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Elia Kazan


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Seu melhor filme é...  

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  1. 1. Seu melhor filme é...

    • Laços Humanos (A Tree Grows in Brooklyn)
      0
    • A Luz É Para Todos (Gentleman's Agreement)
      0
    • O que a Carne Herda (Pinky)
      0
    • Pânico nas Ruas (Panic in the Streets)
      0
    • Uma Rua Chamada Pecado (A Streetcar Named Desire)
      1
    • Viva Zapata! (Viva Zapata!)
      0
    • Sindicato de Ladrões (On the Waterfront)
      3
    • Vidas Amargas (East of Eden)
      0
    • Boneca de Carne (Baby Doll)
      1
    • Clamor do Sexo (Splendor in the Grass)
      0
    • Terra de um Sonho Distante (America, America)
      0
    • Outro. Qual?
      0


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Elia Kazan

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» Idade: 94 anos

 

» Nascimento: 07/09/1909

 

» Falecimento: 28/09/2003

 

» País de nascimento: Turquia

 

» Local de nascimento: Instambul

Elias Kazan (Constantinopla, 7 de setembro de 1909Nova Iorque, 28 de setembro de 2003) foi um cineasta greco-americano. Nascido Ilías Kazantzóglu (em grego Ηλίας Καζαντζόγλου) na capital do antigo Império Otomano, filho de pais grego, foi um notório diretor do teatro da Broadway na década de 1940. Mais tarde desenvoveu uma bem-sucedida carreira no cinema também.

Como ex-membro do Partido Comunista dos Estados Unidos, denunciou colegas do antigo partido ao Comitê de Investigações de Atividades Anti-Americanas[1]. Por este motivo, deixou de ser aplaudido por Ed Harris, Nick Nolte[2], Holly Hunter, Ian McKellen[3][4] e Ed Begley Jr.[5] durante a cerimônia em que recebeu um Oscar honorário pelo conjunto da obra. Outros artistas, como Sean Penn[6] (cujo pai foi vítima do macartismo), Richard Dreyfuss e Rod Steiger[7] foram a público declarar sua oposição à decisão da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas. Sobre seu testemunho no Comitê, Orson Welles teria dito: "Kazan trocou a alma por uma piscina"[8].

Possui uma estrela na Calçada da Fama, no número 6800 na avenida Hollywood Boulevard.

 

 

– Recebeu uma indicação ao Oscar de Melhor Filme por "Terra de um Sonho Distante" (1963).

 

 

– Recebeu 5 indicações ao Oscar de Melhor Diretor, por "A Luz é para

Todos" (1947), "Uma Rua Chamada Pecado" (1951), "Sindicato de Ladrões"

(1954), "Vidas Amargas" (1955) e "Terra de um Sonho Distante" (1963).

Venceu por "A Luz é para Todos" e "Sindicato de Ladrões".

 

– Recebeu uma indicação ao Oscar de Melhor Roteiro, por "Terra de um Sonho Distante" (1963).

 

– Ganhou um Oscar honorário em 1999, concedido pela Academia em reconhecimento à sua carreira no cinema.

 

 

– Ganhou 4 Globos de Ouro de Melhor Diretor, por "A Luz é para Todos"

(1947), "Sindicato de Ladrões" (1954), "Boneca de Carne" (1956) e

"Terra de um Sonho Distante" (1963).

 

– Ganhou 2 prêmios Bodil de Melhor Filme Americano, por "Sindicato de Ladrões" (1954) e "Vidas Amargas" (1955).

 

– Ganhou o prêmio de Melhor Filme – Drama no Festival de Cannes, por "Vidas Amargas" (1955).

 

– Ganhou o Leão de Prata no Festival de Veneza, por "Sindicato de Ladrões" (1954).

 

– Ganhou o Prêmio Especial do Júri no Festival de Veneza, por "Uma Rua Chamada Pecado" (1951).

 

– Ganhou o Prêmio Internacional no Festival de Veneza, por "Pânico nas Ruas" (1950).

 

– Ganhou o Prêmio OCIC no Festival de Veneza, por "Sindicato de Ladrões" (1954).

 

– Ganhou um Urso de Ouro honorário em 1996, no Festival de Berlim, em reconhecimento à sua carreira no cinema.

 

Curiosidades

 

 

- Foi um consagrado diretor na Broadway nos anos 40.

 

- Juntamente com Robert Lewis e Cheryl Crawford fundou o Actors Studio, famosa escola de atuação dos Estados Unidos.

 

-

Em 1952 declarou no Comitê de Investigações sobre Atividades

Anti-Americanas seu passado ligado ao Partido Comunista e ainda

denunciou nomes de companheiros da época.

 

- Possui uma estrela na Calçada da Fama, localizada em 6800 Hollywood Boulevard.

 

 

Comentem!

 

 

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  • 3 weeks later...
  • 1 year later...
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1 - Boneca de carne 11/10 16
2- Sindicato dos ladroes 7,5/10

 

 

é absurdo como o magistral "Baby Doll" é tao pouco conhecido...uma pena.

Esse filme (não é pouco) é MUITO bom, descobri ele aleatoriamente, passeando pelo imdb... nunca tinha ouvido falar nada a respeito.
Calvin2011-08-04 15:02:43
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 Kazan manda muito bem. Dele eu ví quatro. UMA RUA CHAMADA PECADO,  que achei um pouquinho irregular, mas tem uma baita atuação do trio protagonista. SINDICATO DOS LADRÕES eu acho OP, uma trama que te prende do começo ao fim, com uma fotografia linda, e uma baita atuação do saudoso Marlon Brando.

 

 A LUZ É PARA TODOS é excelente tambem, uma das melhores atuações de Gregory Peck, e um filme bem interessante sobre anti semitismo. O unico filme do cara que não gostei foi O ULTIMO MAGNATA, que tem um começo brilhante, mas que depois só cai.
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  • 11 months later...
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Visto OS VISITANTES

 

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Na trama, Bill (James Woods) é um ex soldado que lutou na guerra do Vietnã, e que vive com Martha Wayne (Patricia Joyce) com quem tem um filho. Certo dia, eles recebem a visita de Mike e Tony (Steve Rallsback e Chico Martinez) tambem ex soldados com os quais Tony divide um sombrio passado durante a Guerra Do Vietnã.

 

OS VISITANTES baseia-se em um dos episódios mais chocantes do conflito do vietnã, onde um grupo de soldados americanos sequestraram, estupraram e executaram uma jovem aldeã vietnamita, e acabaram sendo delatados pelo unico soldado que não tomou parte na atrocidade. Em 89, Brian De Palma filmaria a sua versão deste fato no otimo PECADOS DE GUERRA. Mas enquanto De Palma se interessou pelo episódio em sí, Kazan optou por fazer o recorte da vida desses personagens após o fim do conflito no Vietnã. A idéia em si é otima, mas infelizmente rende o mais fraco filme do Kazan que ví até então.

 

Com roteiro escrito por Chris Kazan, filho do diretor, este OS VISITANTES mostra-se um filme extremamente arrastado, mesmo para seus enxutos 88 minutos. O filme até lança boas idéias, como o personagem do pai de Martha, um veterano da 2ª Guerra Mundial, que assim como os visitantes tem uma tendencia fortemente sociopata. Boas idéias tambem são apresentadas para o conflito do casal principal, como as condições morais dos atos tanto de Bill quanto o de Mike e Tony, e de como essa moral pode ou não ser dobrada pelo ambiente de guerra. Mas infelizmente, tudo fica na idéia, e nada é desenvolvido a contento. O diretor opta por desenvolver um pifio clima de tensão ao invés de focar no que pelo menos pra mim, parecia ser o forte da premissa.

 

Enfim, eis aqui um grande tropêço do Kazan.

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  • 5 months later...
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 Visto VIVA ZAPATA

 

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 Cinebiografia do lider revolucionário Emiliano Zapata (Marlon Brando), um dos grandes nomes da revolução mexicana.

 

  Um bom "drama de guerra" dirigido pelo Kazan. Embora o filme dê espaço para a vida pessoal do personagem título, como sua relação com o irmão Eufemio (Anthony Quinn) e a esposa Josefa (Jean Peters), o filme se concentra mesmo é na importancia politica que o lavrador transformado em guerrilheiro vai ganhando no México, e como ele lida com tal importância.

 

 VIVA ZAPATA tem um gosto amargo politicamente falando, já que a luta de Zapata simplesmente não tem fim. A cada inimigo que o revolucionario consegue derrubar do poder, rapidamente surge outro para tomar o seu lugar. Aliados tornam-se inimigos em uma velocidade impressionante, para a tristeza do protagonista. Assim sendo, o filme de Kazan mostra que começar uma revolução é facil, a parte realmente complicada é terminar com ela.

 

  Marlon Brando da incrivel profundidade a seu lider revolucionário. O Zapata de Brando é um guerrilheiro que anseia pela paz, mas que sabe que na atual situação de seu país, não vai conseguir mudar nada sem violência. Ao mesmo tempo, é tocante perceber a vergonha do personagem em não saber ler, e o anseio que ele tem por aprender, ao ponto de preferir ter uma aula de leitura com sua esposa na noite de nupcias.

 

  Anthony Quinn também manda bem como o irmão grosseirão do protagonista. Assim como o irmão, o Eufemio Zapata de Quinn está cansado de anos de guerra aparentemente infrutíferas, e demonstra isso de um jeito revoltante em uma das melhores cenas do filme onde Anthony Quinn dá um show de interpretação, fazendo por merecer o oscar que levou por este papel.

 

  Em resumo, VIVA ZAPATA é um bom drama, que nos faz refletir sobre o valor (ou não) das revoluções politicas, e do poder que uma idéia pode ter sobre o povo.  

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  • 4 weeks later...
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 Visto CLAMOR DO SEXO

 

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  Na trama passada na primeira metade do Sec. 20, Bud Stemper (Warren Beatty) e Dean Loomis (Natalie Wood) são dois adolescentes que se apaixonam perdidamente um pelo outro. Apesar da vontade de ambos em se entregar, o amor dos dois tem que enfrentar as expectativas que as respectivas famílias tem para cada um deles, além da forte repreesão sexual existente na epoca.

 

 CLAMOR DO SEXO é um filme arrastado, e chato em muitos momentos. Ainda assim, ele levanta questões bem interessantes a respeito da repressão sexual existente na epoca, e como esta repressão afetava homens e mulheres de forma diferente. Ainda assim, acho o filme um bocado exagerado, especialmente no que diz respeito ao surto psicótico que Dean têm a certa altura, chegando ao ponto de ela ser internada em um sanatório. Tipo, ela tava tão a fim de dar pro cara que literalmente enlouqueceu por causa disso? Achei esse aspecto da trama mal construido, e como toda a 2ª metade do filme se baseia em cima disso, esta falha fez com que este filme do Kazan perdesse alguns pontos comigo.

 

 Em resumo, é um filme que não curti muito. Mas pelo menos ele conseguiu me fazer refletir em alguns momentos, salvando-se assim de ser um "filme ruim por excelência".

 

 TOP KAZAN

 

 1) SINDICATO DOS LADRÕES

 

 2) A LUZ É PARA TODOS

 

 3) VIVA ZAPATA

 

 4) UM BONDE CHAMADO DESEJO

 

 5) O ULTIMO MAGNATA

 

 6) CLAMOR DO SEXO

 

 7) OS VISITANTES

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Visto PÂNICO NAS RUAS

 

 

filme+panico+nas+ruas+jequie+ba+brasil__

 

 

   Na trama, Blackie (Jack Palance) juntamente com dois capangas, mata um imigrante ilegal em Nova Orleans por este ter ganhado dihheiro demias em um jogo de cartas. Quando o Doutor Clint Reed (Ruchard Widmark) do instituto médico legal autopsia o corpo, faz uma terrivel descoberta, o imigrante carregava a peste bulbônica em seu organismo.Agora, com a ajuda do Capitão Tom Warren (Paul Douglas), Clint precisa encontrar Blackie e seus capangas em menos de quarenta e oito horas, antes que a peste se espalhe por toda a cidade.

 

 PÂNICO NAS RUAS tem uma premissa bastante interessante, ao colocar seus protagonistas em uma corrida contra o tempo para salvar Nova Orleans da lendaria peste negra. Mas acaba sendo um filme policial meramente burocrático e até bastante chato e arrastado em muitos momentos.

 

 Através da figura de um jornalista, o filme tenta levantar algumas questões valídas sobre até onde o publico deve ser informado em tempos de crise, mas tal questionamento não chega muito longe, sendo logo subterrado pela quantidade de interrogatórios desinteressantes que os protagonistas tem que executar para atingir seus objetivos.

 

 Por outro lado, é interessante fazer um paralelo entre PÂNICO NAS RUAS  e a propria vida de Kazan. Embora este projeto tenha visto a luz antes da famosa delação do diretor contra colegas do partido comunista para o congresso americano, este filme de 1950 já coloca a delação na visão do diretor não como um ato vil, mas sim como um mal necessário para se atingir um bem maior. Este tema se mostraria uma recorrente na obra de Kazan, sendo tratado com ainda mais profundidade e pessoalidade em sua OP, SINDICATO DOS LADRÕES, além de surgir com bastante destaque no mediano OS VISITANTES..

 

 No mais, não há muito o que dizer a respeito do filme. Como diretor, Elia Kazan faz um trabalho deverás burocrático aqui. Na base das atuações, o destaque vai para Jack Palance, que faz sua estréia no cinema aqui. O seu vilão é um homem que parece se preocupar com seus capangas, mas que também não hesita em descarta-los ao primeiro sinal de problema..

 

 Em resumo, o filme mais fraco do Kazan.

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  1. Sindicato de Ladrões = 9,0
  2. Clamor do Sexo = 9,0
  3. Uma Rua Chamada Pecado = 8,5

Diretor competente. Preciso explorá-lo mais. Streetcar me irrita pela histeria constante, acentuada pela performance datada de Vivien Leigh. Clamor tem o forte na sua abordagem de temas polêmicos (até hoje, diga-se de passagem), surpreendentemente ousada para um filme dessa época.

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O forte, além do roteiro sólido, é a direção de Kazan. Poderia ter resultado em um drama pesado e langoroso. Ao contrário, o longa é supreendentemente acessível. Há um sutil cinismo permeando toda a obra. A opressão imposta sobre os personagens é um tanto absurda, assim como o surto da protagonista. Vejo como uma evolução plausível da excessiva repressão sexual abordada na obra, ainda que não seja completamente realista.

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 Diferente do surto da protagonista, não vejo a repressão sexual sofrida pelos personagens como absurda. Afinal, era a década de vinte. E o mais curioso é como tal repressão afeta de maneira diferentes os personagens de Warren Beatty e Natalie Wood.

 

 Mas ao meu ver, o filme não pertence a nenhum dos protagonistas e sim a Pat Hingle, que faz o pai do mocinho. Puta atuação. O cara rouba todas as cenas de que participa.

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  • 1 year later...
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 Visto VIDAS AMARGAS

 

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   Na trama, Cal Trask (James Dean) é um jovem rebelde, que tem uma relação difícil com o pai Adam (Raymond Massey) e o irmão Aron (Richard Davalos). A rebeldia de Cal só aumenta quando ele descobre que a sua mãe (Jo Van Fleet) que ele acreditava estar morta, continua viva, administrando um bordel na vila vizinha. Ao ver Adam indo a falência, Cal resolve investir no negocio de feijões, em franca expansão com o estouro da 1ª guerra mundial, para tentar enfim ganhar o respeito do pai.

 

   VIDAS AMARGAS é um belíssimo drama comandado pelo Kazan. A historia do filho que se sente (justamente ao meu ver) preterido pelo pai em relação ao seu irmão é contada de forma bastante sensível pelo diretor e magnificamente interpretada por James Dean, em seu primeiro papel de destaque. Não era uma historia simples de contar, pois seria muito fácil que o publico antipatizasse com o protagonista, afinal, Cal é dono de um temperamento irascível e explosivo, e desde a primeira cena do filme, fica claro que sente grande inveja do irmão, não só no que diz respeito deste com o seu pai, mas também no que diz respeito a namorada de Aron, a doce Abra (Julie Harris).

 

  Mas a dupla Kazan/Dean consegue nos fazer torcer por Cal, mostrando que conhecem muito bem a historia que estão contando. O diretor sabe muito bem onde posicionar a sua câmera para potencializar ao máximo os momentos mais dramáticos da narrativa, sendo talvez o melhor exemplo disso a cena do salgueiro, onde depois de sofrer mais uma decepção em relação ao seu pai, Cal sai chorando de casa, sendo consolado por Abra. Aron não é capaz de ver a forma como o irmão e a namorada est]ao próximos atrás das folhas do salgueiro, simbolizando assim as suas desconfianças em relação a Cal. Da mesma forma, ao colocar Cal e Aron de lados opostos a cortina formada pelas folhas, o quadro reforça a relação antagônica que existe entre os irmãos.

 

  James Dean simplesmente domina o filme como Cal. Mantendo um olhar sempre desconfiado no rosto, e as costas baixas, o jovem ator consegue retratar de forma perfeita todas as inseguranças daquele rapaz, e a forma negativa como enxerga a si mesmo. Além disso, o ator tem o peito de improvisar em momentos absolutamente cruciais da narrativa, como a sequência do aniversário, demonstrando todos os sentimentos conflitantes de Cal em relação ao pai, retratados em um doloroso abraço, seguido de um "Eu te odeio". Raymond Massey também merece aplausos por sua interpretação de Adam, como um homem que criou os seus filhos seguindo fortes preceitos religiosos e éticos, e que mesmo sendo claramente um bom homem, não consegue entender os motivos da distancia que existe entre ele e o filho Cal. Completando os destaques, Julie Harris (mais lembrada como a protagonista de DESÁFIO DO ALÉM) consegue dar grande carisma a Abra, conseguindo aprofundar as pequenas complexidades de sua personagem no que diz respeito a sua relação com os irmãos Trask.

 

  No geral, vale muito a pena conferir VIDAS AMARGAS. Vendo o filme, dá pra entender perfeitamente por que James Dean, mesmo com uma carreira curtíssima, conseguiu entrar para a historia do cinema. Era um ator brilhante, e Kazan soube explorar isso muito bem.

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  • 1 year later...
  • 3 years later...
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 Visto O JUSTICEIRO

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   Na trama, uma pequena cidade é abalada pelo assassinato do padre local em plena rua principal. Sendo o padre uma pessoa muito querida da região,, a polícia é pressionada pela mídia e pela administração local a encontrar logo um culpado.  Quando John Waldon (Arthur Kennedy) é preso, acusado pelo crime, o julgamento ganha contornos políticos,, devido a proximidade das eleições e o forte clamor da opinião publica. Mas apesar de todas as provas apontando Waldon como culpado, o promotor do caso, Henry L. Harvey (Dana Andrews) acredita que o acusado possa ser inocente.

  O JUSTICEIRO é um interessante "filme de tribunal" onde o que mais interessa não é o caso em sim, mas sim as questões sociais e políticas que o cercam, e que efetivamente não tem nada a ver com o caso em si. Muito da frustração dessa intervenção no trabalho policial é representada na figura do chefe de polícia Harold F Robinson (Lee J. Cobb) que a certa altura reclama "sou um policial, não um político". Como a trama do filme se passa próximo das eleições da pequena cidade, vemos as articulações políticas e midiáticas criando estratégias para que o acusado seja declarado inocente ou culpado, sem se importar realmente com a real culpabilidade de Waldon. Os próprios cidadãos e as testemunhas do crime não são mostradas sob uma luz muito positiva, já que exigem justiça, mas não parecem considerar nem por um minuto que John Waldon possa ser inocente. Apesar das interessantes questões levantadas, o filme tem seus problemas. O 3º ato é excessivamente didático, e Kazan parece ter dificuldade em dar dinamismo as cenas do julgamento. A narração feita por um narrador observador, que parece querer conceder ao filme um certo tom documental (até por ter sido baseado em uma história real) acaba se tornando intrusiva. Apesar destes defeitos, O JUSTICEIRO é um bom filme, que vale a conferida, principalmente pelas atuações de Arthur Kennedy e Lee J. Cobb, mas fica longe de ficar entre os melhores filmes do Kazan.

 

TOP KAZAN ATUALIZADO

01) SINDICATO DOS LADRÕES

02) A LUZ É PARA TODOS

03) VIDAS AMARGAS

04) VIVA ZAPATA

05) UM BONDE CHAMADO DESEJO

06) O ULTIMO MAGNATA

07) BONECA DE CARNE

08) O JUSTICEIRO

09) CLAMOR DO SEXO

10) OS VISITANTES

11) PÂNICO NAS RUAS

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