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Forum Cinema em Cena

Além da Vida (Hereafter), Eastwood


MacGruber
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  • Administrators

Roger Ebert deu 4 estrelas...

 

 

 

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Hereafter (PG-13)

 

 

 

 

 

Clint Eastwood's "Hereafter" considers the idea of an afterlife

with tenderness, beauty and a gentle tact. I was surprised to find it

enthralling. I don't believe in woo-woo, but then neither, I suspect,

does Eastwood. This is a film about the afterlife that carefully avoids

committing itself on such a possibility. The closest it comes is the

idea of consciousness after apparent death. This is plausible. Many

near-death survivors report the same memories, of the white light, the

waiting figures and a feeling of peace.

 

 

 

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16/10/2010

Em Hereafter, o além é muito chato

>

heeafter.jpg A primeira pergunta que me ocorreu assim que os créditos de Hereafter/Além da Vida começaram a rolar na tela, ao final do filme, foi: como é possível que dois realizadores deste nível – o roteirista Peter Morgan, o diretor Clint Eastwood- tenham conseguido fazer um filme tão chato? O tema é fascinante, intrigante, emocionante: como as vidas de três pessoas tocadas por experiências de perda e morte podem se entrelaçar num plano que, na realidade, transcende tudo isso. Morgan é o brilhante autor dos roteiros de A Rainha e Frost/Nixon, claramente capaz de controlar uma narrativa e  criar nuances em seus personagens. E Clint é…. Clint (e eu ainda não me conformo com a esnobada que Gran Torino recebeu. Creio que a história vai corrigir isso…)

E no entanto… Hereafter/Além da Vida (que está em cartaz em algumas telas neste fim de semana, expandindo seu circuito sexta que vem; no Brasil, dia 7 de janeiro) começa maravilhosamente bem, recriando com perfeição e intensidade o tsunami que arrasou o Sudeste Asiático em 2004. É ali que a jornalista Marie (Cecile de France) tem seu encontro “além da vida”, momento decisivo que vai levá-la a uma jornada de autoconhecimento. A segunda história que a dobradinha Morgan/Eastwood nos apresenta  já vem com menos embalo : em Londres, dois gêmeos (vividos adoravelmente por gêmeos de verdade, George e Frankie McLaren) são separados em circunstâncias trágicas (e, como Morgan não consegue resistir a um fato histórico, os atentados ao metrô de Londres, em 2005, são incorporados à narrativa mais adiante).

Por fim, conhecemos o médium menos carismático da história da parapsicologia: George (Matt Damon), um sensitivo de extraordinários poderes que abandonou esse tipo de trabalho porque, como ele diz à guisa de explicação, “viver em contato com a morte não é vida.”. George, como interpretado por Damon sob a orientação de Eastwood, é um enigma, mas não dos bons. Seus poderes de contato com o além, quando praticados, não parecem perturbá-lo ou sequer emocioná-lo. É mais fácil acompanhar sua paixão por Charles Dickens do que entender o que deveria ser o coração da história: por que ele se sente tão perturbado/assombrado/desencantado com o seu dom de entrar em contato com os que se foram deste mundo.

Esse tom gelado e monótono impera durante todo o filme, depois que as águas do tsunami recuam. Abordar a possibilidade de vida depois da morte, no cinema, é escolha que pode ir pelo viés do terror, do suspense, do drama e até do romance e da comédia. Mas é algo sempre impactante, que exige e merece nossa atenção. O além de Morgan/ Eastwood não tem emoção alguma.

Fiquei intrigada quando Morgan disse que a inspiração para seu roteiro veio da perda súbita de um amigo e a sensação de vazio que sua morte deixou. É material forte, emocionalmente rico, perfeito para um mergulho profundo. Teria Morgan tentado não se envolver mais com a dor da perda? Ou ele é do tipo de escritor que só consegue se expressar através e a partir de fatos reais?

No final – que aliás, é uma das coisas mais forçadas e previsíveis que já vi no filme de um diretor respeitado – uma única pessoa no cinema aplaudiu. Muita gente se virou para ver quem era a alma penada. “Deve ser da família”, o jornalista ao meu lado comentou.

por Ana Maria Bahiana às 23:20
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  • 1 year later...
  • Members

Mais um belíssimo filme do Clintão. Totalmente a vontade, ele começa com uma cena de ação de primeira linha, passa pelo drama familiar, tragédia, romance, e tudo flui naturalmente. Cenas como a do teste cego de temperos valem um filme por si só e provam que Eastwood sabe tratar sentimentos e sensações com sutileza, mas não com menos intensidade por isso. Não é tão bom quanto Gran Torino (que, por sua vez, é um dos melhores filmes dos últimos anos), mas é certamente uma grande obra de arte.

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  • Members

Gosto muito desse aqui. Sobretudo pela cena do Matt com o menino quase no fim do filme. É de destruir teu coração em centenas de milhares de pedaços. Só o Clint pra fazer isso!

 

 

 

Bem vindo de volta, bs!

 

 

 

Essa cena é muito intensa mesmo. A leitura dele com a Melanie (e, na sequência, ela na escada) tb. Senti falta da personagem dela posteriormente; a estória não precisava, mas eu queria ver mais dela.

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