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Forum Cinema em Cena

Geisy Arruda e o Microvestido Rosa


Dook
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EU já fui numa balada nos EUA onde umas minazinhas (de facul) estavam com umas saias que terminavam no meio da bunda. Elas subiam no palco e esfregavam a bunda na cara dos caras, que (aí sim) naturalmente passavam a mão. Elas queriam isso (lá, o sonho das minas de família é ser puta), mas os seguranças davam altas broncas nelas. Nesse caso eu concordo com os seguranças dando broncas nas minas, pois elas queriam provocar o "ato indecente". Bem diferente de ir de vestido "curto" para a facul.

 

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Eu ia de bike para a faculdade. Um sol infernal. Então eu ia de bermuda e camiseta... mas de tênis. Ir de chinelo também é muita molambice06

 

 

Imagino o que as pessoas que sentavam de teu lado sofriam...06

 

Dava tempo de secar debaixo do ventilador...06

E a mulherada não reclamava não06

 

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Sei lá, acho que a moça deeria ter sido barrada na porta, já que a

Faculdade diz que ela provocava.

Se ela permitiramiu que a moça entrasse assim foram meio coniventes.

 

Anyway, a porraluquice mesmo é o comportamento em grupo.

Um começa e eis a orda.

Numa facul supõe-se que as pessoas  pensem por elas mesmas e comportamentos assim está longe de serem civilizados.

 

O pior de tudo foi a garota ser expulsa.

Os alunos estavam punindo a puta, e a facul?

Lógico que preferem expulsar uma aluna a perder vários.

Ou será que usar mini é um crime maior que agressão ?
MariaShy2009-11-09 18:34:53
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dook' date=' alguma culpa tu coloca na garota, senão a discussão não chegaria nesse ponto. tu acha que ela não teve bom senso ou coisa assim, e eu discordo. ah não ser que tu ache também que a opção de vestimenta dela seja completamente natural e que não houve reação exagerada (pq pra isso deveria ter margem pra alguma coisa), houve apenas uma reação gratuita. caso contrário, não é questão de entender, apenas de discordar.
[/quote']

 

Quem afirmou falta de entendimento foi você, não eu (aliás, essa é outra expressão pra lá de desagradável... é eufemismo para "Pô, tu é burro, hein?"). É caso de discordar mesmo...

 

A culpa que eu coloco nela não é a de quase ser linchada... Mas sim a de colocar um vestido que ela sabia (ou deveria saber) que poderia gerar, no mínimo, comentários desrespeitosos... Pode parecer a mesma coisa, mas não é.

 

E, pela enésima vez (e espero última), concordo que houve uma reação exagerada, MESMO achando que ela ao optar por usar o vestido, fez uma péssima escolha.
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não li isso' date=' mas creio que o dook diga que "tá na chuva é pra se molhar", [/quote']

 

É exatamente isso... De novo reitero que ela não é responsável pelo achincalhe e humilhação que tomou... Ela é responsável apenas pela escolha de colocar o vestido para ir à facul...
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dook' date=' alguma culpa tu coloca na garota, senão a discussão não chegaria nesse ponto. tu acha que ela não teve bom senso ou coisa assim, e eu discordo. ah não ser que tu ache também que a opção de vestimenta dela seja completamente natural e que não houve reação exagerada (pq pra isso deveria ter margem pra alguma coisa), houve apenas uma reação gratuita. caso contrário, não é questão de entender, apenas de discordar.
[/quote']

 

Quem afirmou falta de entendimento foi você, não eu (aliás, essa é outra expressão pra lá de desagradável... é eufemismo para "Pô, tu é burro, hein?"). É caso de discordar mesmo...

 

A culpa que eu coloco nela não é a de quase ser linchada... Mas sim a de colocar um vestido que ela sabia (ou deveria saber) que poderia gerar, no mínimo, comentários desrespeitosos... Pode parecer a mesma coisa, mas não é.

 

E, pela enésima vez (e espero última), concordo que houve uma reação exagerada, MESMO achando que ela ao optar por usar o vestido, fez uma péssima escolha.

 

de forma alguma quis te chamar de burro, tu não entender o que eu falei pode ser problema na minha escrita ou apenas desatenção tua.

 

mas resumindo, nessa frase ficou bem claro onde a gente diverge. tu coloca que ela sabia que a roupa poderia causar no minimo comentários desrespeitosos, e eu coloco que ela sabia que causaria no máximo isso. e mesmo assim preferiu arriscar. qualquer outra coisa ninguém conseguiria supor, eu sinceramente achei dos negócios mais wtf dos últimos anos.
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Então nós concordamos, hehehehehhe... Acho que a única coisa que discordamos nessa história toda é que não existe UM culpado apenas. Eu entendo que ela é responsável pela escolha de usar um vestido inapropriado para o ambiente. Mas de forma alguma é responsável pelas repercussões violentas disso. O ser humano não é responsável pelas consequências, apenas por suas escolhas. Consequências precisam ser vivenciadas como aprendizado e crescimento, mas não se prestam ao papel de determinar a culpabilidade da pessoa que as sofrem.

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09/11/2009 - 18h49

Após repercussão negativa, Uniban recua e decide não expulsar aluna

 

Do UOL Notícias
Em São Paulo

 

Em nota divulgada na tarde desta segunda-feira (9), a assessoria de imprensa da Uniban (Universidade Bandeirante) informa que, após analisar o caso, o reitor da universidade revogou a decisão do Conselho Universitário, que resolveu no último dia 6 expulsar a aluna do curso de turismo Geisy Arruda, acusada de vestir trajes inapropriados e a se insinuar para colegas no dia 22 de outubro, no campus de São Bernardo do Campo, quando foi hostilizada por outros alunos, que filmaram o episódio e o publicaram na internet.


A nota divulgada não traz mais detalhes do recuo, feito logo após a repercussão negativa da notícia de que a estudante não poderia mais continuar seus estudos na entidade de ensino superior.

Segundo notificação anterior da Uniban, publicada em jornais de São Paulo no domingo (8), a decisão de expulsar Geisy foi tomada após uma sindicância interna, que atribuiu a culpa pelo tumulto às atitudes da estudante, que teria desfilado pelos corredores, tirado fotos e passeado pelas salas de aula com um vestido provocante.

O Ministério da Educação (MEC), que divulgou hoje um documento onde exigia que a universidade se manifestasse sobre a expulsão em dez dias, disse que ainda não recebeu oficialmente nenhuma informação sobre o recuo da Uniban.

Leia a íntegra do anúncio da universidade:

O reitor da Universidade Bandeirante - UNIBAN BRASIL, de acordo com o artigo 17, inciso IX e XI, de seu Regimento Interno, revoga a decisão do Conselho Universitário (CONSU) proferida no último dia 6 sobre o episódio do dia 22 de outubro, em seu campus em São Bernardo do Campo. Com isso, o reitor dará melhor encaminhamento à decisão.

Advogado ainda não foi notificado
Ainda nesta segunda-feira, antes da notícia da desistência da Uniban em expulsar Geisy, o advogado da estudante, Nehemias Melo, convocou uma coletiva em que avisou que deveria ir à Justiça para que a cliente tivesse o direito de terminar o semestre letivo na Uniban.

Na ocasião, o advogado afirmou que deveria ir ao Fórum de São Bernado do Campo para entrar com uma medida cautelar para que Geisy possa retornar à faculdade. Ele também alegou que deveria pedir a retirada os vídeos postados na internet com as imagens do dia em que ela foi agredida.

Segundo o advogado, um inquérito foi aberto na delegacia da Mulher em São Bernardo do Campo para apurar o caso. Ainda nesta segunda-feira, Nehemias foi à Assembleia Legislativa pedir aos deputados que façam um requerimento para intimar o reitor da Uniban a dar explicações sobre o caso. "Nós não imaginávamos que eles fossem capazes de adotar uma medida como essa [expulsar a jovem]. Isso nos deixou perplexos", afirmou.

Geisy também participou da coletiva. Passou boa parte do tempo de cabeça baixa e chegou a se emocionar em alguns momentos. Ela respondeu a todas as perguntas feitas pelos jornalistas e disse que a única coisa que ela quer é terminar o ano letivo.

Procurado para comentar a nova decisão da Uniban, Nehemias afirmou nesta tarde que ainda não foi notificado sobre a questão e que, portanto, segue com os encaminhamentos previstos anteriormente.

Inquéritos
Antes da Uniban recuar em sua decisão, o Ministério Público Federal em São Paulo divulgou que instaurou um inquérito civil público para apurar as circunstâncias da sindicância que resultou na expulsão de Geisy.

Também a Polícia Civil abriu na tarde desta segunda-feira um inquérito para investigar as ofensas sofridas pela estudante do curso de turismo.

O caso teve grande repercussão, inclusive internacional, recebendo destaque nos jornais "The New York Times" e "The Guardian". Leia mais aqui.
Dr. Calvin2009-11-09 20:15:53
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09/11/2009 - 19h30

Protesto na Uniban tem vaias, bate-boca e Sabrina Sato "decotada"

Rodrigo Bertolotto
Do UOL Notícias
Em São Paulo

Atualizada às 19h52

Mesmo depois de revogar a decisão de expulsar a aluna Geisy Arruda, hostilizada por usar um vestido curto no último dia 22, a Uniban continua alvo de protestos. No início da noite desta segunda-feira (9), manifestantes fazem batucada em frente à universidade e acusam a instituição de machismo.

"A universidade errou em não ter controlado a situação no dia e continua errando quando decidiu expulsar a garota", afirma Gerson Moraes, aluno de sistemas de informática.



Apesar do coro do grupo feminista Marcha Mundial das Mulheres e das faixas em prol da aluna, levantadas por integrantes da UNE (União Nacional dos Estudantes), de sindicatos, de ONGs e de partidos políticos, há quem discorde da situação.

"Todo mundo tem culpa nessa história, inclusive a Geisy. Ela ficou desfilando e se exibindo e estava gostando do alvoroço até que tudo saiu do controle", conta Beatriz Carrera, aluna de nutrição da Uniban.

ThiAgo%20Bernardes/UOL

Em meio à gritaria, a apresentadora da RedeTV! Sabrina Sato toma atenção dos estudantes e não recebe xingamentos ao desfilar de roupas decotadas em meio à multidão

ico_verfotos.gifVeja imagem ampliada no álbum

ico_ler.gifApós repercussão negativa, Uniban recua e decide não expulsar aluna

ico_ler.gifBlogueiro que revelou caso recebe ameaça


Maria Fernanda Marcelino, militante do grupo feminista, aproveita o carro de som e denuncia a "mercantilização" do corpo das mulheres. Ao mesmo tempo, a universidade é acusada de machista. O clima é tenso entre manifestantes e alunos da instituição.

Em meio à passeata, os ânimos esquentam e o estudante de logística Regis Gonçalves agride o ativista anarquista Aritanã Dantas. "Esse cara comparou minha mãe a essa menina. Vou acertar a cara dele", grita Regis, exaltado.

Os alunos da Uniban não concordam com a passeata. Muitos estudantes vaiam a manifestação e gritam para os militantes irem embora. Parte do coro contra a manifestação também parte de funcionários da universidade.

Ao som de "a Uniban não quer esse tipo de mulher", grito puxado pelos alunos, a manifestante Maria Onija, do Grupo Pão e Rosas, discursa. "Os agressores estão aí dentro (da universidade). As mulheres têm que formar uma comissão e puní-los".

Michele Albeorht, uma das alunas contrárias ao movimento, explica o motivo pelo qual vaiou a manifestação. "Esse pessoal que veio protestar não sabe como era essa menina", diz, referindo-se a Geisy Arruda.

Angélica Fernandes, militante do Diretório Nacional do PT, relembra momentos importantes do passado de São Bernardo do Campo. "Há 30 anos São Bernardo do Campo entrava pro noticiário nacional com a greve contra a ditadura. Agora nosso município volta mostrando que está nas trevas", declara ao microfone, ainda sob as vaias dos alunos.

Quando o presidente da UNE (União Nacional dos Estudantes), Augusto Chagas, sobe ao carro de som para finalmente anunciar a decisão da Uniban de voltar atrás sobre a expulsão de Geisy, é recebido com mais protestos.

"É natural a polarização. Tem gente que não compreende o debate e acha normal a violência contra a mulher", afirmou Chagas ao UOL Notícias.

Em meio à gritaria, a apresentadora da RedeTV! Sabrina Sato toma atenção dos estudantes ao desfilar de roupas decotadas em meio à multidão. Rodeada, Sabrina é filmada e chamada de "gostosa" pelos estudantes.
Dr. Calvin2009-11-09 20:17:30
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"Todo mundo tem culpa nessa história' date=' inclusive a Geisy. Ela ficou desfilando e se exibindo e estava gostando do alvoroço até que tudo saiu do controle", conta Beatriz Carrera, aluna de nutrição da Uniban.

[/quote']

 

que deve ser uma baranga e recalcada06

 

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Atitude correda da faculdade, mas... Fico imaginando a menina voltando lá todo dia. Bom, isso é com ela.

 

 

 

Difícil explicar o comportamento animalesco da multidão que a atacou. Se ela fosse atacada por um pequeno número de garotas apenas, até seria mais compreensível (compreensível, não justificável). Mulher recalcada tem em todo lugar.

 

 

 

De fato, parece que os caras nunca viram mulher (e ela está longe de ser essa beleza toda, para gerar tanto auê). As pessoas parecem perder o senso quando se reúnem em grande número.

 

 

 

Mas o pior mesmo é a hipocrisia. Falso moralismo me revolta profundamente.

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Então nós concordamos' date=' hehehehehhe... Acho que a única coisa que discordamos nessa história toda é que não existe UM culpado apenas. Eu entendo que ela é responsável pela escolha de usar um vestido inapropriado para o ambiente. Mas de forma alguma é responsável pelas repercussões violentas disso. O ser humano não é responsável pelas consequências, apenas por suas escolhas. Consequências precisam ser vivenciadas como aprendizado e crescimento, mas não se prestam ao papel de determinar a culpabilidade da pessoa que as sofrem. [/quote']

 

Quotando o que o Dook escreveu, para evitar que eu me repita. Apenas acrescento que o que eu disse diz respeito ao que o "senso comum", o que a sociedade pensa a respeito (e aí entra o "Quem está na chuva é para se molhar").

 

Particularmente não me importo com que a pessoa queira vestir, mas sabemos muito bem que a sociedade em geral é hipócrita em relação a isso. Claro que isso normalmente geraria apenas alguns comentários maldosos, e não uma horda furiosa partindo para cima dela.

 

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De maneira alguma.

 

Vou entender isso como: "Desculpa' date=' ser superior."06

 

 

[/quote']

 

Faça-se de desentido, suit yourself. Isso só prova que meu argumento se mantém.

 

Quanto à notícia da volta atrás da expulsão,  só tenho a lamentar (se a versão da universidade for a verdadeira).

 

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