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Forum Cinema em Cena

Geisy Arruda e o Microvestido Rosa


Dook
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Mas Scofa' date=' se ela não é 100% inocente, ela é o que? 98%, 70%, 50%? Pra mim, a 'margem de risco' no caso é tão relevante quanto, sei lá, o nível de metano no ar que eu respiro. É admitir a possibilidade, apenas. Assim como eu admito a possibilidade de que, a partir do momento em que entro em um ambiente fechado, o teto pode cair sobre a minha cabeça (que afinal foi o que aconteceu com ela). Assumimos riscos todo dia, o dia todo. Ela foi atropelada enquanto passava na faixa de segurança, ainda que na beirada. A mulher precisaria estar semi-nua e com um dildo enfiado na bunda pra que se justifique atribuir-lhe alguma culpa - qualquer que seja - pelo ocorrido.[/quote']

Bom, em primeiro lugar a utilização da expressão 100% não é algo que objetiva estabelecer porcentagens menores para matematizar a coisa, é só um indicativo que não considero ela totalmente inocente como parece estar sendo pregado por aqui. Esse ar de inocência e ingenuidade por parte dela para mim não cola.

 

Naturalmente que o risco é feito composto por probabilidades. As comparações que fez são esdrúxulas porque você considera riscos EXTREMAMENTE ínfimos, o que não considero ser o caso.

 

Se você entra em um ambiente fechado, o risco do teto cair na sua cabeça é DEVERAS MAIOR SE você estiver em uma construção prestes a desabar. Quanto a mulher que foi atropelada na faixa de segurança...mesma coisa, estamos lidando com probabilidades, a probabilidade dela ser atropelada desse jeito é MENOR, o que não significa que tal evento JAMAIS possa ocorrer (até porque há uma dependência de outros fatores externos - mas ela ESTÁ FAZENDO A PARTE DELA, e com certeza isso contribui para a diminuição do risco - lembrando que risco é simplesmente uma probabilidade). Aliás, esse é um caso interessante porque seria NESSE exemplo que eu consideraria a total inocência da "vítima".

 

Mas você há de convir que esse risco aumentaria consideravelmente se ela atravessasse com um sinal aberto com um tráfego intenso de automóveis.

 

Daí vem a inflexão pra mim claríssima. Se ela tivesse vindo com uma roupa não tão curta a probabilidade do evento pela qual passou ocorrer era quase nula. MUITO, INFINITAMENTE menor do que ela correu vestindo o traje que vestiu, MESMO que essa mesma probabilidade já fosse pequena antes.

 

E então chegamos a parte que discordamos: não consigo ver a garota com os olhos singelos, inocentes e belos que vocês estão vendo, o mundo simplesmente não é assim. Não consigo ver uma garota bonita usando um vestido curto indo para uma Universidade sem querer/desejar atrair olhares e comentários de homens ou outras mulheres (ainda mais em um ambiente repleto de jovens) ou porque está com muito calor. Isso é hipocrisia demais pra mim.

 

O que ela não imaginava era que a coisa ia ultrapassar TANTO os limites do razoável, que seria hostilizada e cercada daquele jeito.

 

E aí uma situação que parece a princípio inexplicável, para mim vai tomando forma (mesmo que com proporções grotescas, ao menos há fatores que tentam explicar algo, não é algo vindo do nada). E esses fatores já foram citados por mim em outros posts:

 

1) A quantidade de jovens entre 18-25 anos em sua maioria, repleto de hormônios e com necessidade de inclusão em grupos

 

2) A vontade/necessidade de se destacar perante o grupo por trás das atitudes exageradas e absurdas dos detratores

 

3) O clima estudantil nessa fase da vida que não só é conhecido como ambiente de estudo e conhecimento, mas também por trotes, atos de imaturidade (até pela idade dos jovens), excessos, festas, bebedeiras, drogas, etc.

 

4) Essas influências comuns podem ter agido na tentativa de valorização da própria imagem da moça por ela mesma (o que considero óbvio...mulheres bonitas em geral não saem com roupa curta mostrando pernas, repito, se não querem ser notadas e tanto não foi algo comum que de FATO ela FOI notada), que pensou que ia se destacar, mas acabou que as atitudes de terceiros promoveram esse espetáculo de horror. Aqui para mim está uma postura imatura que influenciou no episódio e portanto, não inocenta completamente a moça.

 

5) Mesmo dizendo tudo isso, a probabilidade de vermos uma situação como essa é realmente muito pequena, mas não é nula, devido ao comportamento do homem na sociedade. O que estou dizendo é que ela aumentou uma probabilidade que era praticamente nula para uma maior (e não importa em termos numéricos o quanto). E ela acabou prevalecendo mesmo sendo pequena.

Mr. Scofield2009-11-11 00:29:24

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  mas se ela não tivesse ido vestida assim, isso NÃO teria ocorrido COM CERTEZA.

[/quote']

 

Acontece que em 99,9999999% dos lugares, se ela estivesse vestida EXATAMENTE assim, isso NÃO ocorreria, COM CERTEZA.

 

 

Aqui temos um problema de relação causa - consequência. Primeiro que estudos comportamentais não são tão simples assim. Note que na minha frase utilizei como fator de convicção o DESENCADEADOR da reação. Uma vez que ele foi eliminado, a situação não ocorre, ao menos não por aquele motivo. Se toda a situação ocorreu porque ela estava vestida daquela forma segundo os agressores, se ela não estivesse vestida daquela forma, a situação não ocorreria. Questão de raciocínio lógico.

Sua comparação não tem base porque não toma NENHUM parâmetro para a afirmativa, ela não é uma dedução que se baseia em algo concreto.

 

Se todos os parâmetros estão presentes, por questão de lógica há uma probabilidade DESCONHECIDA (pequena, pelo número de ocorrências, é bem verdade, mas esse não é um fator sólido) de ocorrência do evento, mas você não fez nenhum estudo para saber qual é. Com uma simples observação comportamental dos jovens (especialmente homens) com relação a estímulos visuais e sexuais, facilmente vemos que a probabilidade não é tão pequena assim.

A diferença entre as duas frases reside em que no meu caso não há necessidade de um estudo uma vez que o fator foi REMOVIDO. No seu caso, há, já que ele está presente e influencia no todo. A inversão da frase não é tão simples como apregoou.

Mr. Scofield2009-11-11 00:45:08

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  mas se ela não tivesse ido vestida assim, isso NÃO teria ocorrido COM CERTEZA.

 

Acontece que em 99,9999999% dos lugares, se ela estivesse vestida EXATAMENTE assim, isso NÃO ocorreria, COM CERTEZA.

 

 

Se uma pessoa estiver morta ha 100% de certeza que ninguem irá mata-la. Já se ela estiver viva ela não será 100% inocente, terá sua parcela de culpa caso seja assassinada!060606
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Mas Scofa' date=' se ela não é 100% inocente, ela é o que? 98%, 70%, 50%? Pra mim, a 'margem de risco' no caso é tão relevante quanto, sei lá, o nível de metano no ar que eu respiro. É admitir a possibilidade, apenas. Assim como eu admito a possibilidade de que, a partir do momento em que entro em um ambiente fechado, o teto pode cair sobre a minha cabeça (que afinal foi o que aconteceu com ela). Assumimos riscos todo dia, o dia todo. Ela foi atropelada enquanto passava na faixa de segurança, ainda que na beirada. A mulher precisaria estar semi-nua e com um dildo enfiado na bunda pra que se justifique atribuir-lhe alguma culpa - qualquer que seja - pelo ocorrido.[/quote']<font face="Times New Roman, Times, serif" size="3">Bom, em primeiro lugar a utilização da expressão 100% não é algo que objetiva estabelecer porcentagens menores para matematizar a coisa, é só um indicativo que não considero ela totalmente inocente como parece estar sendo pregado por aqui. Esse ar de inocência e ingenuidade por parte dela para mim não cola.Naturalmente que o risco é feito composto por probabilidades. As comparações que fez são esdrúxulas porque você considera riscos EXTREMAMENTE ínfimos, o que não considero ser o caso. Se você entra em um ambiente fechado, o risco do teto cair na sua cabeça é DEVERAS MAIOR SE você estiver em uma construção prestes a desabar. Quanto a mulher que foi atropelada na faixa de segurança...mesma coisa, estamos lidando com probabilidades, a probabilidade dela ser atropelada desse jeito é MENOR, o que não significa que tal evento JAMAIS possa ocorrer (até porque há uma dependência de outros fatores externos - mas ela ESTÁ FAZENDO A PARTE DELA, e com certeza isso contribui para a diminuição do risco - lembrando que risco é simplesmente uma probabilidade). Aliás, esse é um caso interessante porque seria NESSE exemplo que eu consideraria a total inocência da "vítima". Mas você há de convir que esse risco aumentaria consideravelmente se ela atravessasse com um sinal aberto com um tráfego intenso de automóveis.Daí vem a inflexão pra mim claríssima. Se ela tivesse vindo com uma roupa não tão curta a probabilidade do evento pela qual passou ocorrer era quase nula. MUITO, INFINITAMENTE menor do que ela correu vestindo o traje que vestiu, MESMO que essa mesma probabilidade já fosse pequena antes.E então chegamos a parte que discordamos: não consigo ver a garota com os olhos singelos, inocentes e belos que vocês estão vendo, o mundo simplesmente não é assim. Não consigo ver uma garota bonita usando um vestido curto indo para uma Universidade sem querer/desejar atrair olhares e comentários de homens ou outras mulheres (ainda mais em um ambiente repleto de jovens) ou porque está com muito calor. Isso é hipocrisia demais pra mim.O que ela não imaginava era que a coisa ia ultrapassar TANTO os limites do razoável, que seria hostilizada e cercada daquele jeito. E aí uma situação que parece a princípio inexplicável, para mim vai tomando forma (mesmo que com proporções grotescas, ao menos há fatores que tentam explicar algo, não é algo vindo do nada). E esses fatores já foram citados por mim em outros posts:1) A quantidade de jovens entre 18-25 anos em sua maioria, repleto de hormônios e com necessidade de inclusão em grupos2) A vontade/necessidade de se destacar perante o grupo por trás das atitudes exageradas e absurdas dos detratores3) O clima estudantil nessa fase da vida que não só é conhecido como ambiente de estudo e conhecimento, mas também por trotes, atos de imaturidade (até pela idade dos jovens), excessos, festas, bebedeiras, drogas, etc.4) Essas influências comuns podem ter agido na tentativa de valorização da própria imagem da moça por ela mesma (o que considero óbvio...mulheres bonitas em geral não saem com roupa curta mostrando pernas, repito, se não querem ser notadas e tanto não foi algo comum que de FATO ela FOI notada), que pensou que ia se destacar, mas acabou que as atitudes de terceiros promoveram esse espetáculo de horror. Aqui para mim está uma postura imatura que influenciou no episódio e portanto, não inocenta completamente a moça. <font face="Times New Roman, Times, serif" size="3">5) Mesmo dizendo tudo isso, a probabilidade de vermos uma situação como essa é realmente muito pequena, mas não é nula, devido ao comportamento do homem na sociedade. O que estou dizendo é que ela aumentou uma probabilidade que era praticamente nula para uma maior (e não importa em termos numéricos o quanto). E ela acabou prevalecendo mesmo sendo pequena.

 

Hm, acho que agora ficou mais clara a diferença entre as nossas visões da coisa, porque veja bem, relevante pra mim foi o que aconteceu, os fatos “que não se justificam”, como todo mundo aqui parece concordar. Não creio que até aqui alguém tenha sequer levado em consideração esse elemento "ar de inocência e ingenuidade", porque o caráter dela é inútil nesse caso. Por exemplo, pra mim ela tem cara de vagabunda. É preconceito isso, evidente, mas me cheira à piranha a kilômetros. Além disso eu ainda posso dizer que ela é feia, que é gorda e que aquele vestido merecia um corpo melhor. E que ela vai tirar uma nota preta da Uniban e que deve estar abençoando a hora em que resolveu colocar aquele vestido. Eu posso dizer o que eu quiser, não importa se ela é a encarnação da inocência ou o cão em forma de gente. O que aconteceu foi uma pessoa ser hostilizada por causa do comprimento de um vestido, o resto - até que novos fatos apareçam, e isso é pro tal do guirpm aí - é hipótese/especulação/etc. Precisamos trabalhar com os elementos que temos à disposição. Não sei se entendi bem, me corrija se etc, mas me parece que eu estou avaliando a inocência dela com base no que sabemos que ocorreu, enquanto você avalia também as intenções que ela pode ou não ter tido, o que pra mim não serve de nada (ao menos por enquanto, daqui a pouco aparece algo filmado com um celular qualquer que me cale a boca, mas até lá, é inútil).

 

 

 

Continuando então a partir disso, quanto a essa relação de culpa x responsabilidade pelos riscos assumidos: se ela vai de vestido curto e ouve uns assovios no caminho e umas cantadas bagaceiras de um ou outro servente de pedreiro, o espaço que existe entre a causa e o efeito é bem ínfimo, e a responsabilidade que pode ser atribuída à parte da causa é considerável. No entanto, ir de vestido curto a um local, ser linchada moralmente por centenas de pessoas, sair escoltada e, dias depois, expulsa da universidade, são dois fatos que, no terreno das proporções, estão separados por uma distância onde causa está de um lado do planeta, efeito está de outro, fazendo com que a responsabilidade da primeira seja de tamanho e poder de efeito praticamente nulo diante do tamanho que a segunda adquiriu; reação que é provocada não mais - ou em grande parte - por ela, mas pelo componente humano dos estudantes envolvidos. Os - únicos - culpados, portanto.

 

 

 

Por último não acho que as minhas comparações contenham riscos tão mais ínfimos que os de uma pessoa ser hostilizada e expulsa de uma universidade por causa de um vestido. Pelo contrário, consigo lembrar de casos de desabamento ou de atropelamento na faixa de pedestres, mas ser linchada e expulsa por comprimento de vestido, acho que é inédito. Ou seja, o risco não poderia ser mais ínfimo e imprevisível, afinal, não existia precedente.

 

 

 

Ah, sobre a coisa de porcentagem, eu sei né tchê. 06.gif Só queria saber mais claramente o QUANTO você a considera inocente, só pra ilustrar mesmo. Não ia servir pra muita coisa, mas enfim.Forasteiro2009-11-11 04:02:14

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Sua comparação não tem base porque não toma NENHUM parâmetro para a afirmativa, ela não é uma dedução que se baseia em algo concreto.

 

[/quote']

 

Sua teoria (extremamente alongada e ruim de ler) é furada. No meu caso, é óbvio que a afirmativa se baseia em algo concreto. As milhares (milhões) de meninas que vão às faculdades todos os dias vestidas com roupas tão ou mais curtas do que essa e não são perturbadas.

 

 

Perucatorta2009-11-11 09:09:41

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Sunder' date=' "dar a entender" é diferente de falar... Não jogue nas minhas costas a sua incapacidade de interpretação e sua obcessão em cometer falácias... Aliás, vc tem sido o campeão delas falácias aqui nesse tópico...

 

 
[/quote']

Ou as pessoas não tem sido claras em um assunto onde a clareza é primordial para não serem mal interpretadas?

Vc sabe muito bem falar as coisas com clareza Dook... Se não fala é pq não quer e justamente pq quer passar a mensagem do jeito q as pessoas estão entendendo mesmo... Mas, bom... Sinceramente, o caso se resolveu, vou acompanhar só notícias mesmo e dane-se essa merda de discussãozinha que não anda nem a purrete... É por essas e outras que tenho mesmo q limitar minha atuação no fórum, pq tá virando uma verdadeira merda mesmo...

 

Bom, vc mesmo disse que eu fui claro... Passado disto o "dar a entender" é todo do seu lado e, portanto, passível de erro.

 

E eu já disse que não a estou "culpando" pela violência que recebeu. Mesmo que ela fosse de fato uma garota de programa, a reação dos alunos não se justifica. Eu a estou "culpando" por ela não ter observado que, ao colocar um vestido daqueles, ela poderia sofrer algum tipo de revés. Aliás, isso poderia ter acontecido com qualquer garota, não necessariamente ela.

 

Enfim, acho que você deveria ser mais grato por algumas discussões que ocorrem neste fórum... Esta foi (ou está sendo) bem interessante, tendo já inúmeras páginas de discussão (e não flood, como geralmente ocorre), apesar dos ânimos exaltados aqui e do seu patente desequilíbrio emocional demonstrado na sua incapacidade de analisar a situação sem rotular aqueles que pensam de forma diferente de você. Fora isso, a discussão foi uma beleza. O fórum precisa de mais debates assim.
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Por mais que a postura dos que hostilizaram a mulher seja indefensável (e é indefensável), parece que depois de páginas e páginas alguns chegaram a conclusões mais parecidas com a minha, ainda que de forma mais bem elaborada: se Geisy não é portadora de deficiências mentais, ela tem a plena capacidade mental de uma pessoa média para, no mínimo, antever que algum tipo de reação ela suscitaria ao adentrar o recinto universitário naquele microvestido.

 

Supondo que ela é adulta e minimamente responsável, ela teve algum motivo para se trajar daquela maneira que obviamente chamaria a atenção dos rapazes. A não ser que ela seja terrivelmente ingênua, o que não é o caso, pois já li relatos de que ela tendia a se vestir de maneira provocadora. Talvez ela o fez feito com essa intenção, mesmo sem imaginar a agressividade desproporcional que o rebanho de descontrolados demonstrou.

 

Por isso, não creio que ela seja totalmente inocente. Ela teve sua parcela de culpa no episódio, sim, embora - vale repetir - não se possa defender o assédio moral sofrido e o quase estupro coletivo que por pouco não ocorreu.

 

 

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Dois pontos' date='
 
1) A Uniban alega que ela se insinuou, mas se insinuou como? Desfilando, posando para fotos? Ninguém aqui sabe como de fato como aconteceu, portanto não pode afirmar que ela não pode ser responsabilizada. Se ela começou qualquer tumulto que seja, independente dos trajes, tem responsabilidade sim.

 

2) A Uniban diz que ela "descumpriu as normas do regimento interno da instituição", que provavelmente estava no contrato ou clara de alguma forma para ela e qualquer aluno matriculado. Se desrespeitou, tem que ser punida e ter responsabilidade sim.

 
[/quote']

 

3º ponto.. a Uniban deveria ser mais criteriosa e exigente esteticamnte em seu vestibular...meu, lá so tem baranga!06
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todo mundo indignado pelo ocorrido mas ninguém aqui sabe de fato qual o comportamento dela na faculdade.

 

Vcs realmente acham que foi apenas o vestido usado naquele dia que provocou todo tumulto? Se a resposta for sim.... vcs acreditam em tudo que a tv fala.

 

Isso não importa. Nada justifica aquilo. Justificar uma cagada com outra é ridículo.

 

não justifica, como nenhum ato de violencia justifica.

 

Mas explica.

Como pode uma universidade inteira se revoltar com uma aluna apenas por causa de um vestido?

Ta muito mal contada essa história, vc não acha?

 

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Err... você viu os videos? Leu algum jornal nos últimos 5 dias? A menina foi linchada moralmente por quase mil pessoas e depois foi novamente humilhada nos jornais pela própria instituição que deveria protegê-la. Nem que ela tivesse andado pelada pela faculdade poderia ser responsabilizadoe pelo que aconteceu

Nesses vídeos vemos apenas o fim da história toda. Estou considerando desde o primeiro momento em que ela pisou na universidade, o tumulto foi o efeito e causa pode ser creditada a ela sim. Será que ela foi hostilizada daquela forma apenas por causa do vestido naquele dia? Não. Vestido curto assim na universidade não é incomum. Ela poderia ter se insinuando, provocado, feito striptease e nada disso poderia ter acontecido, mas por uma infelicidade qualquer, sei lá, ela provocou a turma errada.. Começou um efeito cascata até chegar a tudo aquilo. Mas se ela estivesse num bordel, isso seria perfeitamente normal. De qualquer forma ninguém conhece a fama dela para dizer que ela não tem responsabilidade no caso.
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Err... você viu os videos? Leu algum jornal nos últimos 5 dias? A menina foi linchada moralmente por quase mil pessoas e depois foi novamente humilhada nos jornais pela própria instituição que deveria protegê-la. Nem que ela tivesse andado pelada pela faculdade poderia ser responsabilizadoe pelo que aconteceu

Nesses vídeos vemos apenas o fim da história toda. Estou considerando desde o primeiro momento em que ela pisou na universidade' date=' o tumulto foi o efeito e causa pode ser creditada a ela sim. Será que ela foi hostilizada daquela forma apenas por causa do vestido naquele dia? Não. Vestido curto assim na universidade não é incomum. Ela poderia ter se insinuando, provocado, feito striptease e nada disso poderia ter acontecido, mas por uma infelicidade qualquer, sei lá, ela provocou a turma errada.. Começou um efeito cascata até chegar a tudo aquilo. Mas se ela estivesse num bordel, isso seria perfeitamente normal. De qualquer forma ninguém conhece a fama dela para dizer que ela não tem responsabilidade no caso.
[/quote']

 

concordo!

 

 

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Vou colocar aqui uma situação que se passou no prédio da minha irmã:

 

Uma garota (vinte e poucos anos), moradora do nono andar, ia levar o cachorro para passear. O cachorro é completamente manso. A moça da limpeza estava retirando o lixo dos andares e por isso ela acabou tendo que pegar o elevador social. Chegando ao segundo andar, o morador (cerca de 40 anos) entrou no elevador. Ao chegar no térreo, o cara havia dado uma porrada na cara da garota.

 

Esse ato é um absurdo, fato.

 

Especula-se que:

 

1) A garota o xingou depois que este reclamou do cachorro.

2) O cachorro o atacou (é um cachorro pequeno).

 

Quem tem cérebro pescou o paralelo entre as situações e minha tese é simples. Não importa o que a garota tenha feito, ela é 100% inocente de ter tomado um soco na cara. Se ela tivesse sido xingada, teria responsabilidade.

 

É tão simples e lógico que essa discussão chega a ser surreal.

 

 

 

 

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O problema é que vcs se recusam a acreditar que existem trogloditas, animais de mente curta e ficam justificando com "SE's" ou com "ELA DEVE TER PROVOCADO", "VCs ACHAM QUE FOI SÓ ISSO? DEVE TER TIDO MAIS COISA", "ESSA CARA DE ANJO EU NÃO COMPRO", ELA QUER SAIR PELADA NA PLAYBOY". Tudo no campo das hipóteses, o fato é que ocorreu um crime e não importa o cheiro e a cor do cadáver, os criminosos tem que ser punidos.

 

 

 

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Não, mas vocês defendem que ela provocou de certa forma isso.

 

O que aconteceu provavelmente foi.

 

1) A menina deve ser vagaba.

2) Ela ia constantemente com roupas curtas e os caras mexiam com ela (e ela aprovava isso, o que é um erro, IMO).

3) Naquele dia, um cara comentou com outro, que chamou outros 3, que geraram um tumultosinho, que gerou um enorme tumulto, formado por um bando de gente sem opinião própria, que obviamente queria apenas matar aula.

 

Na minha opinião, o item 1 já não justifica o 2 e NADA justifica o 3.

 

Resultado final, a mina ganhou fama, vai posar pra Sexy e ganhar uma grana da faculdade. A galerinha que zoou vai passar em branco, até porque não dá pra punir todo mundo e a faculdade vai se foder, porque vai ser processada e perder, além da propaganda negativa.

 

 

 

Perucatorta2009-11-11 11:07:59

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Como o guirpm falou, não justifica, mas explica, o que é diferente... E ademais, estamos falando de riscos. Ela assumiu o risco. Isso não a torna CULPADA da violência pq, como já dito, nada justifica a bárbarie ocorrida. Porém, o que tb vejo aqui é gente dizer que mulher com vestido curto não corre risco simplesmente pq 90% das garotas hoje usam vestido curto e nada acontece, o que tb não procede...

 

Como dizem, ausência de evidência não é evidência de ausência.
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Como o guirpm falou' date=' não justifica, mas explica, o que é diferente... E ademais, estamos falando de riscos. Ela assumiu o risco. Isso não a torna CULPADA da violência pq, como já dito, nada justifica a bárbarie ocorrida. Porém, o que tb vejo aqui é gente dizer que mulher com vestido curto não corre risco simplesmente pq 90% das garotas hoje usam vestido curto e nada acontece, o que tb não procede...

 

Como dizem, ausência de evidência não é evidência de ausência.
[/quote']

 

Eu não acho que explica. O que explica (creio), é meu post acima.

 

E com relação ao risco, acho isso muito complicado de medir, especialmente quando estamos tratando de um evento bizonho como esse.

 

 

 

 

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Eu não acho que explica. O que explica (creio)' date=' é meu post acima.

E com relação ao risco, acho isso muito complicado de medir, especialmente quando estamos tratando de um evento bizonho como esse.



[/quote']

 

Eu entendi o que você colocou e concordo com os itens ali listados... Dentro da posição minha e do Scofa, o nosso ponto está inserido no item 2)... De forma alguma o item 2) justifica o 3) e nunca dissemos nada parecido com isso. Ela e só ela é responsável pelo item 2). É isso que estamos dizendo (e que vc mesmo assumiu ser um erro da parte dela dizer que gosta de ser assediada).

 

Enquanto vocês enfatizam o 3) sobre os outros itens, nós estamos mostrando que existem coisas no item 2) que precisam ser observadas. Não se trata de transferir culpa, remover responsabilidade, ou justificar nada.
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Eu não acho que explica. O que explica (creio)' date=' é meu post acima.

 

E com relação ao risco, acho isso muito complicado de medir, especialmente quando estamos tratando de um evento bizonho como esse.

 

 

 

[/quote']

 

Eu entendi o que você colocou e concordo com os itens ali listados... Dentro da posição minha e do Scofa, o nosso ponto está inserido no item 2)... De forma alguma o item 2) justifica o 3) e nunca dissemos nada parecido com isso. Ela e só ela é responsável pelo item 2). É isso que estamos dizendo (e que vc mesmo assumiu ser um erro da parte dela dizer que gosta de ser assediada).

 

Enquanto vocês enfatizam o 3) sobre os outros itens, nós estamos mostrando que existem coisas no item 2) que precisam ser observadas. Não se trata de transferir culpa, remover responsabilidade, ou justificar nada.

 

Exatamente.

 

O que estávamos argumentando é muito mais simples do que vocês estavam imaginando. No fundo, todos nós concordamos que o que aconteceu foi uma barbárie de proporções gigantescas, apenas estávamos dando atenção a itens diferentes (e que, em maior ou menor grau, são essenciais para tentar entender o que aconteceu...)

silva2009-11-11 13:40:04

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