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Esquadrão Suicida - (Suicide Squad, 2016)


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A origem da Harley não tem nada de fascínio pela insanidade, é mais um palhaço de contra-partida pro Coringa mesmo. Ponto dado, não é essa versão que queremos nos cinemas, no caso do Esquadrão rpecisamo de uma pessoa "criminalmente insana", mas é mesmo nas versões mais sérias, essa insanidade anda de mãos dadas com humor.

 

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Gosto bastante da interpretação de Arkham Asylum, incluindo voz da Tara Strong. Nessa versão, ela começa fascinada com propósitos médicos, e acaba absorvendo o humor e maluquice do Coringa "por osmose". Tem até um ângulo legal nesse jogo, eles pintam o Coringa como um paciente extraordinário pra psicologia e o interesse exagerado dos médicos, incluindo a Harley e Dr. Hugo Strange, deixa de ser suspeito.

 

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SIm, mas pelo pouquíssimo que sei, ela tem essa loucura porque louva a loucura do Coringa, ela se espelha no Coringa. 

 

E a comédia é resultado dessa loucura, não uma coisa a mais, e sim, uma coisa dentro. Querer colocar a personagem como uma figura cômica por si só pelo efeito das gargalhadas, é um reducionismo, e uma acomodação. O tom cômico da Arlequina e do Coringa estão inseridos em uma identidade em que eles defendem, são, se apoiam, servem a esse propósito, não são alívios cômicos, somente.

 

Mas o pior é se colocar um conceito totalmente diferente e pobre da personagem, como uma pessoa que se preocupa com a imagem e não com o que eles são ou defendem.

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conceito totalmente diferente e pobre da personagem, como uma pessoa que se preocupa com a imagem

 

Sua preocupação é válida, Adler. Mas é importante que a gente diferencie 1.o que é risco de ocorrer e 2.o que este ou aquele usuário propõe.

 

Por exemplo: Arlequina sacanear o Coringa significa que ela está preocupada em fazer aquilo com um propósito além? Não. Tal situação, por si só, reduz a personagem? Não.

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SIm, mas pelo pouquíssimo que sei, ela tem essa loucura porque louva a loucura do Coringa, ela se espelha no Coringa. 

 

E a comédia é resultado dessa loucura, não uma coisa a mais, e sim, uma coisa dentro. Querer colocar a personagem como uma figura cômica por si só pelo efeito das gargalhadas, é um reducionismo, e uma acomodação. O tom cômico da Arlequina e do Coringa estão inseridos em uma identidade em que eles defendem, são, se apoiam, servem a esse propósito, não são alívios cômicos, somente.

 

Mas o pior é se colocar um conceito totalmente diferente e pobre da personagem, como uma pessoa que se preocupa com a imagem e não com o que eles são ou defendem.

 

Não leve isso pro lado negativo, mas talvez você esteja projetando sua visão nas interpretações dos personagens citados? O que é perfeitamente válido, claro, mas talvez uma não exclua a outra.

 

Quero dizer que, não vejo nada de profundo na cena em que Jack Nicholson mata o chefe a tiros, nomeia a sí mesmo como Coringa, e depois atira loucamente pulando feito pica-pau ao som de música de circo... Claro, isso tem resultado da loucura e sentimento de vingança, mas não passa muito longe de um alívio cômico. Agora, quando ele mata o chefe da mafia com o choque de aperto de mãos, aí sim, uma forma de intimidação, também proveniente da loucura, mas aqui com propósito além. Os casos podem co-existir.

 

A natureza desse casal é legal por isso, permitem a inserção de humor onde geralmente humor seria deslocado. Se imaginarmos a cena em Ledger ataca o convoio do Harvey Dent no caminhão de "(S)Laughter", falando "adoro meu trabalho" , esse humor fica estranho, poxa, é um dos ápices de ação e pontos de virada do filme, mas por que acontece através dum maluco de cara branca e terno roxo, fica genial.

 

Sempre senti que o Coringa fosse consciente desse fato, de uma forma quase que metalinguistica, principalmente nas mãos do Alan Moore, enquanto Harley vai no bonde pois é estupidamente pirada, mas aí, sou eu projetando minha visão na interpretação dos outros.

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Não leve isso pro lado negativo, mas talvez você esteja projetando sua visão nas interpretações dos personagens citados? O que é perfeitamente válido, claro, mas talvez uma não exclua a outra.

 

Quero dizer que, não vejo nada de profundo na cena em que Jack Nicholson mata o chefe a tiros, nomeia a sí mesmo como Coringa, e depois atira loucamente pulando feito pica-pau ao som de música de circo... Claro, isso tem resultado da loucura e sentimento de vingança, mas não passa muito longe de um alívio cômico. Agora, quando ele mata o chefe da mafia com o choque de aperto de mãos, aí sim, uma forma de intimidação, também proveniente da loucura, mas aqui com propósito além. Os casos podem co-existir.

 

A natureza desse casal é legal por isso, permitem a inserção de humor onde geralmente humor seria deslocado. Se imaginarmos a cena em Ledger ataca o convoio do Harvey Dent no caminhão de "(S)Laughter", falando "adoro meu trabalho" , esse humor fica estranho, poxa, é um dos ápices de ação e pontos de virada do filme, mas por que acontece através dum maluco de cara branca e terno roxo, fica genial.

 

Sempre senti que o Coringa fosse consciente desse fato, de uma forma quase que metalinguistica, principalmente nas mãos do Alan Moore, enquanto Harley vai no bonde pois é estupidamente pirada, mas aí, sou eu projetando minha visão na interpretação dos outros.

 

A questão não é profundidade, mas coerência com o personagem, é parte de um todo, não coisas reduzidas para gerar emoções específicas. 

 

O Coringa é um personagem interessante porque pode fazer cenas e situações de alívio comico sem desfigurar muito o personagem, porém se houver uma cena que o alívio cômico fuja completamente do que é o coringa, ai vira uma coisa burra, uma wtf. E essa caracterização do Coringa do Leto me parece isso.

 

E no caso do coringa, não é que os casos co-existem, e sim que um caso está inserido em outro, o Coringa é A, seu carater cômico é B, e tudo que está em B está inserido totalmente em A, mas nem tudo que está em A está inserido em B.

 

Por partes de B fora de A (fora do que seria o Coringa), pra mim vai deixar o Coringa um personagem muito menos interessante, muito menos. Quer dizer que vão tentar fazer com que a plateia ria e se divirta usando a desculpa de que o Coringa é cômico? isso é pobre, as pessoas deveriam rir e se divertir pelo Coringa, pela insana antitese do Batman que ele representa. Eu me diverti muito com o Nicholson e com o Ledger, e em nenhum deles foi por conta do seu caráter cômico (mesmo porque não curto comédias).

 

 

Sua preocupação é válida, Adler. Mas é importante que a gente diferencie 1.o que é risco de ocorrer e 2.o que este ou aquele usuário propõe.

 

Por exemplo: Arlequina sacanear o Coringa significa que ela está preocupada em fazer aquilo com um propósito além? Não. Tal situação, por si só, reduz a personagem? Não.

 

Concordo, porém essa caracterização por si foge do que uma figura como Coringa e Arlequina fariam, e se algum dia fizer, será infintamente menos Coringa e Arlequina do que os de Ledger e Nicholson (claro, tirando pela aparência).

 

Mas, como não sabemos o personagem, não vimos o filme ainda, eu estou chutando óbvio, mas essa cara do Coringa de Leto não me agradou nem um pouco e esses foram os motivos.

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a cena do Ledger tentando explodir o hospital é uma exceção, não uma regra, e não foi uma piada construida pelo personagem, foi uma piada em que o personagem se encontrava. 

 

 Não foi exceção, foi a história agindo em volta do personagem. Aquela cena não funcionaria com outro vilão como Bane ou o Duas Caras. Aquela piada só é tão engraçada por que é o Coringa.

 

 Já o Nicholson com a piada de aonde ele arranja esses brinquedos, não é uma piada fora do contexto do personagem, muito pelo contrário, É O PERSONAGEM e sua história, porque o Coringa é e deseja ser a anti-tese do Batman, herói, simbolo da justiça, e no caso do Nicholson, tinha uma história pessoal (um matou o pai do outro, o outro queimou a cara de um), logo, o Coringa do Nicholson não só tinha objeção a esse senso de justiça que representava o Batman, como também tinha rejeição ao Batman como alguém com quem ele interagiu-interagia.

 

 

 Sem ofensa, mas vocÊ matou toda a graça dessa piada.

 

 Não existe conexão nenhuma nessa piada com o Coringa ser o oposto do Batman e coisa e tal. É só o Coringa fazendo um comentário quase infantil (no bom sentido) do quanto ele achou legal o aparelho que o morcego usou pra fugir.

 

 ADLER, por que toda a piada que o Coringa faz tem que ter um significado simbólico? Por que não pode simplesmente ser uma piada engraçada (desde que dentro da natureza do personagem, é claro).

 

 Essa piada do Coringa do Nicholson mesmo dispensa toda essa dissertação sobre a relação de oposto que ele tem com o Batman.

 

 

 

. A Arlequina é uma pessoa facinada pela insanidade libertadora do Coringa, não pela aparência de louco dele, a aparência de louco dele é consequencia, e a Arlequina sabe muito bem isso.

 

 

 A obsessão da Arlequina pelo Coringa não tem nada a ver com questões ideológicas. Até por que ela acha que "compreende" a loucura dele. Ela confunde essa obsessão com amor, e mais, faz de tudo pra acreditar que é correspondida (e em parte, até é). Mas é a pessoa do Coringa que a Arlequina é fixada e não nas ideologias dele (que tirando uma constante ou outra, estão em constante mutação).

 

 

. Essa da Arlequina querer construir a imagem do Coringa, com esses tipos de imagens pragrmatizadas, organizadas, arquitetadas, foge completamente do que se propõe o significado dos personagens. A Arlequina é uma pessoa facinada pela insanidade libertadora do Coringa, não pela aparência de louco dele, a aparência de louco dele é consequencia, e a Arlequina sabe muito bem isso.

 

 

 Mas repare que seria uma ação da Arlequina, não do Coringa. A Harley não é a versão feminina do palhaço. Ela consegue desenvolver laços de amizade, ela é capaz de sentir remorso por algumas ações (algo que o Coringa é incapaz) e age de forma bem mais passional que o Coringa.

 

 A Arlequina tatuou o próprio corpo, talvez como uma prova de amor. Na cabeça doente dela, ela quer uma "relação de casal normal" com seu "Sr. C". Então, não esta fora do personagem da Arlequina drogar o Coringa e tatua-lo. Claro, isso teria consequências.

 

  

 

 

O Coringa é um personagem interessante porque pode fazer cenas e situações de alívio comico sem desfigurar muito o personagem, porém se houver uma cena que o alívio cômico fuja completamente do que é o coringa, ai vira uma coisa burra, uma wtf. E essa caracterização do Coringa do Leto me parece isso.

 

E no caso do coringa, não é que os casos co-existem, e sim que um caso está inserido em outro, o Coringa é A, seu carater cômico é B, e tudo que está em B está inserido totalmente em A, mas nem tudo que está em A está inserido em B.

 

 

 Ninguém disse que tudo o que o Coringa faz tem que ser engraçado. Estamos defendendo apenas que nem toda a piada do personagem tem que ter um significado. Pode estar ali só por que é engraçado, desde que não seja uma coisa que o Coringa não faria.

 

 Quanto ao visual do Leto, tirando as tatuagens (como eu disse antes, muito mais coerente para o personagem a Harley ter feito aquilo nele de "sacanagem" do que ele mesmo ter feito ou mandado fazer) não vi nada nesse Coringa que traia a concepção do personagem. O personagem tá de cabelo penteado? Problema nenhum. O Coringa do Nicholson por exemplo era um pouco vaidoso. Exigir que o Coringa ande sempre de cabelo despenteado é por uma ordem e um padrão no personagem que ele não carrega.

 

 

  

 

 

Concordo, porém essa caracterização por si foge do que uma figura como Coringa e Arlequina fariam, e se algum dia fizer, será infintamente menos Coringa e Arlequina do que os de Ledger e Nicholson (claro, tirando pela aparência).

 

 

  Não fogem e eu digo por que. Pra começar, a possibilidade que o PRIMO levantou envolve uma ação da Arlequina e não do Coringa. Ela teria tatuado ele. Marcar o corpo do amado após marcar o seu próprio (ela também tem tatuagens) com certeza seria uma coisa que a Arlequina faria. Na cabeça psicótica infantil dela, ela veria isso como uma forma de deixa-la mais ligada ao seu "pudinzinho".

 

 Mas como eu disse antes, esta ação com certeza teria uma consequência.

 

 Não vejo nada nessa proposta do PRIMO que diminua a Arlequina ou a descaracterize. Muito pelo contrário. Reforça a sua insanidade e tem tudo a ver com a personagem.

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 Não foi exceção, foi a história agindo em volta do personagem. Aquela cena não funcionaria com outro vilão como Bane ou o Duas Caras. Aquela piada só é tão engraçada por que é o Coringa.

 

 

 Sem ofensa, mas vocÊ matou toda a graça dessa piada.

 

 Não existe conexão nenhuma nessa piada com o Coringa ser o oposto do Batman e coisa e tal. É só o Coringa fazendo um comentário quase infantil (no bom sentido) do quanto ele achou legal o aparelho que o morcego usou pra fugir.

 

 ADLER, por que toda a piada que o Coringa faz tem que ter um significado simbólico? Por que não pode simplesmente ser uma piada engraçada (desde que dentro da natureza do personagem, é claro).

 

 Essa piada do Coringa do Nicholson mesmo dispensa toda essa dissertação sobre a relação de oposto que ele tem com o Batman.

 

 

 

 

 

 A obsessão da Arlequina pelo Coringa não tem nada a ver com questões ideológicas. Até por que ela acha que "compreende" a loucura dele. Ela confunde essa obsessão com amor, e mais, faz de tudo pra acreditar que é correspondida (e em parte, até é). Mas é a pessoa do Coringa que a Arlequina é fixada e não nas ideologias dele (que tirando uma constante ou outra, estão em constante mutação).

 

 

 

 

 Mas repare que seria uma ação da Arlequina, não do Coringa. A Harley não é a versão feminina do palhaço. Ela consegue desenvolver laços de amizade, ela é capaz de sentir remorso por algumas ações (algo que o Coringa é incapaz) e age de forma bem mais passional que o Coringa.

 

 A Arlequina tatuou o próprio corpo, talvez como uma prova de amor. Na cabeça doente dela, ela quer uma "relação de casal normal" com seu "Sr. C". Então, não esta fora do personagem da Arlequina drogar o Coringa e tatua-lo. Claro, isso teria consequências.

 

  

 

 

 Ninguém disse que tudo o que o Coringa faz tem que ser engraçado. Estamos defendendo apenas que nem toda a piada do personagem tem que ter um significado. Pode estar ali só por que é engraçado, desde que não seja uma coisa que o Coringa não faria.

 

 Quanto ao visual do Leto, tirando as tatuagens (como eu disse antes, muito mais coerente para o personagem a Harley ter feito aquilo nele de "sacanagem" do que ele mesmo ter feito ou mandado fazer) não vi nada nesse Coringa que traia a concepção do personagem. O personagem tá de cabelo penteado? Problema nenhum. O Coringa do Nicholson por exemplo era um pouco vaidoso. Exigir que o Coringa ande sempre de cabelo despenteado é por uma ordem e um padrão no personagem que ele não carrega.

 

 

  

 

 

  Não fogem e eu digo por que. Pra começar, a possibilidade que o PRIMO levantou envolve uma ação da Arlequina e não do Coringa. Ela teria tatuado ele. Marcar o corpo do amado após marcar o seu próprio (ela também tem tatuagens) com certeza seria uma coisa que a Arlequina faria. Na cabeça psicótica infantil dela, ela veria isso como uma forma de deixa-la mais ligada ao seu "pudinzinho".

 

 Mas como eu disse antes, esta ação com certeza teria uma consequência.

 

 Não vejo nada nessa proposta do PRIMO que diminua a Arlequina ou a descaracterize. Muito pelo contrário. Reforça a sua insanidade e tem tudo a ver com a personagem.

 

Bem, eu discordo completamente, a piada do Nicholson tanto não foi somente alívio cômico, e sim integrando o que o personagem é que você não via o Batman fazendo piada pra alívio cômico.

 

E sobre a aparência, cabelinho feito e tatuagens esquematizadas, ao meu ver, fogem completamente dos personagens que brilhantemente foram interpretados por Nicholson e Ledger.

 

O Coringa do Nihcolson era um pouco vaidoso, é verdade, mas não tinha esse cabelinho uuhuum gatas cheguei, e mais, na verdade, a vaidade dele era mais parte da loucura, pois ele tinha cabelo curto liso que não fazia forma, tanto é que ele penteava o cabelo no meio de uma luta, sendo que seu cabelo era liso curto, não ia ficar do jeito que ele queria em uma luta, logo logo se despentearia de novo. Era mais uma mania do Coringa (e toda a interpretação do Nicholson reforça isso, com seu ar irônico).

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Bem, eu discordo completamente, a piada do Nicholson tanto não foi somente alívio cômico, e sim integrando o que o personagem é que você não via o Batman fazendo piada pra alívio cômico.

 

 

 Tá ADLER, isso é obvio. Batman não faz piada, o Coringa faz. Ok. Mas aquela piada não foi posta ali para reforçar isso. Até por que o Coringa não precisa abrir a boca pra gente sacar que ele é o oposto do Batman. É só olhar para os dois.

 

 Você pode olhar a piada do Nicholson com uma profundidade maior de construção (que acho que ela não tem). Mas o objetivo PRIMORDIAL dela era sim ser somente um alívio cômico.

 

 

 brilhantemente foram interpretados por Nicholson e Ledger.

 

 O Coringa é um personagem de 75 anos que já foi "lido" por diversos autores. Existem algumas características inerentes que qualquer leitura do personagem TEM que ter, mas existem algumas variações. O Coringa do Nicholson e do Ledger tem essas características inerentes, mas também tem suas diferenças (e não só físicas). Não vejo nada que indique que o Leto esteja indo por um caminho diferente.

 

 É como comparar o James Bond do Sean Connery com o do Daniel Craig. Tem características inerentes aos dois personagens que fazem James Bond ser James Bond. Mas tem diferenças que fazem cada leitura única.

 

 

 

E sobre a aparência, cabelinho feito 

 

 O Coringa é caótico. Alguém que decide "não vou me preocupar com a minha aparência" já estabelece uma ordem. Isso não é o Coringa. Tem semanas que O Coringa vai acordar e não se preocupar com como seu cabelo esta parecendo, tem semanas que ele não vai. Com o Coringa, nunca se sabe. Só pra demonstrar, uma das melhores versões do coringa, que é a de BATMAN THE ANIMATED SERIES

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 Imagem do episódio UM FAVOR PARA O CORINGA. Não dá pra ver no quadro, mas a Arlequina acabou de cortar o cabelo dele enquanto ele ameaçava um homem inocente e sua família de morte pelo telefone parando a ligação para dizer "não mexa nas costeletas". Isso é menos Coringa? Não. Isso não funcionaria com nenhum outro vilão, só com ele. Isso está perfeitamente dentro das características INERENTES do personagem. Não é algo que ele não faria.

 

 Mas isso nunca vai virar rotina, por que não existe rotina com o Coringa. Como o próprio Batman declara nos quadrinhos, "Por isso, ele é o pior". Tu nunca sabe o que ele vai fazer. Então ele ter decidido cortar o cabelo daquele jeito não é um problema.

 

  

 

 tatuagens esquematizadas, 

 

 

 Mas aqui, (discutindo a teoria do PRIMO) não estamos falando de uma ação do Coringa e sim de uma ação da Arlequina. Dois personagens diferentes. A Arlequina não é só uma versão feminina do Coringa. Não da pra julgar as ações dela como se estivesse analisando o Coringa.

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 Tá ADLER, isso é obvio. Batman não faz piada, o Coringa faz. Ok. Mas aquela piada não foi posta ali para reforçar isso. Até por que o Coringa não precisa abrir a boca pra gente sacar que ele é o oposto do Batman. É só olhar para os dois.

 

 Você pode olhar a piada do Nicholson com uma profundidade maior de construção (que acho que ela não tem). Mas o objetivo PRIMORDIAL dela era sim ser somente um alívio cômico.

 

 

 

Sim, tem alívio Cômico, mas faz parte da construção do personagem (mesmo que não precisasse daquela piada). Foi uma excelente ideia e oportunidade pra fazer um alívio comico em algo que está totalmente dentro do personagem, as piadas do Coringa fizeram parte do Coringa de Nicholson (ele fazia piadas frequentemente).

 

 

 

 O Coringa é um personagem de 75 anos que já foi "lido" por diversos autores. Existem algumas características inerentes que qualquer leitura do personagem TEM que ter, mas existem algumas variações. O Coringa do Nicholson e do Ledger tem essas características inerentes, mas também tem suas diferenças (e não só físicas). Não vejo nada que indique que o Leto esteja indo por um caminho diferente.

 

 É como comparar o James Bond do Sean Connery com o do Daniel Craig. Tem características inerentes aos dois personagens que fazem James Bond ser James Bond. Mas tem diferenças que fazem cada leitura única.

 

 

Sim, Questão, concordo com tudo, porém, o Nicholson e o Ledger fizeram coringas de um nível, de uma concepção espetaculares, no sentido que qualquer outro será cobrado por isso, pra ter uma concepção marcante, icônica, que se mantem a sensação de louco insano (Nicholson era um comediante insanamente louco, enquanto o Ledger um psicopata libertário).

 

 A caracterização do Leto, ao meu ver, da uma impressão reduzida do personagem, como que se ele tivesse se dedicando a se preocupar com coisas menores.

 

 

 

 

 O Coringa é caótico. Alguém que decide "não vou me preocupar com a minha aparência" já estabelece uma ordem. Isso não é o Coringa. Tem semanas que O Coringa vai acordar e não se preocupar com como seu cabelo esta parecendo, tem semanas que ele não vai. Com o Coringa, nunca se sabe. Só pra demonstrar, uma das melhores versões do coringa, que é a de BATMAN THE ANIMATED SERIES

btas_jokersfavor1.jpg

 

 

 Imagem do episódio UM FAVOR PARA O CORINGA. Não dá pra ver no quadro, mas a Arlequina acabou de cortar o cabelo dele enquanto ele ameaçava um homem inocente e sua família de morte pelo telefone parando a ligação para dizer "não mexa nas costeletas". Isso é menos Coringa? Não. Isso não funcionaria com nenhum outro vilão, só com ele. Isso está perfeitamente dentro das características INERENTES do personagem. Não é algo que ele não faria.

 

 Mas isso nunca vai virar rotina, por que não existe rotina com o Coringa. Como o próprio Batman declara nos quadrinhos, "Por isso, ele é o pior". Tu nunca sabe o que ele vai fazer. Então ele ter decidido cortar o cabelo daquele jeito não é um problema.

 

 

Po, se for assim, essa bipolaridade ai eu irei adorar o Coringa do Leto

 

Nessa imagem que você postou, se você não acha insano e libertário uma pessoa que corta o cabelo enquanto ameaça um inocente, isso não tem nada a ver com aparência, mesmo porque ele ameaça pelo telefone, na verdade, esse penteado é meio que inútil, porque ele está sendo penteado em casa, em um momento de violência. A ideia que passa é que o cuidar da sua imagem é fruto do prazer sádico irônico do Coringa, da a impressão que ele se sente o melhor de si quando está em seus momentos de insanidade total.

 

Mas eu DÚVIDO que o Leto seja esse Coringa, mesmo porque não sei se vai dar tempo no filme de apresentar o Coringa dessa forma, pois vai exigir uma dedicação temporal (precisaria de um bom diretor pra fazer isso de forma que não perca o foco com os demais personagens do grupo e sua dinamica).

 

Para mim o Coringa tem que ser tão insano a ponto de meter medo, assustar, não no sentido de medo por algo ruim aconteça, ou porque ele pode fazer algo ruim, ou susto devido a algo horrendo inesperado. Mas sim como um estado de pertubação, medo até mesmo de encarar a perspectiva do Coringa, de conhecer sua história e se sentir perturbado com sua lógica (até por se sentir tentado). As risadas são fruto do medo, da ironia do medo, mas não do medo pelo que o Coringa pode fazer as pessoas fisicamente, mas da perturbação que ele causa no mundo (e no público).

 

Gostei da ideia do Coringa usar o rosto próprio como máscara, feita pela sua própria pele, vestindo o rosto, que apareceu nesse site: 

http://legiaodosherois.virgula.uol.com.br/2015/especialista-em-efeitos-visuais-recria-o-coringa-mais-assustador-de-todos-os-tempos.html#.VV_4EORYNOw.facebook

 

Porém, não gostei de como ficou, acho que perdeu o tom irônico e pareceu mais monstro de filmes de terror. Acho que a ideia tem grande potencial, mas faltou um rosto mais a cara do que significa o Coringa.

 

 

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Sim, tem alívio Cômico, mas faz parte da construção do personagem

 

 

  Ai que está a minha crítica a sua construção de pensamento. O Coringa fazer piada naquele momento ajuda na definição do personagem? Claro. Mas isso não era o objetivo principal, pois até ai essa piada da cena do museu não construiu nada na persona do Coringa do Nicholson que o filme já não tivesse mostrado. Se esse fosse o objetivo PRINCIPAL, seria uma redundância.

 

 

 

 (mesmo que não precisasse daquela piada).

 

 

 Ai onde eu quero chegar. Não precisa de um motivo maior pra fazer uma piada se ela se encaixa naquele momento do filme. O objetivo PRINCIPAL da piara era o alívio cômico por si só. Simplesmente fazer o publico rir. Isso é o que eu tô defendendo aqui. O Coringa pode fazer uma piada por que é engraçado. Não precisa ter um motivo a mais pra isso, desde que não seja algo que o personagem não faria

 

 

Sim, Questão, concordo com tudo, porém, o Nicholson e o Ledger fizeram coringas de um nível, de uma concepção espetaculares, no sentido que qualquer outro será cobrado por isso, pra ter uma concepção marcante, icônica, que se mantem a sensação de louco insano (Nicholson era um comediante insanamente louco, enquanto o Ledger um psicopata libertário).

 

 

 Óbvio que vai, assim como o Ledger foi, e qualquer um que venha a fazer o Coringa depois vai ser. O que você não pode exigir é que ele entregue um Coringa igual ao do Nicholson ou do Ledger. Desde que mantenha as características inerentes do Coringa, se for diferente, melhor.

 

  Como eu disse, é um personagem de 75 anos. Já foi lido das mais variadas formas, de Bill Finger a Scott Snyder, isso pra não falar das versões live action e animadas.

 

 E eu não acho que o Leto tenha obrigação de ser um Coringa melhor que o do Nicholson ou do Ledger. Tem que ser um bom Coringa. Ponto.

 

 Ai voltamos ao exemplo do James Bond. Tem gente que prefere aquele Bond que era uma pedra de gelo do Sean Connery, outros preferem o mais fanfarrão do Roger Moore, e ainda aqueles que curtiram a pegada mais emocional que o Daniel Craig tem, e por ai vai. A não ser que o Leto fracasse miseravelmente, não duvido que vai ter gente que vai preferir o Coringa do Leto aos outros dois.

 

 

 

 A caracterização do Leto, ao meu ver, da uma impressão reduzida do personagem, como que se ele tivesse se dedicando a se preocupar com coisas menores.

 

 

  Como por exemplo? 

 

 

 

 

Nessa imagem que você postou, se você não acha insano e libertário uma pessoa que corta o cabelo enquanto ameaça um inocente, isso não tem nada a ver com aparência, mesmo porque ele ameaça pelo telefone, na verdade, esse penteado é meio que inútil, porque ele está sendo penteado em casa, em um momento de violência. A ideia que passa é que o cuidar da sua imagem é fruto do prazer sádico irônico do Coringa, da a impressão que ele se sente o melhor de si quando está em seus momentos de insanidade total.

 

 

 É uma cena tão simples, mas que é interessante analisar, né? Os animadores com o Coringa sentado na mesa, fazendo as ameaças ao telefone. Mas não. Eles optaram por fazer o Coringa fazer a ligação, ao mesmo tempo em que a Arlequina está cortando o cabelo dele. Eu não acho libertário, eu só acho insano.

 

 Por que os animadores tomaram essa decisão? A sua leitura ADLER, eu acho inclusive bem interessante. Não que o Coringa tenha escolhido fazer a ligação naquele momento conscientemente por que estava se sentindo bem consigo mesmo e queria se sentir melhor ainda aterrorizando alguém. Pode ter sido inconsciente. Uma bela leitura de uma cena simples.

 

 Mas ai voltamos ao que eu disse antes. Por que os animadores optaram pelo Coringa fazer a ligação enquanto corta o cabelo ao invés de simplesmente bota-lo sentado diante de uma mesa? Talvez simplesmente por que não seria engraçado. E com o Coringa quanto mais (morbidamente) engraçado melhor. E sim, essa cena ele está preocupado com a aparência (ele interrompe a ligação pra orientar a Arlequina a deixar as costeletas). O simples fato de ele ter sentado naquela cadeira e deixado a Harley mexer no cabelo dele já denota uma preocupação do Coringa com o cabelo (que pode ser simplesmente passageira)

 

 

 

Mas eu DÚVIDO que o Leto seja esse Coringa, mesmo porque não sei se vai dar tempo no filme de apresentar o Coringa dessa forma, pois vai exigir uma dedicação temporal (precisaria de um bom diretor pra fazer isso de forma que não perca o foco com os demais personagens do grupo e sua dinamica).

 

 

 

  Ai entra outra questão que os caras da Omelete até discutiram no ultimo vídeo. O filme não é CORINGA e sim ESQUADRÃO SUICIDA. Até onde se sabe, o Coringa sequer é a ameaça principal do filme, Acredito que ele seja uma espécie de "consultor forçado" no estilo Hannibal Lecter, e que vai usar essa consultoria para os seus próprios fins e escapar no final. Assim como também esta ali para explicar a origem da Arlequina. Algumas fotos que foram tiradas inclusive parecem muito flashback para a origem da personagem (mas pode não ser)

 

 O marketing tem explorado muito o Coringa por que chama a atenção pro filme, mas acredito que ele não vai (e nem deve) ter essa importância toda. Acho que a Arlequina tem que ter mais destaque que ele, por que ela sim é membro da equipe que dá titulo ao filme. Os caras tem que começar a explorar mais o Esquadrão agora que o Coringa já chamou a atenção pro filme, se não muita gente pode se frustrar pelo Coringa não ter a participação que as pessoas acham que ele vai ter.

 

 Nós mesmo falamos mais do Coringa do que do Esquadrão :D

 

 Pode acontecer no final do filme, o Coringa ganhar uma importância maior durante a sua (inevitável) fuga, como ocorre no longa animado BATMAN: ASSAULT IN ARKHAM, que apesar do título é um filme do Esquadrão Suicida e não do Batman.

 

 Mas confesso que vai ser interessante ver o Coringa em um contexto longe do Batman e de Gotham que é seu ambiente natural. Espero no mínimo uma luta dele com o Pistoleiro onde ele solta a frase "Pra alguém que não é o Batman, você tá sendo um pé no saco!" :D

 

  

 

 

Para mim o Coringa tem que ser tão insano a ponto de meter medo, assustar, não no sentido de medo por algo ruim aconteça, ou porque ele pode fazer algo ruim, ou susto devido a algo horrendo inesperado. Mas sim como um estado de pertubação, medo até mesmo de encarar a perspectiva do Coringa, de conhecer sua história e se sentir perturbado com sua lógica (até por se sentir tentado). As risadas são fruto do medo, da ironia do medo, mas não do medo pelo que o Coringa pode fazer as pessoas fisicamente, mas da perturbação que ele causa no mundo (e no público).

 

  Concordo. Mas ainda não vi por que o Leto não vai ser capaz de causar isto, por que isso vem bem mais da interpretação do que da aparência. Curiosamente, BATMAN THE ANIMATED SERIES mostrou esse sentimento citado por você se voltando contra o próprio Coringa no já citado episódio UM FAVOR PARA O CORINGA, com spoilers, caso alguém queira assistir ao episódio.

 

 

 Aqui vemos o Coringa ameaçado de morte por "um ninguém" que ele ameaçou por alguns anos. E vemos o Coringa assustado e eu acho interessante pra caramba. Não por que o Coringa tem medo da morte. Mas ele não quer morrer nas mãos de "um ninguém". Essa série animada é um clássico por que ela aborda vários aspectos de seus personagens, e UM FAVOR PARA O CORINGA, faz isso muito bem com o palhaço.

 

 

 

Gostei da ideia do Coringa usar o rosto próprio como máscara, feita pela sua própria pele, vestindo o rosto, que apareceu nesse site: 

http://legiaodosherois.virgula.uol.com.br/2015/especialista-em-efeitos-visuais-recria-o-coringa-mais-assustador-de-todos-os-tempos.html#.VV_4EORYNOw.facebook

 

Porém, não gostei de como ficou, acho que perdeu o tom irônico e pareceu mais monstro de filmes de terror. Acho que a ideia tem grande potencial, mas faltou um rosto mais a cara do que significa o Coringa.

 

 

 

 

 

  Também não gostei dessa ideia visual do Scott Snyder. Gosto de MORTE EM FAMÍLIA, arco em que ele introduz esse novo visual do Coringa, mas não me agradou. Arrancar o próprio rosto é algo meio irreversível, indo contra a lógica que vejo no Coringa de hoje faço A, amanhã faço B. Pra mim, isso fica no mesmo naipe das tatuagens (caso ele mesmo tenha feito) só que obviamente a pele como própria máscara é muito mais assustador. Mas ai já é Off topic.

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Rapaz... que visual aterrorizante. Quando vcs citam o Scott (?) Snyder, é esse o conceito?

 

 Sim. Scott Snyder escreve a revista do Batman desde a reformulação dos New 52. Na primeira história, o Coringa contrata o vilão Dollmaker para ajuda-lo a escapar do Arkham e fazer uma pequena "cirurgia". O palhaço escapa, deixando só o seu rosto para trás. Um ano depois, o Coringa retorna, rouba o próprio rosto, e inicia uma série de ataques aos associados do Batman, rendendo a saga "Morte Em Família".

 

 E antes que você faça a pergunta PRIMO :D , não sei se existe alguma relação entre Zack e Scott Snyder

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O Coringa do Scott Snyder foi animal, mas só acho que não funciona no live action. A parte em que ele revive os próprias crimes, mas dessa vez adiantando as mortes, foi... Bem, a lá Coringa. Único problema foi a identidade revelada do Batman, isso ai não gostei não.

 

Aquele "Ha" no final só pra assustar ainda mais :D

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ESQUADRÃO SUICIDA | EXÉRCITO BIZARRO APARECE NAS NOVAS FOTOS DO SET

 

Filme dos vilões da DC estreia em 2016

25/05/2015 - 12:18 - MARCELO HESSEL

Depois da foto oficial do elenco de  Esquadrão Suicida , o time de vilões tomou as ruas do set de Toronto. As últimas imagens mostram um estranho exército, que pode ter origem nos poderes de Magia (Cara Delavigne).

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