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Forum Cinema em Cena

500 Dias com Ela (500 Days of Summer)


MacGruber
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olha, nesse caso eu não acho as citações gratuitas (mas se fossem não me importaria), mas essências pro negócio central que ele quis passar. pra mim o filme é basicamente um olhar bem humorado sobre todo essa lance de idealizar. e esse amor que ele sente por ela ele criou de acordo com o que ele é, o que ele gosta, e tudo é basicamente a pintura disso.

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é, na página 3 eu já disse o porque não achei esse nada de mais. pra mim, ele tenta ser o que o Adventureland conseguiu ser, me tocou, me fez identificar as situações e transportou pra dentro dele. vivi eles. esse aqui não, é como acontece em Juno, que tudo me soa como robos reprodutores de roteiro (e isso não se refere a atuações, até porque o rapaz tá muito bem) mas ao filme como um todo mesmo, é como no caso do Psicose do Van Sant, teoricamente é a mesma coisa que o do Hitch, mas não é. ao contrário do citado filme do Mottolla que utiliza os elementos pop-cuturettes como ótimos acessórios, nesse me parece justamente o oposto. quem se envolveu com esse, que bom, eu não fui envolvido. apenas achei bacaninha.

 

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o alta fidelidade eu nem sou fã nem nada' date=' mas gosto bem mais que esse (500) (argh! até no título ele é ishperto, percebe? haha) muito por ele ser um filminho bem mais honesto que esse aqui. 

[/quote']

 

Acho Alta Fidelidade um dos filmes mais pastel de chuchu que já vi. É engraçadinho, mas tem vários tops (14), tem o Cusack (14) e revelou ao mundo o talento de Jack Black (14). Não tem como gostar...06

 

 

Perucatorta2009-11-19 08:35:09

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Eu... eu não sei explicar o que aconteceu ou como aconteceu. Pode ser que eu tenha me deixado envolver e fui envolvido. A minha respiração tornou-se mais ofegante, os meus olhos já não conseguiam mais se desviar, aquele êxtase, aquela euforia apaixonadao. Tudo passou a fazer parte de mim. Ou simplesmente foram os belíssimos personagens, as ótimas interpretações de Levitt e Deschanell, o impecável trabalho de direção de Webber, o criativo roteiro, a excelente trilha sonora. É oficial: eu me apaixonei por "500 Dias Com Ela". 10/10 !!!!!! Thiago Lucio2009-11-26 21:51:55
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Eu... eu não sei explicar o que aconteceu ou como aconteceu. Pode ser que eu tenha me deixado envolver e fui envolvido. A minha respiração tornou-se mais ofegante, os meus olhos já não conseguiam mais se desviar, aquele êxtase, aquela euforia apaixonadao. Tudo passou a fazer parte de mim. Ou simplesmente foram os belíssimos personagens, as ótimas interpretações de Levitt e Deschanell, o impecável trabalho de direção de Webber, o criativo roteiro, a excelente trilha sonora. É oficial: eu me apaixonei por "500 Dias Com Ela". 10/10 !!!!!! [/quote']

 

nossa, thiago, estou em chock. eu realmente não esperava que você fosse gostar tanto.

 

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<FONT size=2 face="Verdana' date=' Arial, Helvetica, sans-serif">Pois é Troy, eu me apaixonei pelo filme... eu até prefiro nem ficar fazendo muito "auê", porque ele simplesmente me arrebatou. É cinemão dos bons e ainda tem uma pegada apaixonante. Difícil resistir. [/quote']

 

 

 

Me pegou totalmente também, não entendi ainda como alguns aqui odiaram; tudo bem não achar o máximo, mas detestar?Certo...

 

 

 

Eu me identifiquei muito com várias cenas; acho que isso conta muito, se você se identifica gosta mais. Mas além disso tem toda a edição, trilha, fotografia e elenco ótimo; os dois excelentes. Gostei, MUITO. Não daria 10, mas um 9 sim.

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O filme é uma viagem ao fundo do poço mesmo. Tom é muito maltratado por Summer (que é uma espécie de alienada emocional) o filme inteiro, sofre pra cacete e, ao final, sai muito melhor do que entrou. Foi muito legal a maneira encontrada pelo diretor pra expor esse ensinamento pela dor. Ficou sincero e, embora cruel, doce.

 

Fiz um textinho sobre esse filme e o Foras (obrigado, meu amigo) teve a bondade de publicar no Multiplot! Acho que nao faz mal reproduzi-lo aqui, vez que a publicação lá já tem alguns dias.

 

Em 500 Dias Com Ela, um filme cruel e bonito, alternada e simultaneamente, Tom (Joseph Gordon-Levitt, excepcional) é um arquiteto que, ao invés de exercer sua profissão, trabalha criando textos para cartões de pêsames e de felicitações. No escritório ele conhece Summer (Zooey Deschanel, adequadamente esquisita), uma garota que leva a felicidade a todos que a conhecem, exceto a ela mesma. Mesmo avisado de que a menina é difícil, Tom se envolve com ela e, à medida que a relação se intensifica, se apaixona. Summer o alerta de que não tem nenhum interesse em amor ou em relacionamentos , até porque não acredita neles, e ainda assim, não desgruda do rapaz, sabendo que, no fundo, ele a faz muito bem. Essa será a perdição e, já ao finalzinho do filme, a redenção de Tom.

500 Dias Com Ela não tem nada de comédia romântica. Não é comédia, embora tenha algumas passagens engraçadas, e não é romance de modo algum. Sua estrutura picotada e sem ordem cronológica (os 500 dias do relacionamento são expostos, por amostragem, num sistema de vai-e-vem) leva ao espectador sucessivos momentos de carinho e de desprezo por parte de Summer, uma sucessão de eventos que destrói a estrutura psicológica de Tom, que já era bem frágil. Trata-se de tema nada agradável, embora o diretor Mark Webb doure a pílula o máximo possível com citações cinematográficas, referências à cultura pop e tiradas espirituosas.

Webb constrói Summer como uma criatura de paradoxos. Ao contrário do que seu nome indica, ela é fria como o inverno em grande parte parte do tempo. Apesar de ter a sensibilidade emocional bem apurada, ela é extremamente desapegada a qualquer pessoa e muito cruel, embora não de maneira voluntária. Talvez isso seja o que mais dói, já que não se pode sequer demonizá-la. Summer é assim, e Tom, que tem vocação para a baixa auto-estima e para o masoquismo, demora a perceber.

Entretanto, ambos têm muito a acrescentar ao outro – e nisso reside o maior achado do filme, embora Webb pontue esta percepção por meio de uma narração em off e de um grilo-falante sob a forma da irmã mais nova de Tom, Rachel, que não são nada sutis. Se Summer sai do processo mudada, porém sem maiores traumas, Tom, já naturalmente vulnerável pelo simples fato de estar apaixonado (o que, por vezes, leva o espectador a se perguntar se Summer não está certa, se o amor e a paixão compensam de fato), também muda, e para melhor, porém sofrendo todos os horrores possíveis. Na penúltima cena do filme, de uma beleza embriagadora, ele descobre que terá sido a pessoa mais importante na vida de Summer, embora não do jeito que ele queria. Summer será sempre sua, sem nunca ter sido de fato. Toda a paixão, todo o amor não correspondido e todo o sofrimento, então, terão valido a pena.

3/4

 
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