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Forum Cinema em Cena

Distrito 9


Nostromo
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O filme não foi assim tão parcial como diz uma vez que foi um humano' date=' que colaborou no regresso do Alien e seu filho, para trazer ajuda a seu povo. Claro que isto foi quando ele esta em condições semelhantes com a dos aliens.[/quote']

Ele só ajudou porque estava interessado. Assim não conta. Se formos dizer algo em favor de Wikus, acho melhor dizer que ele aprendeu a ver os ETs "como gente". Apesar de que não significa muita coisa, se considerarmos a forma como tratamos a outras pessoas.

 

 

Não acho que a pretensão do filme desde o início fosse se centrar única e exclusivamente como um filme documentário de ficção científica. Foi mais para mostrar a principio a ótica humana' date=' para com os aliens como um grande evento “social”. [/quote']

Faz sentido... Mas o tom de documentário, junto com a parcialidade que eu enxerguei nele, não desceram bem.

 

Ainda tenho minhas dúvidas sobre Distrito 9. Quando o DVD chegar em 12,90 eu vou comprar e rever. Talvez numa revisada melhore. Talvez piore...

 

 

Lucy já entendemos, vc ñ gostou (espécie rara), agora poderia dar espaço para quem assistiu e tem algo útil a falar.

 

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DISTRITO 9 - 8,5/10 - Gostei. Confesso que gostei muito mais dele quando se assume mais como um filme de ação do que propriamente pela alegoria que faz com relação à discriminação e preconceito, mas mesmo assim vejo que o diretor conseguiu dar uma roupagem atraente ao filme, não só pelo seu aspecto quase documental (me referindo as cenas de depoimentos e tal), mas a própria condução da narrativa em si me pareceu mais "despojada" do que de costume. Achei o ator principal muito fraquinho, mas acho que essencialmente era para seu personagem ser um fracote fudido mesmo, logo se sai satisfatoriamente bem. Um filme curioso e bem interessante! Thiago Lucio2009-11-13 20:18:13
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... Achei o ator principal muito fraquinho, mas acho que essencialmente era para seu personagem ser um fracote fudido mesmo, logo se sai satisfatoriamente bem... [/quote']

Aff! Que porraluquice herege essa !! 13

 

Sei lá, achei estupenda a transição que ele faz de um Wikus burocrata fdm p/ um hibrido fugitivo e finalmente um alien resignado!

Não... demanda demais p/ um ator "fraquinho"
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... Achei o ator principal muito fraquinho, mas acho que essencialmente era para seu personagem ser um fracote fudido mesmo, logo se sai satisfatoriamente bem... [/quote']

Aff! Que porraluquice herege essa !! 13

 

Sei lá, achei estupenda a transição que ele faz de um Wikus burocrata fdm p/ um hibrido fugitivo e finalmente um alien resignado!

Não... demanda demais p/ um ator "fraquinho"

 

Eu achei ele bem fraquinho, mas até funciona para o estilo do personagem em certos momentos de desespero, mas confesso que toda vez que ele precisava choramingar para a esposa, eu ficava à beira da irritação.11
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O filme não é nada sem as pessoas que o assistem' date=' tendo elas grandes expectativas ou não.

[/quote']

antes de mais nada, uma arte é uma expressão pessoal, intima, pra consigo mesmo.

 

Desde o surgimento do Homo erectus, fez-se arte, e arte, precisa de apenas do artista. Se fez sucesso, se alcançou alguem mais do que o próprio produtor, isso não da valor da valor a arte, que já tem intrínseco seu valor!

 

e essa discussão de quem é mal e quem e bom, a favela ou os que vivem nas casas e prédios, é uma discussão ralé, destituida de razão e fundamento. Não existe mal e nem bom, e sim conseqüências de atos, posturas, estruturas civis, relações sociais, costumes e simbolos morais,... se estudassemos a história do Brasil e a do mundo perfeitamente poderiamos prever a situação que nós vivemos!

Gustavo Adler2009-11-18 12:14:09

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Não vou comentar a

crítica feita pelo filme. Acho que não precisa. Poderia ser menos

explicadinho' date=' mas é um bom filme, que causa impacto.

 

Só não digo

que é ótimo por um motivo. Me deixou com uma sensação maniqueísta: o

humanos maus x ETs coitadinhos, apesar de que os ETs reagem com

violência ao serem tratados com violência. Mesmo assim, eu fiquei com a

tal sensação. O bem e o mal até mais divididos do que em Distrito 9 não

é necessariamente um problema pra mim, mas aqui não deu, talvez pela

crítica que o filme se proponha a fazer.

 

Adorei os alienígenas tecnicamente.

 

3/5

 

Tensor sobre o JocaBoboca: cara ta se fazendo. quem não consegue aparecer por algo positivo, aposta na imbecilidade extrema. eu nem daria corda.

 

Também tô achando que é isso.

 

[/quote']

 

A maldade humana aqui é maniqueísta?  Quem

dera se fosse verdade. Mas acho que somos até mais maldosos, de uma

maneira até muitas vezes inconsciente das nossas ações.  

 

Tem

duvida da nossa maldade. Aposto que todos quando eram crianças faziam

sadismo com seres vivos. Que criança não adorava pegar fogo e queimar

insetos só por diversão. Troque aqui insentos por  “camarões”, sem falar que muitos aqui do público feminino acreditam que o mundo seria melhor sem as baratas. 06

 

Nossa

alma é negra, perversa a tal ponto que nem notamos, até na alimentação

somos perversos e nem percebemos. Não comemos por necessidade como os

animais e sim por diversão em muitos casos. Nossa maldade sobrepuja a

necessidade, nossa ganância é mais importante do que a consciência.

Infelizmente somos assim. A poluição ainda é mesma em décadas no nosso

planeta e mesmo com o risco, que já é inevitável do fim do pólo norte,

não sentimos remorso ou senso de compaixão com centenas de espécies ou

nossa própria. As pessoas acham muito bonitinho o Knut, mas não estão

nem ai para o seu modo de vida destrutivo que mata milhares de ursos

polares.

[/quote']

 

O filme me deu uma sensação de simplismo e parcialidade na forma como coloca o conflito.

 

 

 

As pessoas têm maldade em si mesmas e os Camarões estão numa posição de desvantagem, mas não é tão simples assim.

 

 

Tome como exemplo o que acontece nas favelas do nosso país. Os pobres

estão lá, massacrados. Mas quando alguns deles saem e nos aterrorizam,

nós não gostamos, e estamos certos em não gostar. Nem é correto dizer

que os pobres criminosos são todos apenas vítimas ou apenas ruins, nem

é certo dizer o mesmo sobre nós. O filme traz uma realidade assim e se

posiciona apenas de um lado.

 

 

 

Algo que me chamou a atenção logo no início é que a presença dos ETs causou impacto naquela região, situação da qual o filme não se preocupou em tratar.

 

 

 

Um documentário, que é o que Distrito 9 finge ser, não deveria ser assim.

 

o que falei da segunda parte, falei tomando como base esse comentário, mas com o foco na discussão geral!

 

Mas para quem não entendeu a respeito , basta olhar o modelo político

da sociedade, basta saber dos momentos históricos e movimentos

políticos e sociais, que já até saberão de antemão os resultados!

 

Para quem sabe a história do mundo, entende que qualquer mercadoria de

grande apreço da população terá sua comercialização como certa, e

quando as mercadorias são proibidas, mais dá-se força ao comércio das

mesmas, uma vez que o retorno é 100%, e o acesso é mais fácil pois não

precisa passar por barreiras burocráticas.

 

 

Para quem sabe a história do Brasil e entende a política de

marginalização no processo de urbanização do País, como por exemplo a

modernização autoritária e demagoga do Rio de janeiro(culminando na

revolta da vacina), saberá que essa aglomeração de desalojados resultará em um desequilibrio, e nada mais do que a comercialização de algo rentável, acessivel e extremamente desejado para servir de base na reestruturação dessas massas. E assim resulta na polarização dos grandes centros e nas discriminações e ideais preconceituosos e estereotipados. Os camarões matam, mas também o processo histórico de concentração e marginalização dos mesmos resultou nisso, o defeito no filme não reside ai. Mas até pior, como uns seres com o aporte de armas que podem muito bem aniquilar uma cidade, aceitam passivamente a situação de exploração que se encontram? Talvez ai reside na inatividade das grandes massas quanto a tentar sair de uma situação de pressão.

 

E vocês acham mesmo que tirei de algum texto o que escrevo? pois vão procurando, mas vão procurando com afinco, porque nem eu sei aonde vocês devem procurar tal texto. Mas comprar a scientific american desse mês já é o primeiro passo para alucida-vos de alguma coisa sobre arte...

 

O filme já é tudo ao seu nascimento, pois já é toda a expressão do homem que o fez, já está ali contida toda o processo cognitivo abstrato-expressivo fruto de uma natureza bem humana, que é o simbolismo. A necessidade de ser aceita e compreendida é fruto da vontade do autor em se comunicar e dispor aos demais as leis que crer reger o objeto de interesse. Ou seja, o filme não depende de alguém para ser alguma coisa, pois ele já é tudo, mas depende de alguém para ser valorizado como alguma coisa.

 

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