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Forum Cinema em Cena

Robert Wise


Questão
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 Tava faltando um topico sobre esse cara. Gosto bastante dos seus filmes. dos que eu ví: O TUMULO VAZIO é um otimo suspense, tendo Boris Karloff como vilão. O DIA EM QUE A TERRA PAROU é um classico da ficção cientifica, envelheceu em niveis tecnicos e de ambientação narrativa, mas continua sendo um otimo entretenimento, e cinema de primeira linha.

 

UM HOMEM E DEZ DESTINOS é um grande drama empresarial, um pouco ingênuo em alguns momentos, mas ainda sim, um otimo filme. AMOR, SUBLIME AMOR, e A NOVIÇA REBELDE são dois otimos musicais, muito bem feitos. JORNADA NAS ESTRELAS- O FILME é uma ficção cientifica maravilhosa, com personagens muito carismaticos. é meu unico contato com a serie JORNADA NAS ESTRELAS, então não posso analisar em relação ao resto da mitologia da serie.

 

 Do Wise, só não gostei de dois, HELENA DE TROIA, que achei um epico bem sem sal, e O ENIGMA DE ANDROMEDA, uma ficção cientifica de dar sono mesmo.

 

 No geral um excelente diretor.

 

Valeu16
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Ele é medíocre, um desses cineastas que sabe-se lá como recebeu o título de gênio. West Side Story e, principalmente, The Sound of Music são duas coisinhas insuportáveis de tão irritantes e, ainda por cima (no caso deste último), uma das experiências mais entediantes que eu já passei. Do primeiro, até aprecio certos números musicais; já do segundo, só Julie Andrews salva-se.

 

The Day the Earth Stood Still perdeu quase que completamente sua força como narrativa de suspense/ficção com o passar dos anos, mas até me deu um agradável sentimento de nostalgia por me transportar a uma época em que robôs eram construídos através de pura lataria e podia-se enxergar nitidamente os cabos utilizados para levantar uma atriz. Nada, portanto, mérito do Wise.
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  • 1 year later...
  • 11 months later...
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 Visto AS DUAS VIDAS DE AUDREY ROSE

 

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 Na trama, o casal Janice e Bill Templeton (Marsha Mason e Jonh Beck) estão preocupados, pois um estranho homem (Anthony Hopkins) vem rondando tanto a sua casa, como a escola onde estuda a filha de doze anos do casal, Ivy (Susan Swift). Logo, o estranho homem se apresenta como Elliot Hoover, e diz acreditar que a pequena Ivy na verdade é a reencarnação de Audrey Rose, sua filha morta em um acidente de carro doze anos antes. Inicialmente os Templeton não dão crédito a Hoover, mas quando coisas estranhas começam a acontecer com Ivy, surgem indicios de que pode haver alguma verdade na historia de Hoover.

 

 AS DUAS VIDAS DE AUDREY ROSE é um drama sobrenatural bem interessante comandado pelo Wise. O filme defende de forma contundente a idéia de reencarnação, ao mesmo tempo em que dá diferentes pontos de vista sobre o tema. Enquanto o personagem de Hopkins tem 100% de certeza que a morte é só mais uma fase de nossa evolução, o patriarca da familia Templeton simplesmente não aceita a idéia que a sua filha seja meramente a casca para a alma de outra pessoa. Não por coincidencia, Wise bota os dois personagens em constante conflito. Já a mãe da criança parece ficar no meio dos dois pontos de vista, embora vá sendo convencida aos poucos que Elliot Hoover possa estar com a razão.

 

 Apesar de ser um drama, o filme flerta bastante com o horror, especialmente nas cenas que mostram a pequena Ivy sendo acometida pelas memórias dos ultimos momentos de vida de Audrey Rose, ou a cena em que a garota anda em um estado quase hipnótico em direção a uma fogueira.

 

 Enfim, AS DUAS VIDAS DE AUDREY ROSE é mais um bom trabalho do Wise, que trata as idéias de reencarnação de forma bem interessante.
Questão2012-04-08 07:50:08
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  • 3 weeks later...
  • 1 month later...
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 Visto O MAR É NOSSO TÚMULO

 

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  Drama de guerra meia boca dirigido pelo Wise na década de 50, estrelado por Clark Gable vivendo um capitão de submarino obcecado em afundar o destroyer que afundou seu antigo submarino. Burt Lancaster, que era figura carimbada neste tipo de produção, interpreta o segundo em comando. O filme se salva por boas sequencias de tensão envolvendo as batalhas em que o submarino se envolve, mas o drama dos personagens e seus conflitos realmente não conseguiram me pegar.

 

 TOP WISE

 

 1) JORNADA NAS ESTRELAS: O FILME

 

 2) A NOVIÇA REBELDE

 

 3) UM HOMEM E DEZ DESTINOS

 

 4) O TUMULO VAZIO

 

 5) O DIA EM QUE A TERRA PAROU

 

 6) AS DUAS VIDAS DE AUDREY ROSE

 

 7) AMOR SUBLIME AMOR

 

 8) O MAR É NOSSO TUMULO

 

 9) HELENA DE TRÓIA

 

 10) O ENIGMA DE ANDROMEDA
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  • 3 months later...
  • 11 months later...
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Visto NASCIDO PARA MATAR

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  Na trama, Sam Wild (Lawrence Tierney) é um homem violento que mata a namorada (Isabel Jewell) e o amante (Tony Barret). Fugindo para São Francisco, ele conhece Helen Brent (Claire Trevor) uma socialite que vive as custas da irmã adotiva Georgia (Audrey Long) e que esta noiva de um milionário (Fred Terry). Sam seduz Georgia, tornando-se seu noivo, mas embarca em uma perigosa e obsessiva relação com Helen. Paralelamente, Mathew Arnett (Walter Slezak), um esperto e oportunista detetive particular contratado por uma amiga da garota assassinada se põe no encalço de Sam.

 

  NASCIDO PARA MATAR é um noir bem fraquinho dirigido pelo Wise. Eu não sei dizer qual é o maior problema do filme, se é o roteiro fraco, que parece dar saltos emocionais que o publico não consegue acompanhar, ou se são os personagens desinteressantes e totalmente sem carisma que povoam a historia, ou ainda a total falta de atmosfera que qualquer filme noir que se preze deveria ter.

 

  É difícil entender a protagonista vivida por Claire Trevor, mais conhecida por ser a mocinha de NO TEMPO DAS DILIGENCIAS. A personagem obviamente foi pensada pra ser uma típica femme fatale, misteriosa e sedutora. Há certa altura do filme, alguém diz a Helen Brent que ela não tem coração e é podre por dentro, mas tudo o que eu consigo ver é uma mulher confusa, cujas ações dentro do filme simplesmente não fazem nenhum sentido.

 

  O protagonista masculino vivido por Lawrence Tierney não é muito melhor. Além de não ter química nenhuma com a "mocinha", ele se limita a bancar o machão e fazer cara de mal o filme todo. Não conseguimos simpatizar com ele como anti herói, e também não conseguimos nos importar com ele como vilão. Suas ações também não fazem muito sentido, mas neste caso justifica-se por que o personagem é simplesmente maluco.

 

  Walter Slezak, que teve uma brilhante atuação em UM BARCO E NOVE DESTINOS, mostra mais uma vez o talento que tinha, consegue salvar o filme na medida do possivel com o seu irônico Detetive Arnett, que consegue despertar alguma simpatia com seu jeito malandro de sempre descolar alguns trocados nas situações em que se envolve, e sempre ter na ponta da língua um verso obscuro da bíblia para ilustrar alguma situação.

 

 Pra não dizer que nada se salva no filme, tem uma cena que vale a pena, que envolve o encontro de Sam e Helen na despensa da mansão de Georgia, e onde fica extremamente claro como a frieza de um atrai o outro. Nesta cena esta resumida o que o filme deveria ter sido. Só que não foi.

 

 Enfim, um noir extremamente fraco, e um dos piores trabalhos do Robert Wise. Por muito pouco, não ficou na lanterninha.

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