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Forum Cinema em Cena

James Mangold


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 Diretor bem versatil, e q na minha opinião, entende do riscado. Tambem me parece ser um grande diretor de atores. 

 

 KATE E LEOPOLD é uma comedia rômantica bem honesta e divertida. JOHNNY E JUNE tem otimas atuações do Phoenix e da Whiterspon, mas o acho um tanto irregular, e confesso não ter me cativado muito não.

 

 IDENTIDADE acho o pior dele, uma traminha babaca tentando emular Agatha Christie com um pouco mais de sangue. Por fim, OS INDOMAVEIS, q acho o melhor desse cara, um otimo western, como não se via a bastante tempo.

 

Não ví COP LAND, e nem GAROTA INTERROMPIDA
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Esse diretor sempre me chamou atenção por esse ecletismo, o que muitos podem considerar como sendo profissional de aluguel.

 

Gosto muito de "Os Indomáveis" e "Identidade". "Garota Interrompida" é regular e "Johnny e June" vale mais pelas atuações do que pelo seu trabalho. Preciso rever "Cop Land" e não vi "Kate & Leopold".

 

O próximo filme dele é a comédia de ação "Encontro Explosivo" com Tom Cruise e Cameron Diaz.
Thiago Lucio2010-01-25 18:40:03
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 Meu preferido é "Cop Land". Direção segura, elenco estelar, história bem conduzida, sem pressa, sem reviravoltas rocambolescas, mais próxima de uma coisa "seca", realista, sem invencionices. Isso sem contar um Stallone contido, que faz uma personagem bacana.

 Depois, vem "Kate e Leopold".

 

 No mesmo balaio de gato dos "meia-boca" coloco "Garota Interrompida" e "Identidade". Esse último, inclusive, acho um filme completamente equivocado...

 

 Infelizmente, ainda não conferi "Os Indomáveis", mas já ouvi dizer ser um western competente. O que me dizem?

 

 PS: Não sei nem porque, mas não tenho o menor interesse de conferir "Johnny e June"... 08

   
Deadman2010-01-26 14:41:54
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"O próximo filme dele é a comédia de ação "Encontro Explosivo" com Tom Cruise e Cameron Diaz."

 

to aguardando ele... será que vai ser lançado em dvd ou chega no cine aqui??

 

dele so vi Garota interrompida... é legalzinho... faz tempo que assisti

mas quando o tema do filme é hospicio/problemas psquiatricos este aqui

é muito bom : "Um estranho no ninho"

vi e revi...recomendo!
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  • 1 year later...
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 Revisto KATE E LEOPOLD

 

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 Na trama, Leopold(Hugh Jackman) é um duque que acaba acidentalmente sendo transportado para os dias de hoje. Perdido e confuso, o Duque acabaa sendo abrigado por um descendente(Liev Schreiber). Logo, Leopold acaba conhecendo Kate McKay(Meg Ryan), ex  namorada de seu descendente. Inicialmente existe uma antipatia entre o duque e a estressada publicitaria, mas logo um romance começa a surgir entre os dois.

 

  Uma comédia rômantica bem simpatica. Não há nada particularmente interessante na historia ou mesmo na execução, mas o filme dota seus personagens de um carisma tão bacana, que torna a narrativa legal. Há quimica entre Hugh Jackman e Meg Ryan. Mesmo com esta quimica, Ryan parece um pouco perdida em cena em alguns momentos. Já Jackman se destaca um pouco mais que a companheira de cena, ao dar ao Duque Leopold o charme e nobreza necessaria.

 

 Falando em Hugh Jackmam, Mangold tenta mais um subgênero no ano que vem, o dos super herois. Sera que o Mangold conseguira salvar Wolverine no cinema depois do pessimo primeiro filme? Esperemos que sim, o mutante canadense merece um bom filme solo.
Questão2011-08-19 00:49:16
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  • 1 year later...
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Visto ENCONTRO EXPLOSIVO

 

 encontro-explosivo.jpg

 

 

   Na trama, June Havens (Cameron Diaz) é uma mulher solitária que decide arriscar um encontro as cegas. Assim, ela conhece Roy Miller (Tom Cruise), um cara boa pinta e bom de papo. Parece que enfim June arranjou um bom relacionamento, mas é então que ela descobre que Roy é um espião, e essa descoberta acaba a arrastando por uma frenética missão ao redor do globo, que visa proteger uma nova e poderosa fonte de energia, assim como o seu jovem criador (Paul Dano).

 

  Com ENCONTRO EXPLOSIVO, Mangold cria um filme de ação que diverte e entretêm, mas que você esquece logo em seguida. A idéia do filme não é exatamente nova. A trama de ação na verdade é só o pano de fundo para uma comédia rômantica protagonizada por Cruise, o mais competente dos espiões, e Diaz, que achava que aquele mundo era coisa de ficção.

 

  O plot de um relacionamento se desenvolvendo no meio de uma trama de espionagem já foi mostrado antes de forma mais divertida em filmes como DOIS ESPIÕES E UM BEBÊ de Herbert Ross, e principalmente em TRUE LIES de James Cameron, que guarda muitas semelhanças com este trabalho de Mangold.

 

 O grande problema de ENCONTRO EXPLOSIVO não é se valer de um plot que já foi utilizado. Longe disso. O problema é que os personagens simplesmente não cativam, e o filme é repleto de situações que deveriam ser engraçadas mas não são. Salvo apenas a hilaria sequência em que Roy resgata uma chapada June da fortaleza dos vilões.

 

 Em resumo, esquecivel é como eu classificaria este trabalho mais recente do Mangold.

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  • 3 months later...
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 Visto WOLVERINE: IMORTAL

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  Na trama, Logan (Hugh Jackman) tem vivido como um eremita nas montanhas do Canada, mergulhado em profunda depressão, desde que abandonou os X men após matar sua amada Jean Grey (Famke Janssen) conforme visto em X MEN 3. As coisas mudam quando o mutante é procurado por Yukio (Rila Fukushima), uma jovem guerreira japonesa que foi enviada por um velho companheiro de guerra de Wolverine, que em seu leito de morte, quer agradecer Logan por ter salvo a sua vida durante o ataque nuclear a Nagasaki. Mas ao chegar ao Japão, Logan se vê arrastado para uma conspiração envolvendo a Yakuza, e um lendário clâ de guerreiros.

 

 WOLVERINE: IMORTAL é a segunda aventura solo do mutante canadense no cinema. Baseado no clássico arco de historias EU WOLVERINE de Chris Claremont e Frank Miller, Mangold pode se orgulhar de ter sido um dos que mais se aproximou da essência do célebre personagem. No começo do filme passado no Canada, vemos o quanto o mutante pode ser animalesco, e o quanto sente a necessidade de usar suas garras naqueles que julga merecer, por mais que tente fugir desta necessidade. E é interessante como seguindo o material original, o filme contrapõe esta figura animalesca que existe em Logan com a disciplinada cultura japonesa.

 

  Os coadjuvantes são bem trabalhados também. A jovem Yukio se torna uma carismática parceira para Wolverine. O relacionamento do herói com Mariko Yashida (Tao Okamoto) se desenvolve de forma bastante natural, dando uma lição em certas produções recentes de como se constrói a dinâmica do protagonista com seu interesse amoroso. O filme entretanto, peca na construção de seus vilões. A mutante Víbora (Svetlana Khodchenkova) nunca surge como uma antagonista realmente interessante, e suas ações são somente explicadas por seu sadismo. Já o Samurai De Prata aparece radicalmente diferente de sua contraparte dos quadrinhos, adaptação que infelizmente apenas empobreceu o personagem, na tentativa de criar uma grande reviravolta. O próprio confronto com o vilão surge um pouco deslocado do resto do filme ao abordar uma estética quadrinhesca que destoa da postura mais sóbria do resto do filme.

 

 Nos quesitos técnicos, o filme de James Mangold manda muito bem. As cenas de ação contém um apuro estético bastante interessante, como a luta com assassinos da Yakuza sobre um trem bala (que diferente do que muitos acharam quando ela foi divulgada nos trailers, funciona muito bem) e um confronto com um grupo de ninjas arqueiros em uma bela paisagem nevada que evoca a arquitetura feudal japonesa.

 

 No geral, WOLVERINE: IMORTAL é o filme solo digno que o herói estava merecendo desde a atrocidade que foi X MEN ORIGENS. É a produção que mais se aproxima da essência do personagem, não chegando lá por bem pouco. Acredito que tanto os fãs do mutante quando do cinema de ação vão gostar do filme.

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  • 3 years later...
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 Visto LOGAN

 

  logan-1.jpg

 

 

 

    Na trama, em 2029, Logan (Hugh Jackmam) vive incógnito no México, cuidando do Professor Xavier (Patrick Stewart) que perde cada vez mais a lucidez devido ao Alzheimer, o que também o transforma em uma arma em potencial devido a seus poderes telepáticos. Com os mutantes extintos, e os X men sendo um passado distante, tudo que a dupla pode fazer é tentar sobreviver. Mas tudo muda quando uma menina chamada Laura (Dafne Kean) cruza o caminho de Logan. Com poderes muito semelhantes aos dele, ela é perseguida por uma nefasta organização, e Logan pode ser sua unica esperança de salvação.

 

 Após dirigir o divertido WOLVERINE: IMORTAL, James Mangold retorna ao universo do mutante das garras de adamantium para fazer este que pode ser o primeiro filme de super herói mainstream revisionista. Em minha resenha sobre a incursão anterior de Mangold neste universo, citei como ele havia chegado perto de nos entregar a essência do mais célebre personagem dos X Men. Com Logan, ele consegue nos entregar essa essência através de sequências brutais e violentas, que renderam ao filme uma classificação para maiores de idade.

 

  A exemplos de faroestes como OS IMPERDOÁVEIS, O ULTIMO PISTOLEIRO, e OS BRUTOS TAMBÉM AMAM (que é referenciado diretamente no filme) onde a figura do Cowboy era desconstruída, LOGAN busca desconstruir a mítica do super herói. Então temos um Logan envelhecido que precisa de óculos pra ler, e que embora muito mais brutal e violento, está longe de ser tão eficaz como foi no passado. Mais chocante é vermos um Professor Xavier ainda mais vencido pela idade do que Logan, precisando de ajuda para ir ao banheiro, e começando a perder a lucidez (o que se torna bem perigoso quando se é o telepata mais poderoso do mundo).

 
  Entretanto, ao mesmo tempo em que realiza essa desconstrução, LOGAN mostra como o mito de Wolverine e dos X Men inspira e traz a tona sentimentos de perseverança e esperança, como é o caso da misteriosa menina Laura, vulgo X 23, vivida com extrema intensidade pela novata Dafne Kean (e acredito que ouviremos falar muito dessa menina num futuro próximo). A ideia de inserir histórias em quadrinhos que teriam sido inspiradas nos Heróis Mutantes acaba se revelando um acerto, ajudando a construir essa desconstrução da mítica (e ao mesmo tempo respeito) em torno da figura dos super heróis.
 
  As cenas de ação não apenas brutais, mas secas, que parecem buscar uma ancora na realidade, são muito bem conduzidas por Mangold. Tais cenas, buscam a sujeira e a visceralidade, fugindo da plasticidade perseguida pelos dois filmes anteriores do carcaju. O trio de atores principais está muito bem, e é na dinâmica dos três que se encontra o melhor do filme. Tanto Hugh Jackman quanto Patrick Stewart despedem-se de seus papéis com interpretações sutis, conseguindo equilibrar a desconstrução de seus personagens que o roteiro propunha, sem transformar os envelhecidos Wolverine e Professor Xavier em outros personagens.  Já a jovem  Dafne Kean concede a Laura uma selvageria assustadora, mas que convive harmoniosamente com uma inocência tocante.
 
 O filme não chega a ser impecável, no entanto. Enquanto ele é acertadamente econômico em relação sobre o que houve com os X Men restantes e com o mundo em geral, alguns trechos do roteiro tornam-se excessivamente didático ao explorar o passado da X 23. Alem disso, me pergunto se Mangold incluiu os Carniceiros no filme por puro Fan Service (o que ele criticou de forma irritantemente pedante em entrevistas) já que no fim das contas, não faz diferença nenhuma se os perseguidores da X 23 são ciborgues ou não. O terceiro ato em si, também parece ter alguns problemas, não ficando a altura do que veio antes, fora o fato de vomitar uma série de revelações sobre o personagem de Richard E. Grant que não servem pra absolutamente nada.
 
 Mas no geral, LOGAN é um excelente filme, com forte influência dos Westerns revisionistas e road movies de Sam Peckinpah. Uma despedida mais do que digna para Hugh Jackman do papel que o consagrou.
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