Members sunderhus Posted November 9, 2009 Members Report Share Posted November 9, 2009 3) Vc não entendeu o contexto no qual estavainserida a pergunta... Eu estava questionando qual o conceito de bom senso... Só isso... Não enxergue cabelo em ovo... Talvez eu tenha entendido errado' date=' mas não foi apenas aquela pergunta. Ela foi só um exemplo. [/quote'] Você entendeu errado... Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Dook Posted November 9, 2009 Author Members Report Share Posted November 9, 2009 Não tenho tempo pra quotar o post inteiro' date=' então vou me ater ao trecho acima, até pq acho que ele bastante representativo. COMO eles invadem o teu espaço? Porque tu olha pra menina de vestido curto e fica só pensando em sexo, não consegue fazer mais nada? Se assim que eles invadem o teu espaço, sinto te informar, mas o problema é você e não ela. [/quote'] Causa e efeito: se ela não vai com vestido curto, não atrai a atenção da galera de cueca... Simples. Irrelevante se eu fico paralisado com isso, é uma consequência que não anula a causa. Dr. Calvin2009-11-09 16:19:35 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Dook Posted November 9, 2009 Author Members Report Share Posted November 9, 2009 IRRELEVANTE? Claro... é pacífico aqui que a reação dos colegas e da faculdade foi desproporcional e repreensível. Para quê discutir algo que é incontroverso?Dr. Calvin2009-11-09 16:20:47 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Dook Posted November 9, 2009 Author Members Report Share Posted November 9, 2009 1) Não vou desenhar pra vc entender... 2) Pra mim o Tensor puxou para o lado que mais importa da discussão... O problema é que as pessoas chegaram num grau tal dentro da convivência social que não enxergam o facismo debaixo de seus narizes... 1) 2) Arrã... O que é facismo mesmo?? Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Tensor Posted November 9, 2009 Members Report Share Posted November 9, 2009 Não tenho tempo pra quotar o post inteiro' date=' então vou me ater ao trecho acima, até pq acho que ele bastante representativo. COMO eles invadem o teu espaço? Porque tu olha pra menina de vestido curto e fica só pensando em sexo, não consegue fazer mais nada? Se assim que eles invadem o teu espaço, sinto te informar, mas o problema é você e não ela. [/quote'] Causa e efeito: se ela não vai com vestido curto, não atrai a atenção da galera de cueca... Simples. Irrelevante se eu fico paralisado com isso, é uma consequência que não anula a causa. que absurdo. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Tensor Posted November 9, 2009 Members Report Share Posted November 9, 2009 IRRELEVANTE? Claro... é pacífico aqui que a reação dos colegas e da faculdade foi desproporcional e repreensível. Para quê discutir algo que é incontroverso? então tu não entendeu o que eu disse. eu falei que a garota está CERTA em sair como bem entender, e qualquer tumulto em relação a isso, deve se culpar EXCLUSIVAMENTE quem participa dele, deixando a garota livre de qualquer tipo de culpa. qualquer. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Dook Posted November 9, 2009 Author Members Report Share Posted November 9, 2009 Bom, então foi VOCÊ quem não entendeu o que eu disse... Dr. Calvin2009-11-09 16:31:15 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members sunderhus Posted November 9, 2009 Members Report Share Posted November 9, 2009 1) Não vou desenhar pra vc entender... 2) Pra mim o Tensor puxou para o lado que mais importa da discussão... O problema é que as pessoas chegaram num grau tal dentro da convivência social que não enxergam o facismo debaixo de seus narizes... O que é facismo mesmo?? Putz! Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Forasteiro Posted November 9, 2009 Members Report Share Posted November 9, 2009 Eu entendo a visão do Dook a respeito do modo que o mundo gira e tal, mas acho que tem uma graduação aí, tanto de uma parte quanto de outra, e pra mim, as duas atenuam a situação. 1 - Não vi violação do bom sendo por parte dela. É só um vestido curto. Não é uma lingerie, um traje sadomasô de dominatrix ou 50ml de chantilly. 2 - Há diferença entre o meio empresarial, entre um fórum, e um ambiente universitário. Existem regras implícitas para todos estes lugares, mas há graduação, e em uma universidade ela é muito mais branda em comparação aos anteriores, principalmente pela clássica postura do ambiente de compreensão, diálogo, acolhimento do "diferente", de "efervescencia" de estilos, gostos, cheiros, modos de pensar, de vestir, e essa porra toda que os acadêmicos se orgulham. Onde eu estudo as meninas vão de shortinho e camisetinha quando esquenta, mostrando mais pele do que pano, e não sei vocês, mas a gente aqui agradece ao invés de reclamar. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Dook Posted November 9, 2009 Author Members Report Share Posted November 9, 2009 O que é facismo mesmo?? Putz! Isso não é resposta... Dr. Calvin2009-11-09 16:33:54 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Tensor Posted November 9, 2009 Members Report Share Posted November 9, 2009 Bom' date=' então foi VOCÊ quem não entendeu o que eu disse... [/quote'] dook, alguma culpa tu coloca na garota, senão a discussão não chegaria nesse ponto. tu acha que ela não teve bom senso ou coisa assim, e eu discordo. ah não ser que tu ache também que a opção de vestimenta dela seja completamente natural e que não houve reação exagerada (pq pra isso deveria ter margem pra alguma coisa), houve apenas uma reação gratuita. caso contrário, não é questão de entender, apenas de discordar. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members sunderhus Posted November 9, 2009 Members Report Share Posted November 9, 2009 Pelo q eu entendi o Dook concorda com a parte do informe público de expulsão que fala a respeito de moralidade e o caralho a 4 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Forasteiro Posted November 9, 2009 Members Report Share Posted November 9, 2009 não li isso, mas creio que o dook diga que "tá na chuva é pra se molhar", enquanto eu acho que ela nem chegou a sair nessa chuva, apesar de ter terminado ensopada. O que me surpreendeu bastante. Eu achava que um vestido assim causaria alguma comoção há 50 anos atrás, e que hoje seria preciso sair nu pra conseguir alguma atenção. Afinal é Brasil, é novo milênio, é essa porra toda. De uma forma ou de outra é um fato interessante. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members bat Posted November 9, 2009 Members Report Share Posted November 9, 2009 eu me incomodaria se ela não fosse gostosa; Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Tensor Posted November 9, 2009 Members Report Share Posted November 9, 2009 não li isso' date=' mas creio que o dook diga que "tá na chuva é pra se molhar", enquanto eu acho que ela nem chegou a sair nessa chuva, apesar de ter terminado ensopada. O que me surpreendeu bastante. Eu achava que um vestido assim causaria alguma comoção há 50 anos atrás, e que hoje seria preciso sair nu pra conseguir alguma atenção. Afinal é Brasil, é novo milênio, é essa porra toda. De uma forma ou de outra é um fato interessante.[/quote'] é o que eu entendi e é o que penso também. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members sunderhus Posted November 9, 2009 Members Report Share Posted November 9, 2009 não li isso' date=' mas creio que o dook diga que "tá na chuva é pra se molhar", enquanto eu acho que ela nem chegou a sair nessa chuva, apesar de ter terminado ensopada. O que me surpreendeu bastante. Eu achava que um vestido assim causaria alguma comoção há 50 anos atrás, e que hoje seria preciso sair nu pra conseguir alguma atenção. Afinal é Brasil, é novo milênio, é essa porra toda. De uma forma ou de outra é um fato interessante.[/quote'] Então... Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Perucatorta Posted November 9, 2009 Members Report Share Posted November 9, 2009 Pessoal' date=' o que o Dook quis dizer é o seguinte: Uma mulher que veste uma roupa curta corre o risco de receber gracinhas, ou ainda de ser chamado de profissional do sexo ou algo parecido. A roupa dela não está adequada não pelo fato da lei dizer isso, mas sim pelo fato de que, ao estar vestida dessa maneira, ela não será levada a sério profissionalmente falando (não podemos esquecer que, quando você está numa Universidade, você já pode ser considerado um profissional da sua área, sendo assim, deve-se portar como tal)... Em nenhum momento ele foi fascista ou apoiou a atitude da direção da UNIBAN ou das outras pessoas que a hostilizaram daquela maneira... [/quote'] Engraçado, sempre fui pra facul de regata e chinelos e me pagam muito bem hoje em dia. Devo ser uma aberração. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Fran Pierri Posted November 9, 2009 Members Report Share Posted November 9, 2009 Vazou a prova da UNIBAN do vestibular 2010: Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Perucatorta Posted November 9, 2009 Members Report Share Posted November 9, 2009 Especulando: 1) O vestido definitivamente não é curto o suficiente para ser considerado indecente. 2) Acho difícil que a galera tenha se manifestado só por causa dele, provavelmente um ou dois começaram a zoar por alguma outra coisa e os imbecis acéfalos foram no embalo. 3) Não importam os motivos, todos que à zoaram são os únicos culpados e eu no lugar dela tiraria uma grana alta dessa facultade por terem deixado isso ocorrer. 4) A faculdade tomou a atitude mais imbecil possível em expulsá-la. Sério, até um débil-mental sabe que não tem sentido fazer isso. 5) Esse falso-puritanismo me enoja profundamente. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members sunderhus Posted November 9, 2009 Members Report Share Posted November 9, 2009 Pessoal' date=' o que o Dook quis dizer é o seguinte: Uma mulher que veste uma roupa curta corre o risco de receber gracinhas, ou ainda de ser chamado de profissional do sexo ou algo parecido. A roupa dela não está adequada não pelo fato da lei dizer isso, mas sim pelo fato de que, ao estar vestida dessa maneira, ela não será levada a sério profissionalmente falando (não podemos esquecer que, quando você está numa Universidade, você já pode ser considerado um profissional da sua área, sendo assim, deve-se portar como tal)... Em nenhum momento ele foi fascista ou apoiou a atitude da direção da UNIBAN ou das outras pessoas que a hostilizaram daquela maneira... [/quote'] Engraçado, sempre fui pra facul de regata e chinelos e me pagam muito bem hoje em dia. Devo ser uma aberração. Então, meu salário não é ruim e tb não me falta emprego (recusei 4 convites para pegar mais aulas durante esse ano)... Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members sunderhus Posted November 9, 2009 Members Report Share Posted November 9, 2009 Especulando: 1) O vestido definitivamente não é curto o suficiente para ser considerado indecente. 2) Acho difícil que a galera tenha se manifestado só por causa dele' date=' provavelmente um ou dois começaram a zoar por alguma outra coisa e os imbecis acéfalos foram no embalo. 3) Não importam os motivos, todos que à zoaram são os únicos culpados e eu no lugar dela tiraria uma grana alta dessa facultade por terem deixado isso ocorrer. 4) A faculdade tomou a atitude mais imbecil possível em expulsá-la. Sério, até um débil-mental sabe que não tem sentido fazer isso. 5) Esse falso-puritanismo me enoja profundamente. [/quote'] Onde eu assino? Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Administrator Posted November 9, 2009 Members Report Share Posted November 9, 2009 Aposto que vários, se não todos dentre os que participaram do furdunço, também são superliberais em fóruns da Internet... Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members sunderhus Posted November 9, 2009 Members Report Share Posted November 9, 2009 Texto interessante de um filósofo a respeito do caso Uniban A educação pelo sangue e pela humilhação Saturday, November 7, 2009 By Paulo Ghiraldelli A Uniban decidiu: expulsou a menina agredida pela turba de mais de 700 alunos. No momento em que escrevo talvez isso que digo ainda não esteja nos jornais que você, leitor, consulta. Mas estará. O fato agora ultrapassa, em parte, a minha primeira análise, feita em vídeo [aqui], que ressaltou aspectos do comportamento fascista do ambiente da Uniban. O ocorrido, agora, reclama por uma intervenção da voz oficial do Ministério da Educação. Volto ao primeiro campo, o da análise psicossocial para, em seguida, comentar o novo ingrediente. Contardo Caligaris, na Folha de S. Paulo, tenta explicar o episódio da Uniban por meio da sua noção de “machismo”. Calligaris vê na manifestação agressiva dos estudantes a tentativa de punir o “desejo da mulher”. A regra da turba seria “a mulher não pode desejar”. Como a moça apareceu na aula com “uniforme de balada” e, portanto, ao menos visualmente, mostrou estar no campo do desejo e do ser desejada, foi punida. Esse tipo de análise, a meu ver, pode dar margem antes para o moralismo que para a psicologia social. Sei que não é essa a intenção de Calligaris, mas, não raro, os puritanos de plantão e os pouco experientes com a vida podem entender que aquele homem que, privadamente, chama a mulher de puta, durante o ato sexual – com o consentimento dela – tem o mesmo perfil de um agressor, e isto está longe da verdade. Prefiro ver o episódio como no campo de algo maior e mais complexo que aquilo que podemos entender por “machismo”. Como disse em vídeo, vejo aquela manifestação como a incapacidade de adaptação dos jovens a ambientes novos que exigem deles uma relação sociável com o novo, com o diferente e, é claro, no caso, com o provocante. Aqueles jovens agiriam de modo semelhante diante de qualquer outro comportamento que eles identificassem como “anômalo”. Dado o primeiro passo, por iniciativa de uma liderança – “o chefe” –, e qualquer outro elemento “anormal” seria o foco da atenção e da agressão. Fato semelhante ocorreu em outra faculdade, esses dias, contra uma moça que foi chamada de “CDF”. O que desencadeou a turba foram os livros dela terem caído, coisa que não acontecia com os outros alunos que, enfim, não levavam livros na tal faculdade de Direito (!) Considero a atitude da turba da Uniban como um comportamento mais próximo do comportamento fascista [aqui] do que simplesmente daquilo que se pode notar como “machismo”. Mas, até aí, estávamos no comentário do episódio da agressão. Agora, há um segundo episódio. A atitude da Uniban não foi a de investigar quem agrediu a moça. Muito menos foi a de oferecer proteção para ela voltar às aulas. Menos ainda pagar os serviços de apoio psicológico profissional que, é certo, ela tem direito. A atitude foi a de expulsar a moça da escola! O argumento, pasmem, é vergonhoso. Sinto asco ao tentar escrevê-lo, mas é este: a moça teria provocado os estudantes, pois percorreu um caminho “maior do que o necessário” para chegar ao local de sua aula. O advogado da Reitoria da Uniban, sem corar, disse que a aluna “sempre gostou de provocar os meninos. O problema não era a roupa, a forma de se portar, de falar, de cruzar a perna, de caminhar” (declaração para a Imprensa). O caso, agora, extrapola o campo das análises em psicologia social. Sai até mesmo do âmbito da filosofia da educação, pelo qual eu também o abordei no vídeo, ao lembrar as facilidades com que a Uniban se coloca no mercado, acolhendo pessoas que não poderiam ser alunos universitários em lugar nenhum. O assunto, agora, é do âmbito da organização do ensino no Brasil. O que a Uniban fez fere elementos tomados como corriqueiros e aceitos em nosso ethos educacional. Não adianta a Uniban evocar a “autonomia universitária”. Esta não pode passar por cima dos costumes do povo, do nosso ethos que, inclusive, se apresenta em forma de lei para a própria Uniban, para que ela possa ser considerada ou não uma instituição de ensino. A transformação da vítima em culpada, que o ato de expulsão sela, é uma completa inversão de tudo que somos e acreditamos. Mesmo os mais conservadores, os que pudessem criar qualquer senão à garota de mini-saia, ainda assim deveriam entender que a agressão aconteceu. Em uma instituição de ensino, a agressão não pode deixar de ser repreendida. Aliás, a agressão teria de ter sido interrompida pela direção da Uniban no momento em que ocorria. Isso só foi feito muito mais tarde, e nem foi por iniciativa mesmo dos responsáveis pela escola. Ora, se a Uniban, agora, inocenta os agressores e, com isso, dá aval para tais atos de selvageria, ela se transforma automaticamente em um clube fechado de instrução ao fascismo. Um clube de (de)formação pela violência, pelo sangue. Até mesmo nas academias militares em que a preparação para a guerra estava associada a exercícios de humilhação, esta prática não é mais permitida. Em uma escola comum, então, qualquer ato de humilhação coletivo, em que um mais fraco é posto covardemente na parede, precisa ser condenado, reprimido, extirpado. A Universidade não é um lugar de instrução de adulto, ela é um lugar de educação de jovens. Ela ainda é um lugar de formação individual. E a formação profissional não está, pelas técnicas, acima de procedimentos comuns humanos, que esperamos que todos os alunos adquiram em conjunto com as técnicas, ao passar por uma escola superior. Dou um exemplo, abaixo, sobre como que técnica profissional e sentimentos morais não se dissociam. Você é atropelada e aparece o socorro. Entra no hospital de maca, com a perna quebrada e sangrando. Como que você pode colocar sua perna, com o vestido puxado, para um médico formado em uma escola como a Uniban? Ora, você sabe que ao ver um par de coxas numa minissaia, este médico pode ser aquele que, em situações assim, começou a gritar “puta, puta, puta”. Pode não ser um daqueles 700, mas foi educado na Uniban, um lugar em que tal atitude é regra, é avalizada pela direção. Você está ali, na maca, o que passa pela sua cabeça? O que ele vai fazer com a sua perna? Vai cuidar ou vai agredir, mesmo que de uma forma não percebida conscientemente por ele próprio? Pense nesta outra situação: você entra em um consultório de dentista e na parede está o diploma da Uniban. Você senta na cadeira e o dentista olha para o seu decote. Em seguida, ele pega aqueles instrumentos pouco amigáveis para colocar na sua boca. Você sabe perfeitamente que ele está pensando “ah, mostrando as tetas heim sua puta? Vou punir você vagabunda”. E ele põe, então, os instrumentos na sua boca. E aí, você continua o tratamento? Veja que na minha observação, não há moralismo. A frase que o tal dentista, nesta minha ficção, está pensando é “ah, mostrando as tetas heim sua puta? Vou punir você vagabunda”. Esta frase, do modo que eu a coloco, não está no registro de um comportamento que diria “eu namoro com essa mulher ousada, essa gostosa”. Não! Não estou falando do homem que observa a mulher e que gosta, e que a deseja, mas que sabe que se ela se apresentar com aquele decote para outros homens, ela não pode ser punida por isso. Estou falando do selvagem da Uniban que, vendo o diferente, quer eliminá-lo do local, porque o diferente mostra a ele a sua incapacidade (inclusive às vezes, sexual), a sua origem menor, sua pequenez no ambiente novo, no caso, o ambiente universitário para o qual ele não estava preparado. O Ministro da Educação atual, Fernando Haddad, é jovem professor da Universidade de São Paulo. Conheci-o aqui em minha casa. Sei que ele leu os teóricos da Escola de Frankfurt e que pode muito bem entender esses meus argumentos. Além disso, mesmo que não fosse quem é, seria alguém que, por obrigação, teria de conhecer a legislação educacional. O que a Uniban fez não pode tem como ser permitido. O caso não é um mero caso de “disciplina interna”. Extrapolou isso. Temos de ouvir uma palavra do MEC de condenação firma à Uniban. © Paulo Ghiraldelli Jr. , filósofo http://twitter.com/ghiraldelli São Paulo, 07 de novembro de 2009 Paulo Ghiraldelli Jr é filósofo e escritor. Doutor e mestre em filosofia pela Universidade de São Paulo (USP). Doutor e mestre em filosofia da educação pela Pontifícia Universidade Católica de S. Paulo (PUC-SP). Tirou seu “pós-doc” pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), sua livre docência pela Unesp, onde também foi o professor titular concursado. Atualmente, Paulo Ghiraldelli Jr. dirige o Centro de Estudos em Filosofia Americana. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Perucatorta Posted November 9, 2009 Members Report Share Posted November 9, 2009 Aposto que vários' date=' se não todos dentre os que participaram do furdunço, também são superliberais em fóruns da Internet...[/quote'] Cremildo, por favor me diga qual a vestimenta que você considera adequada para uma facul. Ps: Sei que tu não vai responder... Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Administrator Posted November 9, 2009 Members Report Share Posted November 9, 2009 Cremildo' date=' por favor me diga qual a vestimenta que você considera adequada para uma facul.[/quote'] A que a pessoa quiser, mas que condiga com o ambiente em que se encontra! Isso, obviamente, é subjetivo. Ps: Sei que tu não vai responder... Sua sapiência é falha. Cremildo2009-11-09 18:09:54 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
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