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Blu Ray - Lançamentos


Nacka
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  • Administrators

Ainda não vi todos os detalhes, mas esta edição parece matadora. Está sendo lançado hoje.

 

The Dark Knight Trilogy: Ultimate Collector’s Edition review

TDKTrilogyBoxSetReview.jpg?w=800

 

Além dos brinquedos da Hotwheels, teremos o livro de 48 áginas e discos cheio de extras com cenas dos bastidores dos três filmes. Além dos testes de vídeo de Bale entre outros.

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  • 3 weeks later...

Vídeo de um cara que comprou esse "Mestres do Universo", "O Grande Dragão Branco" e "Cyborg o Dragão do Futuro" acho que foi o Minduca que postou esse vídeo lá no HTForum. Para quem se animou, péssima notícia: É tudo pirata! Ou, melhor dizendo, tudo gravado em uma mídia BD-R suspeitíssima, além de não possuírem a redublagem clássica, nem áudio HD, uma pena para que curte.

 

 

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http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=kEIEAvf5P20

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  • 6 months later...
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Coleção Halloween com todos filmes da série (inclusive as aberrações do Zombie) previsto pra Setembro:

 

 

HALLOWEEN - THE COMPLETE COLLECTION / 19 MAY 2014
 
HALLOWEEN BLU-RAY COLLECTION COMING IN SEPTEMBER
 
Share. Box-set includes all 10 feature films.
BY EVAN CAMPBELLAll of Michael Myers' film exploits are being bundled together in a Blu-ray collection for the first time, courtesy of Anchor Bay Entertainment and Scream Factory.
 
The two companies announced today that Halloween: The Complete Collection is coming September 23 and will contain 15 discs, including every Halloween feature film: Halloween, Halloween II, Halloween III: Season of the Witch, Halloween 4: The Return of Michael Myers, Halloween 5: The Revenge of Michael Myers, Halloween: The Curse of Michael Myers, Halloween H20, and Halloween: Resurrection, as well as Rob Zombie’s reboot Halloween and its sequel Halloween II. Along with the theatrical cuts, this box-set features the network TV cuts of the first two original Halloween movies as well as the unrated versions of Rob Zombie's Halloween films.
 
Other bonus features include new interviews and the original mono audio track for the first Halloween. The collection has the original Blu-ray version of Halloween as well as the 35th Anniversary Edition, with the mono audio track added back into the film. The box-set also comes with a 40-page book and has a MSRP of $170 USD.
 
Anchor Bay and Scream Factory also will release a 10-disc edition of Halloween: The Complete Collection that retails for $130, boasting the theatrical releases of the Halloween films and select bonus features.
 
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  • 1 year later...
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Ótima notícia essa de que o seriado Arquivo-X sairá em Blu-ray...
http://bjc.uol.com.br/2015/10/01/confirmado-serie-completa-de-arquivo-x-em-blu-ray-para-dezembro/

 

Pena que isso não se aplique a outros de décadas passadas... como eu gostaria que Star Trek: DS9 e Babylon 5 um dia pudessem sair no formato...

Falando em lançamentos (esses em DVD), o seriado O SANTO com Roger Moore parece que saiu completo, infelizmente sem legendas nem em inglês, e lançaram a última temporada de THE PRACTICE, série do David Kelley (Ally McBeal) que antecedeu BOSTON LEGAL. Essa última temporada introduziu os personagens de BL.

THE PRACTICE é uma que nem lá fora saiu completa em DVD, somente existe a primeira temporada e alguns episódios da segunda em DVD, mesmo box que saiu no BRASIL. Isso em 2008

Em 2012 trouxeram as temporadas 1 e 2 completas, mas na região 2, então não vale, pois não é NTSC (em PAL a imagem/som ficam acelerados).

Esse box da última temporada saiu pela Shout! Factory, que disse não ter os direitos sobre as demais. Sobre O SANTO, deram a desculpa padrão que ficaria muito caro lançar em BD, se é que isso é possível.

 

P.S. A página da Shout sobre o DVD:

 

https://www.shoutfactory.com/tv/crime/the-practice-the-final-season

 

E O SANTO: https://www.shoutfactory.com/tv/tv-action-adventure/the-saint-the-complete-series

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  • 4 years later...
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OBS: compliado de novidades que postei em outro fórum. Pra esse ano de 2020.

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Novos 4Ks:


Para Outubro, pela WARNER (sem nada em português):

300 (2006)

https://www.blu-ray.com/news/?id=27219

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Pela Sony, pra Novembro (OBS: todos os filmes terão legendas em português - nada sobre o áudio ainda):

Resident Evil - O Hóspede Maldito (2002)
Resident Evil 2: Apocalipse (2004) - COM A VERSÃO ESTENDIDA
Resident Evil 3: A Extinção (2007)
Resident Evil 4: Recomeço (2010)
Resident Evil 5: Retribuição (2012)
Resident Evil 6: O Capítulo Final (2016)

https://www.blu-ray.com/news/?id=27218
https://www.blu-ray.com/movies/Resident-Evil-The-Complete-Collection-4K-Blu-ray/274254/

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4PYiGQu.png


E pela Studio Canal o filme O QUINTO ELEMENTO de 1997 sairá em novo 4K, remasterizado:
https://www.blu-ray.com/movies/The-Fifth-Element-4K-Blu-ray/271846/

O antigo é uma edição da Sony de 2017, quando o 4K ainda era novidade:
https://www.blu-ray.com/movies/The-Fifth-Element-4K-Blu-ray/171526/#Review

Com o detalhe que a edição alemã é melhor que a americana, no quesito extras:
http://dvdcompare.net/comparisons/film.php?fid=42933

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Um catálogo que também está saindo em 4K é o Ghost in the Shell, de 1995:
https://www.blu-ray.com/news/?id=27182

*****
Requiem Para um Sonho, do ano 2000, também está vindo em 4K

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Mais um 4K chegando, infelizmente a exemplo de O ILUMINADO, de 1980, sem opções no nosso idioma:

https://www.blu-ray.com/news/?id=27247

Nascido Para Matar (Full Metal Jacket, de 1987).

Do Kubrick em 4K também já saíram:

2001: Uma Odisseia no Espaço (de 1968) com áudio e legendas em PT-BR, e Dr. Fantástico (Strangelove) de 1964 saiu naquele box da Sony, apenas com legendas em português:
https://www.blu-ray.com/movies/Dr-S...g-and-Love-the-Bomb-4K-Blu-ray/266974/#Review

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Mais dois 4K chegando: Mad Max de 1979 e Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças (2004), pela Kino Lorber:
https://www.blu-ray.com/news/?id=27283
https://www.blu-ray.com/news/?id=27271

E a Sony abriu uma enquete com alguns títulos que questiona quais quereríamos ver pra um volume 2 (que pode ou não sair) daquele box em 4K que comentei antes, com Lawrence da Arábia e alguns outros.

https://www.blu-ray.com/news/?id=27270

A enquete pode ser respondida aqui: https://secure.sonypictures.com/movies/sweepstakes/ui/sphe/polls/4k_v2/

Mas dessa lista tem poucos títulos que me interessam. A primeira pergunta é pra 1 e a segunda pra até 3 diferentes. Um dos que citei como tendo interesse foi FRIGHT NIGHT, A HORA DO ESPANTO, que espero um dia sair em 4K.

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Foi confirmado o lançamento em 4K da trilogia De Volta Para o Futuro! Para Outubro deste ano. Infelizmente sem nada em português, e só traz alguns extras a mais, fora os que já tinham sido lançados.

https://www.blu-ray.com/news/?id=27170
https://forum.blu-ray.com/showthread.php?t=322563

Eu havia comentado no Blu-ray.com que existem inúmeros EXTRAS que poderiam ter lembrado, um nunca disponibilizado que poderia ser a trilha isolada, mas esse já perdi as esperanças porque quando vem é lucro.

De novo nada do material com o Eric Stoltz também... mas esse não porque existe algum impedimento por parte do ator, e sim por ser uma questão "sensível".

Aliás, DVPF teve fora isso mais uma situação que rende até hoje, a segunda que todos sabem (mais até que a do Eric Stoltz), que foi a sacanagem com o Crispin Glover, em que botaram um outro ator pra disfarçar que era ele (porque o mesmo não quis voltar para as sequências por desavenças com o roteiro que na visão dele era materialista, e porque queriam pagar um cachê menor que de outros atores - inclusive eu noto que em DVPF 2 e 3 a questão do dinheiro é enfatizada, o Biff e o Almanaque dos Esportes, e os 80 dólares na parte 3), sobre isso ele chegou a comentar em uns programas recentes. Se a Universal quisesse poderia tratar a trilogia como fizeram com aquela antiga coleção ULTIMATE MATRIX ou então ALIEN, que provavelmente em termos de material extra são os melhores boxs de todos os tempos. Mas aí seria pedir demais.

Vamos ver o quanto conseguirão melhorar.

 

E em Blu-ray 1080p eu não sabia, mas somente na Inglaterra (foi pela distribuidora Revelation Films) lançaram a série clássica dos anos 1960, O TÚNEL DO TEMPO. Tem uma resenha de um usuário em inglês aqui, claro que poderia ser melhor em termos do que poderiam extrair, mas de qualquer forma é a exemplo de outra série (ESQUADRÃO CLASSE-A, OU A-TEAM, dos anos 1980) a melhor qualidade que se pode obter, então podemos aposentar os DVDs.

A vantagem do box é que ele é região livre, diferente de muitos (A-Team, por exemplo) que são travados pra região B, o que inviabiliza importação, pois Brasil e EUA usam região A.

Sobre os episódios, eles tem legendas em inglês, e nenhum extra tem legenda (em DVD também era assim).

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Pela Universal, ainda sem detalhes e sem data, mas previsto pra esse ano:

10KCCUO.png

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Em tempo: fiquei sabendo que o clássico Stallone Cobra (1986) saiu de novo em Blu-ray, dessa vez pela Shout Factory, numa edição de colecionador, em 2019.

A resenha desse disco da Shout pode ser lida aqui:
https://www.blu-ray.com/movies/Cobra-Blu-ray/216933/#Review

E aqui um comparativo:
http://dvdcompare.net/comparisons/film.php?fid=20980

Já essa resenha é do Blu-ray antigo:
https://www.blu-ray.com/movies/Cobra-Blu-ray/23420/#Review

Detalhe: o Blu-ray antigo vinha com a dublagem clássica e legendas em português, e apenas 3 extras:

- Comentários do diretor
- Por trás das cenas, 7 minutos
- Trailer de cinema, 1 minuto.

O da Shout tem todos eles e mais extras ainda:

- Stalking and Slashing" interview with actor Brian Thompson (HD, 26:00)
- "Meet the Disease" interview with actor Marco Rodriguez (HD, 24:05)
- "Feel the Heat" interview with actor Andy Robinson (HD, 14:15)
- "Double Crossed" interview with actress Lee Garlington (HD, 9:05)
- "A Work of Art" interview with actor Art LaFleur (HD, 8:23)
- Galeria de fotos

Quanto a dublagem eu achei num site chamado Memória da TV o arquivo da Shout com ela. Teve que ser feita uma sincronia pois aparentemente a edição da Shout tem duração diferente (mesmo diferenças mínimas quebram a sincronia). Já legenda em PT-BR não encontrei sincronizada pra ela.

Sobre a imagem e o áudio vale mais a pena ler o tópico dedicado do que o review, pois nele alguns comentários deixam claro o que mudou e como cada edição se compara:
https://forum.blu-ray.com/showthread.php?t=310522

A edição da Shout é a melhor no quesito imagem, pelo que verifiquei dos comentários. Pode não ser a imagem ideal que se poderia extrair, mas é melhor que a edição antiga da Warner. Vejam essa imagem comparativa entre ambas: https://forum.blu-ray.com/showpost.php?p=17767696&postcount=592

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P7qslEr.png

Em tempo: tive oportunidade de ver o 4K de Lawrence da Arábia de 1962:
https://www.blu-ray.com/movies/Lawrence-of-Arabia-4K-Blu-ray/266975/#Review

E a imagem é de fato a que personifica o formato. Se todo filme (especialmente os antigos) saísse com essa qualidade até eu que parei de investir em mídia física daria outra chance.

Se não é a melhor com certeza está no top 5 das melhores "transferências" de todos os tempos.

Provavelmente um dos motivos é por estar em 70mm.

https://www.in70mm.com/news/2008/lawrence/index.htm

Provavelmente filmes em 35mm não podem sair em resolução maior que o próprio 4K, como eu acreditava. Já 65, 70mm pelo visto são até melhores que isso:
https://www.screendaily.com/feature...e-entertainment-on-innovation/5124023.article

Mas claro que um bom trabalho de restauração pode deixar qualquer filme bom em 4K. O problema é que poucos estúdios colocam a mão na massa pra qualquer coisa.
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Mais lançamentos em 4K:

https://www.blu-ray.com/news/?id=27095

hdulFK5.png

Para 3 de novembro, todas as temporadas de Game of Thrones, com legendas em português. A primeira já havia saído (com dublagem, inclusive) em 2018:
https://www.blu-ray.com/movies/Game-of-Thrones-The-Complete-First-Season-4K-Blu-ray/202472/#Review

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Em Blu-ray 1080p saiu a resenha de Ghost - Do Outro Lado da Vida, de 1990:
https://www.blu-ray.com/movies/Ghost-Blu-ray/268174/#Review

Essa edição de 2020 é aparentemente a que tem a melhor qualidade de imagem. Superaria a anterior (que é de 2008), como se vê por essas capturas:
https://highdefdiscnews.com/2020/07/08/ghost-paramount-presents-blu-ray-screenshots/

Apesar que eu questiono isso, pois me parece que deram um ganho no brilho e ao menos em uma das capturas há perda de detalhes. É questionável se o de 2008 não está mais fiel por exemplo na cor da pele.

Porém no quesito extras deixa a desejar, pois perdeu alguns do Blu-ray de 2008 e mais uma vez vem sem o "Relembrando a Magia" (de 22 minutos), do primeiro DVD. Esse "Relembrando" só está disponível na primeira edição em DVD.
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Outro 4K saindo lá fora é o do filme
Bill & Ted's Excellent Adventure, de 1989

https://www.blu-ray.com/news/?id=27072
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URGENTE: DISNEY ABANDONA MERCADO DE MÍDIA FÍSICA NA AMÉRICA LATINA

https://blogdojotace.com.br/2020/08/27/urgente-disney-abandona-mercado-de-midia-fisica-na-america-latina/

Informação exclusiva do BJC: o contrato de distribuição para mídia física da Disney com a Cinecolor será encerrado ainda este ano. A partir de novembro não haverá mais uma empresa oficialmente licenciada para marketing e distribuição de DVDs e Blu-rays no nosso país. E isso não vale só para o Brasil, mas para toda a América Latina. Assim sendo, a Cinecolor deverá deixar suas atividades com a Disney em todos os territórios em que atua hoje até o final de outubro. México, Colômbia, Argentina, Chile, Peru e Brasil começam a dar adeus aos produtos da empresa de forma abrupta e sem a perspectiva de que um dia voltem ao mercado.

Não há nenhuma indicação de que outra empresa vá assumir as atividades desempenhadas hoje pela Cinecolor. Pelo contrário. A chegada do Disney+ em 17 de novembro no Brasil parece ter sido determinante para que essa decisão fosse tomada. Com isso, a empresa do Mickey procura forçar com que todos assinem seu serviço de distribuição digital e só consumam os seus produtos através do modelo de negócios online. Decisão semelhante já foi noticiada nos Estados Unidos envolvendo o Blu-ray 4K. Mas para nós, da América Latina, a atitude será muito mais severa, pois nos deixa sem qualquer opção de escolha.

Dessa forma, produções da Disney, Star Wars, Marvel, Pixar e Fox não terão seu lançamento em DVD e em Blu-ray no nosso país a partir de novembro deste ano. O impacto de decisão é avassalador para a comunidade de colecionadores e vem na contramão de tudo o que estamos vivendo neste segundo semestre de 2020.

Maiores informações a qualquer momento nas nossas redes sociais. Não perca também o debate amanhã na nossa live que será totalmente dedicada a esse assunto.

ENGLISH VERSION:
DISNEY IS ENDING THEIR CONTRACT FOR PHYSICAL MEDIA WITH LATIN AMERICA

As of November 2020, there will no longer be a company officially licensed to do the marketing and distribution of Disney’s Physical Media in our territory. Cinecolor who have the official license and rights of distribution for physical media for Disney in Latin America should be ending its distribution for Disney by the end of October. Mexico, Colombia, Argentina, Chile, Peru and Brazil begin to say goodbye to their DVDs and Blu-ray products abruptly and without the prospect of one day returning to the Latin America market.

There is no indication that another company will be taking over the activities performed by Cinecolor today. On the contrary, with the arrival of Disney+ digital platform on November 17th 2020 in Brazil seems to have had a big impact for this decision to be taken. Mickey’s company seeks to force everyone to subscribe to its digital platform service and only consume its products through the online business model. A similar decision has already been reported in the United States involving Blu-ray 4K. But unfortunately, for us in Latin America, the attitude will be much more severe, leaving us with no choice.

The decision has a big impact and is overwhelming for the collector’s community.
This is against everything we are experiencing in the second half of 2020.

More information at any time on our social networks. For more information please watch our live that will be totally dedicated to this subject.

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Eita... bem que o Overlord DVD (canal do Youtuber Doomcock, que sempre comenta sobre notícias relacionadas a cultura pop, em especial Star Trek, Star Wars, Doctor Who...) disse que a empresa vinha mal das pernas pela aderência ao politicamente correto, por ser muito "woke". QUEM LACRA NÃO LUCRA.

Apesar disso, é fato que desde o começo essa sempre foi a distribuidora que menos investiu no formato, em especial para os catálogos, e nunca se importou com o Brasil ou nosso idioma. A Warner, Universal e algumas outras como Sony e Paramount até faziam e fazem isso, pois volta e meia encontramos discos mesmo em 4K (mídia que até onde sei nem dá as caras no nosso país). Mas a Disney NUNCA.

O que a Disney só sabia fazer é a tal moratória, imunda e abjeta, como forma de artificialmente criar escassez e inflacionar os preços. Sobre a moratória, vale a pena ler essa reportagem do BJC: https://blogdojotace.com.br/2011/11/05/coluna-do-fonseca-moratria/

Ou ainda esse artigo do Túlio Vianna, a respeito de direito autoral/copyright, em que ele explica de forma brilhante a meu ver como essa ideologia é danosa (vejam em especial o trecho "a questão da escassez"): https://drive.google.com/file/d/1Ww7mbt-Rb_MFVxv3VG13XrikuhUkgZSw/view?usp=sharing

O que é mais lamentável nessa história é que a Disney incorporou a antiga FOX, então isso significa também que títulos deles terão o mesmo fim. E tem claro o fator de que as vendas de mídias físicas só fazem cair em todo o mundo, ano após ano.

Eu sempre defendi que filmes fossem vendidos de forma digital, desde que sem amarras (DRM e similares, e mesmo restrição de qual aparelho assistir), sem perda de qualidade e com possibilidade de vários idiomas, todos os extras, etc. Inclusive com versões digitais de capas, e possibilidade da gente se quisesse comprar (sob encomenda) a mídia física e até mesmo receber pelos Correios a capa em estojo Amaray ou equivalente, algum pôster, etc.

Acontece que as distribuidoras nunca cogitaram isso, o máximo que sabem fazer é jogar 1 ou 2 migalhas/esmolas em serviço porco de streaming, em que você não detém os direitos de sempre ter acesso a esse conteúdo, que pode sair do ar a qualquer momento. Sem contar os contras do formato, pois mesmo em boa qualidade é claro que há uma perda em se tratando de imagem/som com relação a uma mídia física de 50 GB só pro filme.
 

 

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Um adendo sobre essa notícia (vou colocar em outro post pra destacar):

Sobre o tal Disney+ e serviços similares de streaming:

https://www.msn.com/pt-br/cinema/noticias/splash-disney-censura-nudez-da-sereia-dos-anos-1980-em-versão-de-streaming/ar-BB12DfbB

(Vejam que a notícia acima já prova o que eu direi abaixo).

Ou ainda esta: https://veja.abril.com.br/cultura/e-o-vento-levou-voltara-ao-streaming-com-explicacao-de-professora-negra/

O que teremos é isto: censura, politicamente correto, e todo tipo de agenda lacradora/esquerdista, sem contar que conteúdos podem ser sempre removidos e a qualquer tempo, quando assinamos uma NETFLIX não somos "donos" de nada. Já vimos o que ocorreu com títulos de George Orwell, que foram removidos da Amazon (Kindle), de aparelhos de quem comprou (as pessoas que compraram os ebooks receberam estorno depois). Isso ocorreu em 2009:

https://www.olhardireto.com.br/noticias/exibir.asp?id=38704&noticia=amazon-faz-papel-de-grande-irmao-e-apaga-arquivos-do-kindle

O que mostra que é temerário confiar que tudo que temos estará a salvo e guardado pra sempre na "nuvem" digital.

O Doomcock que comentei acima já postou vídeo(s) sobre esses pontos, e explicou como essas empresas visam controlar todos com a nossa cada vez maior dependência de estarmos sempre conectados, e de tecnologias convenientes, que inegavelmente tem lado positivo, mas também nos engessaram mentalmente, nos tornamos mais comodistas, preguiçosos de pensar, aderimos cegamente a todas elas. Essa notícia do encerramento da midia física (postada pelo Blog do Jotacê) deixa esse plano sórdido bem claro.

O canal Overlord DVD vem debatendo os rumos da DISNEY, então pra quem tem se inteirado de como a empresa desceu (ao contrário do que a grande mídia divulga a Disney anda mal das perna$$$$$$) não foi nenhuma surpresa. No entanto mostra como tudo está "evoluindo". E como eu disse em outra ocasião as vendas de mídia física vem caindo ANO APÓS ANO. No entanto eu sempre achei que seria um erro (a exemplo do fim das locadoras físicas) confiar em serviço de streaming, o motivo número ZERO pra mim é a falta total de títulos disponíveis (e nesse caso não é culpa exclusiva deles, é que seria economicamente impossível garantir os direitos sobre tudo, nem que a mensalidade custasse 1000 reais), e o número 1 é a falta de liberdade e submissão ao controle (digital).

Era assim com canais de TV, e continua sendo com streaming e especialmente Youtube, que não tem alternativas igualmente competentes (Bitchute é piada por 1001 razões que não irei ser enfadonho em explicar...), e já vimos do que são capazes.

Claro que o formato digital tem inúmeras vantagens, eu sou e sempre fui entusiasta dele, pois é o único que tem alguma chance de preservação, e estou entre as pessoas que não acreditam e não investem mais em mídia física. Eu na verdade parei de fazer isso em torno de 2006, 2007, depois de constatar a sacanagem das distribuidoras locais e da máfia que é o direito autoral, totalmente deturpado (domínio público depois de 100 anos é apenas a ponta do iceberg...) e com leis apenas criadas para proteger empresas que não estão nem aí pros consumidores e mesmo criadores de conteúdo, que eles (empresas) como boas parasitas sempre exploraram, como na parte de CDs de música que se tornaram hoje o que sempre defendi pra filmes, mas isso nunca aconteceu nem deve acontecer (pra músicas no passado os criadores eram totalmente reféns da venda de CDs e das gravadoras).

Outro motivo óbvio de eu ter parado é que importação até de alfinete é completamente inviável no Brasil, com impostos (como diria o Villa) ACACHAPANTES (dólar alto por incrível que pareça é o menor dos problemas), você manda trazer algo dos EUA e 3 meses depois a Receita Federal aqui ainda não te entregou (nem me falem de Correios LIXO...), o imposto de importação maior do mundo, o frete absurdo (bem mais caro que a mídia), a frescura de trava de região, e agora (isso é recente, coisa de 2019) ainda derrubaram no STJ a possibilidade de não pagar imposto até US$ 100. Eu já acionei na justiça a Receita/Correios e por 3 vezes evitei de pagar, com respaldo no Decreto Lei de 1980. Muita gente ganhou como eu de forma definitiva e em instâncias superiores, mas pra variar nesse país de corruptos e ladrões vieram larápios do STJ desfazer essa conquista.

Como nesse país repleto de DEDOS-LEVES nada que é justo, honesto, correto e NÃO-CORRUPTO dura pra sempre, nem isso rola mais. Mas tudo bem, eu sempre importava em quantidade e passava dos US$ 100 mesmo.

E olhem que eu entendo inglês suficiente pra poder apreciar uma infinidade de discos que nunca deram (de distribuidoras como Criterion, Shout e outras) e jamais darão as caras aqui, sejam DVDs, sejam Blu-rays, 4Ks...

Enfim, motivos que me fizeram cair fora não faltam/faltavam. E sempre achei péssimo guardar muita coisa aqui em casa, e mais conveniente, melhor e mais livre ter a versão digital. De tudo. Hoje em dia armazeno o que eu quero em contas do Google Drive, de forma gratuita. Quando quero faço streaming por lá ou vou e baixo.

Só que mesmo tendo desembarcado dessa eu defendo (é óbvio) o direito das pessoas escolherem se querem comprar mídia fisica ou não. Eu não sou CANALHA, ditadorzinho de araque que quer tirar isso de outros. O mundo é feito de escolhas. Podemos estender isso pra tudo, inclusive livros físicos/impressos, posso achar que a versão digital carece de alguma coisa ou é diferente/inferior da física, posso ter um livro físico raro, nunca escaneado (ou scan malfeito), posso não querer depender de Kindle/tablet o tempo todo... 1001 justificativas pra manutenção da existência daquilo que saiu de voga: o físico.

Fora que no caso das locadoras de vídeo (Blockbuster e afins) havia o fator de interações sociais, que psicólogos e demais estudiosos hão de convir que eram significativas, interação ao vivo e a cores com terceiros eram SIM importantes, criavam laços, etc., e tudo isso se perdeu, foi obliterado e tem sido cada vez mais pelas tecnologias da modernidade. Não é uma visão neoludista de AAAAAAAAAAAAH eu odeio tecnologias e quero viver na roça, é apenas de desapegar ao menos um pouco e observar o que o mundo tem a oferecer, e não viver 24/7, 100% do tempo no molde.

Hoje é cada um no seu cantinho, "latindo" pra Lua, no Twitter e redes sociais em que poucos conversam (não quero mandar "superchat"/dinheiro só pra ser notado, OK?), hoje é cada um por si. Bons tempos em que você entrava em salas simples mas eficientes de bate-papo do IRC, aplicativos mensageiros... hoje se você manda um recadinho ninguém lê, vai pro spam, tem "shadowban", etc.

Há o lado bom de aparelhos modernos, e cada vez mais se tornam tão bons que nunca sonharíamos com tantas facilidades décadas atrás, mas há muita coisa antiga que tem valor, ou alternativas que não foram substituídas, como um PC em comparativo com um tablet/smartphone, e há uma série de considerações que tem de ser feitas sobre rumos da sociedade, do que se considera hoje em dia sagrado e intocável. Não é por aí, devemos sempre pesar os prós e contras. E isso que não falei de vícios em uso constante do celular (que faz mal à saúde), jogos em videogames (sempre os online), etc. etc.

Pra quem é cinéfilo, apreciador de culturas (não só filmes/séries, me refiro a tudo: livros, jogos, músicas...) como eu é a "treva" não poder conhecer mais e mais "pérolas" que nem faríamos ideia que existiam/existem. É sempre uma alegria pra mim conhecer um filme antigo ou poder rever em melhor qualidade um clássico.

É tão estúpido estar confinado a uma realidade diferente disso como é achar que o cinema se resume a Hollywood, a filmes produzidos por megacorporações, sempre aqueles campeões de bilheteria tipo os de superheróis. Claro que a vida não se resume ao que querem que todo mundo engula, você tem que se aventurar e descobrir o que há de bom por aí. Ser curioso, gostar de investigar mais a história.

No entanto nos acostumamos ao inverso: a consumir e achar bom apenas o que a NETFLIX, DISNEY+, HBO, AMAZON, etc. querem. :huh:

E sobre a saída da Disney o BJC gravou uma LIVE:


E mais uma notícia nessa linha saiu pra SONY. Essa eu não tinha visto até agora:

https://blogdojotace.com.br/2020/08/18/bomba-sony-esta-negociando-a-venda-de-sua-distribuicao-no-brasil/

BOMBA! Sony está negociando a venda de sua distribuição no Brasil!

Sim meus amigos. As informações nos bastidores do mercado dão conta que a Sony (que controla localmente a SUP – Sony/Universal/Paramount) está, neste momento, negociando a venda da distribuição de todas as suas produções no Brasil. Em resumo: por força do final do contrato, a líder em títulos da Festa do Catálogo poderá até o final deste ano deixar de ter escritório próprio no país, passando o bastão ou para a Solutions 2 Go ou para a Cinecolor (as duas principais empresas do ramo por aqui).

Aparentemente, a solução mais lógica seria a Solutions ficar com tudo da SUP. Porém, o capitalismo brasileiro é primoroso em romper com regras lógicas e tudo pode acabar nas mãos da Cinecolor (que, vale lembrar, já produz os títulos da Fox na S2G).

Muitas mudanças podem acontecer a partir disso. Além de uma forte (e lamentável) onda de demissões e de uma nova dança das cadeiras entre os executivos, como ficarão os festejados exclusivos da SUP a partir dessa decisão? Poderemos ter títulos da Sony sendo replicados na Rimo? Ou quem sabe títulos da Sony por R$39,90 ao estilo Cinecolor? É algo que impactará definitivamente o nosso mercado.

Vamos aguardar os desdobramentos dessa importante negociação que acabará mudando os rumos do entretenimento doméstico a partir do ano que vem. Quando tivermos novas informações atualizaremos vocês.

Olhem esse comentário:

Não vejo com bons olhos se o negócio for fechado com a Cinecolor. Dizem que essa empresa não é aberta ao diálogo ou negociações, como a SUP, e portanto ela pouco daria importância para os apelos dos colecionadores para lançarem esse ou aquele filme em BD. A hoje festejada festa do catálogo pode ficar seriamente comprometida se o negócio for fechado com a Cinecolor. Vamos aguardar o desenrolar dos acontecimentos...

Sobre o BJC, vale a pena acessar o site porque eles sempre trazem lives sobre os rumos da mídia física e do mercado nacional.

https://www.youtube.com/c/blogjotace/videos

Esse é um sobre o futuro da mídia física:

 

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Boas novidades:

ELES VIVEM (THEY LIVE, de 1988, do John Carpenter) sairá em 4K pela Shout Factory:
https://www.blu-ray.com/news/?id=27371

Pela Paramount a série original de MISSÃO IMPOSSÍVEL, em Blu-ray 1080p:
https://www.blu-ray.com/news/?id=27351

MAD MAX de 1979 em 4K, detalhado: https://www.blu-ray.com/news/?id=27283

Todos os citados no exterior. Incluindo esse abaixo (OBS: mensagem postada no BJC):

******
O StudioCanal e a Lionsgate Home Entertainment irão lançar nos Estados Unidos e no Reino Unido, o filme Total Recall (1990), em Ultra HD Blu-ray.
O lançamento faz parte da comemoração de 30º aniversário do filme, e será lançado no Reino Unido no dia 07 de dezembro, e nos Estados Unidos no dia 08 de dezembro.
O filme em ambas versões, terá qualidade de imagem Dolby Vision/HDR10, e qualidade de som Dolby Atmos, e a pré-venda já está disponível no site da Amazon.
Para mais informações (em inglês), segue o link: https://bit.ly/2EZh089

 

Imagem

 

 

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On 8/28/2020 at 11:44 PM, Chiquinho said:

Um adendo sobre essa notícia (vou colocar em outro post pra destacar):

Sobre o tal Disney+ e serviços similares de streaming:

https://www.msn.com/pt-br/cinema/noticias/splash-disney-censura-nudez-da-sereia-dos-anos-1980-em-versão-de-streaming/ar-BB12DfbB

(Vejam que a notícia acima já prova o que eu direi abaixo).

Ou ainda esta: https://veja.abril.com.br/cultura/e-o-vento-levou-voltara-ao-streaming-com-explicacao-de-professora-negra/

O que teremos é isto: censura, politicamente correto, e todo tipo de agenda lacradora/esquerdista, sem contar que conteúdos podem ser sempre removidos e a qualquer tempo, quando assinamos uma NETFLIX não somos "donos" de nada. Já vimos o que ocorreu com títulos de George Orwell, que foram removidos da Amazon (Kindle), de aparelhos de quem comprou (as pessoas que compraram os ebooks receberam estorno depois). Isso ocorreu em 2009:

https://www.olhardireto.com.br/noticias/exibir.asp?id=38704&noticia=amazon-faz-papel-de-grande-irmao-e-apaga-arquivos-do-kindle

O que mostra que é temerário confiar que tudo que temos estará a salvo e guardado pra sempre na "nuvem" digital.

O Doomcock que comentei acima já postou vídeo(s) sobre esses pontos, e explicou como essas empresas visam controlar todos com a nossa cada vez maior dependência de estarmos sempre conectados, e de tecnologias convenientes, que inegavelmente tem lado positivo, mas também nos engessaram mentalmente, nos tornamos mais comodistas, preguiçosos de pensar, aderimos cegamente a todas elas. Essa notícia do encerramento da midia física (postada pelo Blog do Jotacê) deixa esse plano sórdido bem claro.

O canal Overlord DVD vem debatendo os rumos da DISNEY, então pra quem tem se inteirado de como a empresa desceu (ao contrário do que a grande mídia divulga a Disney anda mal das perna$$$$$$) não foi nenhuma surpresa. No entanto mostra como tudo está "evoluindo". E como eu disse em outra ocasião as vendas de mídia física vem caindo ANO APÓS ANO. No entanto eu sempre achei que seria um erro (a exemplo do fim das locadoras físicas) confiar em serviço de streaming, o motivo número ZERO pra mim é a falta total de títulos disponíveis (e nesse caso não é culpa exclusiva deles, é que seria economicamente impossível garantir os direitos sobre tudo, nem que a mensalidade custasse 1000 reais), e o número 1 é a falta de liberdade e submissão ao controle (digital).

Era assim com canais de TV, e continua sendo com streaming e especialmente Youtube, que não tem alternativas igualmente competentes (Bitchute é piada por 1001 razões que não irei ser enfadonho em explicar...), e já vimos do que são capazes.

Claro que o formato digital tem inúmeras vantagens, eu sou e sempre fui entusiasta dele, pois é o único que tem alguma chance de preservação, e estou entre as pessoas que não acreditam e não investem mais em mídia física. Eu na verdade parei de fazer isso em torno de 2006, 2007, depois de constatar a sacanagem das distribuidoras locais e da máfia que é o direito autoral, totalmente deturpado (domínio público depois de 100 anos é apenas a ponta do iceberg...) e com leis apenas criadas para proteger empresas que não estão nem aí pros consumidores e mesmo criadores de conteúdo, que eles (empresas) como boas parasitas sempre exploraram, como na parte de CDs de música que se tornaram hoje o que sempre defendi pra filmes, mas isso nunca aconteceu nem deve acontecer (pra músicas no passado os criadores eram totalmente reféns da venda de CDs e das gravadoras).

Outro motivo óbvio de eu ter parado é que importação até de alfinete é completamente inviável no Brasil, com impostos (como diria o Villa) ACACHAPANTES (dólar alto por incrível que pareça é o menor dos problemas), você manda trazer algo dos EUA e 3 meses depois a Receita Federal aqui ainda não te entregou (nem me falem de Correios LIXO...), o imposto de importação maior do mundo, o frete absurdo (bem mais caro que a mídia), a frescura de trava de região, e agora (isso é recente, coisa de 2019) ainda derrubaram no STJ a possibilidade de não pagar imposto até US$ 100. Eu já acionei na justiça a Receita/Correios e por 3 vezes evitei de pagar, com respaldo no Decreto Lei de 1980. Muita gente ganhou como eu de forma definitiva e em instâncias superiores, mas pra variar nesse país de corruptos e ladrões vieram larápios do STJ desfazer essa conquista.

Como nesse país repleto de DEDOS-LEVES nada que é justo, honesto, correto e NÃO-CORRUPTO dura pra sempre, nem isso rola mais. Mas tudo bem, eu sempre importava em quantidade e passava dos US$ 100 mesmo.

E olhem que eu entendo inglês suficiente pra poder apreciar uma infinidade de discos que nunca deram (de distribuidoras como Criterion, Shout e outras) e jamais darão as caras aqui, sejam DVDs, sejam Blu-rays, 4Ks...

Enfim, motivos que me fizeram cair fora não faltam/faltavam. E sempre achei péssimo guardar muita coisa aqui em casa, e mais conveniente, melhor e mais livre ter a versão digital. De tudo. Hoje em dia armazeno o que eu quero em contas do Google Drive, de forma gratuita. Quando quero faço streaming por lá ou vou e baixo.

Só que mesmo tendo desembarcado dessa eu defendo (é óbvio) o direito das pessoas escolherem se querem comprar mídia fisica ou não. Eu não sou CANALHA, ditadorzinho de araque que quer tirar isso de outros. O mundo é feito de escolhas. Podemos estender isso pra tudo, inclusive livros físicos/impressos, posso achar que a versão digital carece de alguma coisa ou é diferente/inferior da física, posso ter um livro físico raro, nunca escaneado (ou scan malfeito), posso não querer depender de Kindle/tablet o tempo todo... 1001 justificativas pra manutenção da existência daquilo que saiu de voga: o físico.

Fora que no caso das locadoras de vídeo (Blockbuster e afins) havia o fator de interações sociais, que psicólogos e demais estudiosos hão de convir que eram significativas, interação ao vivo e a cores com terceiros eram SIM importantes, criavam laços, etc., e tudo isso se perdeu, foi obliterado e tem sido cada vez mais pelas tecnologias da modernidade. Não é uma visão neoludista de AAAAAAAAAAAAH eu odeio tecnologias e quero viver na roça, é apenas de desapegar ao menos um pouco e observar o que o mundo tem a oferecer, e não viver 24/7, 100% do tempo no molde.

Hoje é cada um no seu cantinho, "latindo" pra Lua, no Twitter e redes sociais em que poucos conversam (não quero mandar "superchat"/dinheiro só pra ser notado, OK?), hoje é cada um por si. Bons tempos em que você entrava em salas simples mas eficientes de bate-papo do IRC, aplicativos mensageiros... hoje se você manda um recadinho ninguém lê, vai pro spam, tem "shadowban", etc.

Há o lado bom de aparelhos modernos, e cada vez mais se tornam tão bons que nunca sonharíamos com tantas facilidades décadas atrás, mas há muita coisa antiga que tem valor, ou alternativas que não foram substituídas, como um PC em comparativo com um tablet/smartphone, e há uma série de considerações que tem de ser feitas sobre rumos da sociedade, do que se considera hoje em dia sagrado e intocável. Não é por aí, devemos sempre pesar os prós e contras. E isso que não falei de vícios em uso constante do celular (que faz mal à saúde), jogos em videogames (sempre os online), etc. etc.

Pra quem é cinéfilo, apreciador de culturas (não só filmes/séries, me refiro a tudo: livros, jogos, músicas...) como eu é a "treva" não poder conhecer mais e mais "pérolas" que nem faríamos ideia que existiam/existem. É sempre uma alegria pra mim conhecer um filme antigo ou poder rever em melhor qualidade um clássico.

É tão estúpido estar confinado a uma realidade diferente disso como é achar que o cinema se resume a Hollywood, a filmes produzidos por megacorporações, sempre aqueles campeões de bilheteria tipo os de superheróis. Claro que a vida não se resume ao que querem que todo mundo engula, você tem que se aventurar e descobrir o que há de bom por aí. Ser curioso, gostar de investigar mais a história.

No entanto nos acostumamos ao inverso: a consumir e achar bom apenas o que a NETFLIX, DISNEY+, HBO, AMAZON, etc. querem. :huh:

E sobre a saída da Disney o BJC gravou uma LIVE:


E mais uma notícia nessa linha saiu pra SONY. Essa eu não tinha visto até agora:

https://blogdojotace.com.br/2020/08/18/bomba-sony-esta-negociando-a-venda-de-sua-distribuicao-no-brasil/

BOMBA! Sony está negociando a venda de sua distribuição no Brasil!

Sim meus amigos. As informações nos bastidores do mercado dão conta que a Sony (que controla localmente a SUP – Sony/Universal/Paramount) está, neste momento, negociando a venda da distribuição de todas as suas produções no Brasil. Em resumo: por força do final do contrato, a líder em títulos da Festa do Catálogo poderá até o final deste ano deixar de ter escritório próprio no país, passando o bastão ou para a Solutions 2 Go ou para a Cinecolor (as duas principais empresas do ramo por aqui).

Aparentemente, a solução mais lógica seria a Solutions ficar com tudo da SUP. Porém, o capitalismo brasileiro é primoroso em romper com regras lógicas e tudo pode acabar nas mãos da Cinecolor (que, vale lembrar, já produz os títulos da Fox na S2G).

Muitas mudanças podem acontecer a partir disso. Além de uma forte (e lamentável) onda de demissões e de uma nova dança das cadeiras entre os executivos, como ficarão os festejados exclusivos da SUP a partir dessa decisão? Poderemos ter títulos da Sony sendo replicados na Rimo? Ou quem sabe títulos da Sony por R$39,90 ao estilo Cinecolor? É algo que impactará definitivamente o nosso mercado.

Vamos aguardar os desdobramentos dessa importante negociação que acabará mudando os rumos do entretenimento doméstico a partir do ano que vem. Quando tivermos novas informações atualizaremos vocês.

Olhem esse comentário:

Não vejo com bons olhos se o negócio for fechado com a Cinecolor. Dizem que essa empresa não é aberta ao diálogo ou negociações, como a SUP, e portanto ela pouco daria importância para os apelos dos colecionadores para lançarem esse ou aquele filme em BD. A hoje festejada festa do catálogo pode ficar seriamente comprometida se o negócio for fechado com a Cinecolor. Vamos aguardar o desenrolar dos acontecimentos...

Sobre o BJC, vale a pena acessar o site porque eles sempre trazem lives sobre os rumos da mídia física e do mercado nacional.

https://www.youtube.com/c/blogjotace/videos

Esse é um sobre o futuro da mídia física:

 

Concordo muito com o que foi dito. Só adicionando que a fome incontrolável dessas corporações junto à limitação de catalogo leva também ao aumento da pirataria. E no nosso caso tem uma coisa ainda pior....a elitização de tudo....o Bluray sempre foi pensado como produto de elite com preços fora da realidade, fizeram isso também com o vinyl e agora com os CDs. Isso empurra mesmo quem não quer para os torrents da vida. Enfim, também acho a extinção da mídia física um erro, como você acho que deveria ter opção para todos os gostos. 

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6 hours ago, frossit said:

Concordo muito com o que foi dito. Só adicionando que a fome incontrolável dessas corporações junto à limitação de catalogo leva também ao aumento da pirataria. E no nosso caso tem uma coisa ainda pior....a elitização de tudo....o Bluray sempre foi pensado como produto de elite com preços fora da realidade, fizeram isso também com o vinyl e agora com os CDs. Isso empurra mesmo quem não quer para os torrents da vida. Enfim, também acho a extinção da mídia física um erro, como você acho que deveria ter opção para todos os gostos. 

Apesar de não consumir mais mídia física desde a metade dos anos 2000 hoje reconheço que foi um grande erro o fim das locadoras e morte da mídia física, porque se você quer apenas conferir se um filme, série ou documentário vale a pena, ao menos com as antigas locadoras físicas isso era possível, você pagava tipo 7, 8 reais por "fita", levava pra casa e devolvia com alguns dias.

Mas hoje o que resta? Apenas downloads ou então ir a um Mercado Livre da vida, pagar 25, 30, 40 reais POR TÍTULO (dependendo da raridade vc pode ser extorquido e ter que desembolsar até centenas de reais), pagar frete (que é muito caro - no entanto notem que ele pode até ser de graça, mas apenas se a compra exceder 100, 120 reais se não me engano - ou seja, for em quantidade), e se não gostar por QUALQUER MOTIVO você não pode, evidentemente, mandar devolver. Seria como eu comprar um livro físico, abrir a embalagem, ler todinho, escanear (ou no caso da "fita" tirar cópia) e tentar fazer isso.

Eu sei que existe Código do Consumidor, direito de arrependimento em 7 dias se a compra NÃO FOI em loja física (e sim por internet, telefone...), e no Mercado Livre eles estendem pra até 30 (sim, 30 dias pra devolver), mas é óbvio que eu não posso tirar um produto da embalagem, devolver e ficar por isso mesmo, assim como não posso comprar comida, arrancar um pedaço e devolver, ou um pote com vitaminas, violar o lacre, tirar 2, etc., porque aí o preço é desvalorizado, só pela falta do lacre um produto já pode ser caracterizado como usado e JAMAIS pode ter o preço de um novo, fora demais complicações.

Diante desse exposto então se conclui (obviamente) que comprar apenas para decidir se fica ou não, apenas para conferência tipo eu degustar uma amostra grátis numa loja de comida, é um entrave financeiro nos tempos modernos, um ENOOOOOOOOOOOOOOORME inconveniente, pois mesmo que você tenha $$$$$$$ ainda assim precisa esperar o maravilhoso Correios brasileiro entregar, algo que uma mera visita a locadora física resolveria em questão de horas.

Muita coisa a gente pode apenas querer ver e não colecionar, como foi na época da locação, e outras vc pode querer tirar cópia mesmo, eu sempre fazia isso até na época do VHS, em que lembro que usavam dois aparelhos de videocassete pra isso (sim, era complexo dessa forma, tanto é que haviam poucas fitas VHS piratas, a fita virgem era cara e em boa qualidade você era limitado a rídiculas 2 horas em SP se não me engano).

A fita VHS original pra colecionar era tipo R$ 50 enquanto que a locação era 5, muito mais cara que o DVD quando foi se popularizando, apesar que o DVD também era caríssimo especialmente boxes de séries, vc pagava tipo 150 reais por temporada. Hoje que ninguém compra mais esses valores despencaram 90%, tanto que era impensável pagar 10, 15 pratas em um filme nos anos 2000.

****
E olhem que eu NÃO FALEI de pessoas como eu que entendem inglês ou outro idioma e querem conferir catálogos que nunca saíram e jamais sairão no BRASIL. Existe uma constelação de títulos em VHS, DVD, Blu-ray e agora 4K (alguns inclusive com opção em português) que nunca entraram no país. É tanta coisa que é covardia até comparar. (e eu recomendo fortemente que vcs aprendam ao menos inglês e acessem esse material).

Nesse caso o que falei da parte financeira é muito mais dispendiosa, pois você pra importar gasta os tubos com conversão de dólar, imposto acachapante de 60% ou mais, frete caríssimo, espera possivelmente de meses até a Receita e Correios entregarem na sua casa (e não adianta usar FeDex, UPS, etc. pois além de gastar o dobro com envio/imposto pode demorar do mesmo jeito).

**********

Quando vem alguém e fala que serviço de streaming é uma opção eu dou risada, pois todos eles somados não devem ter nem 10% de opções que uma boa locadora (uma só) tinha. Os títulos saem do serviço a qualquer momento, porque isso é definido contratualmente, você não é dono deles, vc paga apenas pelo direito de assistir e mais nada, e nenhum fica eternamente lá. Por questões de licenciamento a Netflix da Inglaterra tem paradas que nunca saíram nos EUA e vice-versa, até em produções feitas por eles isso ocorre, fora censura tipo a Disney+ com o filme SPLASH, de 1984, ... E O VENTO LEVOU de 1939 acho que no HBO, etc. etc.

Tem também aqueles que saem e nunca mais voltam, indo pra outro serviço de streaming. E tem aqueles que nunca deram as caras em nenhum, claro, pois a distribuidora não quer, algumas até restringem ao canal de TV paga deles, porque se todo tipo de filme saísse em streaming ninguém mais assistiria a essas emissoras.

E tem também o óbvio fato de que material extra (incluindo comentários em áudio, trilha isolada, dublagem clássica...) jamais apareceu ou aparecerá em streamings. Alguns sim, já vi por exemplo documentário de Star Trek ou Star Wars, mas diria que 1% deles.

******
Aí alguém também vai dizer: downloads resolvem tudo! Infelizmente NÃO TAMBÉM! Apesar de muitas raridades e opções estarem disponíveis de forma gratuita na internet, sem frescura de onde vc vai tocar o arquivo, sem DRM... eu diria que é extremamente raro achar material sem perda de qualidade (lossless), pois os arquivos ficam gigantes. Ou dificil pra maioria pegar (pra mim não, pois tenho 300/150 Mbps de internet - mas eu sou um privilegiado pois nem em país de primeiro mundo a maioria tem algo perto).

Um 4K pode chegar a 60, 70 GB por filme. Um Blu-ray 1080p a metade disso, 30, 40 GB (alguns mais raros tem 20, 25 GB). Um DVD sem perda chega a 7, 8 GB. O que você encontra em 90% dos casos é a versão com perda na imagem/áudio (LOSSY).

Idem pra músicas tiradas de álbuns. Nesse caso das músicas a versão com perda/LOSSY é o MP3. O FLAC é um exemplo de faixa extraída de CD sem essa perda, ou seja, 100% idêntica ao original. No caso do FLAC o tamanho pula de alguns Megabytes (4, 5...) pra 15, 20 MB por faixa.

*****
Até hoje eu tenho dificuldade enorme de achar versões sem perdas, extraídas de DVDs. Em 98% das vezes é sempre com perda, e praticamente sumiram dos sites, pois o pessoal acha que a versão ripada do Blu-ray/4K é sempre a mesma coisa. E em 90% dos sites você não acha o material extra, ou então ele vem sem a legenda original.

Não é o mesmo, vejam que Buffy - A Caça Vampiros (seriado) é diferente em DVD se comparado com rips da TV (mesmo em qualidade HD), assim como pode ser diferente de eventual Blu-ray que venha sair, bem como laserdisc, fita VHS... você até pode achar a maioria, mas precisa ser um garimpador melhor que o Indiana Jones procurando um artefato mítico.

Aí que entram as locadoras: alugando o disco você tem acesso a tudo: filme sem redução de qualidade, extras, até mesmo a embalagem original, pois tem colecionador que faz questão disso (antigamente eram os pôsteres). Tem acesso a várias opções de legenda...

********
E isso que não falei de fitas VHS (ou no caso de livros físicos) que simplesmente NÃO EXISTEM EM FORMATO DIGITAL. Ou se isso foi feito (convertido por alguém) a qualidade da cópia (a fonte que foi usada pra tanto) ou o processo de conversão deixam a desejar. Um caso em que isso se aplica são as fitas gravadas da TV, pois dependendo do colecionador por melhor que seja o equipamento usado pra digitalização, se a fita VHS original estiver ruim (ou tiver sido gravada em baixa qualidade), não vai adiantar muito.

********
Eu mesmo já peguei muito livro escaneado em PDF que a pessoa só fez colocar o mesmo no vidro do scanner e não editou direito, ou cortou pedaços, porque todo livro é colado, e é preciso levar numa gráfica pra cortar, escanear com as folhas soltas e só depois reencadernar. É preciso também escanear em boa resolução, tipo 600 DPI, especialmente pra livros ilustrados. O problema é que óbvio, leva mais tempo.

Alguns livros também não podem ser convertidos pro formato do KINDLE, e tem que ficar em PDF mesmo (se for livro ilustrado esqueça o KINDLE PAPERWHITE e use sempre tablet para ler). Ou pra gerar OCR (reconhecimento de caracteres) você precisa revisar página por página, linha por linha, pois o programa por melhor que seja troca letras de palavras similares. E pra revisar OCR o tempo gasto é enorme. Eu não faço isso e sempre salvo em PDF com arquivo maior mesmo.

Evidente que existem muitos livros brasileiros e mesmo gringos que nunca saíram em ebook oficialmente por alguma editora, ou sequer foram digitalizados. Anos atrás eu fiz isso com dezenas deles sobre ASTRONOMIA, de décadas passadas. Assim como documentos, fotografias de família (essas eu uso 1200 DPI e o programa ABBYY FINEREADER, pra escanear, meu aparelho é um Epson L395).

>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>
Por essas razões é que tanto o fim das locadoras físicas como ameaça a continuidade das livrarias (essas últimas é claro que nunca irão acabar, mas estarão sempre ameaçadas do mesmo jeito) foi um grande erro.

No entanto é compreensível que isso tenha ocorrido e continue a ocorrer por uma série de fatores. Não só o custo $$$$$ BRAZIL $$$$$$$$ mas diversos empecilhos. Ainda que eu defenda a digitalização de tudo e possibilidade de comprar sempre as versões digitais (sem entraves, como você não poder salvar pra sempre uma cópia, tocar em qualquer aparelho, ficar sempre na nuvem), reconheço que a ausência de alternativas é o grande mal e que no fim das contas representa o mesmo que queimar o passado, a história.
**************************
Nota: assim como acontece com mídia física, no caso de ebooks comprados da Amazon (para o Kindle) existe um meio de quebrar a proteção anticópia e salvar uma segunda cópia em outro lugar, e não ficar dependente da nuvem da Amazon, que a qualquer momento pode evaporar com sua "compra" (na verdade não é uma compra, pois você não tem certeza da posse eterna e nem pode repassar pra outros como ocorre com discos usados vendidos em sebos).

Para ebooks de Kindle que eu compro eu sempre quebro a proteção e salvo outra cópia, pois a qualquer momento a Amazon seja lá qual for o motivo pode alegar que a permanência daquele LIVRO foi "revogada", retirar meu direito de acesso a ele e me reembolsar pelo prejuízo.

Isso já ocorreu com publicações de George Orwell:
https://www.terra.com.br/noticias/tecnologia/eletronicos/amazon-deleta-obras-no-kindle-sem-avisar-aos-leitores,ab4853ba037ea310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html

No entanto o pessoal não se atentou para esse detalhezinho desse tipo de serviço.

São mais cômodas as opções digitais? Essas nuvens? Sim.

Mas não significa de forma alguma que as alternativas antigas, físicas, foram obliteradas.

Pelo contrário, elas deveriam ter permanecido mais fortes do que nunca.

No entanto os comodistas não param e pensam em tudo que falei, por isso é que não é teoria da conspiração dizer que vivemos numa ditadura em que cada vez mais os direitos e opções são removidos, todo mundo acha maravilhoso e só diz "sim, senhor".

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Chiquinho, concordo contigo que o download traz perdas sim...não é a mesma coisa, ainda mais se você tem um bom equipamento...mas também ajuda a ter acesso a coisas que as distribuidoras sempre cagaram e andaram (para tudo: música, séries, filmes etc).

Nem pensei em comparar nosso mercado com o americano ou outro famoso, porque aí dá vontade de chorar...fora a diferença no catalogo, tem o poder aquisitivo e também as taxas de importação e logística. 

Eu sou super a favor do streaming sim...mas reconheço que cada vez mais as pessoas estão se tornando reféns das plataformas sem ao menos perceber ou escolher isso de forma consciente.   

 

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4 hours ago, frossit said:

Chiquinho, concordo contigo que o download traz perdas sim...não é a mesma coisa, ainda mais se você tem um bom equipamento...mas também ajuda a ter acesso a coisas que as distribuidoras sempre cagaram e andaram (para tudo: música, séries, filmes etc).

Nem pensei em comparar nosso mercado com o americano ou outro famoso, porque aí dá vontade de chorar...fora a diferença no catalogo, tem o poder aquisitivo e também as taxas de importação e logística. 

Eu sou super a favor do streaming sim...mas reconheço que cada vez mais as pessoas estão se tornando reféns das plataformas sem ao menos perceber ou escolher isso de forma consciente.   

 

Eu sei que os downloads trazem benefícios e se eu digo que parei de colecionar mídia física é óbvio que a conclusão é que sou um entusiasta disso, e de opções digitais. E digo que não sou de hoje, desde os anos 2000 que penso assim. No começo dessa década eu mesmo disse que o futuro era a internet, e não a televisão. (mas infelizmente tive de esperar quase 2 décadas pra que o óbvio se tornasse realidade).

No meu caso eu baixo mesmo (já que nada que quero tem pra vender, ou se tem não é como eu quero, com DRM e outras limitações estúpidas). Eu não vejo mais filmes dublados, mas encontrei muita dublagem rara (clássica), algumas vezes até múltiplas, em alguns filmes. Encontrei também legendas, que muitas vezes não estão boas nos lançamentos oficiais, ou dependendo da distribuidora gringa ela sequer coloca, e ao menos em inglês a gente encontra.

Outra coisa que descobri é que enviando pro Youtube o sistema deles legenda automaticamente qualquer vídeo. Fiz isso praqueles de comentários em áudio (extra que em 99.9% das vezes não tem legenda ALGUMA) e pra alguns extras na mesma situação (OBS: o vídeo é bloqueado mundialmente, mas dá pra baixar a legenda e converter pra SRT. Outro detalhe é que esse método é claro que é falho, pois é na tentativa e erro do robozinho do Google adivinhar cada coisa que é dito).

Encontrei filmes e paradas que nunca saíram e jamais sairão aqui no BRASIL. Encontrei de forma digital também obras/livros, revistas, imagens, álbuns, uma infinidade de opções. E encontrei com bem mais dificuldade até mesmo discos sem perda (lossless), em 98% dos casos só de Blu-rays e 4Ks, e nunca o disco de extras. Idem pra álbuns...

Além disso eu também uso contas (gratuitas) do Google pra salvar meus arquivos. No caso aí o Google Drive, que dá 15 GB por cadastro. Quando quero abro um tocador instalado no iPAD, que inclusive pode fazer streaming direto do servidor (mas esse é sempre ruim, então é melhor baixar e assistir localmente, mesmo).

Existe também o streaming por meio de NAS (pena que essa opção é cara $$$$$$$$$), ou então pendrive, HD externo... 1001 opções e facilidades...

BUT... não é porque tudo no papel parece perfeito que é. Eu citei livros: embora tenha centenas ou até milhares na minha mão, posso querer ler o físico e não levar debaixo do braço o aparelho (até porque a bateria deles sempre foi um lixo, não duram tanto assim) do tablet/Kindle. Eu sou totalmente resistente a ideia de levar equipamentos caros pra fora de casa, por medo de furto ou danos no manuseio. Tem também o fator do desgaste (incluindo aí prejuízos) na saúde, que é sem dúvida maior se vc usar um equipamento que ler num livro impresso (mas fazer da casa depósito de poeira também não dá mais).

Esse post poderia ficar mais quilométrico ainda com N justificativas a favor do físico e do digital. E falaram aí sobre coleção de DVDs, eu tenho até hoje DVDs que vendi (botei tudo pra me desfazer, claro) e que nunca encontrei em canto algum da internet. Nunca encontrei novamente, isso é o que quis dizer. Ao menos não uma cópia igual, 100% sem perda. Sem contar a ausência da embalagem (que você não pode mandar comprar isoladamente), algum brinde que tenha vindo...

Um bom exemplo é o da coleção Matrix, Ultimate. Já saiu tudo de novo em Blu-ray (tenho em 4K sem perda), mas reparem que a cada novo formato a imagem muda pra pior ou melhor (nesse caso específico o 4K é o menos ruim, no entanto dependendo do filme a mídia antiga, ou a primeira lançada, é preferível). Tem também o fato de que no box de 4 DVDs de E O VENTO LEVOU o comentário em áudio do historiador era legendado em português, e o Blu-ray não. São só dois casos, mas existem outros trocentos em que colecionar mais de um tipo de mídia física vale a pena.

Mas aí você vai querer obter novamente o box em DVD e só acha aos olhos da cara num Mercado Livre. Ou podia achar em locadoras, mas agora que elas foram extintas, já era.

Tem uma infinidade de títulos raríssimos especialmente em fitas VHS, que podem ou não reaparecer na internet. E que volto a frisar: NÃO FORAM DIGITALIZADOS. Ou foram, mas em qualidade pífia.

Pra quem é cinéfilo e ficava/fica garimpando por todo tipo de produção, foi e é uma verdadeira tragédia o fim de opções como locadoras de vídeo.

E tem também outro fator que nem abordei como a questão da escassez (artificial, criada pelas próprias distribuidoras) que é melhor explicada nesse artigo sobre copyright:
https://drive.google.com/file/d/1Ww7mbt-Rb_MFVxv3VG13XrikuhUkgZSw/view?usp=sharing

Empresas como a Disney sempre usaram dessa tática suja (de moratórias) como forma de inflar os preços, e valorizar os títulos. A consequência de um direito autoral baseado em leis draconianas, perpétuo, que impede a reprodução de cópias (que só faz propagar mais e mais a obra original), é justamente esta, que eu diria que é o alicerce desse debate: a dificuldade de obtenção. ?️

Esse é talvez o maior entrave que impede que tenhamos acesso a tudo. Precisamos, portanto, de todas as alternativas juntas, uma completa a outra, nunca suplantando, nunca havendo a morte de uma pra que a outra existe. Até porque pra podermos fazer downloads precisamos que alguém tenha pego a mídia física, ripado e disponibilizado. Eles não nascem de forma espontânea.

******

E só pra deixar claro: não tenho nada contra o streaming. Pra mim é mais uma opção, e muito boa por sinal. Mas acho ridículo chegar e dizer que é A OPÇÃO, quando as desvantagens (de todos eles, não só NETFLIX) são inúmeras. A NETFLIX mesmo que quisesse e a mensalidade custasse R$ 1000 não seria em nada diferente. Continuaria não tendo milhares de títulos (ou eles ficando indisponíveis do dia pra noite) e tendo vários problemas. Eu não assino mais porque o que eu quero não está em todos eles somados, ou se muito encontro 1 ou outro título perdido.

O problema é que você pagar todo mês pra "alugar" apenas alguns e assistir esporadicamente (e estendo isso pra canais de TV, tipo Telecine) é, por incrível que pareça, mais caro que chegar e pagar 7, 8 reais por filme na locadora física (talvez só planos de saúde justifiquem essa "fidelidade"). É como se o Netflix fosse uma locadora pequena, mas que vc fosse obrigado a sustentar todo mês, quer vc use/goste ou não.

********

A verdade é que a popularização dos serviços de streaming se deu porque a maioria não quis se incomodar em ficar caçando arquivos/downloads. Eu sei como isso é chato, especialmente pros mais velhos. Porque você tem que ficar caçando uma boa fonte (ou bom RIP_, depois a legenda, tem que ver a opção dublada ou legendada, depois tem que passar pro dispositivo que irá tocar... ainda tem problema de codec, ou legenda que não serve... sem contar a perseguição que em outros países ocorre com os downloaders, que precisam usar VPN.

Então sem exagero isso é comparável ao que um arqueólogo ou outro tipo de pesquisador faz, é como eu disse bancar o Indiana Jones e procurar algum artefato, e depois ainda tem que ajeitar tudo direitinho (um trabalho também deles, afinal se uma ossada de dinossauro fosse tratada de forma estúpida ela seria arruinada em 2 minutos), sendo que num serviço de streaming o cara vai lá e já tem as paradas a uma distância de um "clique".

Acontece que toda essa comodidade não apaga todos os problemas citados por mim anteriormente. E a meu ver em outros casos foi ainda pior, como no monopólio (hoje menos, mas ainda absoluto) que uma empresa como a Google tem em serviço de busca, mapas, Youtube, ou no caso da rede social, do Facebook, WhatsApp, Instagram. Podem existir opções fantásticas, igualmente boas ou até melhores, mas quase ninguém usa, ou quer saber de usar. Significa que todas exceto a GOOGLE devem deixar de existir e ficarmos reféns só deles?

Fóruns de discussão mesmo estão morrendo cada vez mais, no mundo todo. Isso implica dizer que o que existe hoje os superou totalmente? Que se tornaram inúteis?

DE FORMA ALGUMA! São fontes riquíssimas de informação. Eu posso me comunicar com muito mais eficiência pelo meu teclado que gravando vídeo pra justamente ser upado para os servidores do Google, que dita o que eu posso falar e fazer.

O fórum existe para somar, tal como as locadoras físicas continuariam feito isso, caso pudessem retornar em maior número. Eu entendo que elas tenham acabado porque eu mesmo já tinha parado também de frequentá-las há uns 5 anos, quando fui ver que no meu estado nenhuma mais havia restado.

A minha crítica é que morrem essas opções, mas também levam junto tudo que estava agregado a elas.

A consequência é que só irão restar opções altamente controladas, como essas de streaming/arquivos na nuvem, em que você só tem acesso a uma quantidade limitadíssima que eles querem que você veja.

Isso pra mim é escravidão, não liberdade. Por isso é que não sou a favor. E os fatos não me deixam mentir, pois os caras censuram os próprios filmes.

Como quiseram fazer 35 anos atrás entrando na justiça contra o gravador de Betamax.

Essa derrota na época foi o que viabilizou a própria indústria do entretenimento, como explica essa matéria do TF: https://torrentfreak.com/thirty-years-since-betamax-and-movies-are-still-being-made-140118/

De lá pra cá apenas mudaram as táticas de controle pra justamente criar essa escassez que é obliterada pela cópia.

E a maior criminosa de todas é sem dúvida a DISNEY. Foram eles que fizeram lobby no Congresso dos EUA pra estender a expiração do domínio público de obras protegidas: https://tecnoblog.net/322005/dominio-publico-do-mickey-em-2024-tira-disney-da-zona-de-conforto/

https://www.tutoriart.com.br/disney-direito-autoral-de-mickey-mouse/

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Mais um 4K chegando:

A Warner Bros. Home Entertainment irá lançar nos Estados Unidos, o filme - V de Vingança (2006), em Ultra HD Blu-ray.
O filme em Ultra Alta Definição, terá qualidade de imagem HDR10, e qualidade de som Dolby Atmos, e será lançado no dia 03 de novembro. O filme também irá receber edições exclusivas em Giftset e SteelBook. A pré-venda já está disponível no site da Amazon americana.

Para mais informações (em inglês), segue o link: https://www.blu-ray.com/news/?id=27397

E o 4K de ELES VIVEM/THEY LIVE do Carpenter foi detalhado: https://www.blu-ray.com/news/?id=27383

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E todos os filmes de SEXTA-FEIRA 13 estão sendo relançados em Blu-ray, com novos extras e melhorias na imagem/som: 

https://www.blu-ray.com/news/?id=27358

Ah, hoje dia 11 de setembro à noite o Blog do Jotacê fará uma LIVE comentando o fato que o Brasil, ao contrário até mesmo de países próximos da América Latina, não tem players/tocadores de Blu-ray/4K, e o futuro desse mercado de home-vídeo:

https://blogdojotace.com.br/2020/09/11/live-sem-player-sem-nada/

Fora anúncios de novidades pela Versátil, Classicline e The Originals. Para mais detalhes vejam no link acima.

O BJC também publicou uma resenha do filme UM LOBISOMEM AMERICANO EM LONDRES. Um comparativo do Blu-ray brasileiro e o INGLÊS:

https://blogdojotace.com.br/2020/09/06/resenha-um-lobisomem-americano-em-londres-blu-ray-bra-x-uk/

Também há uma matéria sobre futuro lançamento (pra esse ano ainda) no BRASIL de filmes da franquia HALLOWEEN, os primeiros, em Blu-ray:

https://blogdojotace.com.br/2020/09/05/halloween-e-atualizado-e-vira-com-versoes-pra-tv/

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Sobre 4K, vale frisar que em 2020 ainda teremos como já dito além da trilogia DE VOLTA PARA O FUTURO o clássico primeiro filme de ESQUECERAM DE MIM, HOME ALONE, de 1990. A previsão é para 2 de novembro. Infelizmente ao menos o AMERICANO não terá opções em português, como mostra o verso:

https://www.blu-ray.com/movies/Home-Alone-4K-Blu-ray/275792/

Mas vale frisar que TODOS os outros discos lançados vieram assim, então fica a torcida que algum 4K gringo venha em português.

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O filme Popeye de 1980 sairá pela primeira vez em Blu-ray:
https://www.blu-ray.com/news/?id=27432

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E o Blu-ray.com publicou resenhas dos filmes de Alfred Hitchcock em 4K:

Os Pássaros, de 1963, que tem áudio e legendas em português:
https://www.blu-ray.com/movies/The-Birds-4K-Blu-ray/271499/#Review

Vertigo (Um Corpo Que Cai), de 1958:
https://www.blu-ray.com/movies/Vertigo-4K-Blu-ray/271498/#Review

Janela Indiscreta (Rear Window, de 1954):
https://www.blu-ray.com/movies/Rear-Window-4K-Blu-ray/271500/#Review

E o Psicose original de 1960:
https://www.blu-ray.com/movies/Psycho-4K-Blu-ray/271501/#Review

O detalhe é que somente o primeiro (ao menos nos Estados Unidos) tem áudio e legendas em português. No entanto nesse post do tópico de Psicose um usuário descreveu uma edição (segundo ele europeia) em 4K, que tem as duas coisas:

https://forum.blu-ray.com/showpost.php?p=18076966&postcount=355

Isso significa (algo que eu já tinha reparado) que é possível que a Universal tenha lançado em 4K com opções no nosso idioma, MAS NÃO NOS ESTADOS UNIDOS. Não sei quanto a Rear Window e Vertigo, mas essa é uma boa confirmação sobre Psicose, o que indica que ainda lembram de colocar.

Sobre Psicose, vale lembrar que essa edição de 60 anos parece que não veio com o áudio mono prometido, então estão fazendo um recall (troca), é necessário entrar em contato com eles para receber o disco corrigido.

Outro ponto é que há uma polêmica (ainda sobre Psicose) a respeito da qualidade da imagem no 4K versus o Blu-ray também lançado agora em 2020 ou os anteriores. Teve usuário que criticou *, e alguns elogiaram.

* Exemplo de post falando mal: https://forum.blu-ray.com/showpost.php?p=18075094&postcount=347

************

Eu só quero ver como ficará a trilogia DE VOLTA PARA O FUTURO em 4K, pois é possível que nos EUA venha sem nada no nosso idioma, mas em algum país específico da Europa ou até mesmo na Ásia saia dessa forma.

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Mais novidades:

THE OFFICE, seriado americano (2005-2013), sairá completo em Blu-ray lá fora: https://www.blu-ray.com/news/?id=27428

As 4 primeiras temporadas nunca haviam saído no formato.

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O filme Esqueceram de Mim (1990), foi lançado em Ultra HD Blu-ray pela Disney nos Estados Unidos.
O filme em Ultra Alta Definição, tem qualidade de imagem HDR10, e qualidade de áudio DTS-HD Master Audio 5.1 (Inglês). Infelizmente como se trata de um lançamento da Disney, não possui áudio ou legendas PT-BR.
O site High-Def Digest já fez o review do produto, e deu 4.5 estrelas para a qualidade de imagem, e 4 estrelas para a qualidade do áudio. Para ver o review completo em inglês, segue o link: https://bit.ly/2E5XHJO

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