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Forum Cinema em Cena

O Cinema Brasileiro Sofre Preconceito


eccsssss
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não é por falta de dinheiro não é falta de ousadia msm' date=' quando falo que nosso cinema não sai daquela coisinha é pq não sai msm, ou é comédia ou drama ou documentário, parece que estamos sempre nos anos 60 ou 70, dizer que prefirimos ver rambo ou coisas da nas algo que não é da nossa realidade mas por que o cinema nacional tem que ser esse choque de realidade 24 horas? quem disse que o cinema americano não retrata a realidade? pelo contrário eles tbm retratam a realidade, nós é que não siamos de coisinha msm, não é preconceito não, por exemplo se muitas pessoas gostam de ficção científica ou filmes de super-heróis vão ter que recorrer a qual cinema ao estrangeiro ou ao nosso? respondam essa pergunta e automaticamente vç responderão se existe preconceito ou falta de ousadia.[/quote']

 

concordo plenamente com você

 

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O que eu não gosto são dos pseudointelectuais que dizem que a gente tem que dar valor ao que é nosso.

 

Pra mim arte não tem pátria, e eu gosto de cinema. Se o filme for bom, eu vou gostar, seja ele do Brasil, dos Estados Unidos, da Itália, da Alemanha ou de Marte.

 

E eu não vou sair por ai elogiando filminho brasileiro só porque os críticos amaram ou porque ele foi indicado a um Oscar.

 

O fato é que eu não suporto a maioria dos filmes brasileiros. O filme "Central do Brasil" por exemplo é o PIOR FILME QUE EU JÁ VI NA MINHA VIDA. Insuportável, só vi até o final para poder falar sobre ele depois, mais foi uma tortura sobrenatural assistir aquilo até o final.

 

Outro filme intragável é o tal de "Deus é Brasileiro", uma historinha ridícula totalmente sem pé nem cabeça, além de ser chatíssimo. E pensar que eu aluguei essa bomba em DVD.

 

Brasileiro só sabe fazer drama político, ou drama falando sobre problemas sociais como as favelas cariocas ou a miséria nordestina, ou então aquelas comedias chatas idênticas às produções humorísticas da Globo.

 

Não admito que venham dizer que sou preconceituoso. Eu tenho o direito sagrado de não gostar da produção cinematográfica brasileira. Tenho até esperança de um dia vir a gostar, mas pra isso acho que tem que evoluir muito.

 

A primeira coisa é fugir desses temas batidos. Eu gosto de todos os gêneros, mas os meus preferidos são ficção científica e suspense, justamente dois gêneros completamente ignorados pelo cinema brasileiro.

 

O dia que algum brasileiro fizer um filme sobre viagem no tempo, ou sobre espíritos, ou sobre extraterrestres, aí sim vou bater palmas para ele pela ousadia de fazer um filme assim. E se for filme bom aplaudo de pé.

 

Efeitos Especiais também ajudam. Claro que não quero um filme como alguns filmes americanos que são cheios de efeitos e sem nenhum conteúdo, mas efeito na medida certa também é ótimo.

 

Por enquanto pra mim cinema brasileiro é chato, mal feito, parado no tempo, desinteressante e principalmente sem ousadia.

 

Mas como cada um tem o seu gosto eu respeito profundamente quem gosta, e detesto ser chamado de preconceituoso por não gostar.

 

 

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é como o lordshake falou quando o Brasil faz ficção cientifica faz merda e um exemplo de ficção-cientifica tupiniquim ruim éo Acquaria

 

 

Por isso que os filmes dos trapalhões são insuperáveis, pois eles conseguem com eficiência e talento misturar o popular, ficção cientifica, sobrenatural e fantasia com comédia nos seus filmes...

 

Pra mim o melhor filme brasileiro com efeitos especiais é Os Fantasmas Trapalhões mesmo tendo efeitos especiais toscos e vale apena assistir essa comédia sobrenatural dos Trapalhões, pois ela não enjoa

 

cinéfilo2006-09-26 19:10:45

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é como o lordshake falou quando o Brasil faz ficção cientifica faz merda e um exemplo de ficção-cientifica tupiniquim ruim éo Acquaria

 

 

Por isso que os filmes dos trapalhões são insuperáveis' date=' pois eles conseguem com eficiência e talento misturar o popular, ficção cientifica, sobrenatural e fantasia com comédia nos seus filmes...

 

Pra mim o melhor filme brasileiro com efeitos especiais é Os Fantasmas Trapalhões mesmo tendo efeitos especiais toscos e vale apena assistir essa comédia sobrenatural dos Trapalhões, pois ela não enjoa

 

[/quote']

 

Concordo. Esqueci de falar que as únicas produções brasileiras que eu realmente gostei na época foram os filmes antigos e bons dos Trapalhões. A maioria deles eu vi quando criança nos anos 80 no cinema e, apesar dos efeitos toscos, hoje ainda vejo mérito, o que não ocorre com essas produções atuais.

 

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Vocês estão generalizando o cinema nacional. Acho que não é bem por aí.

 

A Máquina é um filme sobre viagem no tempo.

 

Redentor é um filme ótimo, e cheio de efeitos especiais.

 

Nina é um filme expressionista(!!) feito no Brasil

 

 

Só para citar exemplos. E ainda assim continuo achando que não há necessidade do cinema brasileiro se aventurar pelo caminho dos efeitos especiais ou coisas do tipo. Aliás, eu cada vez menos tenho apreciado efeitos especiais em filmes. Os últimos filmes com efeitos especiais que gostei foram King Kong e Serpentes a Bordo, mas que gostei por extrapolarem, pelo exagero com o qual o usam. 

 

Sinto que tenho uma visão diferente de cinema do que vocês. Adoro documentários, acho que o Brasil é um celeiro de documentaristas. Temos nomes geniais aí como Eduardo Coutinho, José Padilha, Evaldo Mocarzel, entre outros. E acho a cena do cinema nordestino atual muito boa. Cinema Aspirinas e Urubus , Cidade Baixa, Amerelo Manga , Arido Movie, entre outros.

 

E acho que os filmes nacionais tem que, primeiramente, serem brasileiros. Tem que falar sobre o Brasil. E existem várias formas de se pensar sobre o Brasil, Central do Brasil faz isso, Cidade de Deus faz isso, Redentor faz isso, cada um a seu jeito.

 

Mas inovações logicamente são bem vindas. Desde que não se queira fazer filmes aqui a-lá americanos. Assim como Olga, Zuzu Angel, entre outros, que são filmes absolutamente quadrados, que somente seguem uma fórmula-padrão. Disso o cinema brasileiro não precisa.

 

Mas sei lá.
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Vocês estão generalizando o cinema nacional. Acho que não é bem por aí.

 

cinema não é escola (quer aprender que seja na escola)' date=' cinema não é jornal (quem tem que fazer as denucias são os jornais)e para completar cinema não é panfleto politico, pois não vai resolver nada os problemas sociais do Brasil (quem tem que resolver isso são os politicos)

 

 
 

E ainda assim continuo achando que não há necessidade do cinema brasileiro se aventurar pelo caminho dos efeitos especiais ou coisas do tipo.

 

Então que caminho você acha que o cinema brasileiro tem que seguir?

 
 

acho que os filmes nacionais tem que, primeiramente, serem brasileiros. Tem que falar sobre o Brasil.

 

Por isso que prefiro os filmes dos Trapalhões eles falam sobre o Brasil sem bater na mesma tecla que as viúvas dos Glauber Rocha que gostam de escancarar e glamourizar a violência querem

 

cinéfilo2006-09-30 23:29:08

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Vocês estão generalizando o cinema nacional. Acho que não é bem por aí.


cinema não é escola (quer aprender que seja na escola)' date=' cinema não é jornal (quem tem que fazer as denucias são os jornais)e para completar cinema não é panfleto politico, pois não vai resolver nada os problemas sociais do Brasil (quem tem que resolver isso são os politicos) [/quote']

 

 

Cinema também pode ser escola. Cinema também pode ser jornal. Cinema também pode ser político, por que não?   E acho bom que seja político, especialmente no Brasil. Terra em Transe é uma das maiores obras-primas do cinema nacional, e não conheço outro filme que seja mais político que esse.

 
 

E ainda assim continuo achando que não há necessidade do cinema brasileiro se aventurar pelo caminho dos efeitos especiais ou coisas do tipo.


Então que caminho você acha que o cinema brasileiro tem que seguir?

 

Eu não sei. Quem sou eu para dizer que caminho o cinema nacional deve seguir?  Não acho que exista um caminho específico' date=' mas é muito bom que exista o cinema nordestino contemporâneo, por exemplo.  Mas o cinema brasileiro tem que ser heterogêneo, é bom ter um Guel Arraes, ao mesmo tempo que é bom termos um Beto Brant, um Eduardo Coutinho, e um Claudio Assis. O cinema nacional tem que se abrir em várias vertentes, se arriscar, e achar o seu rumo.  

Eu só não acho que efeitos especiais e filmes de ação sejam esse rumo, o cinema nacional não tem isso em sua história, e não sabe fazer isso. Eu adoro o cinema francês e argentino contemporâneo, e eles não precisam de efeitos especiais ou não precisam seguir uma fórmula para serem bons.

Sei lá 

 
 

acho que os filmes nacionais tem que' date=' primeiramente, serem brasileiros. Tem que falar sobre o Brasil.[/quote']

Por isso que prefiro os filmes dos Trapalhões eles falam sobre o Brasil sem bater na mesma tecla que as viúvas dos Glauber Rocha que gostam de escancarar e glamourizar a violência querem

 

 

Só dizer que eu também adoro os filmes dos Trapalhões. São ótimos, entretêem, são engraçados, e são filmes que pensam sobre o Brasil à sua própria maneira.
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E ainda assim continuo achando que não há necessidade do cinema brasileiro se aventurar pelo caminho dos efeitos especiais ou coisas do tipo.

 

Então que caminho você acha que o cinema brasileiro tem que seguir?

 

Eu não sei. Quem sou eu para dizer que caminho o cinema nacional deve seguir?  Não acho que exista um caminho específico' date=' mas é muito bom que exista o cinema nordestino contemporâneo, por exemplo.  Mas o cinema brasileiro tem que ser heterogêneo, é bom ter um Guel Arraes, ao mesmo tempo que é bom termos um Beto Brant, um Eduardo Coutinho, e um Claudio Assis. O cinema nacional tem que se abrir em várias vertentes, se arriscar, e achar o seu rumo.  

Eu só não acho que efeitos especiais e filmes de ação sejam esse rumo, o cinema nacional não tem isso em sua história, e não sabe fazer isso. Eu adoro o cinema francês e argentino contemporâneo, e eles não precisam de efeitos especiais ou não precisam seguir uma fórmula para serem bons.

Sei lá 

 
[/quote']

 

Eu também acho que o cinema brasileiro tem muito mais chances de seguir o cinema europeu do que o americano. E eu prefiro que seja assim. Não acho que a realidade americana e a nossa conseguiriam se aproximar, portanto não acho que conseguiríamos fazer filmes de ação e ficção científica como os que eles fazem.

Th@t@_patty2006-10-07 15:29:42

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O mais triste no nosso cinema é que ele sofre preconceito de seu próprio público. E isso vêm da época que o nosso cinema era super auto-biográfico e só o que chegava aos espectadores eram fitas trantando de temas como o Nordeste, pornochanchadas e transpondo livros com temáticas parecidas. Resultado: o público se cansou e com isso o prestígio dele por essas produções caíram. E como não rendiam mais moedas, as distribuidoras restriginram o acesso a outras produções, que apenas para quem fosse aos festivais e em salas alternativas.

Com os tardios sucessos de público dos filmes "Olga" e "Dois Filhos de Francisco" ("Cidade de Deus" foi o precursor), o acesso ás produções brazucas está mais abrangente, mesmo que ainda haja muito preconceito em relação a elas. E não só nos cinemas, boas produções que foram feitas antes desses dois e depois da Retomada, estão chegando em DVD como, por exemplo, "Lavoura Arcaica" que foi lançado há mais ou menos três anos (em poucas salas) e só chegou nas prateleiras em 2006.

Mas, como tudo tem seu lado ruim, as tramas dos filmes mais comercias, antes mais "regionais", baseadas (em parte) na pobreza, estão tomando um lado superficial, como os recentes "Se Eu Fosse Você", "O Casamento de Romeu e Julieta", "Como Fazer um Filme de Amor", pra não "americanizadas". Isso também não pode contaminar o grande público.
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  • 4 weeks later...
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O cerne da questão está na rentabilidade. Se o mercado não der retorno, os estúdios só investirão em filmes de lucro certo (aka filmes-novela) e, ou o indivíduo faz um filme-novela apoiado por uma major da indústria, ou fica dependente de investimento estatal. Mas do jeito que está, o Brasil nunca sairá da mediocridade em que se encontra.

 

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  • 2 weeks later...
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O cerne da questão está na rentabilidade. Se o mercado não der retorno' date=' os estúdios só investirão em filmes de lucro certo (aka filmes-novela) e, ou o indivíduo faz um filme-novela apoiado por uma major da indústria, ou fica dependente de investimento estatal. Mas do jeito que está, o Brasil nunca sairá da mediocridade em que se encontra.
[/quote']

Não acho que o cinema brasileiro esteja tão medíocre, pelo contrário, está melhorando cada vez mais. Basta ver o número de bons filmes nacionais que estrearam nesse ano e a repercursão que eles tiveram.

O negócio é mudar a perspectiva do público pois, como você disse, interfere na qualidade dos nossos filmes.
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  • 7 months later...
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Vocês estão generalizando o cinema nacional. Acho que não é bem por aí.

 

A Máquina é um filme sobre viagem no tempo.

 

Redentor é um filme ótimo' date=' e cheio de efeitos especiais.

 

Nina é um filme expressionista(!!) feito no Brasil
.
[/quote']

 

esses três filmes são DRAMAS (mesmo 2 deles conterem elementos de ficção-cientifica)

 

Brasileiro só sabe fazer DRAMA e COMÉDIA DA GLOBO  FILMES (raramente aparece um gênero diferente como ACQUARIA que é uma aventura)

 

 

 

 

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  • 4 weeks later...
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Bom, pra começar, eu não tenho preconceito qto à assistir filmes brasileiros. Tenho receio sim de alugar um pra assistir, porque até hoje, tirando o da Compadecida, Os Normais, Xangô e 2 Dedos D'água, não gostei de mais nenhum outro filme que já tenha assitido. Concordo com o Cinéfilo sobre fazerem filmes retratando a pobreza do nosso país. Engraçado falarem de realidade, pq eu aparentemente não acho que só exista crimes e pobreza nesse país. Não gosto tb da linguagem que eles costumam usar nos filmes. Reparo que eles adoram usar as palavras "FDP" e "P***a", mesmo sem a menor necessidade. Quando eu acho que vai ser um filme legal, eles afundam com algum artifício besta como esse. E quanto à atuação dos brasileiros, acho uma coisa muito artificial... dá muito na cara que a pessoa não está sentindo aquilo que representa. Falando assim parece que eu já estou condenando todo o cinema nacional, mas não é não.. Eu realmente gostaria de ter uma porção de filmes nacionais na minha coleção, mas não consigo realmente gostar de nenhum. Filmes como Cidade de Deus eu já nem paro pra ver, nem passando na tv, pq detesto ver coisa de favela, independente de ser nacional, americano ou oquefor. Eu não assisti muitos filmes ainda, e vou vendo os que vão passando pela tv, e espero encontrar mais títulos que sejam bons no meu conceito. Também acho que não tem amenor necessidade de terem efeitos especiais, a maioria dos filmes americanos não tem. Mas a atuação, pelo menos, tem que ter excelência..

 

PS: Adoro os filmes dos trapalhões... ^^
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  • 2 weeks later...
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 É verdade.  Assisti "Deus é brasileiro" é amei.

 

 Semana passada vi "Abril despedaçado" enquanto esperava começar meu seriado favorito...afff! Maravilhoso!

 

 Vou sapiar mais por aqui e fazer uma listinha de filmes que deixei de ver, só por serem brasileiros...aff!! 0809 

 

 Tomarei o post de Carioca como dicas , "O céu de Suely"e "Lavoura arcaica".

 

  Em compensação assisto bastante curtas brasileiros.
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Saiu uma matéria essa semana na "Folha de São Paulo" (se não me falhe a memória) dizendo que o número de estréias de filmes nacionais cresceu e o número de espectador para filmes nacionas enfraqueceu e especula-se uma série de variáveis ... condições econômicas, mas eu acho que o principal motivo para a queda é que o cinema nacional não dialoga com o público que vai assistir cinema ... se for pra assistir especial da Globo no cinema é melhor ficar em casa ... é por isso que "Saneamento Básico" tem um potencial muito bom pro público que consome cinema, mas quem não faz parte dessa galeria (a grande parte da população) vai ignorá-lo.

 

É uma pena ver que os nossos últimos sucessos de público se resumem a "Se Eu Fosse Vc" e "A Grande Família" ... eu temo muito pelo sucesso de "O Primo Basílio" ... enfim ...

 

Qto ao preconceito isso faz parte da nossa cultura ainda ... acho que até nós mesmos que participamos do fórum temos as nossas resistências com o cinema nacional ... eu qdo vou a uma locadora, na dúvida, acabo na maioria das vezes deixando o filme nacional na prateleira ... irei assistir "Duro de Matar 4" no segundo dia de exibição enquanto ainda não fui ver "Saneamento Básico" ... enfim ... mas o cinema nacional melhorou muito !!!!!!!!

 

 

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Sobre o crescimento de estréias de filmes nacionais e o enfraquecimento de bilheterias. Vale dizer que recentemente tem tido um grande lançamento de documentários brasileiros, por exemplo, e que não tem nenhuma pretensão de chegar a mais de 5mil espectadores, mas mesmo assim são filmes essenciais que precisam existir nas poucas salas em que são exibidos.

 

Ou seja, a maioria dos filmes nacionais lançados esse ano não pretensão de grande público. É claro que isso não diminui o fato de que o cinema brasileiro está sim indo mal de bilheteria esse ano. Tirando apenas o grande sucesso de A Grande Família e as boas campanhas de O Cheiro do Ralo, Ó, Paí, Ó e Pro Dia Nascer Feliz, que foi muito bem para um documentário.

 

 

E Thiago, vá ver Saneamento Básico logo! Não bobeie e prestigie os bons filmes do nosso cinema. E tenha certeza também que Duro de Matar ficará várias semanas em cartaz.
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Cinema nacional melhorou sim, e digo que o problema é que estreia em poucos lugares, moro em São Paulo, e vou sempre a cinemas de shoppings, e nem sequer estreiou "Saneamento Básico" um filme que eu queria muito ver.

 

Eu não assisto os filmes pela falta de facilidade.

 

Anualmente tem pela rede de cinemas "Cinemark" uma promoção em uma segunda feira, de só filmes nacionais a 2 reais, eu sei que lota, filas enormes e tal.

 

E thiago você esqueceu de citar "2 filhos de Francisco" um grande sucesso dos nossos cinemas, filme que considero bom até.

 

Se eu fosse você eu achei divertido, mas lembra muito a um festival de fim de ano da globo, daqueles pilotos de séries.

 

Mas fazer o que o cara começa a se destacar nos cinemas e vai para  a globo.

 

 

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Sobre o crescimento de estréias de filmes nacionais e o enfraquecimento de bilheterias. Vale dizer que recentemente tem tido um grande lançamento de documentários brasileiros' date=' por exemplo, e que não tem nenhuma pretensão de chegar a mais de 5mil espectadores, mas mesmo assim são filmes essenciais que precisam existir nas poucas salas em que são exibidos.

 

Ou seja, a maioria dos filmes nacionais lançados esse ano não pretensão de grande público. É claro que isso não diminui o fato de que o cinema brasileiro está sim indo mal de bilheteria esse ano. Tirando apenas o grande sucesso de A Grande Família e as boas campanhas de O Cheiro do Ralo, Ó, Paí, Ó e Pro Dia Nascer Feliz, que foi muito bem para um documentário.

 

 

E Thiago, vá ver Saneamento Básico logo! Não bobeie e prestigie os bons filmes do nosso cinema. E tenha certeza também que Duro de Matar ficará várias semanas em cartaz.
[/quote']

 

Eu tava doido pra ver "O Cheiro do Ralo", mas quando estreou faltou-me tempo quando eu tinha tempo os horários e locais eram absurdos (questão logísticas ... rs).

 

Provavelmente irei ver "Saneamento Básico" na 2ª feira ...03
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Cinema nacional melhorou sim' date=' e digo que o problema é que estreia em poucos lugares, moro em São Paulo, e vou sempre a cinemas de shoppings, e nem sequer estreiou "Saneamento Básico" um filme que eu queria muito ver.

Eu não assisto os filmes pela falta de facilidade.

Anualmente tem pela rede de cinemas "Cinemark" uma promoção em uma segunda feira, de só filmes nacionais a 2 reais, eu sei que lota, filas enormes e tal.

E thiago você esqueceu de citar "2 filhos de Francisco" um grande sucesso dos nossos cinemas, filme que considero bom até.

Se eu fosse você eu achei divertido, mas lembra muito a um festival de fim de ano da globo, daqueles pilotos de séries.

Mas fazer o que o cara começa a se destacar nos cinemas e vai para  a globo.
[/quote']

 

Realmente ... "Dois Filhos de Francisco" é um ótimo filme com boa repercussão, mas digamos que o filme tinha um apelo extra, principalmente para o povão ...

 

Esse tal dia do cinema brasileiro é esmola ... é uma alternativa, mas que fizessem isso numa sexta ou domingo ...

 

Quem é o cara que vc tá falando ? Daniel Filho ? Ele já tem raízes na Globo há muito tempo ...
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 Sempre que dou uma sapiada pelo Cine Brasil me surpreendo com algum filme brasileiro bom.

  Dias desses vi "Separações", que fala sobre relacionamentos de casais, separações, inconformação e tals.

 No final um ator lê um texto chamado "O homem lúcido" ... afff! 10101010
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tenho que concordar com o Márcio Garcia

 

Aspirante a cineasta, Márcio Garcia luta contra "preconceito BBB"

 

DÉBORA BERGAMASCO

 

da Folha Online

 

 

 

O ator, apresentador e novo nome na produção cinematográfica do Brasil,

Márcio Garcia, 37, diz ter consciência de que muitos críticos vão pegar

em seu pé por causa de sua nova escolha artística, o cinema. Em

entrevista à Folha Online,

ele fala sobre preconceito e se compara a ex-participantes do "Big

Brother" --que, para ele, têm seu valor diminuído por terem ficado

famosos no reality show.

 

 

"Tão feio quanto falar do negro e do gay é você dizer que um cara que

foi BBB não serve para mais nada. Ele é um ser humano. Ele pode ter um

enorme talento dentro dele e topou fazer o BBB pela grana. Ele é gente,

pô", defende Márcio.

 

 

Garcia é um dos idealizadores e diretor artístico da Record Filmes

--espécie de Globo Filmes com pretensões internacionais. Em projeto

paralelo e anterior ao da produtora, Márcio se lança como cineasta

--ele é autor de dois projetos de filmes já vendidos para outras

produtoras.

 

 

"Quero dirigir porque eu amo cinema. Acredito que meus filmes vão

fazer sucesso sim, mas porque estou cercado por gente que tem

experiência. Por acaso o [steven] Spielberg, sendo quem é, bota

qualquer um para fazer câmera ou para ser ator? Isso é enfiar a cara no

poste", compara Márcio.

 

 

O apresentador do "Melhor do Brasil" da Record diz que trabalhar na

produção de cinema após ser galã de folhetim é carregar um rótulo.

"Acho que os próprios cineastas se perguntam o que um ator de novela

vai fazer no cinema."

 

 

"Estou com 37 anos, li para caramba, fui além de onde um diretor deve

ir. Estou preocupado em aprender sobre lente, câmeras, películas, cor,

luz, som. Tem diretor de cinema hoje que não sabe nada disso", provoca.

 

 

Garcia diz considerar a produção cinematográfica no Brasil "amadora"

por se restringir ao mercado nacional. "Ninguém aqui ganha dinheiro, só

as salas de cinema. É ficar restrito a um grande sucesso que vai sobrar

R$ 4 milhões para quem produziu --o que em nível de emissora de

televisão é nada."

 

 

A receita dele para tornar a produção nacional mais lucrativa é,

anote aí: "produzir um filme no Brasil com um artista internacional com

umas falas em inglês, bota outro lá falando inglês com ele e o filme

vai ser perfeitamente vendível no Brasil e na Europa. Faz estréia nos

Estados Unidos ou na Europa, daí você ganha dinheiro no estrangeiro e

depois vem para o Brasil".

 

 

Ele também critica as produções que mostram pobrezas do país. "Não

dá para ficar vendendo 'Cidade de Deus' e 'Carandiru' a vida inteira.

Os Estados Unidos fazem o nome em cima do 'american way of life' e a

gente enterra o Brasil em cima de filmes que vendem a nossa pobreza. É

muito bonito, é muito poético, mas isso queima o filme do Brasil. Vamos

vender Angra dos Reis, Paraty, a Floresta Amazônica..."

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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