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Histórico da Copa América


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Histórico da Copa América (Informações de cada uma das Edições)

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Uruguai conquistou o título após empatar com a anfitriã Argentina

A Argentina foi a organizadora da 1ª Copa América. Para comemorar o centenário da independência do país, os argentinos organizaram um torneio internacional em 1916 juntando as principais nações sul-americanas. Brasil, Chile e Uruguai foram os convidados do Ministério de Relações Exteriores da Argentina levando em consideração o crescimento do futebol nestas nações e a existência de federações.

A competição ganhou conotação oficial no dia 9 de julho, quando os quatro participantes fundaram a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) e elegeram o uruguaio Héctor Rivadavia Gómez como presidente. O primeiro troféu da Copa América só seria entregue na edição de 1917 e a competição da Argentina ganhou a classificação de extraordinária.

Alguns historiadores colocam um triangular de 1910, com os mesmos países exceto o Brasil, como a primeira Copa América. Porém, a Conmebol ignora a competição vencida pela Argentina.

Dessa forma, a primeira partida da história oficial da Copa América foi disputada no dia 2 de julho de 1916, entre Uruguai e Chile, e terminou com goleada uruguaia: 4 a 0. A média de público foi de 20 mil pessoas e todos os jogos foram realizados nos estádios do Gimnasia y Esgrima e Racing. O Uruguai sagrou-se campeão com a contribuição do artilheiro Isabelino Gradín, que fez três gols. Na época, ele era o recordista sul-americano dos 200m e 400m de atletismo.


Goleadores:

icon_arrow.gifGradín (Uruguai) 3
icon_arrow.gifBrown (Argentina) 2
icon_arrow.gifMarcovechio (Argentina) 2
icon_arrow.gifOhaco (Argentina) 2
icon_arrow.gifPiendibene (Uruguai) 2


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Uruguai novamente bate Argentina e desta vez faz a festa em casa

Disputada pelos mesmos países da edição extraordinária, a Copa América de 1917 entregou o primeiro troféu da competição, comprado por 3 mil francos suíços.

Os uruguaios foram a sede do evento e conquistaram o bicampeonato na segunda final consecutiva contra a Argentina.

O Estádio Parque Pereira, em Montevidéu, foi construído especialmente para a Copa América e abrigou todos os jogos.

No embalo da melhor seleção do continente na época, os uruguaios garantiram uma média de público boa e consolidaram o sucesso do torneio.

Assim como em 1916, o Uruguai ganhou a Copa América de forma invicta. O destaque da seleção, desta vez, foi o atacante Héctor Scarone, autor do único gol da final.

Porém, é importante ressaltar que os argentinos estavam enfraquecidos pela ausência de alguns atletas que tiveram de voltar ao país para não perderem o emprego.


Goleadores:

icon_arrow.gifRomano (Uruguai) 4
icon_arrow.gifCarlos Scarone (Uruguai) 3
icon_arrow.gifOhaco (Argentina) 2
icon_arrow.gifHaroldo (Brasil) 2
icon_arrow.gifNeco (Brasil) 2
icon_arrow.gifHéctor Scarone (Uruguai) 2


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Brasil, campeão da competição pela 1ª vez, é destaque em propaganda

Sede pela primeira vez da Copa América, o Brasil não decepcionou e conquistou o primeiro título da competição em 1919.

O torneio havia sido programado para acontecer um ano antes, mas a epidemia de gripe espanhola no Rio de Janeiro forçou o adiamento.

Neste ano de intervalo, o Estádio das Laranjeiras, pertencente ao Fluminense, foi reformado e teve a capacidade ampliada para 26 mil pessoas.

Porém, a média final de público teve número menor média de público das três primeiras edições, com 17.286 por partida.

Dentro de campo, Neco e Friedenreich lideraram a Seleção Brasileira, que só garantiu o título após 150 minutos de final contra o Uruguai.

No tempo normal, empate por 0 a 0. Depois, mais duas prorrogações de 30 minutos precisaram ser disputadas e os brasileiros fizeram 1 a 0 com um gol de Friedenreich, aos 5min do último período.


Goleadores:

icon_arrow.gifFriedenreich (Brasil) 4
icon_arrow.gifNeco (Brasil) 4
icon_arrow.gifClarcke (Argentina) 3
icon_arrow.gifIzaguirre (Argentina) 3
icon_arrow.gifCarlos Scarone (Uruguai) 3


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Piendibene (com bola), do Penãrol, foi considerado o craque da edição

Disputado pelos mesmos quatro países das edições anteriores, o Chile fechou o ciclo de sedes rotativas com uma organização considerada exemplar. Porém, dentro de campo, os anfitriões terminaram na última colocação pela quarta vez consecutiva.

O torneio teve disputa em turno único na cidade de Valparaíso e o Uruguai sagrou-se tricampeão favorecido pelo empate entre Chile e Argentina por 1 a 1 na segunda rodada. O Brasil trouxe uma vexatória derrota para os uruguaios na bagagem: 6 a 0. No último jogo da competição, o campeão passou apertado pelos anfitriões: 2 a 1.

José Piendibene, o "El Maestro", foi considerado o craque da edição, mas o título de artilheiro ficou dividido entre os uruguaios Angel Romano e José Perez, que marcaram três gols cada.


Goleadores:

icon_arrow.gifPérez (Uruguai) 3
icon_arrow.gifRomano (Uruguai) 3
icon_arrow.gifEcheverría (Argentina) 2


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Paraguaio Brizuela cumprimenta Solari. Argentina vence por 3 a 0

A Argentina, enfim, quebrou o jejum de títulos na Copa América em 1921, quando aproveitou o fato de ser sede e venceu as três partidas disputadas no Sportivo Barracas.

A seleção terminou o torneio sem levar nenhum gol. Méritos para o goleiro Américo Tesoriere.

Pela primeira vez, a Copa América teve mudanças entre os participantes.

O Paraguai jogou na vaga deixada pelo Chile, que alegou problemas administrativos na federação para não viajar para a Argentina.

O argentino Julio Libonati sagrou-se o artilheiro, com três gols, um deles no último jogo que terminou com vitória do campeão por 1 a 0 em cima do Uruguai.

Os paraguaios fizeram bonito na estréia e ganharam dos uruguaios por 2 a 1. O Brasil venceu apenas um jogo, contra o Paraguai, por 3 a 0.


Goleadores:

icon_arrow.gifLibonatti (Argentina) 3
icon_arrow.gifMachado (Brasil) 2
icon_arrow.gifRomano (Uruguai) 2


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Seleção Brasileira conquista a competição pela 2ª vez na história

O Brasil manteve o 100% de aproveitamento em Copas Américas disputadas em casa em 1922, quando o País solicitou a sede para comemorar o centenário da Independência.

O palco foi o mesmo da edição de 1919, o Estádio das Laranjeiras, e a média de público ficou aquém do esperado: 14.227.

Da campanha vitoriosa de 1919, sobraram Amílcar, Neco e Heitor Domingues, mas Artur Friendenreich, considerado o melhor jogador brasileiro da época, ficou de fora.

O argentino Julio Francia, com quatro gols, terminou como artilheiro da competição.

Pela primeira vez, cinco países participaram da Copa América: Brasil, Argentina, Uruguai, Chile e Paraguai.

O bicampeonato brasileiro, no entanto, foi cercado de muita polêmica, já que a Seleção anfitriã terminou a primeira fase empatada com uruguaios e paraguaios.

O Uruguai abandonou a competição em protesto à arbitragem, e o Brasil sagrou-se campeão com vitória por 3 a 0 no jogo extra contra o Paraguai.

A Argentina, sem poder contar com os jogadores de seus principais clubes, terminou em último lugar.


Goleadores:

icon_arrow.gifFrancia (Argentina) 4
icon_arrow.gifAmílcar (Brasil) 2
icon_arrow.gifFormiga (Brasil) 2
icon_arrow.gifNeco (Brasil) 2


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Andrade foi um dos destaques do time uruguaio campeão em 1923

Jogando em Montevidéu, no Estádio Parque Central, o Uruguai não deu chance aos adversários, venceu todas as partidas e conquistou seu quarto título da Copa América em sete edições.

O Chile desistiu na última hora e Argentina, Brasil e Paraguai completaram os participantes.

A programação inicial previa o Paraguai como sede. No entanto, o país alegou problemas de infra-estrutura e desistiu da candidatura.

O Uruguai aceitou receber de novo a competição e a utilizou como preparação para os Jogos Olímpicos do ano seguinte.

O uruguaio Perucho Petrone foi o artilheiro do torneio, com três gols, um deles marcado na final contra a Argentina, que mais uma vez esteve desfalcada de jogadores do River Plate, Independiente, Racing e San Lorenzo.

Assim, a base da seleção argentina veio do Boca Juniors, Huracán, Rosario Central e Newell's Old Boys. O Brasil ficou em último.


Goleadores:

icon_arrow.gifAguirre (Argentina) 3
icon_arrow.gifPetrone (Uruguai) 3
icon_arrow.gifSaruppo (Argentina) 2
icon_arrow.gifNilo (Brasil) 2


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Uruguai vence Paraguai por 3 a 1 e arranca rumo a mais um título

Pelo segundo ano consecutivo, o Paraguai desistiu de ser sede da Copa América e o Uruguai se prontificou a recebê-la novamente.

Embalados pela conquista olímpica cinco meses antes, os uruguaios atropelaram as demais seleções e foram campeões pela quinta vez na história da competição, a segunda seguida.

O Brasil pela primeira vez não participou da Copa América graças às dis***** internas e da crise financeira na CBF.

Assim, Uruguai Argentina, Paraguai e Chile garantiram a disputa, que teve como artilheiro o uruguaio Pedro Petrone, com quatro gols.

O último jogo da competição, entre Uruguai e Argentina, decidiu o título a favor dos donos da casa apesar do empate por 0 a 0.

Nas partidas anteriores, os uruguaios haviam conquistados duas vitórias, enquanto os argentinos venceram o Chile e empataram com o Paraguai.


Goleadores:

icon_arrow.gifPetrone (Uruguai) 4
icon_arrow.gifAurelio González (Paraguai) 2
icon_arrow.gifRomano (Uruguai) 2


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Argentino Manoel Seoane finalizou como artilheiro da competição

Com a desistência de Chile e Uruguai, a edição de 1925, disputada na Argentina, foi a com menor número de participantes da história da Copa América. Além do país-sede, Paraguai e Brasil estiveram presentes no Estádio Barracas, em Buenos Aires.

O Chile resolveu não viajar para a Argentina por causa da péssima fase do futebol no país, último colocado nas últimas edições. Já o Uruguai cancelou a participação de última hora como conseqüência das dis***** internas na federação.

Devido ao baixo número de seleções, o torneio foi disputado em sistema inédito: turno e returno. Brasileiros e argentinos venceram as duas partidas contra o Paraguai, mas os donos da casa levaram a melhor no confronto direto contra o Brasil, vencendo a primeira por 4 a 1 e empatando a segunda por 2 a 2.

O atacante Manoel Seoane finalizou como artilheiro da competição com seis gols. Apenas dois jogadores da seleção anfitriã não defendiam o Boca Juniors na época: Alfredo De Los Santos, do Huracán, e Manuel Seoane, do Independiente.


Goleadores:

icon_arrow.gifSeoane (Argentina) 6
icon_arrow.gifLagarto (Brasil) 4
icon_arrow.gifNilo (Brasil) 4
icon_arrow.gifFriedenreich (Brasil) 2
icon_arrow.gifRivas (Paraguai) 2


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Uruguai sobrou no torneio e, com 17 gols marcados, foi o campeão

Problemas na federação tiraram o Brasil da edição de 1926 da Copa América, que teve cinco participantes e foi disputada no Chile pela primeira vez.

Além das já costumeiras presenças de chilenos, argentinos, uruguaios e paraguaios, a Bolívia fez a estréia no torneio e colaborou para a média de 5,5 gols por partida.

Não, os bolivianos não surpreenderam e atropelaram os adversários. Eles sofreram 24 gols em quatro partidas e voltaram para casa com a pior campanha da história da Copa América.

Disputada no antigo Estádio Campos de Sport de Nuñoa, local do atual Estádio Nacional de Santiago, a competição teve o Uruguai como bicho-papão. O país venceu todas as partidas e ficou com o título pela sexta vez.

Se a Bolívia contribuiu na média de gols com uma defesa furada, o Uruguai apresentou um ataque arrasador, que marcou 17 gols em quatro jogos.

O atacante Héctor Scarane, por exemplo, marcou cinco vezes na goleada por 6 a 0 sobre a Bolívia.

Porém, a artilharia da competição ficou com o chileno David Arellano, que fez sete gols no total.


Goleadores:

icon_arrow.gifDavid Arellano (Chile) 7
icon_arrow.gifHéctor Castro (Uruguai) 6
icon_arrow.gifScarone (Uruguai) 6
icon_arrow.gifSosa (Argentina) 5


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Argentina fatura título com goleada por 5 a 1 sobre o anfitrião Peru

Depois de dez edições disputadas no Chile, Argentina, Brasil ou Uruguai, a Copa América teve uma sede alternativa: o Peru, que jamais havia disputado a competição.

Os jogos foram disputados em um antiquado Estádio Nacional, então com arquibancadas de madeira, e teve a média de 16.500 pessoas por partida.

O recorde de média de gols foi batido pela segunda vez consecutiva. Foram 37 em seis jogos, o que resultou em uma média de 6,17 por partida, marca jamais superada.

Bolívia e Peru foram os sacos de pancada, enquanto a Argentina sagrou-se campeã ao vencer o Uruguai na final.

Brasil, Chile e Paraguai também receberam convites para jogar no Peru, mas desistiram por questões econômicas.

Apesar da presença da seleção principal da Argentina, o que não havia acontecido nas últimas edições, o atacante uruguaio Roberto Figueroa foi o artilheiro, com quatro gols marcados.


Goleadores:

icon_arrow.gifFigueroa (Uruguai) 4
icon_arrow.gifCarricaberry (Argentina) 3
icon_arrow.gifLuna (Argentina) 3
icon_arrow.gifPetrone (Uruguai) 3
icon_arrow.gifScaróne (Uruguai) 3


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Argentinos Oscar Tarrio e Manuel Ferreira comemoram título em casa

Após um ano de intervalo, em razão da disputa dos Jogos Olímpicos de 1928, a Copa América voltou a ser disputada em Buenos Aires.

E os anfitriões deram o troco nos uruguaios e ficaram com o título, vingando a derrota na final da Olimpíada do ano anterior.

Sem contar com força máxima, o Uruguai estreou com derrota para o Paraguai, venceu o Peru e perdeu o último jogo para a Argentina, finalizando na terceira colocação.

Os argentinos venceram as três partidas, mas o destaque da competição foi o paraguaio Aurelio González, artilheiro máximo com cinco gols.

O Brasil completou três edições fora da Copa América ainda por problemas administrativos.

Fiasco nas edições anteriores, a Bolívia foi sacada da competição e o Chile alegou problemas financeiros para ficar de fora.


Goleadores:

icon_arrow.gifAurelio González (Paraguai) 5
icon_arrow.gifFerreira (Argentina) 3
icon_arrow.gifDomínguez (Paraguai) 3


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Campeão Uruguai venceu Peru por 1 a 0 e depois superou a Argentina

A relação entre argentinos e uruguaios estremeceu após a Copa do Mundo de 1930 e a Copa América ficou inviável por cinco anos.

Finalmente em 1935, a Argentina cedeu, deixou de lado as acusações de pressão e ameaça contra o Uruguai e a competição foi realizada no Peru com as participações de chilenos, peruanos, argentinos e uruguaios.

O Brasil, no entanto, seguiu de fora por causa de problemas econômicos.

O Uruguai voltou à competição com tudo e conquistou a sétima Copa América de sua história com facilidade.

Foram três vitórias: 1 a 0 no Peru, 2 a 1 no Chile e 3 a 0 na partida decisiva contra a rival Argentina.

O argentino Herminio Masantonio, com quatro gols, conquistou a artilharia da competição.

O torneio também marcou a estréia de uma regra do futebol no continente: a substituição.

A entrada do chileno Enrique Sorrel no lugar de Arturo Carmona, na partida contra a Argentina, no dia 6 de janeiro, corresponde à primeira mudança de jogador em uma partida da Copa América.


Goleadores:

icon_arrow.gifMasantonio (Argentina) 4
icon_arrow.gifCiocca (Uruguai) 3
icon_arrow.gifGarcía (Argentina) 2
icon_arrow.gifHéctor Castro (Uruguai) 2


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Toro, do Chile (à esq.), foi um dos principais jogadores do torneio

A competição foi denominada pela primeira vez Copa América em 1937.

As edições até ali haviam sido chamadas de Copa Sul-Americana e só posteriormente passaram a ser consideradas parte da história da Copa América.

Disputado em Buenos Aires, o torneio teve o recorde de participantes até então: seis (Brasil, Argentina, Chile, Uruguai, Paraguai e Peru).

Brasileiros e argentinos terminaram empatados a primeira fase e tiveram que jogar o desempate, vencido pelos donos da casa na prorrogação, por 2 a 0.

Vicente de la Mata , de apenas 17 anos, virou o herói da conquista argentina com os dois gols na final.

Porém, a artilharia ficou com o chileno Raúl Toro, que marcou sete gols na competição.


Goleadores:

Toro (Chile) 7
Zozaya (Argentina) 5
Severino Varela (Uruguai) 5
Luisinho (Brasil) 4
Patesko (Brasil) 4


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Jorge Alcade marcou um dos gols do Peru na decisão contra Uruguai

Após 14 anos, o Peru quebrou a hegemonia de Brasil, Argentina e Uruguai e conquistou seu primeiro título da Copa América, em 1939, quando foi sede da competição.

No entanto, a edição peruana é considerada uma das mais enfraquecidas, já que não contou desta vez com brasileiros e argentinos.

Dessa forma, cinco seleções, incluindo o estreante Equador, disputaram o título e o Peru se impôs logo nas rodadas iniciais.

O país-sede goleou os equatorianos por 5 a 2, venceu o Chile por 3 a 1 e fez 3 a 0 no Paraguai.

Os uruguaios também chegaram à partida final com três vitórias, mas não resistiram aos donos da casa, que ganharam por 2 a 1.

Jorge Alcade virou o herói da conquista ao marcar os dois gols peruanos.

Teodoro "Lolo" Fernández passou em branco na final, mas terminou a competição como artilheiro, com sete gols.


Goleadores:

Teodoro Fernández (Peru) 7
Jorge Alcalde (Peru) 5
Severino Varela (Uruguai) 5


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Roberto Porta, do Uruguai, posa ao lado de Raul Toro, do Chile

Inicialmente, a 16ª edição da Copa América seria disputada em 1942, mas o país-sede Chile conseguiu adiantar em um ano a realização da competição para que ela coincidisse com o centenário da fundação de Santiago.

E para a comemoração ficar completa, o Chile ampliou o Estádio Nacional, que passou a receber 70 mil pessoas.

Só faltou a colaboração da seleção. Os chilenos até que começaram bem, com vitórias em cima de Equador (5 a 0) e Peru (1 a 0), mas perderam para o Uruguai (2 a 0) e chegaram à final precisando vencer a Argentina para serem campeões.

Os argentinos, no entanto, estragaram a festa com uma vitória por 1 a 0 e conquistaram o sexto título do país na Copa América.

O público médio da competição foi de 50.800 pessoas por jogo, recorde da Copa América até então.

O Brasil completou duas edições consecutivas fora do torneio e ficou distante no número de títulos de Uruguai e Argentina.

O atacante argentino Juan Marvezzi terminou como artilheiro, com cinco gols, todos marcados na goleada por 6 a 1 diante do Equador.


Goleadores:

icon_arrow.gifMarvezzi (Argentina) 5
icon_arrow.gifMoreno (Argentina) 3
icon_arrow.gifTeodoro Fernández (Peru) 3
icon_arrow.gifRivero (Uruguai) 3


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Uruguaios e equatorianos entram em campo no Estádio Centenário

O Brasil voltou a disputar a Copa América em 1942, mas quem levou o título foi o Uruguai, que voltou a ser sede da competição após 18 anos.

Jogando no Estádio Centenário, em Montevidéu, a seleção celeste venceu todas as partidas e passou a contabilizar quatro conquistas em casa.

O número de participantes bateu recorde, com sete seleções: Chile, Equador, Brasil, Paraguai, Peru e Argentina.

Vice-campeões, os argentinos registraram a maior goleada da história da Copa América: 12 a 0 contra os equatorianos.

A partida final, entre Argentina e Uruguai, foi decidida com um gol único do uruguaio Bibiano Zapirian.

Os artilheiros da competição, no entanto, foram os vice-campeões José Manuel Moreno e Herminio Masantonio, ambos com sete gols.


Goleadores:

icon_arrow.gifMasantonio (Argentina) 7
icon_arrow.gifMoreno (Argentina) 7
icon_arrow.gifPirillo (Brasil) 6
icon_arrow.gifPorta 5
icon_arrow.gifSeverino Varela (Uruguai) 5


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Goleiro Livingstone não conseguiu ajudar o Chile a vencer em casa

Quatro anos depois do sucesso de 1941, o Chile voltou a ser sede da Copa América em 1945, mas quem fez a festa foram os argentinos, que assim chegaram ao sétimo título na competição.

O Brasil, que tinha entre seus jogadores nomes como Zizinho, Domingos da Guia e Heleno de Freitas, ficou com o vice-campeonato. Os anfitriões ficaram em terceiro.

Mais uma vez a torcida chilena deu show. A média de quase 60 mil pessoas por partida superou por muito as 50.800 de 1941.

O Estádio Nacional, mais uma vez, foi o palco dos principais jogos.

Ao todo, sete países participaram da Copa América de 1945, mas o número poderia ser ainda maior.

Paraguai e Peru também queriam receber a edição e, como represália, não foram à capital chilena.

Bolívia, Uruguai, Equador e a estreante Colômbia completaram as seleções do torneio.


Goleadores:

icon_arrow.gifMéndez (Argentina) 6
icon_arrow.gifHeleno de Freitas (Brasil) 6
icon_arrow.gifAdemir Menezes (Brasil) 5
icon_arrow.gifAlcántara (Chile) 5
icon_arrow.gifAtílio García (Uruguai) 5


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Fonda e Strembel, da Argentina, cercam brasileiro Tesourinha

Sede da Copa América pela sexta vez, a Argentina conquistou seu oitavo título, segundo consecutivo, e igualou o recorde do Uruguai em 1946.

O Brasil foi o principal adversário dos argentinos, mas na partida final sucumbiu diante do Estádio Monumental de Nuñez lotado por 80 mil torcedores: 2 a 0.

A Seleção Brasileira contou com um time recheado de estrelas, como Domingos da Guia.

A artilharia da competição ficou o uruguaio José Maria Medina, que marcou sete gols.

A edição de 1946 da Copa América também ficou marcada pelo alto número de saldo de gols e pelos estádios cheios.

Foram 4,07 gols e 59.923 torcedores de média por partida.


Goleadores:

icon_arrow.gifMedina (Argentina) 7
icon_arrow.gifLabruna (Argentina ) 5
icon_arrow.gifMéndez (Argentina) 4
icon_arrow.gifZizinho (Brasil) 5


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Jose Manuel Moreno foi um dos destaques da campeã Argentina

O Equador ganhou o direito de ser sede pela primeira vez, mas quem fez a festa na Copa América de 1947 mais uma vez foram os argentinos.

Eles conquistaram o terceiro título consecutivo, recorde jamais igualado na competição, e passaram o Uruguai na lista de maiores vencedores: 9 a 8.

O Brasil foi a ausência mais sentida da edição, que bateu novo recorde de participantes: 8. Peru, Equador, Colômbia e Bolívia fizeram papel de figurante.

O Chile ficou com o quarto lugar, o Uruguai com o terceiro e o Paraguai sagrou-se vice-campeão.

A competição também marcou o aparecimento de Alfredo Di Stéfano.

Com 22 anos, o atacante argentino fez sua estréia internacional na goleada diante da Bolívia, por 7 a 0, ao substituir René Pontoni.

A seleção argentina terminou o torneio com 28 gols marcados e apenas quatri sofridos.


Goleadores:

icon_arrow.gifFalero (Uruguai) 7
icon_arrow.gifDi Stéfano (Argentina) 6
icon_arrow.gifMéndez (Argentina) 6
icon_arrow.gifMarín (Paraguai) 6


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Brasil foi campeão com a incrível marca de 46 gols em oito jogos

O Paraguai atrapalhou, mas o Brasil obteve seu terceiro título da Copa América em 1949, quando foi sede pela terceira vez.

Todos os títulos brasileiros até então foram conquistados em casa, mas os paraguaios apareceram como zebra e quase estragaram a festa da torcida.

O Brasil venceu as seis primeiras partidas, mas foi derrotado pelo Paraguai na última rodada por 2 a 1, o que forçou a realização de um jogo extra para decidir o título.

No desempate, os brasileiros deram o troco com sobra: 7 a 0, com show de jogadores como Zizinho, Jair da Rosa Pinto e Ademir de Menezes, eleito o melhor da competição.

Jair, com nove gols, finalizou a competição como artilheiro.

A Argentina tirou parte do brilho da competição ao desistir por atritos com dirigentes brasileiros.

Mesmo assim, o torneio teve o número recorde de 135 gols, 46 deles marcados pelo Brasil.

Peru, Uruguai, Bolívia, Chile, Equador e Colômbia completaram os participantes.


Goleadores:

icon_arrow.gifJair (Brasil) 9
icon_arrow.gifAdemir Menezes (Brasil) 7
icon_arrow.gifTesourinha (Brasil) 7
icon_arrow.gifBenitez (Paraguai) 7
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Meia Angel Berni participou da vitoriosa campanha paraguaia

 

A revanche do Paraguai demorou quatro anos para ser concretizada.

 

Em 1949, o Brasil acabou com o sonho do primeiro título paraguaio da Copa América, mas na edição de 1953 o troco veio também em um jogo desempate contra os brasileiros: 3 a 2.

 

A festa do Paraguai poderia ter sido em casa. A princípio, o país seria a sede, mas a falta de um estádio e de infra-estrutura inviabilizaram a realização do torneio.

 

O Peru, mais uma vez, foi o escolhido para abrigar a Copa América, mas os paraguaios não vacilaram e tiveram uma campanha histórica.

 

Na outra partida entre os países no torneio, o Paraguai conseguiu mais uma vitória contra o Brasil (2 a 1) e reverteu uma situação que parecia perdida: além de ter de vencer os brasileiros na última rodada, eles precisavam torcer por uma vitória do Uruguai contra o Peru, o que acabou acontecendo.

 

A Argentina novamente não participou da competição, limitando o número de participantes aos mesmos oito da última edição.

 

O paraguaio Heriberto Herrera foi eleito o melhor jogador do torneio e o chileno Francisco Molina terminou como artilheiro, com sete gols.

 

Goleadores:

 

icon_arrow.gifMolina (Chile) 8

icon_arrow.gifJulinho (Brasil) 5

icon_arrow.gifBerni (Paraguai) 4

icon_arrow.gifFernández (Paraguai) 4

icon_arrow.gifCarlos Romero (Uruguai) 4

icon_arrow.gifPeláez (Uruguai) 4

 

 

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Chile e Peru ficaram em segundo e terceiro lugares, respectivamente

 

Sede pela quinta vez, o Chile esteve perto do primeiro título em 1955, mas a Argentina colocou fim às esperanças ao vencer a decisão com um gol de Rodolfo Micheli.

 

De quebra, o jogador do Independiente terminou como artilheiro daquela edição, com oito gols marcados.

 

Os chilenos tinham à disposição uma equipe repleta de estrelas, em uma das melhores gerações do futebol no país: Hormazábal, René Orlando Meléndez, Jorge Robledo, Manuel Muñoz e Jaime Ramírez.

 

Este quinteto foi o mais eficiente da edição e marcou 19 gols.

 

O Brasil não participou da competição, assim como Colômbia e Bolívia.

 

Desta forma, apenas seis seleções estiveram no Chile: os donos da casa, Argentina, Peru, Uruguai, Equador e Paraguai, que decepcionou na defesa do título.

 

Goleadores:

 

icon_arrow.gifMicheli (Argentina) 8

icon_arrow.gifHormazábal (Chile) 6

icon_arrow.gifSánchez (Peru) 6

icon_arrow.gifRolón (Paraguai) 5

icon_arrow.gifMuñoz (Chile) 4

 

 

historia_edicao_titulo_1956.gif

 

498904-3077-cp.jpg

Mesmo com craques como Nilton Santos, Brasil decepcionou

 

Após 14 anos, o Uruguai voltou a ser sede da Copa América e a conquistar um título sul-americano. A nona conquista também significou a manutenção de um tabu: a seleção celeste chegou ao quinto título em cinco edições disputadas em Montevidéu.

 

Além do Uruguai, mais cinco países participaram da competição: Chile, Argentina, Brasil, Paraguai e Peru. Todos os jogos foram disputados durante à noite, já que o versão uruguaio impossibilitava a realização de partidas no dia.

 

O Brasil tinha em seu elenco jogadores como Nilton Santos, Mauro e De Sordi, mas decepcionou. Nem tanto pelo desempenho contra as fortes seleções uruguaia (0 x 0) e argentina (vitória de 1 x 0), mas pela goleada sofrida para o Chile (4 x 1), o que impossibilitou a disputa do título.

 

Já o Uruguai, além do empate diante dos brasileiros, derrotou o Chile, o Peru e a Argentina. O uruguaio Omar Míguez foi eleito o melhor jogador do torneio, enquanto o chileno Enrique Hormazábal terminou como artilheiro com quatro gols.

 

Goleadores:

 

icon_arrow.gifHormazábal (Chile) 4

icon_arrow.gifEscalada (Uruguai) 3

icon_arrow.gifMiguez (Uruguai) 3

 

 

historia_edicao_titulo_1957.gif

 

498910-5160-cp.jpg

Enrique Omar Sívori levou o título de melhor jogador da competição

 

A Argentina dominou de tal forma a Copa América de 1957 que foi campeã com uma rodada antecedência em Lima. O título veio após vitórias expressivas contra Colômbia (8 x 2), Equador (3 x 0), Uruguai (4 x 0), Chile (6 x 2) e Brasil (3 x 0). Na despedida, já com o título assegurado, derrota por 2 a 1 para o Peru, o que não tirou o brilho da conquista.

 

O principal trunfo argentino na competição foi a eficiência do ataque. Humberto Maschio foi o artilheiro da competição ao lado do uruguaio Javier Ambrois, ambos com nove gols, mas o título de melhor jogador da competição ficou com outro argentino: Enrique Omar Sívori .

 

O Brasil conseguiu goleadas expressivas contra o Equador (7 a 1) e Colômbia (9 a 0), mas tropeçou na Argentina e no Uruguai mesmo contando com o seguinte time: Gilmar, Djalma Santos, Edson, Zózimo e Nilton Santos; Roberto, Joel, Didi e Evaristo; Zizinho e Pepe. Garrincha era reserva. E Zizinho, com dois gols, chegou aos 17 e igualou o recorde do argentino Norberto Méndez. Os dois até hoje são os maiores artilheiros da história da Copa América com 17 gols.

 

Goleadores:

 

icon_arrow.gifHumberto Maschio (Argentina) 9

icon_arrow.gifAmbrois (Uruguai) 9

icon_arrow.gifAngelillo (Argentina) 8

icon_arrow.gifEvaristo de Macedo (Brasil) 8

icon_arrow.gifDidi (Brasil) 7

 

 

historia_edicao_titulo_1959.gif

 

493117-2916-cp.jpg

Brasil empatou por 1 a 1 com a Argentina e ficou com o vice

 

A Argentina foi nomeada sede da Copa América de 1959, mas a Confederação Sul-Americana de Futebol decidiu levar a competição também para o Equador.

 

Dessa forma, o ano teve duas edições da competição e o segundo, disputado em Guayaquil, foi denominado como extraordinário.

 

Em casa, a Argentina repetiu o feito de 1957 e conquistou o 12º título após cinco vitórias e um empate, contra o Brasil, na última rodada, por 0 a 0.

 

Os brasileiros precisavam da vitória para quebrar o tabu de nunca terem vencido uma Copa da América longe de seus domínios, mas nem um time repleto de astros foi suficiente.

 

O Brasil disputou a competição praticamente com a mesma equipe campeã da Copa do Mundo de 1958.

 

Pelé participou de sua primeira e última Copa América e não fez feio: sagrou-se artilheiro, com oito gols.

 

Ainda como consolação, ele foi eleito o melhor jogador da competição.

 

Goleadores:

 

icon_arrow.gifPelé (Brasil) 8

icon_arrow.gifAveiro (Paraguai) 6

icon_arrow.gifPaulo Valentim (Brasil) 5

icon_arrow.gifLoayza (Peru) 5

icon_arrow.gifRubén Sosa (Argentina) 4

 

 

historia_edicao_titulo_1959_2.gif

 

498917-2215-it.jpg

Argentino José Sanfilippo foi o goleador com cinco gols

 

Realizada em caráter excepcional para coincidir com a inauguração do Estádio Modelo, de Guayaquil, a segunda edição da Copa América teve como sede o Equador. Para a festa, mais quatro seleções marcaram presença: Uruguai, Argentina, Brasil e Paraguai.

 

O desinteresse das principais seleções foi a maior marca da competição. O Brasil teve como representante a seleção de Pernambuco, enquanto a Argentina levou um time formado apenas por jogadores de Boca Juniors, San Lorenzo e Racing.

 

O Uruguai aproveitou a brecha e venceu sua décima edição da Copa América com sobras. O título veio de forma antecipada após vitórias contra Equador (4 x 0), Brasil (3 x 0) e Argentina (5 x 0). O zagueiro uruguaio Alcides Silveira ganhou o troféu de melhor da competição, enquanto o argentino José Sanfilippo foi o goleador com cinco gols.

 

Goleadores:

 

icon_arrow.gifSanfilippo (Argentina) 5

icon_arrow.gifBergara (Uruguai) 4

icon_arrow.gifPaulo (Brasil) 3

icon_arrow.gifSacía (Uruguai) 3

icon_arrow.gifSilvera (Uruguai) 3

 

 

historia_edicao_titulo_1963.gif

 

493123-7132-cp.jpg

Seleção da Bolívia jogou em casa e conquistou o inédito título do torneio

 

A Bolívia aproveitou a altitude de La Paz para obter seu primeiro título da Copa América em 1963.

 

Até então, a seleção boliviana era um saco de pancadas na América do Sul, mas impulsionado pelo ar rarefeito da cidade a 3.600m do nível do mar conseguiu o título de forma invicta.

 

Foram cinco vitórias e um empate, contabilizando um total de 19 gols.

 

Porém, além da altitude, mais dois fatos tiraram parte do brilho da conquista boliviana: a ausência do Uruguai e a utilização de seleções reservas do Brasil e da Argentina.

 

Desta forma, o Paraguai ficou com o vice-campeonato e Peru, Equador e Colômbia completaram os participantes.

 

A conquista rendeu aos heróis bolivianos uma pensão vitalícia garantida pelo Congresso Nacional.

 

Ramiro Blacut foi eleito o melhor jogador daquela Copa América e o equatoriano Carlos Raffo terminou como artilheiro, com seis gols anotados.

 

Goleadores:

 

icon_arrow.gifRaffo (Equador) 6

icon_arrow.gifRodríguez (Argentina) 5

icon_arrow.gifAlcócer (Bolívia) 5

icon_arrow.gifFlávio (Brasil) 5

 

 

historia_edicao_titulo_1967.gif

 

493127-2812-cp.jpg

Luis Artime marcou um dos gols da Argentina contra a Venezuela

 

Pela primeira vez, a Copa América teve uma fase preliminar, sem sede fixa, na qual o Chile derrotou a Colômbia e o Paraguai eliminou o Equador.

 

A fase final, disputada em Montevidéu, teve a presença de seis seleções: Uruguai, Argentina, Chile, Bolívia, Paraguai e Venezuela, que fez a sua estréia na competição.

 

Assim como havia acontecido nas outras cinco edições em que foi sede, o Uruguai conquistou o título, chegando ao total de 11.

 

Foram quatro vitórias e um empate, este contra o Chile, e a atuação destacada de Pedro Rocha, que mais tarde viria a brilhar no São Paulo.

 

Ele foi eleito o melhor jogador da Copa América, enquanto o argentino Luis Artime, com cinco gols, terminou como goleador.

 

O torneio também marcou a primeira vitória da Venezuela na competição: 3 a 0 sobre a Bolívia que, sem a altitude de La Paz que a levou ao título de 1963, voltou a ser o saco de pancadas da competição.

 

O Brasil desistiu da participação por diferenças políticas com a Confederação Sul-Americana.

 

Goleadores:

 

icon_arrow.gifArtime (Argentina) 5

icon_arrow.gifGallardo (Chile) 3

icon_arrow.gifMarcos (Chile) 3

icon_arrow.gifMora (Paraguai) 3

icon_arrow.gifOyarbide (Uruguai) 3

icon_arrow.gifPedro Rocha (Uruguai) 3

icon_arrow.gifUrruzmendi (Uruguai) 3

icon_arrow.gifRafael Santana (Venezuela) 3

 

 

historia_edicao_titulo_1975.gif

 

493130-3699-cp.jpg

Peruano Oblitas em ação em uma das decisões contra a Colômbia

 

Assim como já havia ensaiado em 1967, a Conmebol decidiu colocar em prática um novo sistema de disputa da Copa América em 1975.

 

Sem sede fixa, os times foram divididos em três grupos na primeira fase e o primeiro colocado de cada umas das chaves se classificou para as semifinais, que também tiveram a presença do Uruguai, campeão da edição anterior.

 

O ano também marcou a primeira competição com os dez países filiados à Conmebol: Brasil, Uruguai, Argentina, Paraguai, Chile, Peru, Equador, Colômbia, Venezuela e Bolívia.

 

Na primeira fase, a sorte colocou Brasil e Argentina na mesma chave. Os brasileiros levaram a melhor nos dois confrontos e passaram à semifinal, assim como Peru e Colômbia.

 

Porém, os peruanos surpreenderam e venceram a Seleção Brasileira (3 a 1) no Maracanã. Nem o troco em Lima (2 a 0) foi suficiente para a classificação, já que o Peru levou a melhor no primeiro critério de desempate: o sorteio.

 

A Colômbia surpreendeu os uruguaios na outra semifinal e uma decisão inédita foi disputada.

 

Cada seleção venceu uma das partidas e um jogo-extra, em Caracas, decidiu o título a favor dos peruanos, que venceram por 1 a 0, gol de Hugo Sotil.

 

O campeão Teófilo "Nenê" ganhou a eleição de melhor jogador, enquanto o colombiano Ernesto Díaz e o argentino Jacinto Luque terminaram como artilheiros, com quatro gols cada um.

 

Goleadores:

 

icon_arrow.gifLuque (Argentina) 5

icon_arrow.gifDíaz (Colômbia) 5

icon_arrow.gifDaniel Killer (Argentina) 3

icon_arrow.gifKempes (Argentina) 3

icon_arrow.gifMezza (Bolívia) 3

icon_arrow.gifDanival (Brasil) 3

icon_arrow.gifNelinho (Brasil) 3

icon_arrow.gifPalhinha (Brasil) 3

icon_arrow.gifRoberto Batata (Brasil) 3

icon_arrow.gifRamírez (Peru) 3

 

 

historia_edicao_titulo_1979.gif

 

493137-0496-cp.jpg

Paraguaios comemoram título após vencerem a equipe do Chile na final

 

O formato de disputa da última Copa América foi mantido em 1979 e mais uma vez as três principais forças do continente (Brasil, Uruguai e Argentina decepcionaram).

 

Desta vez, o campeão foi o Paraguai, que assim somou seu segundo título da competição. O primeiro aconteceu em 1953.

 

Na primeira fase, mais uma vez brasileiros e argentinos se encontraram e a Seleção verde-amarela levou a melhor. Chile e Paraguai ficaram com as outras duas vagas e encontraram o Peru nas semifinais.

 

Mesmo com jogadores como Zico, Sócrates e Falcão na equipe, o Brasil saiu derrotado do confronto contra os paraguaios, que contavam com Romerito, Roberto Cabañas e Roberto Fernández. O Chile, por sua vez, mostrou força e eliminou o campeão Peru.

 

Na final, mais uma vez foi necessário um jogo-extra, já que os chilenos venceram por 1 a 0, em Santiago, e os paraguaios levaram a melhor em Assunção (3 a 0). O desempate terminou 0 a 0 e o Paraguai foi declarado campeão por ter melhor saldo de gols no confronto.

 

O chileno Carlos Caszely ficou com o título de melhor jogador, enquanto o paraguaio Milcíades Morel e o chileno Jorge Peredo terminaram como artilheiros, com quatro gols cada.

 

Goleadores:

 

icon_arrow.gifPeredo (Chile) 4

icon_arrow.gifSócrates (Brasil) 3

icon_arrow.gifCaszely (Chile 3

icon_arrow.gifRivas (Chile) 3

icon_arrow.gifEugenio Morel (Paraguai) 3

icon_arrow.gifMilcíades Morel (Paraguai) 3

icon_arrow.gifRomerito (Paraguai) 3

 

 

historia_edicao_titulo_1983.gif

 

493138-9445-cp.jpg

Uruguai volta a mostrar força e fatura torneio pela 12ª vez

 

Pela terceira vez consecutiva a Copa América teve uma disputa sem sedes, mas desta vez não houve surpresa.

 

O Uruguai ficou com o título e se igualou à Argentina com 12 troféus. Este conquistado graças às performances inspiradas de Enzo Francescoli, Carlos Aguilera e Rodolfo Rodríguez.

 

Na primeira fase, os uruguaios passaram com sobras por Chile e Venezuela. O Brasil eliminou a Argentina pela terceira vez consecutiva e o Peru também garantiu vaga nas semifinais, que ainda teve o campeão Paraguai.

 

Após passarem pelos peruanos, os uruguaios derrotaram o Brasil do técnico Carlos Alberto Parreira na decisão.

 

Leão, Renato Gaúcho e Sócrates não foram páreo para Francescoli, melhor jogador do torneio, e companhia.

 

Em Montevidéu, vitória por 2 a 0 do Uruguai, que segurou o 1 a 1 em Salvador para ficar com o título.

 

O peruano Franco Navarro fez quatro gols e terminou como artilheiro.

 

Goleadores:

 

icon_arrow.gifBurruchaga (Argentina) 3

icon_arrow.gifRoberto Dinamite (Brasil) 3

icon_arrow.gifMalásquez (Peru) 3

icon_arrow.gifAguilera (Uruguai) 3

 

 

historia_edicao_titulo_1987.gif

 

498921-0721-cp.jpg

Meia colombiano Valderrama foi eleito o melhor do torneio

 

Após quatro edições e 20 anos, a Copa América voltou a ter uma sede fixa em 1987, quando houve nova reformulação na competição. Com a presença dos dez membros da Conmebol obrigatória, ficou acertado que o torneio aconteceria a cada dois anos e seria televisionado também para a Europa e América do Norte.

 

Sede da competição, a Argentina decepcionou a torcida e caiu nas semifinais contra o Uruguai, que garantiu o 13º título após vencer o Chile na final. O formato de disputa foi o mesmo do que o utilizado nas últimas edições, só que com as semifinais e a final disputadas em jogo único. Dessa forma, os uruguaios entraram em campo apenas duas vezes para ficar com o título, já que eram os atuais campeões.

 

O Brasil decepcionou ao ser eliminado na primeira fase. Sob comando de Carlos Alberto Silva, a Seleção Brasileira tinha Careca, Dunga e Romário entre seus jogadores, mas tomou uma goleada histórica para o Chile: 4 a 0. Os chilenos se classificaram para as semifinais, na qual eliminaram a Colômbia, que tinha como destaques o goleiro Higuita e o meia Valderrama, eleito o melhor jogador do torneio.

 

Goleadores:

 

icon_arrow.gifIguarán (Colômbia) 4

icon_arrow.gifMaradona (Argentina) 3

icon_arrow.gifLetelier (Chile) 3

icon_arrow.gifCaniggia (Argentina) 2

icon_arrow.gifBasay (Chile) 2

 

 

historia_edicao_titulo_1989.gif

 

498925-0939-cp.jpg

Romário fez o gol da vitória na última rodada do torneio

 

O Brasil quebrou um tabu de 40 anos ao vencer a sua quarta Copa América em 1989, quando voltou a ser sede da competição em comemoração aos 75 anos da Confederação Brasileira de Futebol. A Seleção teve como destaques Romário e Bebeto, que cinco anos mais tarde iriam liderar o Brasil no tetracampeonato.

 

Com a presença das dez seleções filiadas à Conmebol, a competição sofreu mais uma alteração no sistema de disputa. Os participantes foram divididos em dois grupos e o Uruguai, campeão de 1987, foi obrigado a disputar a primeira fase.

 

Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai classificaram-se como as duas melhores de cada chave e garantiram uma fase final sem surpresas. Todos jogariam contra todos e brasileiros e uruguaios não vacilaram, vencendo as partidas contra paraguaios e argentinos.

 

Então, na última rodada, o Brasil dirigido por Sebastião Lazaroni enfrentou o Uruguai de Ruben Sosa e Francescoli num Maracanã com 170 mil pessoas. Romário fez o gol da vitória, mas não levou nem o título de artilheiro (Bebeto, com seis gols) nem o de melhor jogador do torneio (Sosa, do Uruguai).

 

Goleadores:

 

icon_arrow.gifBebeto (Brasil) 6

icon_arrow.gifRubén Sosa (Uruguai) 4

icon_arrow.gifMaldonado (Venezuela) 4

icon_arrow.gifRomário (Brasil) 3

icon_arrow.gifIguarán (Colômbia) 3

 

 

historia_edicao_titulo_1991.gif

 

493139-4853-cp.jpg

Argentina, de Diego Simeone, Oscar Ruggeri e Vasquez, voltou a brilhar

 

A Argentina voltou a conquistar uma Copa América em 1991, quando o técnico Alfredo Basile levou ao Chile uma seleção com nomes de peso, como o atacante Gabriel Batistuta, Cannigia e Diego Simeone.

 

Os argentinos igualaram, assim, o número de títulos do Uruguai na competição: 13.

 

O sistema de disputa da edição anterior foi mantido e na primeira fase Brasil, Argentina, Chile e Colômbia sobraram, classificando-se para o quadrangular final.

 

Só que logo na primeira rodada, os argentinos acabaram com o entusiasmo brasileiro, que passava por um processo de renovação: 3 a 2.

 

Na seqüência, o Brasil, comandado pelo técnico Falcão, ainda se recuperou, conquistando vitórias contra Colômbia e Chile, ambas por 2 a 0.

 

Porém, os argentinos não vacilaram e, após empate por 0 a 0 contra os chilenos e vitória por 2 a 1 contra a Colômbia, garantiram o título, o melhor jogador do torneio (Leonardo Rodríguez) e o artilheiro (Gabriel Batistuta, com seis gols).

 

Goleadores:

 

icon_arrow.gifBatistuta (Argentina) 6

icon_arrow.gifZamorano (Chile) 5

icon_arrow.gifBranco (Brasil) 3

icon_arrow.gifDe Ávila (Colômbia) 3

icon_arrow.gifMonzón (Paraguai) 3

icon_arrow.gifMéndez (Uruguai) 3

 

 

historia_edicao_titulo_1993.gif

 

493140-8404-cp.jpg

Goleiro argentino Goycoechea pega pênalti do brasileiro Boiadeiro

 

Pela primeira vez, a Copa América abriu as portas para seleções de fora da América do Sul, em 1993, quando México e Estados Unidos participaram da edição disputada no Equador. E, logo na estréia, a seleção mexicana não se intimidou, sagrando-se vice-campeã.

 

Os 12 postulantes ao título foram divididos em três grupos na primeira fase, sendo que os dois primeiros de cada chave mais os dois melhores terceiros colocados passavam para as quartas-de-final, que seria disputada de forma eliminatória, assim como a semifinal e a decisão.

 

Contando com Goycochea, Batistuta, Redondo e Simeone, a Argentina despontou como favorita ao vencer o Brasil nas quartas-de-final após o placar por 6 a 5 nos pênaltis (1 a 1).

 

A Seleção Brasileira já havia decepcionado na primeira fase, quando perdeu para o Chile e terminou em segundo lugar.

 

Nas semifinais, a Argentina passou pela Colômbia, nos pênaltis, e os mexicanos venceram o Equador por 2 a 0.

 

Na final, a seleção argentina não deu chance ao México e, com dois gols de Batistuta, marcou 2 a 0. Benjamín Galindo descontou para os vice-campeões.

 

Goleadores:

 

icon_arrow.gifDolgetta (Venezuela) 4

icon_arrow.gifBatistuta (Argentina) 3

icon_arrow.gifPalhinha (Brasil) 3

icon_arrow.gifAvilés (Equador) 3

icon_arrow.gifHurtado Roa (Equador) 3

icon_arrow.gifÁngel Fernández (Equador) 3

icon_arrow.gifDel Solar (Peru) 3

 

 

historia_edicao_titulo_1995.gif

 

493141-8869-cp.jpg

Craque Francescoli ergue a taça após vitória nos penais sobre Brasil

 

Com os mesmos participantes e sistema de disputa da edição de 1993, a edição de 1995 comprovou a supremacia uruguaia em Copas América realizadas em casa.

 

Sede pela sétima vez, o país manteve o 100% de aproveitamento sob seu domínio e chegou ao 14º título do torneio na história, igualando-se aos argentinos.

 

Na final, o time treinado por Héctor Nuñez e ainda comandado em campo por Enzo Francescoli derrotou o Brasil, que levou a base tetracampeã para o Uruguai.

 

A decisão terminou empatada por 1 a 1, mas os donos da casa levaram a melhor na disputa de pênaltis.

 

O uruguaio Enzo Francescoli foi eleito o melhor jogador do torneio.

 

Já o mexicano Luis García e o argentino Gabriel Batistuta ficaram com a artilharia, ambos com quatro gols.

 

Goleadores:

 

icon_arrow.gifBatistuta (Argentina) 4

icon_arrow.gifGarcía (México) 4

icon_arrow.gifBalbo (Argentina) 3

icon_arrow.gifTúlio (Brasil) 3

icon_arrow.gifRincón (Colômbia) 3

icon_arrow.gifWynalda (Estados Unidos) 3

icon_arrow.gifOtero (Uruguai) 3

 

 

historia_edicao_titulo_1997.gif

 

493149-6626-cp.jpg

Seleção Brasileira sobra em campo e é campeã de maneira invicta

 

O Brasil, enfim, quebrou um tabu na Copa América: venceu uma edição disputada em outro país.

 

Até este ano, os quatro títulos da Seleção haviam sido conquistados em casa. Porém, na edição disputada na Bolívia, um time que tinha em sua escalação Ronaldo, Romário, Cafu, Roberto Carlos, Dunga e Taffarel não encontrou adversários.

 

A novidade desta edição da Copa América foi a participação da Costa Rica, substituta dos Estados Unidos.

 

Com o sistema de disputa mantido, a anfitriã Bolívia virou a surpresa da competição, eliminando as favoritas Colômbia e México antes de ser derrotada pelo Brasil na decisão.

 

Em 1963, quando a altitude de La Paz também foi sede, os bolivianos já haviam provado força nas alturas com um título inédito.

 

Porém, na decisão, a altitude não foi suficiente para brecar os brasileiros, quem venceram por 3 a 1, com gols de Denilson, Ronaldo e Zé Roberto.

 

O atacante Ronaldo foi o artilheiro da competição, com sete gols.

 

Goleadores:

 

icon_arrow.gifRonaldo (Brasil) 7

icon_arrow.gifLuis Hernández (México) 6

icon_arrow.gifGallardo (Argentina) 3

icon_arrow.gifErwin Sánchez (Bolívia) 3

icon_arrow.gifRomário (Brasil) 3

 

 

historia_edicao_titulo_1999.gif

 

493142-5343-cp.jpg

Com dois de Rivaldo, Brasil derrota o Uruguai por 3 a 0 na decisão

 

Quebrado o tabu dois anos antes, o Brasil não teve dificuldades para ganhar o segundo título da Copa América fora de casa, em 1999, quando o Paraguai pela primeira vez foi sede da competição. A novidade foi a participação do asiático Japão como convidado.

 

Comandada por Vanderlei Luxemburgo, a Seleção Brasileira marcou 17 gols e sofreu apenas dois, vencendo todas as partidas em sua mais eficiente participação na Copa América.

 

Na decisão, a equipe bateu o Uruguai pelo placar de 3 a 0, deixando clara sua superioridade.

 

Entre os destaques brasileiros estavam os atacantes Ronaldo e Rivaldo, que foram os artilheiros com cinco gols cada, Amoroso, Cafu, Roberto Carlos, Ronaldinho e Zé Roberto.

 

O México, mais uma vez, terminou na terceira colocação, enquanto os japoneses não passaram da primeira fase.

 

Goleadores:

 

icon_arrow.gifRonaldo (Brasil) 5

icon_arrow.gifRivaldo (Brasil) 5

icon_arrow.gifAmoroso (Brasil) 4

 

 

historia_edicao_titulo_2001.gif

 

493143-6619-cp.jpg

Em casa, Colômbia conquista pela primeira vez a Copa América

 

A Colômbia sagrou-se a sétima seleção a conquistar uma Copa América quando foi sede, em 2001.

 

O time comandado por Francisco Maturana completou uma campanha irretocável, com seis vitórias em seis jogos e nenhum gol tomado.

 

Aristizábal, que teve passagens por equipes brasileiras como São Paulo, Cruzeiro e Santos, ficou com a artilharia da competição: seis gols.

 

A Argentina ficou de fora da edição alegando falta de segurança na Colômbia, que sofria com combates entre traficantes e governo.

 

O Brasil, por sua vez, deu vexame, sendo eliminado pela estreante Honduras nas quartas-de-final.

 

Um ano mais tarde, o mesmo time, também comandado por Luiz Felipe Scolari, seria pentacampeão mundial.

 

O México mais uma vez chegou perto do primeiro título, mas acabou derrotado na final contra os colombianos.

 

Honduras terminou com o surpreendente terceiro lugar.

 

Goleadores:

 

icon_arrow.gifVíctor Aristizábal (Colômbia) 6

icon_arrow.gifWanchope (Costa Rica) 5

icon_arrow.gifGuevara (Honduras) 3

icon_arrow.gifMontecinos (Chile) 3

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historia_edicao_titulo_2004.gif

 

493144-9464-cp.jpg

Brasil bate Argentina nos pênaltis e é campeão pela sétima vez

 

Em uma das finais mais emocionantes da história da Copa América, o Brasil conquistou seu sétimo título, desta vez em cima da Argentina. A competição de 2004 foi disputada no Peru.

 

A vitória do Brasil veio na cobrança de pênaltis, disputada somente porque o atacante Adriano marcou o gol de empate nos acréscimos do segundo tempo, deixando o placar em 2 a 2.

 

Os argentinos estiveram em vantagem por duas vezes. Killy Gonzalez abriu o placar aos 20min do primeiro tempo. Luisão empatou no último lance antes do intervalo, mas César Delgado marcou aos 42min, deixando a impressão de que o título estava decidido.

 

Porém, um chute forte de Adriano, da entrada da área, mudou a história da partida.

 

O atacante brasileiro marcou sete gols e finalizou a competição como artilheiro e melhor jogador.

 

A vitória teve um sabor ainda mais especial porque o técnico Carlos Alberto Parreira utilizou a competição para fazer experiências, deixando os principais jogadores brasileiros de fora.

 

Goleadores:

 

icon_arrow.gifAdriano (Brasil) 7

icon_arrow.gifJavier Saviola (Argentina) 3

icon_arrow.gifCarlos Bueno (Uruguai) 3

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