido com 130 cópias,

na periferia.

 

 

Carlos Reichenbach, que viu seu “Falsa Loura” ter pouco mais de nove

mil espectadores, mesmo com Cauã Reymond e Rosane Mulholland no elenco,

lamenta que os filmes médios, independentes, só entrem em salas de

arte.

 

— O que me deprime particularmente é que não consigo chegar a

meus protagonistas: operárias, proletárias. O tipo de público que era

fiel aos filmes brasileiros sempre foi o das classes C e D. E cinema

virou diversão de elite. O produtor Diler Trindade concorda:

 

 

— Não há cinema em 92% dos municípios brasileiros. As salas são

concentradas nos municípios de renda mais abastada. E a tendência é

abrir mais e mais salas VIPs (como as que o Cinemark inaugurou em São

Paulo, com preços entre R$ 35 e R$ 46). Procuram cada vez mais quem tem

poder de compra, que é quem mais tem preconceito contra o cinema

brasileiro.Quem aprecia o cinema nacional é justamente o povo. É ele

que gosta de sua esquina.

 

 

Ele diz que é preciso criar o vale-cultura.

 

 

— O governo fomentou a produção, a distribuição e até a exibição, mas

nunca fomentou o espectador. A exemplo do vale-transporte e do

tíquete-refeição, a empresa poderia dar o vale, que seria dedutível do

Imposto de Renda, para se assistir à cultura nacional.

 

 

Barretão diz que há dois anos se luta pela instituição do vale-cultura.

 

 

— São de 30 milhões a 35 milhões de trabalhadores de baixa renda que iriam se inserir no mercado cultural.

 

 

Diler tem outra proposta, mais polêmica: ingressos diferenciados.

 

 

— Afinal, as produções nacionais custam em média US$ 2 milhões, contra

US$ 100 milhões das americanas. Reichenbach pensa parecido: — É uma

solução de emergência, mas utópica: qualquer filme brasileiro deveria

entrar ao preço de uma passagem de ônibus. Nos anos 60, eu deixava de

comprar um maço de cigarros para ver dois filmes.

 

 

Não é por falta de produção que o cinema brasileiro tem atraído pouco

público. Segundo Paulo Sérgio Almeida, estão sendo produzidos 300

filmes no país. Outros 300 estão em processo de captação. Há 14 sendo

rodados, 69 em fase de montagem, 34 prontos que devem estrear este ano

e 75 sem data de lançamento. — Mas estamos no modelo certo? Não sei —

diz Almeida. — Ele é altamente democrático, mas não tem objetivo

definido de fazer bilheteria.

 

 

Críticas à forma como estatais investem

 

 

Entre os mecanismos que financiam o cinema brasileiro estão os artigos

1º e 1º A da Lei do Audiovisual — que concedem isenção fiscal às

empresas patrocinadoras — e o artigo 3º — que permite às majors

(distribuidoras estrangeiras) deduzir um percentual de suas remessas se

investirem em filmes brasileiros.

 

 

As principais empresas patrocinadoras são a Petrobras e o BNDES, que

selecionam os projetos em suas comissões. Bruno Wainer, da Downtown,

única distribuidora privada dedicada exclusivamente ao cinema

brasileiro, lamenta que não haja preocupação em ser competitivo.

 

 

— É escandalosa a forma como aplicam a verba. Beira a

irresponsabilidade a maneira como as estatais investem esse caminhão de

dinheiro no cinema brasileiro — diz ele, que apresentou em São Paulo a

palestra “Por que o cinema brasileiro diminuiu a taxa de ocupação

enquanto houve enorme aumento de títulos?”.

 

 

Ele diz que, dos 38 filmes brasileiros lançados este ano, apenas sete

são de mercado: “Meu Nome não é Johnny”, “Sexo com Amor”, “Era Uma Vez”, “O Guerreiro Didi e a Ninja Lili”, “Xuxa em Sonho de menina”,

Polaróides Urbanas” e “Chega de Saudade”. E, dos cerca de 500 filmes

brasileiros produzidos e distribuídos de 1994 a 2007, 140 venderam

91,5% dos ingressos.

 

 

— Esses são os que tiveram investimento pesado das distribuidoras na

produção, os que o distribuidor olhou e falou: vou apostar nele porque

é cavalo vencedor. Produz-se muito no Brasil, mas muito poucos se

enquadram na categoria competitivos. Se você separasse esses 140 dos

demais, a performance do cinema brasileiro seria uma das melhores do

mundo. Para Almeida, também falta investir em filmes ambiciosos.

 

 

— Participei de várias comissões de seleção e ouvia dizerem: “Esse filme não precisa de dinheiro, porque já tem artigo 3º .

 

 

Vamos dar para esse pobre coitado.” Procurava-se bombardear esses

filmes, independentemente do mérito. O resultado é que se criou um

monte de filmes pequenos. Por que não se separa edital para filme

comercial? Barretão também faz críticas.

 

 

— Nunca se investiu tanto em produção quanto no governo Lula. Só que os

critérios foram muito orientados numa política de fazer cinema-cabeça,

de experimentação, de renovação de linguagem. Tem que ter, mas não ser

a maioria.

 

Cheguei a ouvir: “Agora vamos fazer uma substituição de

geração”. Foram feitas comissões absurdas, numa política orientada pelo

MinC. A ponto de Nelson Pereira dos Santos estar lutando para fazer um

documentário sobre Tom Jobim e não conseguir captar. As estatais vêm

corrigindo essa política equivocada, mas até dar resultado vai demorar.

 

 

Investimento pode chegar a US$ 250 milhões em 2008

 

 

Sérgio Sá Leitão, diretor da Ancine, garante que a agência está “extremamente preocupada” com a situação.

 

 

— O modelo chegou ao esgotamento. Temos que favorecer o desenvolvimento

do mercado, valorizar a meritocracia, a performance anterior, o fato de

o filme já ter distribuidora. O Breno Silveira fez “2 Filhos de

Francisco”, que gerou emprego e satisfez o público. Quando terminou,

foi para o fim da fila. É como se ter feito um sucesso contribuísse

muito pouco para o que vai acontecer depois — critica.

 

E diz que o volume investido pelo Estado este ano no audiovisual vai ficar entre US$ 200 milhões e US$ 250 milhões.

 

 

— Mas investe-se muito em produção e pouco em distribuição,

exibição/comercialização e infra-estrutura. E boa parte do dinheiro em

produção é injetado por critérios que não o de desempenho de mercado.

 

 

Ele diz que os três únicos mecanismos que funcionam segundo uma lógica

de mercado são o artigo 3º , os funcines — fundos de financiamento — e

o prêmio adicional de renda, que toma como referência as bilheterias.

 

 

— Precisamos aumentar o peso desses três mecanismos. É vamos ter um

quarto, o Fundo Setorial do Audiovisual, que será o grande investimento

para uma política efetiva de desenvolvimento de mercado. O fundo,

prometido para outubro, vai contemplar todos os elos da cadeia

produtiva, da produção à construção de salas. A idéia também é

estimular a feitura de filmes competitivos.

 

 

— Leva dinheiro e tem mais vantagens quem já demonstrou que obtém resultado econômico — diz Sá Leitão.

 

 

Para Carla Camurati, falta no Brasil formação de platéia. Essa foi uma

das razões que a levaram a criar o Festival Internacional de Cinema

Infantil, que começa amanhã sua sexta edição.

 

 

— As pessoas que assistem hoje a filmes são as que tiveram esse hábito desde a infância.

 

Autor: Mauro Ventura

 

Jornal O Globo, 28/08/2008

 

 

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 É uma pena.

 

Estamos numa fase boa de produções e até mesmo de despertamento de público p/ os filmes brasileiros que acho que começou com "O Quatrilho" e se reforçou com "Central do Brasil".

Se essa fase não se solidificar... aff!

 

Anyway, sei não... periga as produções brasileiras se resumirem aos pornos de "As Brasileirinhas" somente09.

 

 
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Preciso dizer mais alguma coisa?????????171717

 

Despida

Letícia Sabatella aparecerá com os seios à mostra numa seqüência de “Romance”, filme de Guel Arraes que será exibido hoje no Festival do Rio. É a primeira vez que a atriz faz uma cena assim.

Bem proveitoso o que o cinema do Brasil irá promover no Rio, hj. 12

É de chorar!!!!!!!!!!!!!!!!
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