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O Garoto de Liverpool


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Aaron Johnson as John Lennon in ‘Nowhere Boy’

Posted by Guy Lodge · 12:03 pm · August 30th, 2009

Hat tip to The Playlist for digging up this newish still from one of my most anticipated films of the year, Sam Taylor-Wood’s “Nowhere Boy.” The film, a study of John Lennon’s early years, will premiere on the closing night of the London Film Festival in October. As Lennon, 19 year-old Aaron Johnson faces a tall order, but he sure looks the part:

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(Moral guardians, lower your pitchforks: 19 year-olds can drink here.) Older images, including glimpses of Kristin Scott Thomas as Lennon’s Aunt Mimi and Thomas Sangster as Paul McCartney, after the cut.

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Jonny Greenwood2009-10-29 14:57:04
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  • 1 month later...
  • 6 months later...
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Nowhere Boy: Veja o astro de Kick-Ass no trailer da cinebiografia de John Lennon

Filme com Aaron Johnson ganha a sua segunda prévia

Além de estrelar Kick-Ass, o ator Aaron Johnson (O Senhor dos Ladrões, O Ilusionista), vive John Lennon na cinebiografia Nowhere Boy. Depois do primeiro trailer, agora uma segunda prévia acaba de sair :

 

O roteiro de Matt Greenhalgh (que escreveu outra cinebiografia musical, Control) mostra a infância de Lennon e sua jornada ao estrelato, detalhando a adolescência solitária, a amizade com Paul McCartney e o refúgio dos problemas na música.

A mãe do músico, Julia, será interpretada por Anne-Marie Duff e a tia Mimi por Kristin Scott Thomas. Mary Smith, a tia Mimi, criou Lennon por discordar do modo como sua irmã Julia cuidava do menino. Julia morreu quando Lennon estava com 17 anos. Mimi morreu em 1991, 11 anos após o assassinato do cantor e compositor.

A direção é da artista plástica britânica Sam Taylor-Wood, em seu primeiro longa-metragem. O filme estreou no Reino Unido no Natal passado e chega aos EUA em outubro deste ano. No Brasil não há previsão

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19/05/2010

Quando John encontrou Paul: nas telas, mais um capítulo da saga dos Beatles

 

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Dependendo do ponto de vista, este é o filme em que Aaron Kick Ass Johnson conheceu sua atual namorada, a diretora Sam Taylor Wood  (23 anos mais velha que ele, neste momento esperando o primeiro filho do casal). Ou um dos filmes de estréia mais aclamados dos últimos anos – lançado na Grã Bretanha no Natal passado, valeu a Wood indicações para todos os principais prêmios da indúsria britânica, inclusive o Bafta.

Eu, que tenho um interesse todo especial na confluência cinema X rock n roll, vejo Nowhere Boy como mais uma tentativa em abordar algo tão imenso que só mesmo indo aos poucos, ângulo por ângulo, peça por peça: a saga dos Beatles. Não vi o filme (ainda) – a Weinstein Company, que tem os direitos aqui para os EUA, está planejando um lançamento-escalada a partir do mes que vem, de olho, muito claramente, tando no efeito-eco de Kick Ass quanto nas possibilidades na temporada-ouro. Mas o trailer me impressionou.

Baseado no livro de memórias de Julia Baird, a meia- irmã de John Lennon, Nowhere Boy fecha o foco no que, para mim, é um dos aspectos mais fascinantes do mito: as origens da complexa amizade, colaboração, rivalidade e parceira entre Lennon e seu Outro, Paul McCartney. Aaron Johnson não tem a semelhança física de Ian Hart em Backbeat (um bom filme, de 1994, que explora o capítulo seguinte da saga, os anos formativos entre arte, anfetaminas e rock n roll, em Hamburgo) mas me passou intertamente a aura de fragilidade e arrogância que sempre me pareceu integral ao espírito de Lennon. Não vi o suficiente do Paul de Thomas Sangster (Simplesmente Amor, Bright Star) para chegar a uma conclusão – Paul pode ser , curiosamente, mais complicado de interpretar, entre outros motivos porque, tendo sobrevivido à gloria e ao mito, permitiu que a vida deixasse mais exposta sua humanidade (viver, caras e caros, é muito mais difícil do que morrer jovem).

Mas estou muito curiosa – o que é mais do que posso dizer a respeito de 80% dos filmes no meu calendário para este ano….

 Fonte: Ana Maria Bahiana

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  • 2 weeks later...

 

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Assistido. Cinebiografia sobre a época de adolescência do John Lennon, que conta o relacionamento conturbado com a mãe, com a tia e a formação inicial dele como artista, com direito ao primeiro encontro com o McCartney, etc. 

 

É bem tradicional em termos do que se espera desse tipo de filme e claramente toma bastante liberdade com relação aos "fatos" mostrados, mas é bem feitinho. O Aaron Johnson não parece praticamente em nada com o John Lennon mas tem carisma pra carregar a história, embora o filme seje roubado pelas mulheres (Scott Thomas detonando, mais uma vez). Bom é que o roteiro dá bastante espaço pra esses outros personagens crescerem na trama, tanto que em determinado momento o filme deixa de ser só sobre o protagonista e passa a ser sobre o relacionamento entre os três.

 

A diretora estreiante dá um ritmo bom pro filme também, e embora não seje lá um trabalho magnífico ao menos é bem ajustado com a trama, num tom acertadinho na maioria das vezes (ok, o melodrama enjoa um pouco). Nada tosco como a responsável por An Education ao menos. Mas é aquela coisa que eu comentei lá em cima, é bem tradicional, cai naqueles clichês velhos de filmes do tipo e não sai muito do lugar comum, mas nada que tenha me incomodado tanto. Dá pra assistir numa boa, até pra quem não tem curiosidade de fã, porque funciona como entretenimento.
Beckin2010-05-31 12:50:52
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Gostei!

E concordo que as mulheres arrebentam aqui, mais notadamente  Annie-Marie, que alterna uma personalidade esfuziante e depre (que olhos doidos ela tem... aff!).

 

Sei lá pq, achei que o protagonista tem voz parecida com a do Lennon, sim think.gif
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Gostei bastante. A Kristin Scott Thomas e a Anne-Marie Duff estão ótimas. E o Aaron Johnson também, curti bastante ele com o John. Não parece em nada mas carrega muito bem e a voz eu achei bem parecida (falando, cantando não). O melodrama incomoda apenas naquelas cenas dele lembrando a briga dos pais, mimimi, mas serve de elo para o que vem ser mostrado depois... Mesmo assim, acho que poderia ter passado sem essa. No mais, não prejudica muito e o saldo foi bem positivo.

 

E fiquei com pena do Paul, o John era máááu com ele rs.

 

 

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  • 4 months later...
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09/10/2010

Como o garoto de Liverpool se transformou em John Lennon: a delicada saga de Nowhere Boy

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Porque hoje é dia 9 de outubro e John Lennon faria 70 anos se sua história não tivesse sido brutalmente interrompida 30 anos atrás achei que seria a hora certa de falar de Nowhere Boy – que estreou aqui neste final de semana e chega ao Brasil, com o título O garoto de Liverpool, dia 3 de dezembro.

Tenho problemas com a maioria das cinebios rock – acho banais, meio com cara de fime-de -TV- pré-HBO, assépticas, sem o pulso vital que  é a essência dessas vidas.  Tanta coisa nessas vidas é  além de imagens. Tanta coisa é intraduzível, ou infinitamente particular, ou misteriosa no modo como foi apropriada e reinterpretada nas vidas menores de todos nós, nas platéias, do outro lado das caixas de som, dos rádios.

Talvez porque a diretora  Sam Taylor Wood tenha nascido em 1967, quando a Beatlemania já tinha passado  de histeria para fenômeno cultural e se fundia com a contracultura, ela tem a distância necessária para compreender John Winston Lennon como o garoto de Liverpool – alguém tão perdido como qualquer garoto pode ser aos 16 anos, tateando na escuridão da adolescência em busca de um rosto, uma identidade, um destino.

Seus parceiros nesta deliciosa jornada cinematográfica são o preciso roteiro  de Matt Greenhalgh (Control) a partir das memórias de Julia Baird, meio-irmã de Lennon; e Aaron Johnson, que encarna John de dentro para fora, de tal forma que é como se sua alma desse forma ao corpo, em princípio não muito semelhante ao verdadeiro personagem (a colaboração foi tão perfeita que Taylor-Wood e Johnson estão juntos até hoje e tiveram uma filha).

O John de Nowhere Boy é o herói inconsciente do mito – ele realmente não sabe quem é e o que faz na Liverpool do pós-guerra, ainda ecoando histórias de bombardeios e pais perdidos em batalhas. A tia Mimi (Kristin Scott Thomas, maravilhosa como sempre) que lhe serve de mãe é a imagem da Grã -Bretanha dos anos 50- estóica, aferrada a códigos de conduta que já não fazem sentido num mundo que em breve será virado do avesso. Julia (Anne Marie Duff, ótima), a verdadeira mãe que ele acha que perdeu é, na verdade, exatamente como ele – solta no mundo, naturalmente charmosa, fã de blues e jazz, irreverente, irresponsável.

Descobrir, quase ao mesmo tempo, que Elvis Presley existe e que  Julia mora, na verdade, a algumas quadras de sua casa  são as epifanias que vão impulsionar o garoto de lugar nenhum para um destino que ele mesmo, a princípio, não consegue nem imaginar – tudo o que ele quer é cabelo gomalinado, jeans justos, andar no teto do ônibus e impressionar as garotas com uma bandinha furreca na festa na igreja.

Um dos elementos mais delicados e precisos de Nowhere Boy é como ele mantém essa inocência do olhar – nada da onisciência que marca tantos filmes do gênero (aquele clima eles-não-sabiam-mas-estavam-destinados-para-a-glória que é  puro truque cinematográfico).  John e seus improvisados discípulos na banda que muda constantemente de nome e direção musical são exatamente como milhares de outros nas décadas que viriam, adolescentes curando a ressaca da embriaguez de viver com o elixir do rock ‘n roll.

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Taylor-Wood ancora a realidade de sua história com os pequenos detalhes que, futuramente, serão parte do mito: a bicicleta passando diante do orfanato Strawberry Fields, o ônibus cujo trajeto inclui Penny Lane, o Cavern Club onde a banda sonha tocar, um dia.  O outro encontro que mudaria completamente a jornada do nosso herói – com Paul McCartney na tal quermesse de igreja – é tratado com igual simplicidade. Paul  (Thomas Sangster, preciso) é o pé no chão, pragmático, já enrijecido pela realidade de praticar o que prega, musicalmente. O excelente trabalho dos dois atores sublinha claramente a faísca entre eles, partes iguais de atração e repulsa, admiração e desprezo, cumplicidade e rivalidade. Em suma: Lennon e McCartney. Ou: “John, seu amiguinho está aqui!”, na voz de Mimi/Kristin Scott Thomas).

Taylor-Wood, que começa seu filme com o acorde de abertura de “A Hard Day’s Night” – num sonho, como um eco distante de chamados futuros – termina sua história um minuto antes  do garoto de Liverpool se transformar em John! Lennon!. Há uma conversa na sala, a luz da tarde pela janela, Mimi e sua xícara de chá.  “Qual é mesmo o nome de seu conjunto?”, Mimi pergunta. “Vocês já mudaram tantas vezes…” John não responde.

O resto será o destino.

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por Ana Maria Bahiana às 16:37
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