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Oscar 2010 : Comentando a Festa do Oscar


Beckin
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2) Anti-americanismo preconceituoso. As pessoas automaticamente associam qualquer coisa que se passe na guerra do Iraque como algo puramente político.

 

Acho que seja mais por aí.

Mas nem todo anti-americanismo é preconceituoso. O cara pode simplesmente não gostar.

 

Quanto ao lance de filme puramente escapista, vai depender de quem assiste.

Qualquer professor de história ou geografia política de vestibular vai ter a mesma visão desse cara aí sobre Guerra ao Terror.

 

E irá além, vai falar mal de avatar também, porque obviamente, mesmo os EUA sendo o vilão, o heroi não são os nativos e sim um americano travestido de nativo... enfim... tem subtextos para todos os gostos06

 

É fácil pra gente, que não é engajado, achar que é só um filme sobre a guerra.06

 

 
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Renato, é preconceituoso quando o cara começa a ver coisas onde não existem, por ter a idéia pré-concebida de que um filme que se passe na guerra do Iraque e não possua americanos malvados seja automaticamente político ou defensor de ideais americanos. A questão não é gostar ou não. A questão é enxergar coisas que não estão ali.

 

Pois é, seu ponto sobre Avatar é interessante e revela como o texto do cara é idiota. Se Avatar é a vitória dos "índios"  contra os cowboys, ela só foi conseguida porque um dos cowboys se rebelou, ou seja, os índios são uns bostas do mesmo jeito...06

 

 

 

 

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Deadman' date=' enquanto pessoas vierem aqui dizer que Hurt Locker glorifica a guerra, eu vou vir dizer que a pessoa não entendeu o filme, porque não entendeu. Não gosto desse argumento, pois acho que nível de entendimento é algo particular, mas não consigo resistir quando as pessoas fazem o que estão fazendo. E quase a totalidade das pessoas que criticam o filme o fazem por dois motivos:

1) Dor de cotovelo porque Avatar perdeu.
2) Anti-americanismo preconceituoso. As pessoas automaticamente associam qualquer coisa que se passe na guerra do Iraque como algo puramente político.


E esses motivos são incrivelmente chulos...


[/quote']

 

 Peruca, o casamento (cê tá casado, certo?) tem lhe feito bem. Ou será que o médico que lhe acompanha e à que se referiu acima é psiquiatra? Brincadeiras a parte, você é exemplo de usuário que melhorou no sentido de argumentação e abordagem aqui.

 Continua sendo irônico, sarcástico e provocativo; mas mesmo nas pequenas intervenções, tem freiado sua verve "provocativa desnecessária" (agressividade gratuita e provocação-por-provocação).

 Gosto disso. 05

 Enfim... Preciso dizer que concordo com você. THL NÃO é (no meu ponto de vista) uma ode à presença (des)necessária das tropas yankees no Iraque e da bravura dos seus soldados, NÃO é uma visão que glorifica a militarização dos EUA ou da GUERRA e nada do tipo. 

 Pelo contrário, o vejo como um drama de guerra extremente bem filmado e tenso, mas de um niilismo que me incomoda. Não gosto de obras (desse tipo) que não tenham uma posição, que não sejam críticas e honestas (aqui, devo dizer que, ao saber do detalhe abordado pelo roteirista brasileiro - questão sombria do que realmente acontece com os war addicted - fiquei decepcionado com o filme e roteirista Mark Boal...).

 Mas, é apenas um detalhe diante da qualidade do filme, sim, muito bom, mas que pra mim é inferior à Basterds, Avatar e Up, por exemplo.          

     
Deadman2010-03-09 11:18:08
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Gostei tbm de ver a Argentina com mais uma estatueta pra jogar na nossa cara

 

 

Que besteira... Acho muito ridículo quando a rixa Brasil x Argentina extravasa o campo de futebol. E aliás, a Argentina nunca teve um diretor indicado pra Melhor Diretor (nós já tivemos 2, contando que o Babenco é naturalizado). Fora a Montenegro na categoria principal. Que eu saiba somente a Norma Aleandro já foi indicada, e por um filme que não era argentino.

 

Sem falar que o Oscar de filme estrangeiro só vale mesmo pelo fator incentivo, porque como indicador de qualidade está bem aquém do ideal.
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Gostei tbm de ver a Argentina com mais uma estatueta pra jogar na nossa cara

 

 

Que besteira... Acho muito ridículo quando a rixa Brasil x Argentina extravasa o campo de futebol. E aliás' date=' a Argentina nunca teve um diretor indicado pra Melhor Diretor (nós já tivemos 2, contando que o Babenco é naturalizado). Fora a Montenegro na categoria principal. Que eu saiba somente a Norma Aleandro já foi indicada, e por um filme que não era argentino.

 

Sem falar que o Oscar de filme estrangeiro só vale mesmo pelo fator incentivo, porque como indicador de qualidade está bem aquém do ideal.
[/quote']

 

mas q o filme argentino é bem superior a Salve Geral 14, nosso suposto concorrente à estatueta, isso é..
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Enfim... Preciso dizer que concordo com você. THL NÃO é (no meu ponto de vista) uma ode à presença (des)necessária das tropas yankees no Iraque e da bravura dos seus soldados' date=' NÃO é uma visão que glorifica a militarização dos EUA ou da GUERRA e nada do tipo. 

 Pelo contrário, o vejo como um drama de guerra extremente bem filmado e tenso, mas de um niilismo que me incomoda. Não gosto de obras (desse tipo) que não tenham uma posição, que não sejam críticas e honestas (aqui, devo dizer que, ao saber do detalhe abordado pelo roteirista - questão sombria do que relamente acontece com os war addicted - fiquei mais decepcionado com o filme e roteirista...).

 Mas, é apenas um detalhe diante da qualidade do filme, sim, muito bom, mas que pra mim é inferior à Basterds, Avatar e Up, por exemplo.          

     
[/quote']

 

Beleza, não tem problema algum em achar Avatar melhor que Hurt Locker. E mais uma vez sem problemas por gostar de uma abordagem diferente da apresentada no filme. Mas Basterds é sobre a guerra também e não tem posição, além  de não criticar absolutamente nada.

 

Criticar a guerra do Iraque é bater em cachorro morto, na minha opinião.

 

 

 

 

 

 

 

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Sem falar que o Oscar de filme estrangeiro só vale mesmo pelo fator incentivo' date=' porque como indicador de qualidade está bem aquém do ideal.
[/quote']

 

Mas tu viu esse? É beeeem foda, Vicking.

 

O Diretor, que postou mais uma de suas merdas, não viu e provavelmente não verá, pois é pastel de vento.

 

 

 

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O interessante são os posts preconceituosos reclamando do preconceito e posts criticando generalizações... que generalizam completamete.

 

Tem coisas que só o Cinema em Cena faz por você.

 

Eu sei que a frase a seguir vai parecer esquisita, mas eu concordo completamente com o post do peruca.

Tem gente usando o recurso de um filme ter várias interpretações pra malhar The Hurt Locker por uma coisa que ele não é. Uma coisa é interpretação, outra coisa é ver pêlo em ovo.

 

Eu posso concluir de A Lista de Schindler que o filme vai em defesa da 2º Guerra e contra os judeus?

 

Liberdade de interpretação tem um limite.

 

Acho que alguém devia criar um tópico sobre isso.

 

 

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Faça as honras, senhora moderadora.

 

Eu não vou tanto ao céu nem tanto ao inferno.

 

Eu não vejo subtextos porque aprecio o filme pelo que ele é.

 

Mas quem quiser encontrar os subtextos eles estarão lá, como estão em 99% dos filmes de hollywood.
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Ah, mas foi coincidência... 06.gif Falei no fórum de uma maneira geral, em especial com relação a um bate-boca de ontem. O Renato é que criticou uma generalização e generalizou em seguida.

 

Estou morrendo de saudade dos antigos posts malhando THL porque é arrastado e/ou mastigadinho. Porque essa de falar que o filme defende guerra e mostra os "assassinos" como "heróis" tá foda.

 

 

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Pesando sobre essa discussão, tenho que discordar veementemente do cara que escreveu o texto. Guerra ao Terror não tem intenção alguma de reforçar a disputa entre apaches e herois da cavalaria ou realçar o heroismo dos soldados. O filme mostra guerra como ela é. E aí chego a discordar sobre alguns usuários que não gostaram do filme (principalmente o FeCamargo), que disse que o filme é uma cena repitida durante duas horas. Aqulio é que os soldados que desarmam bombas têm que enfrentar quase todos os dias, uma tensão constante e latente. Quem viu o filme como patriótico e anti-belicista não entendeu o filme.

 

Sobre a vitória de Guerra ao Terror no Oscar, um jornalista disse: a vitória do filme mostra que o cinema feito de forma convencional ou independente pode ser tão interessante que o cinema em 3-D de meio bilhão de dólares. Concordo com essa afirmação.
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O interessante são os posts preconceituosos reclamando do preconceito e posts criticando generalizações... que generalizam completamete.

 

 

 

De fato.

 

 

 

Eu posso concluir de A Lista de Schindler que o filme vai em defesa da 2º Guerra e contra os judeus?

 

 

 

Não, não poderia. Primeiro, porque o filme de Spielberg toma uma posição bem clara. E segundo, porque Spielberg não homenageou os nazistas em seu discurso de agradecimento. 06.gif

 

 

 

Novamente repetindo para quem está de má-vontade para entender: não, não acho que a suposta posição belicista de Guerra ao Terror seja um defeito. Os defeitos são outros.

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O texto do Luiz Bolognesi tem seus pontos favoráveis. Achei isso particularmente interessante: "O detalhe é que os soldados americanos que se tornam dependentes da adrenalina da guerra tornam-se assassinos compulsórios e não salvadores de vidas". Sua falha é afirmar que a mensagem belicista é óbvia (além de exagerar na fábula conspiratória). O filme está aberto para interpretações diferentes. RAZIEL2010-03-09 17:46:28

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Gostei da premiaçãol. Eis os pontos altos e baixos da noite:

 

- Cenário fabuloso, provavelmente o melhor de todas as edições;

- Ótimo discurso dos atores ganhadores (o da Sandra foi ótimo, aliás, era para mim a mais bela da noite, gostei do jeito que ela deixou o cabelo);

- Ótima sacada de colocar o James Taylor cantando. O cara é naturalmente fossa e foda;

- A cortada que deram nos caras que venceram o melhor documentário. Pô, fazer aquela propaganda deslavada foi estúpido;

- Esquema de apresentação dos coadjuvantes foi inovadora e muito boa (além do fato de passarem bem mais cenas dos indicados);

- Meryl Streep finalmente bem vestida (o que me deu uma certa dor no coração pois parece que ela se produziu tanto com a expectativa de subir ao palco);

- A dupla Martin-Bardwin, apesar de aparecer pouco e ser um tanto austera, foi muito boa;

- Início com os atores indicados no palco (achei genial, aliás, alguém tem o vídeo?);

 

- Cortar a apresentação das canções e colocar no ar aquele esquema medíocre de exposição das trilhas sonoras;

- O esquema de apresentação dos roteiros, apesar de ser ótimo (mesmo repetindo a fórmula do ano passado) errou ao repetir a Tinna Fey na apresentação do mesmo. ELA É GENIAL E EU A ADORO, mas repetí-la foi de uma falta de criatividade estúpida;

- O que foi aquilo de colocar alguns filmes que de horror não tem nada, nesta categoria?

- A apresentação dos atores principais foi ridícula ao tentar repetir a fórmula (genial) do ano passado, porém apenas com colegas;

- Sean Penn filho da puta no anúncio das atrizes. É óbvio que gente muito boa foi esnobada, mas acima de tudo é de uma falta de educação inigualável dizer isso na frente das indicadas (sinceramente, cheguei a ficar com pena da Bullock, ela parecia não crer no que ouvia além de estar visivelmente envergonhada na hora). Aliás, esse discurso justiceiro não condiz em nada com sua presença sempre confirmada na cerimômia. Um baba-ovo hipócrita, mesmo;

- O roteiro para Preciosa entra para os anais mais sujos da história do Oscar. Se o filme é a podridão que é, tudo se deve ao seu roteiro medíocre, estúpido e apelador ao extremo;

- O anúncio do Tom Hanks foi patético, na hora pensei até que tinha dado pau na minha net, mas depois, ao constatar que ele apenas cuspira o vencedor, vi toda a mediocridade da sua apresentação.

 

 cagp274.jpg

 Personalizando o careca

 

Ps.: Será que a ausência da Farrah não se deve ao fato desta ser mais vista como uma atriz de TV?

 

 
Daniel Aires2010-03-09 19:10:26
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