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A Culpa da Sociedade


Forasteiro
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A sociedade é a maior culpada pela criminalidade?  

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  1. 1. A sociedade é a maior culpada pela criminalidade?

    • Sim
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    • Não
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Ainda acho que a origem da criminalidade é resultado de uma combinação entre governo/indivíduo. Se a primeira parte tivesse o rigor necessário' date=' a segunda seria intimidada. Você que acha que a culpa é da sociedade, qual seria a solução? Acabar com o capitalismo? Com a cultura pop? Portanto, eu acho que a solução começa pelo governo. Nós elegemos os governantes. Mas são todos iguais. [/quote']

Não tenho solução nenhuma, sou aquela parte, meio oposição, que só sabe reclamar.smiley36.gif Mas acho que tentar mudar o governo é tudo que está ao nosso alcance, pode, pra mim, não ser a causa principal do problema, mas é onde talvez possamos ajudar... Nos ajudar.

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To cum preguiça d ler os     posts' date='  será q alguem poderia me falar o assunto deste tópico?smiley36.gif[/quote']

 

É sobre a culpa da sociedade que vive sob influencia da midia ditadora que acaba confundindo os jovens transformando-os em homossexuais enrustidos! Alem de tudo eles nao gostam de mulheres. O que voce pensa sobre isto?

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é verdade forasta, é ridiculo sim, se pelo menos tivesse ums jatos de propunsão pra combinar com o estilo dele.... porem o oclay q é bem menos usado e custa 500, enquanto o shox custa ums 700 c nao me engano, e não sei quanto é bem melhro q bem mais bonito, é só preto e vermelho... nike shox é coisa de baiano, (ps baiano para nos paulistas é quem nao sabe se arrumar direito, nao tem bom senso, e nao quem nasce ou mora na bahia, nada contra os baianos, eu apenas disse isso na expressão regional daqui)

sem falar q qualquer um tem nike shox hoje em dia... pirata ou não ninguem fica checando, e tudo q é popular de mais perde a graça ainda mais algo tão esquisofrenico daquele jeito... não intendo pq a moda e o mal gosto anda tão grudados...

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é verdade forasta' date=' é ridiculo sim, se pelo menos tivesse ums jatos de propunsão pra combinar com o estilo dele.... porem o oclay q é bem menos usado e custa 500, enquanto o shox custa ums 700 c nao me engano, e não sei quanto é bem melhro q bem mais bonito, é só preto e vermelho... nike shox é coisa de baiano, (ps baiano para nos paulistas é quem nao sabe se arrumar direito, nao tem bom senso, e nao quem nasce ou mora na bahia, nada contra os baianos, eu apenas disse isso na expressão regional daqui)
sem falar q qualquer um tem nike shox hoje em dia... pirata ou não ninguem fica checando, e tudo q é popular de mais perde a graça ainda mais algo tão esquisofrenico daquele jeito... não intendo pq a moda e o mal gosto anda tão grudados...[/quote']

Eu não estava criticando o tênis, na verdade eu nem conheço esse Oclay não sei o que, isso é coisa pra parasita dos pais alimentado a Coca-Cola e Mc Lanche Feliz.smiley2.gifsmiley36.gifsmiley36.gifsmiley36.gif

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Artigo interessante este aqui. É mais ou menos uma "mistura" de tudo que estamos discutindo aqui:

 

 

Em defesa do direito ao estupro

 

por Janer Cristaldo em 07 de março de 2006

 

 

 

Resumo:

Descriminalizemos de vez o estupro. Como um pobre diabo, sujo e

fedorento, terá acesso a esses corpos esplêndidos que a mídia oferece

em bandeja, senão pela força?

 

 

 

© 2006 MidiaSemMascara.org

 

Hediondo,

em espanhol, é aquilo que fede. Em nossa língua, a palavra adquiriu

novas conotações. Além de fedorento, significa também depravado,

vicioso, sórdido, repelente, imundo, pavoroso, medonho.

Em fevereiro passado, em Roma, os

juízes da Suprema Corte de Cassação da Itália estabeleceram que a

violação de uma jovem é menos grave se a ela não for virgem. O fato

provocou polêmica. De acordo com a agência Ansa, o tribunal

acredita que tais vítimas, do ponto de vista sexual, têm personalidade

"mais desenvolvida do que se espera de uma garota de sua idade".  Ou

seja, a gravidade do crime já não reside no ato do criminoso, mas na

condição física da vítima. No fundo, o velho culto latino do jus prima nocte. Ou droit de cuissage,

como preferiam os nobres franceses. Estuprando uma virgem, o estuprador

rouba suas primícias ao futuro marido e senhor da jovem. Se ela já não

é virgem, bom, já não é tão grave.

 

Marco T., 40 anos, havia estuprado em

2001 sua enteada de 14 anos. Segundo a defesa, a menina consentiu em

fazer sexo oral depois de se negar a uma relação completa, exigida sob

ameaça, considerando que o sexo oral seria menos arriscado. A Suprema

Corte aceitou a alegação da defesa, para quem "a jovem já havia tido

relações sexuais a partir dos 13 anos e, do ponto de vista sexual, já

estava mais desenvolvida do que se espera de uma menina da sua idade".

Assim, foi aceito o recurso do acusado pedindo uma pena mais leve.

Em vários países da Europa,

particularmente nos escandinavos, está ocorrendo uma onda de estupros,

geralmente cometidos por árabes e africanos, tendo como vítimas suecas,

finlandesas, dinarmaquesas, francesas e italianas. Os jornais, ao

noticiar o fato, ocultam não só a identidade como também a etnia e o

país de origem dos criminosos. Supostamente, para não caracterizar o

crime como étnico. Em verdade, obedecendo à tirania do politicamente

correto e dos grupos dos tais de Direitos Humanos, que só defendem os

direitos dos criminosos. Ou seja, o estupro tende a ser

descriminalizado na Europa. Se não descriminalizado, pelo menos aceito

como uma transgressão menor.

Há alguns anos, um cidadão sueco declarava ao vespertino Aftonbladet que

não via nada de mal em estuprar uma sueca, afinal “são todas putas e

podem casar depois de estupradas”. Tabu continuava sendo estuprar uma

muçulmana, que depois seria repudiada pela própria comunidade e não

teria chance alguma de encontrar marido. Claro que este cidadão “sueco”

não era exatamente um sueco, mas imigrante de origem árabe com

passaporte sueco. O silêncio da imprensa sueca em relação aos estupros

étnicos enche de razão os muçulmanos que estão ocupando – inclusive

juridicamente – a Europa.

 

Pela Lei dos Crimes Hediondos, de 25 de

julho de 1990, o estupro passou a ser considerado crime hediondo no

Brasil. Ou seja: os condenados nela incursos são obrigados a cumprir

pena integralmente em regime fechado, não têm direito à anistia, nem à

liberdade provisória, nem à progressão do regime. A lei também impõe

essas restrições a pessoas condenadas por homicídio qualificado,

latrocínio, tráfico de drogas, tortura e terrorismo, entre outros

crimes.

 

Ou melhor, impunha. Por recente decisão

do Supremo Tribunal Federal , os presos por delitos graves poderão

deixar a cadeia após terem cumprido um sexto da pena em regime fechado.

Segundo o promotor Eduardo Araújo da Silva, em entrevista para o Estadão,

o estuprador de uma criança ficaria hoje apenas um ano na cadeia, e

mais um no regime semi-aberto. O pai ou a mãe de tal criança certamente

se sentirão muito confortados com a instituição da progressão penal, ao

ver o animal que violou seu filho rindo de suas caras apenas doze meses

após ter entrado na prisão.

 

A bem da verdade, o estupro já foi

descriminalizado no Brasil. Ou alguém ainda não lembra do homem que

podia salvar a humanidade – como foi saudado pela imprensa americana –

o cacique Paulinho Paiakan? Paiakan, em cumplicidade com sua mulher

Irekran, estuprou barbaramente uma menina. Enquanto o processo se

arrastava, Paulinho – são simpáticos os diminutivos! – avisou: se fosse

condenado, não sairia de sua reserva.  Ameaçou inclusive fazer rolar o

sangue dos brancos, em caso de condenação. Pois bem: foi condenado. Não

fez rolar o sangue dos brancos mas continua em sua reserva, livre como

um passarinho. A Polícia Federal, única autorizada a agir em reservas

indígenas, com todo seu poder de fogo, não ousou lá entrar para buscar

o criminoso. Paulinho zombou do Estado brasileiro, zombou da Justiça

brasileira, zombou de sua vítima. E não houve sequer uma feminista que

protestasse contra o crime hediondo. A menos que a nação caiapó já

constitua um Estado independente do brasileiro – onde estupro não é

crime – e ainda não tenhamos sido avisados.

 

Estamos vivendo na época dos sem-terra

e dos sem-teto. Invadir prédios ou terrenos alheios virou direito

inalienável dos despossuídos. Quando José Rainha Júnior e mais quatro

asseclas foram presos por ter invadido a fazenda Santa Maria, em junho

de 2000, todos foram beneficiados por um habeas corpus. O ministro

Paulo Medina, do Supremo Tribunal de Justiça, assim justificou seu

voto: "Os pacientes são obreiros rurais integrantes do MST, que lutam e

sacrificam-se por mais razoável meio de vida, onde a dignidade social

somente pode ser restaurada no momento em que se fizer a verdadeira,

necessária e indispensável reforma agrária no País." Ou seja, invadir é

legal, digno e justo.

 

Urge estender tais direitos a esta

sofrida estirpe dos sem-mulheres. Verdadeiros excluídos sexuais,

carecem de sexo e carinhos, logo nesta infame sociedade capitalista,

onde a oferta sexual nos agride em cada esquina, em cada pôster, em

cada capa de revista, em cada tela de televisão. Se a Itália já

minimizou a invasão do corpo das mulheres, se a imprensa européia já

não denuncia os estupros étnicos, se o Brasil confere a crimes

hediondos a pena adequada a um ladrão de galinhas, se a nação caiapó

tem como líder um estuprador confesso – e impune – está na hora de

deixarmos de pruridos. Descriminalizemos de vez o estupro. Como um

pobre diabo, sujo e fedorento, terá acesso a esses corpos esplêndidos

que a mídia oferece em bandeja, senão pela força? Que o direito ao

corpo e ao sexo alheios não seja concedido apenas a um bugre, e sim

estendido aos brasileiros todos.

 

Crime hediondo já não fede tanto.

Brasileiras de norte a sul do país: sede mais complacentes com estes

pobres párias sexuais, estes injustiçados excluídos da humana volúpia.

Abrí generosamente vossas pernas, que mais não seja para facilitar o

exercício deste direito inalienável dos sem-mulheres. Se você não é

virgem, nem vai doer. Deixe de lado seus preconceitos burgueses e

contribua para a construção de uma sociedade mais humana e mais justa,

cuja dignidade social somente poderá ser restaurada no momento em que

se fizer a verdadeira, necessária e indispensável reforma sexual no

País.

 

 

 

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Só para reiteirar (já que a discussão está razoávelmente extensa e não tive paciência de ler tudo...): Concordo com o Forasta. A sociedade tem sua parcela de culpa...Afinal de contas, não pdoemos esquecer que somos nós que elegemos os nossos governantes e representantes...

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Só para reiteirar (já que a discussão está razoávelmente extensa e não tive paciência de ler tudo...): Concordo com o Forasta. A sociedade tem sua parcela de culpa...Afinal de contas' date=' não pdoemos esquecer que somos nós que elegemos os nossos governantes e representantes...[/quote']

 

Não estou querendo ser redundante, mas como eu já disse, acho que não faz diferença quem a gente elege ou deixa de eleger. No final das contas, quase todos eles são corruptíveis. E mesmo se o povo fosse politizado, ainda assim seriam eleitos muitos governantes ruins. Isso porque a demagogia de seus discursos nos impedem adquirir conhecimento total sobre o sujeito.

O próprio Lula pode ser o maior exemplo. Não estou vendo nenhuma ação de esquerda, briga com o FMI, resistencia contra a Alca, etc. O lula é mulherzinha do bush e ainda tem amizade com aquele lunático do Hugo Chavez. Ele não foi eleito por um povo ignorante que esperava colaboração com os países desenvolvidos. Ele foi eleito por um povo ignorante que esperava milagres, como o Fome Zero. smiley11.gif

É como o candidato da oposição do Cruzeiro aqui em BH nas eleições para presidente do clube em novembro passado. Ele prometeu Dida, Alex, enfim, o time dos sonhos. Imagine se ele fosse eleito e botasse seus planos em prática? Ele quebraria o clube. Quando existe boas intenções, não existe bom senso.

O Brasil mal sabe falar. (http://www.inep.gov.br/estatisticas/analfabetismo/). Segundo estatísticas do ano 2000, a taxa de analfabetismo era de 27.8%*. A última coisa que podemos esperar da população é que todos entendam de política para saber votar. Por isso eu citei áreas onde mudanças podem ocorrer para a redução do crime.

 

*Analfabetos funcionais (com menos de 4 anos de estudo)

LeonardoBastos2006-3-8 1:5:18
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Artigo interessante este aqui. É mais ou menos uma "mistura" de tudo que estamos discutindo aqui:


Em defesa do direito ao estupro

por Janer Cristaldo em 07 de março de 2006

Resumo: Descriminalizemos de vez o estupro. Como um pobre diabo' date=' sujo e fedorento, terá acesso a esses corpos esplêndidos que a mídia oferece em bandeja, senão pela força?

© 2006 MidiaSemMascara.org

Hediondo, em espanhol, é aquilo que fede. Em nossa língua, a palavra adquiriu novas conotações. Além de fedorento, significa também depravado, vicioso, sórdido, repelente, imundo, pavoroso, medonho.

Em fevereiro passado, em Roma, os juízes da Suprema Corte de Cassação da Itália estabeleceram que a violação de uma jovem é menos grave se a ela não for virgem. O fato provocou polêmica. De acordo com a agência Ansa, o tribunal acredita que tais vítimas, do ponto de vista sexual, têm personalidade "mais desenvolvida do que se espera de uma garota de sua idade".  Ou seja, a gravidade do crime já não reside no ato do criminoso, mas na condição física da vítima. No fundo, o velho culto latino do jus prima nocte. Ou droit de cuissage, como preferiam os nobres franceses. Estuprando uma virgem, o estuprador rouba suas primícias ao futuro marido e senhor da jovem. Se ela já não é virgem, bom, já não é tão grave.

Marco T., 40 anos, havia estuprado em 2001 sua enteada de 14 anos. Segundo a defesa, a menina consentiu em fazer sexo oral depois de se negar a uma relação completa, exigida sob ameaça, considerando que o sexo oral seria menos arriscado. A Suprema Corte aceitou a alegação da defesa, para quem "a jovem já havia tido relações sexuais a partir dos 13 anos e, do ponto de vista sexual, já estava mais desenvolvida do que se espera de uma menina da sua idade". Assim, foi aceito o recurso do acusado pedindo uma pena mais leve.

Em vários países da Europa, particularmente nos escandinavos, está ocorrendo uma onda de estupros, geralmente cometidos por árabes e africanos, tendo como vítimas suecas, finlandesas, dinarmaquesas, francesas e italianas. Os jornais, ao noticiar o fato, ocultam não só a identidade como também a etnia e o país de origem dos criminosos. Supostamente, para não caracterizar o crime como étnico. Em verdade, obedecendo à tirania do politicamente correto e dos grupos dos tais de Direitos Humanos, que só defendem os direitos dos criminosos. Ou seja, o estupro tende a ser descriminalizado na Europa. Se não descriminalizado, pelo menos aceito como uma transgressão menor.

Há alguns anos, um cidadão sueco declarava ao vespertino Aftonbladet que não via nada de mal em estuprar uma sueca, afinal “são todas putas e podem casar depois de estupradas”. Tabu continuava sendo estuprar uma muçulmana, que depois seria repudiada pela própria comunidade e não teria chance alguma de encontrar marido. Claro que este cidadão “sueco” não era exatamente um sueco, mas imigrante de origem árabe com passaporte sueco. O silêncio da imprensa sueca em relação aos estupros étnicos enche de razão os muçulmanos que estão ocupando – inclusive juridicamente – a Europa.

Pela Lei dos Crimes Hediondos, de 25 de julho de 1990, o estupro passou a ser considerado crime hediondo no Brasil. Ou seja: os condenados nela incursos são obrigados a cumprir pena integralmente em regime fechado, não têm direito à anistia, nem à liberdade provisória, nem à progressão do regime. A lei também impõe essas restrições a pessoas condenadas por homicídio qualificado, latrocínio, tráfico de drogas, tortura e terrorismo, entre outros crimes.

Ou melhor, impunha. Por recente decisão do Supremo Tribunal Federal , os presos por delitos graves poderão deixar a cadeia após terem cumprido um sexto da pena em regime fechado. Segundo o promotor Eduardo Araújo da Silva, em entrevista para o Estadão, o estuprador de uma criança ficaria hoje apenas um ano na cadeia, e mais um no regime semi-aberto. O pai ou a mãe de tal criança certamente se sentirão muito confortados com a instituição da progressão penal, ao ver o animal que violou seu filho rindo de suas caras apenas doze meses após ter entrado na prisão.

A bem da verdade, o estupro já foi descriminalizado no Brasil. Ou alguém ainda não lembra do homem que podia salvar a humanidade – como foi saudado pela imprensa americana – o cacique Paulinho Paiakan? Paiakan, em cumplicidade com sua mulher Irekran, estuprou barbaramente uma menina. Enquanto o processo se arrastava, Paulinho – são simpáticos os diminutivos! – avisou: se fosse condenado, não sairia de sua reserva.  Ameaçou inclusive fazer rolar o sangue dos brancos, em caso de condenação. Pois bem: foi condenado. Não fez rolar o sangue dos brancos mas continua em sua reserva, livre como um passarinho. A Polícia Federal, única autorizada a agir em reservas indígenas, com todo seu poder de fogo, não ousou lá entrar para buscar o criminoso. Paulinho zombou do Estado brasileiro, zombou da Justiça brasileira, zombou de sua vítima. E não houve sequer uma feminista que protestasse contra o crime hediondo. A menos que a nação caiapó já constitua um Estado independente do brasileiro – onde estupro não é crime – e ainda não tenhamos sido avisados.

Estamos vivendo na época dos sem-terra e dos sem-teto. Invadir prédios ou terrenos alheios virou direito inalienável dos despossuídos. Quando José Rainha Júnior e mais quatro asseclas foram presos por ter invadido a fazenda Santa Maria, em junho de 2000, todos foram beneficiados por um habeas corpus. O ministro Paulo Medina, do Supremo Tribunal de Justiça, assim justificou seu voto: "Os pacientes são obreiros rurais integrantes do MST, que lutam e sacrificam-se por mais razoável meio de vida, onde a dignidade social somente pode ser restaurada no momento em que se fizer a verdadeira, necessária e indispensável reforma agrária no País." Ou seja, invadir é legal, digno e justo.

Urge estender tais direitos a esta sofrida estirpe dos sem-mulheres. Verdadeiros excluídos sexuais, carecem de sexo e carinhos, logo nesta infame sociedade capitalista, onde a oferta sexual nos agride em cada esquina, em cada pôster, em cada capa de revista, em cada tela de televisão. Se a Itália já minimizou a invasão do corpo das mulheres, se a imprensa européia já não denuncia os estupros étnicos, se o Brasil confere a crimes hediondos a pena adequada a um ladrão de galinhas, se a nação caiapó tem como líder um estuprador confesso – e impune – está na hora de deixarmos de pruridos. Descriminalizemos de vez o estupro. Como um pobre diabo, sujo e fedorento, terá acesso a esses corpos esplêndidos que a mídia oferece em bandeja, senão pela força? Que o direito ao corpo e ao sexo alheios não seja concedido apenas a um bugre, e sim estendido aos brasileiros todos.

Crime hediondo já não fede tanto. Brasileiras de norte a sul do país: sede mais complacentes com estes pobres párias sexuais, estes injustiçados excluídos da humana volúpia. Abrí generosamente vossas pernas, que mais não seja para facilitar o exercício deste direito inalienável dos sem-mulheres. Se você não é virgem, nem vai doer. Deixe de lado seus preconceitos burgueses e contribua para a construção de uma sociedade mais humana e mais justa, cuja dignidade social somente poderá ser restaurada no momento em que se fizer a verdadeira, necessária e indispensável reforma sexual no País.


 

[/quote']

Esta liberdade concedida aos presos,na minha opinião, é pela superlotação nos presídios,somado a isto o excesso de leis conflitantes...

Vejam:

 

stf
Convite à corrupção

------------------------------------------

Da Amarribo, 16
/
2
/
2006


Está em andamento no Supremo Tribunal Federal o julgamento de uma Reclamação que contesta o processo de um ministro do governo Fernando Henrique Cardoso por improbidade administrativa. O ministro usou um avião da FAB e hospedou gratuitamente sua família em instalações federais, mas o advogado geral da União na época argumentou que “agentes políticos”indivíduos eleitos ou nomeados por estes, como ministros e secretários estaduais e municipaisnão poderiam ser processados por improbidade administrativa, mas apenas por crime de responsabilidade.

A Reclamação de no 2138, de agosto de 2002, foi relatada pelo ministro Nelson Jobim que, em seu voto, acolheu o argumento. Seis ministros já votaram no processo, três deles já aposentados. Apenas o ministro Carlos Velloso, agora também aposentado, foi contrário à Reclamação. Velloso destacou que, se agentes políticos não puderem ser processados por improbidade administrativa, tal decisão levará à anulação de cerca de 10 mil processos contra prefeitos e outros “agentes políticos”. Além disso, tornará ainda mais difícil levar casos de corrupção à justiça, constituindo-se num verdadeiro “convite à corrupção”.

A votação no Supremo Tribunal Federal está hoje em 5x1. Cinco ministros ainda votarão. O mais preocupante é que se apenas um deles votar de acordo com o relator, o convite à corrupção será formalizado. Ajude a evitar isso, enviando aos ministros do STF mensagens eletrônicas sensibilizando-os a votar contra a Reclamação 2138.

http://www.consciencia.net/2006/0301-stf-corrupcao.html

 

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Tannenba, o texto não tem muito a ver com o assunto não. Na verdade o Janer aí usa a ironia como pano de fundo para extravasar sua indignação, ao invés de realmente mergulhar no que parece propor com o título: "a tentaiva de entender os 'motivos' do estuprador". De fato não poderia ser isso mesmo, afinal, se fosse ele definitivamente não teria usado o exemplo do estupro, um dos crimes mais execráveis e inaceitáveis (se não O MAIS) que existem. Se ele quisesse seguir com a linha que aparentemente tomaria no texto, teria de usar o pobre fudido ladrão de tênis que eu usei, é bem mais eficiente. Mas é um bom texto, ele só apelou ao escolher o título e a frase para o resumo, sendo que em nada resume o objetivo do texto, apenas alimenta no leitor frenético da internet uma curiosidade.

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Tannenba' date=' o texto não tem muito a ver com o assunto não. Na verdade o Janer aí usa a ironia como pano de fundo para extravasar sua indignação, ao invés de realmente mergulhar no que parece propor com o título: "a tentaiva de entender os 'motivos' do estuprador". De fato não poderia ser isso mesmo, afinal, se fosse ele definitivamente não teria usado o exemplo do estupro, um dos crimes mais execráveis e inaceitáveis (se não O MAIS) que existem. Se ele quisesse seguir com a linha que aparentemente tomaria no texto, teria de usar o pobre fudido ladrão de tênis que eu usei, é bem mais eficiente. Mas é um bom texto, ele só apelou ao escolher o título e a frase para o resumo, sendo que em nada resume o objetivo do texto, apenas alimenta no leitor frenético da internet uma curiosidade. [/quote']

 

No caso, acho que não tem a ver com o assunto do tópico, da "Culpa da sociedade", e sim tem mais a ver com a minha linha de raciocínio e a do Leonardo, ou seja , a "moleza" que o governo (não só o brasileiro) estão começando a dar em casos de estupro. O que, na minha opinião e a do Leonardo, contribui bem mais pro aumento da violência.

 

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  • 4 weeks later...
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Olha aí:

A Ascensão da Decadência<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

                

A dúvida sobre de quem é a culpa pela violência compartilha da mesma idade e lógica da clássica “quem veio primeiro: o ovo ou a galinha?”. De tempos em tempos aparece alguém tentando responder a estas e outras perguntas, mas nunca, jamais trazem alguma provável solução. Os últimos a tocarem no assunto foram o documentarista Celso Athayde e o rapper MV Bill, com o filme (não foi oficialmente reconhecido como documentário) Falcão (Meninos do Tráfico), exibido dia 19 de março, pelo Fantástico. O aparente objetivo do filme era distribuir a culpa entre SOCIEDADE e GOVERNO, ou seja, as duas figuras responsáveis pela produção (apesar de que se algum mérito existe, ele reside nas ‘personagens’ naturais das favelas retratadas por Celso e MV Bill) acabam de entrar para o hall dos que reclamam tudo e nada fazem (se bem que reclamar por aqui já é uma grande coisa). De qualquer forma, já que o filme desenterrou a questão supracitada, nos resta discuti-la: afinal, de quem é a culpa pela violência?

                 Culpados a apontar não faltam, tampouco dedos nervosos para fazer isto da maneira mais polêmica e sensacionalista possível. O raro e correto é não encontrar mais e mais fatores para jogar no meio das discussões, mas sim pesar os principais para que, só assim, possamos pressionar os “acusados” com argumentos sólidos e tentar iniciar uma solução concreta. Primordialmente, vamos nos limitar aos dois principais já citados: SOCIEDADE e GOVERNO. E é exatamente onde entramos no “ovo ou galinha”, pois como saber o que gera o que? A desigualdade social (conseqüência direta da má distribuição de renda) é em parte (talvez a maior) culpada pela violência, que por sua vez fere os cofres públicos sobre um sangramento, ou melhor, uma hemorragia anual de 120 bilhões de reais (quase 20% do PIB), segundo o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), partindo, portanto, de onde começaria tudo novamente. E a sociedade, que, protetora de um sistema capitalista (o pior sistema de governo com exceção de todos os outros), está por trás da escolha dos nomes marcados nas pizzarias dos governos através dos anos, além de sustentar o tráfico de drogas, hein? Mais enrolado que lingüiça de venda, não? Pois bem, para tentar desfazer essa confusão e começar a entender o problema, partiremos de baixo, ou seja, coloque-se no lugar do personagem mais importante nessa história toda: o POBRE FUDIDO.

Pra começo de conversa, não basta ao pobre brasileiro ser apenas pobre, o brasileiro é mais metido sunga de gordo, ele tem que ser fudido. A grande parte da culpa pertence à sociedade por marginalizar os pobres fudidos. Toda vez que a classe média aparece na TV com carros, roupas, enfim... e a sociedade absorve esta idéia, está automaticamente excluindo a parcela mais pobre deste país. OBVIAMENTE que nem todos que não podem comprar um maldito Nike Shox vão roubar e traficar pra isso. Isso vai do MOMENTO e da EDUCAÇÃO. 1º - Momento: quando você está ferrado num barraco imundo comendo farinha, olha pela janela, vê um carinha com aquele belo e reluzente Nike Shox e pensa: “merda! Isso é injusto, eu quero aquele tênis, eu quero comer direito, eu quero morar direito, quero dormir direito, quero VIVER direito. Viver como ele...”, então você sabe que se matando de trabalhar de servente de pedreiro de baixo do sol não terá sequer aquele tênis (quanto mais viver direito) em toda sua vida. 2º - Educação: aí cabe a você, pobre fudido, sem cultura e educação ter o discernimento necessário para escolher entre se escravizar à vida inteira para poder pôr o próximo prato de farinha na mesa, ou partir rumo ao caminho colorido do Nike daquele carinha que você viu na rua, da BMW estacionada em frente ao hotel que ele observa enquanto prepara o cimento para o concreto, dos 3 Kg de alcatra que ele viu a mulher comprar enquanto contava as moedas no Supermercado para pagar sua tão merecida farinha. Exagero? Como dizer? Sobrou, a todos nós, dinheiro para comprar uma cama decente e ter um mínimo de conforto exigido por nossa própria consciência consumista (esta, por sua vez, controlada pelos meios midiáticos). Sendo assim, podemos comprar uma alcatra esporadicamente, podemos dormir bem, e temos a oportunidade de estudar para um dia podermos, quem sabe, comprar uma BMW e um Nike Shox. Nos resta ESPERANÇA, entende? O que o pobre fudido ganharia sendo honesto? Ele vai pro céu? É muuuito fácil acreditar em Deus quando não se passa fome ou desejo. Uma BMW, Nike Shox ou 3Kg de alcatra compõe uma realidade para muita gente, para mim compõe uma esperança, mas para o pobre fudido em questão, é um código que só se decifrará quando ele optar (o uso deste verbo é mesmo possível?) pelo caminho mais fácil (o ÚNICO caminho, salvo irrelevantes exceções). Nada restou ao pobre para que ele pudesse ao menos sonhar.

O que VOCÊ faria em uma situação como esta? NÃO!!! Não responda, não tente, será inútil. Não há como nos transferirmos para este surrealismo, este mundo alternativo, quando estamos em nossa bela Matrix gozando da ilusão de autojustificação para nossos próprios erros, toda vez que nos acomodamos em nosso canto pensando em não fazer nada por querermos acreditar que não podemos, que não está em nossas mãos. Nos abstemos, nos ABSOLVEMOS de toda culpa impregnada em nossa consciência. “A ignorância é uma benção” em nosso pequeno mundo particular protegido pela certeza do pão de cada dia. Simplesmente não há como se colocar no lugar de uma pessoa sem cultura e educação, e ainda assim exigir dela a circunspeção necessária para escolher a honestidade, quando inúmeras vezes nem aqueles responsáveis pelo governo deste país, e que teoricamente serviriam para representar o povo o fazem. É impossível culpar os criminosos baixos por suas falhas de caráter, ou seja, NÃO HÁ COMO CULPAR O HOMEM POR SUA HUMANIDADE.

                 Todos nós somos vítimas de nossos desejos. Podemos fazer coisas horríveis para conseguirmos o que queremos, mas o que nos permite fazer uma ESCOLHA (além do fato de sempre vermos esperanças em tudo) é a EDUCAÇÃO, exatamente onde entra a negligência do Estado. Ninguém mais agüenta ouvir que a educação é a chave para o desenvolvimento de um país, certo? Então o que raios precisa para os COCHEIROS deste país (quem puxa a carroça somos nós) se mexerem e finalmente tomarem alguma atitude que os diferencie dos macacos? Caramba, nem roubar eles souberam! É realmente difícil escolher o que está errado e falar. Dá pra começar apontando o fato de que o sistema não consegue, básica e simplesmente, realizar aquilo a que se propõe: ensinar. Mas opa!!! Do que diabos eu estou falando?! Só posso começar a discursar (horas e horas, infelizmente) sobre os defeitos do sistema quando o personagem em questão (Pobre Fudido, não se esqueça dele) FIZER PARTE deste sistema. Primeiro de tudo, escola para todos, depois pensamos em como consertar o ridículo. Aliás, observe comigo, o Pobre Fudido não é o filho da mãe mais azarado que você já viu? O coitado sequer tem o direito de participar dos sistemas fracassados do Governo. A propósito, você lembra daquela campanha publicitária que afirmava: “A educação é tudo!”? Se existe uma verdade de face única, aí está. Talvez até mais importante do que deveria ser ensinado na escola, é o que se ensina em casa. A família é a base de tudo para o ser humano. O caráter de um homem é construído sobre seus alicerces, e destruído quando estes não são fortes o suficiente. Outra educação muito importante, principalmente quando falamos em específico de criminosos, é a religiosa. Todos, para a formação de uma consciência, precisam de um padrão que lhes mostre a diferença entre o certo e o errado. Precisamos de uma formação ideológica necessária para organizar uma sociedade e domesticar os seres humanos, artifício este, baseado no medo. O fato é: o Pobre Fudido não tem educação, não tem cultura, e não tem sequer a OPORTUNIDADE de adquirir as duas anteriores. Repare na palavra destacada anteriormente, ela é a chave de tudo que diferencia os “personagens” de Falcão de pessoas como nós (“pessoas como nós”, porque duvido que este texto um dia chegue às mãos de algum garoto como aqueles, nem se eu fosse o Jabor). O primeiro componente que inviabiliza a oportunidade, portanto, é a ausência da EDUCAÇÃO.

Depois que um pobre fudido é seduzido pelos encantos do capitalismo, sente a inveja o consumir, e rouba e trafica (por não ter educação e cultura) para tentar ser ao menos uma sombra dos seus sonhos, caso ele tenha a sorte (ou azar?) de não morrer, ele é preso. Não se sabe ao certo quando as primeiras prisões surgiram, já que o crime e a tentativa de repreender um ato condenado pela sociedade sempre existiram. No entanto, se sabe que o modelo de prisão que vemos hoje surgiu como uma instituição de tentativa de recuperação de um indivíduo, com o objetivo de reintegrá-lo à sociedade. Não é preciso muita coisa pra descobrir que este é mais um sistema que não cumpre seu papel essencial, porém aqui, o pobre fudido pode participar livremente. Pois bem, as prisões funcionam hoje com base, quer queiram quer não, na lei de Tálio: olho por olho, dente por dente. A função de uma penitenciária é apenas punir, é promover a vingança. Ninguém quer nem saber se um condenado tem direito a uma segunda chance, se ele pode “pagar seu débito com a sociedade”. Quando você se torna um presidiário, imediatamente perde a condição humana aos olhos da sociedade. Para sempre. Para o governo e esta sociedade, é muito mais fácil pegar o lixo e jogá-lo pela janela, do que tentar reciclá-lo. Todo mundo já está cansado de saber que um bandido entra pra prisão muito ruim, mas sai ainda pior pronto e pra retornar. Uma possível solução é indicada pelo desembargador do Rio Grande do Sul, Marco Antônio Bandeira Scapini. Ele propõe: “Por força dos fatos e de diálogos com especialistas, ocorreu-me então, a possibilidade de criação de presídios universitários. Calma! Não me atirem ainda tomates podres. Explico: assim como existem os hospitais universitários, seria perfeitamente viável a construção de pequenos presídios nas cercanias ou no interior de “campus” de universidades, com segurança oferecida pelo Estado e atendimento das pessoas presas e de seus familiares por estudantes dos diversos cursos existentes (Direito, Medicina, Psicologia, Assistência Social, Nutrição, Odontologia, etc), com orientação de professores e outros profissionais. A  atuação de cada grupo na sua área supriria deficiências de atendimento e poderia valer como estágio profissional. Fico a imaginar a vasta experiência que o contato traria para a vida e a formação profissional dos que se envolvessem na atividade voluntária. O acadêmico de Direito, por exemplo, estaria diante das possibilidades de acompanhar a história do processo e de peticionar, sob supervisão de defensores públicos, em nome do preso, aplicando ensinamentos da sala de aula.  Também, penso na facilitação de acesso da pessoa presa ao estudo, ao trabalho relacionado especialmente com as necessidades do “campus” universitário, e à profissionalização, com perspectiva de vida digna, talvez antes sonegada.” A sugestão do desembargador pareceu-me bastante viável, mas o mais importante nisso tudo é mostrar que as possibilidades existem, que as propostas são válidas, e que nada acontece apenas pela negligência do Governo, mas sim, principalmente, pelo estaticismo da sociedade em relação aos homens que coloca pra comandar essa canoa furada. O problema do Brasil sempre foi o brasileiro, raça ociosa que só pensa em Copa do Mundo (Gabriel, O Pensador, disse: “sabe por que o Brasil é bom de bola? Porque futebol não se aprende na escola). O segundo componente que inviabiliza a oportunidade, portanto, é a ineficiência do sistema penitenciário.

                        Meu objetivo não é justificar os atos execráveis cometidos pelos pobres fudidos, nem dizer que todos seriam santos absolutos se tivessem oportunidades (até porque, a cobiça é algo inerente ao ser humano, que pode ter uma sede de poder insaciável), mas sim mostrar que os verdadeiros atos execráveis são cometidos por todos nós, quando estamos levando nossa vidinha tranqüila na base do “não é problema meu”, quando reclamamos e xingamos o presidente no bar da esquina, mas não fazemos nada pra situação mudar e ainda por cima votamos nele nas próximas eleições (sem tomar partido de ninguém, é fato que o presidente Lula segue em primeiro lugar nas pesquisas para as eleições de 2006), quando vemos alguma reportagem sobre o tráfico na favela e dizemos em alto e bom som: “tem que invadir, tem que matar tudo mesmo!”. Aliás, eu gostaria de não prolongar ainda mais seu sofrimento, caro e pobre leitor, mas este é mais um assunto a ser discutido: A SOCIEDADE SUSTENTA O TRÁFICO DE DROGAS, ou seja, a sociedade alimenta e arma os bandidos para que continuem traficando e matando. Temos que levar o tráfico ao colapso. Quando o Pobre Fudido se vê sem a menor possibilidade de levar a vida que passa por ele na novela dás 8, ele apela para o tráfico, já que é um emprego garantido. Analise este ponto comigo: já que nem o governo e nem a sociedade são capazes de oferecer a este ser humano uma alternativa, ele é forçado a apelar para a única “instituição” que sempre estará de braços abertos: o crime. Irônico e assustador. O terceiro componente que inviabiliza a oportunidade, portanto, é a falta de consciência social.

                        A resposta para a pergunta ressuscitada por Celso Athayde e MV Bill, com o filme Falcão (Meninos do Tráfico), está a centenas de léguas de ser respondida. Pessoalmente eu creio que a parcela maior de culpa pertence à sociedade, isso pelo oceano de preconceitos no qual se afoga, por sustentar o sistema de governo menos pior que existe, por aderir à ditadura de consumismo imposta por todo e qualquer meio midiático e finalmente o fator que a faz “superar” em definitivo o governo: a capacidade de ostentar com todo o orgulho sua absoluta ociosidade quanto à incompetência do próprio governo, escolhido, aliás, pela sociedade. Você, no entanto, pode achar o contrário, até porque, esse assunto renderia livros e mais livros.

                        Resumindo a parada: a OPORTUNIDADE diferencia a esmagadora maioria dos bandidos (que, na esmagadora maioria, já foram em algum momento pobres fudidos) das pessoas comuns, ou “honestas” (palavra que acaba por definir um contexto social, infelizmente). Esta oportunidade para o Pobre Fudido é adquirida de três maneiras: pela boa qualidade de ensino, pela boa qualidade (apenas a qualidade já bastaria) do sistema penitenciário, e pela presença de uma consciência social, para ajudar e receber as pessoas com baixo ou nenhum poder aquisitivo na sociedade. Sem a oportunidade, a pessoa acabará, quase que fatalmente, fazendo do crime o seu porto seguro. É como se ele quisesse se vingar dos não-marginalizados quando rouba ou mata. Há como mudar isto? Deixar de sustentar o tráfico e fiscalizar com responsabilidade o governo já seria um bom começo. Contrariando o conceito de fonte inesgotável de esperança presente no brasileiro, temo eu que o crime já tenha se tornado uma doença incurável. Resta remediar.

ForasteiroMarço2006

Marko Ramius, preciso saber de quem é aquela frase.smiley2.gif

Forasteiro2006-5-19 1:26:34
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Eu sabia que ninguém ia ler o texto.smiley36.gif

"O capitalismo é o pior sistema de governo com exceção de todos os outros".smiley2.gif

Winston Churchill disse que a democracia é o pior sistema de governo com exceção de todos os outros .

A frase só foi adaptada para sistema econômico

 

 

Marko Ramius2006-4-4 16:6:43
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Cara' date=' eu disse "a MAIOR culpada". E por que não existiria gente honesta? Isso é relativo, o fato é que desde o início deixei claro que a criminalidade era o "caminho mais fácil' , não o ÚNICO caminho.smiley2.gif[/quote']


Então, ela não é a maior culpada.

Pelo pouco que entendi do texto (não dá pra me concentrar nele porque tão tocando uma música alta pra cacete aqui e não consigo nem pensar direitosmiley36.gif) vi (posso estar enganado, como disse, não li ele direito) que está falando ai no texto no consumismo. Pois bem, se um dos problemas é o consumismo imposto pela sociedade, então logo poderiamos supor que pessoas mais pobres, pra poder ter o "status" imposto pelo consumismo, já que com o trabalho honesto isso é praticamente impossível, teria que recorrer ao caminho mais fácil, ou seja, o crime. É claro, que com certeza o texto deve estar falando de outros motivos (que só poderei analisar em um momento mais oportuno), então, por enquanto, só analisei este tópico.

Acho que realmente o maior culpado, em 1º lugar, seria o estado, que está falido e não prove a mínima qualidade de vida pros menos favorecidos, além dos serviços mais básicos. Em 2º lugar, presumo eu, que a culpada seja a força de vontade de cada um. Afinal, sei bem como é isso (sou pobre e fudidosmiley36.gifsmiley36.gif, e moro numa região pobre com índices nada animadores de criminalidade, e é relativamente fácil entrar pra bandidagem aqui). Se o cara, nessas condições, não tiver realmente coragem de enfrentar a vida "na porrada" (smiley36.gif) o cara vai pra esse lado. E, em 3º, vem da criação do indivíduo. Se realmente o indivíduo não tiver uma boa educação desde cedo por parte da família, é mais fácil dele entrar nesse meio. E, finalmente, em 4º lugar, vem a sociedade, que a cada dia que passa, tem seus valores cada dia mais degradados.

Bem, é isso que eu achosmiley36.gif

Ah, como é cômodo tirar a culpa dos nossos ombros e jogar pra cima do governo.smiley36.gif O Estado é composto pela ignorância popular, a cada quatro anos. Nós (sociedade) somos quem escolhe quem vai chutar nossas até as próximas eleições chegarem. Ainda assim, se fôssemos separar os dois, teríamos a sociedade acima do Estado. Sei que o governo é um lixo, assim como o FHC também era, mas o fato é que favelas, marginalização e criminalidade existem no Brasil e na França também. Se fôssemo pôr a culpa no capitalismo, ela automaticamente recairia sobre a sociedade, que protege o sistema. E quanto a "força de vontade", como escolher entrar no crime ou não, isso vai da educação de cada um, assim como voce pôs no 3º item.

E o texto tenta demonstrar como se sente o marginalizado social, "vendo a vida de fora, como um espectadro de TV". Nós (ou grande parte de nós) temos computador, roupas bacanas, celular (não tenho celularsmiley36.gif), podemos fazer um churrascão do fim de semana, enfim. Mas assim como eles, também me sinto um pouco marginalizado, sonhando com a casa da Júlia da novela dás 8.smiley36.gif A mídia (sempre ela) dita os valores da sociedade, então, em parte, a culpa também seria dela.

perfeito, a culpa é nossa!

omissão tbm é crime, nos omitimos diante o crime que esse país faz a 500 anos!!

nós queremos paz, segurança, mas nunca questionamos a razão de vivermos sem segurança, sempre votamos e vamos pra casa pensando que já fizemos nosso trabalho!!

nós nos indignamos com a violencia, mas não nos indignamos com os pobres andando na rua e dormindo em favelas enquanto nós temos nossos colchões macios e confortaveis pra durmir, o que é uma incoerencia, uma coisa está ligado a outra!!

e esse é o nosso maior erro, ser incoerente, ser omissa!!

o sistema judiciario e penal é RIDICULO, fruto da POLITICA RIDICULA que há nesse país, que nós mantemos a 500 anos!!

mas nada disso isenta os criminosos de culpa, mesmo pq, muitos dos criminosos roubam pela falta de dinheiro, mas indiretamente, pois como eles náo tem dinheiro, não tem como comprar seu saquinho de pó, então, resta-lhe o roubo!!

mas nem pela falta de comida se deve roubar, é PRECISO SE MANIFESTAR, EXIGIR, CRITICAR, E, ATÉ EM ALGUNS MOMENTOS, SER RADICAL, mas não crimes contra individuos, buscando seu bem estar proprio!

existem MUITOS pobres honestos, muita gente que nasceu no chão, que lutam pra conseguir um lugar ao sol, isso é UM FATO, e esses são verdadeiros homens da nação!!

Piaui é um dos estados mais pobres do país e é um dos menos violentos, isso resume bem que a responsavel pela violencia é a ma distribuição de renda, mas não pensem que Piaui não tem violencia, segregação e corrupção, tem e muita, só que menos que nos grandes estados!!

mas nós somos um dos culpados sim, pois nós somos os culpados por termos a politica que temos!!

Ainda acho que a origem da criminalidade é resultado de uma combinação entre governo/indivíduo. Se a primeira parte tivesse o rigor necessário' date=' a segunda seria intimidada. Você que acha que a culpa é da sociedade, qual seria a solução? Acabar com o capitalismo? Com a cultura pop? Portanto, eu acho que a solução começa pelo governo. Nós elegemos os governantes. Mas são todos iguais. [/quote']

Nada haver, e na antiguidade onde quem cometia um crime, chegava-se ao ponto de amputar um membro(esquartejamento, estripação, empalamento, camara de gás)....e em alguns paises certas penas acontecem até nos dias de hoje, porem mesmo assim nenhum individuo nunca se intimidou com isso, e a criminalidade não mudou nada...como vc explica isso?

 

Voce quer que eu repita a experiencia comprovada em NY sobre a tolerancia zero? Tenho que explicar de novo? Leia as outras paginas por favor. E não estamos falando de antiguidade, estamos falando de países verdadeiramente civilizados. Porque alguem seria a favor de suavizar pena para bandido?

E a menos que você poste aqui fatos que comprovem que a ação rigorosa dos governantes nos dias de hoje seja ineficaz, eu não levo a sério o que você disse.

E por favor pesquise o básico pelo menos sobre a tolerancia zero. E saiba que a tolerancia zero nao funciona aqui sem a infra-estrutura adequada.  

 

E uma coisa é certa. Pena de morte é eficiente. Além de impedir que o individuo retorne à sociedade, o governo economizaria 500 reais por mês com um inútil incorrigível. Claro que é desnecessário dizer que pena de morte é bem controversa porque pode punir inocentes. Mas isso não está em pauta aqui.

existe uma falha terrivel, TERRIVEL, na pena de morte, que é inocentes serem acusados a pena de morte!!

e essa falha poe por terra os 500 reais ou 1milhão de reais por mês economizado, pois uma pessoa inocente JAMAIS deve morrer, muito menos por descuido!!

dizer que a justiça séria não cometeria tal erro, é acreditar em contos de fadas, POR MAIS SERIA E ETICA seja a justiça de um país, sempre há a possibilidade de incriminar inocentes, e se um inocente morre, é uma tragedia!

Portanto, a pena de morte é uma pena falha!

e outra, a India é um país bem menos violento e menos criminoso que a China, a China é um dos países mais violentos do mundo, mesmo com uma postura radical!!

sou a favor da pena rentavel e educativa, como usar os presos para realizarem trabalhos publicos, é um bom dinheiro economizado, ao invez de pagar mão de obra, faz os condenados pagarem pelo que fez, realizando obras!!

e sobre a sociedade consumista, o consumismo é tamanho, que até comunidades entram na moda, muitos daqui de Fortaleza gastam todo o seu salario comprando celular pra eles e pro filho, alem da conta telefonica, enquanto que suas casas(e outras coisas mais) estão só o muro!!

mas, a principio, acho que cada um tem o direito de gastar o seu dinheiro com o que quiser, por mais que seja consumista!!

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quanto a pena de morte, é melhor sacrificar 10 inocentes e eliminar 90 culpados do q deichar os 90 culpados vivos porcausa de 10 inocentes...

não existe paz nunca havera paz, a não ser q vc diga, eu estou em paz, logo vc estara em paz mesmo não estando... já q a paz nunca existiu, quando a paz existir não seremos mais humanos, não seremos mais homo sapiens porque o homo sapiens não sabe viver em grupo embora queira, e viva, quando for outro ser, uma evolução, existira paz pois sabera viver de forma diferente, pensar de forma diferente... pensar no todo e não em um só caminho como todos pensam... o fato de ter gente na criminalidade e gente na pobresa é culpa sim da sociedade, mas ira ficar assim, pois da mesma forma q o ser humano não sabe viver em grupo, ele não esta pronto pra em conjunto pensar em conjunto, mesmos os que aqui estão discursando bonito "ah coitadinhos a culpa é da sociedade e eles querem ficar vivos tem qmatar pra comer, vamos ser socieliastas"  não agiria assim, o ser humano alem de tudo, tem um dos piores erros, fala, e discursa algo, e age de forma direito, eu digo uma coisa, eu estou errado, mas eu falo o q eu faço, eu sou egoista, materealista, e estou pouco ligando, eu penso as veses como agora, é uma pena não deveria ser assim, mas é, não há nada que se possa fazer pois toda ação humana, por mais q pura tem uma segunda inteção, o ser humano é uma das melhores raças mas antes de ser quente e bomsinho, de discursar bonito deve ser frio, pra garantir o todo e sobrevier  todo, rumo a evolução para q depois todos pensem de forma diferente, coisa q vai demorar mt, enquanto a sociedade ficar acreditando em coisas como a religião e o pensamento coletivo sem pensar de forma que não sabemos pensar e agir, pois não somos capases, mesmo q um dia muitos segem, enquanto todos não mudarem drasticamente ira continuar assim, o que pode mudar é a forma de injustiça, a unica coisa q se pode fazer é tapear, colocar ums remendos num problema que não podemos resolver, porque o problema esta no fundo da mentalidade de 99% dos seres humanos... e é presiso absolutamente 0% de pessoas assim, embora eu saiba isso, eu não sou capas, e duvido, que alguem aqui seje capaz, duvido MESMO, pois embora vc ache q seje, não é ser capas fazendo da forma certa, é enchergar tudo de um forma totalmente diferente, uma forma que eu pelo menso consigo imaginar, mas não consigo aderir isso como visão principal... uma forma de pensar totalmente difrente do q todo mundo pensa.. enquanto não evoluirmos... tudo ficara dessa forma, o jeito é tapar, controlar pobresa com taxa de natalidade, controla criminalidade com pena de morte, é ruim? é, mas não é menos pior, vcs todos vivem num pensamento muito utopico, só é possivel, o que depende só de vcs, o que depende de uma população mundial inteira não é possivel.. é nesseraio a diferença extrema e uma integração total simuntanea pra isso....

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