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Forum Cinema em Cena

Os Homens Que Não Amavam as Mulheres


CACO/CAMPOS
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Pelo que vi dos filmes originais o que acontece nos créditos não é nenhum spoiler violento, tipo final de filme... E as coisas que seriam um spoiler estão totalmente fora do contexto, ou seja, até o memomento de acontecer não é algo que você associe rapidamente...

 

 

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  • 3 weeks later...
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se o David Fincher for rodar os outros dois filmes (A Menina que brincava com fogo e A Rainha do Castelo de Ar) quero ver se a Rooney Mara vai ter coragem de encarar os perrengues que a Lisbeth encara no final do A Menina Que Brincava com Fogo

 

eu assisti o A Menina Que Brincava Com Fogo sueco da metade ao final (não vi o começo dele) e achei legal. A Noomi Rapace estava sensacional nesse filme

 

 

 

 

cinéfilo2012-01-28 20:20:37

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Eu li o livro e torço para que a adaptação seja bem drástica com relação a história, pois achei a trama investigativa fraca, embora o trailer denuncie que esta possibilidade é quase nula. O mais interessante são os 2 personagens centrais mesmo, mas quero ver o filme sueco antes de ver o do Fincher.Thiago Lucio2012-01-28 20:29:23
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Assisti o filme, nota 10, realmente Fincher coloca seu padrao de qualidade, neste a trama e os personagens estao mais fluidos que no original.Fincher soube explorar melhor a historia. Lisbeth esta foda. Nada que desabone a do original, que alias uero rever o quanto antes.

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Achei muito bacana.

 

Principalmente pelo dato de que a principal trama, quase que deixa de importar, porém já estamos tão envolvidos com tudo que tá acontecendo, que mesmo que os dois personagens centrais resolvessem abandonar a investigação, iríamos continuar querendo saber o que eles andam fazendo.

 

Me impressionou mesmo, a construção dos personagens centrais.

 

Eu me incomodei um pouco com alguns dos personagens secundários, parentes do Plummer. Achei muito estereotipados.

 

Porém por outro lado, por esse motivo fica muito claro tratar-se de a adaptação de um livro.

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Essa não é a primeira vez que Fincher entra em desacordo com um estúdio quanto à duração de um filme. Em O Curioso Caso de Benjamin Button' date=' a Paramount bateu de frente com o diretor e não aceitou que a produção tivesse as três horas desejadas.</SPAN></SPAN>
[/quote']

 

 

 

Ele também queria uma versão de 3 horas para Alien 3... A Fox disse "não". O resultado todos sabem.

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Mas exatamente isso que eu quis dizer' date=' quando se tem mais estrutura, principalmente financeira, e um diretor de grife, e competente, fica muito mais fácil fazer um filme bom...

 

 

 

 

 

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John Carpenter discorda disso e a sua filmografia prova o quanto isto é relativo.

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Visto. Fincher carrega a mão, tudo nesse parece ser mais forte que na versão sueca e a Lisbeth Salander de Rooney Mara é avassaladora, embora Naomi Rapace tenha seu lugar garantido representando um dos personagens femininos mais ambíguos da história recente do cinema. Edição de som ensurdecedora.

 
 
 
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Não... este não é o último filme da trilogia de serial-killers de David Fincher (Se7en e Zodíaco - que são ligeiramente superiores a este - seriam os outros, naturalmente). Sim... a investigação é importante, bem como a identidade dos homens que não amavam as mulheres. Só que Fincher está mais interessado em desmascarar a falsidade de uma sociedade aparente moderna e limpa, mas que hipocritamente esconde os esqueletos do passado. O vilão principal em si, segue sendo a mesma figura óbvia e unidimensional do filme sueco... mas o que vale é o que ele representa... e o diretor sabe disso, evidenciando o fato na magnifíca direção de arte.

A decisão de manter o filme na Suécia é acertadíssima. De fato, há uma ligação muito forte da trama do filme com o passado histórico do país. Mas, não se enganem... o significado serve para qualquer lugar do mundo ou nós não temos as nossas viúvas da ditadura por aqui? É só dar uma bisoiada nas seções de cartas do leitor de qualquer jornal...


Rooney Mara merece sem dúvidas a sua indicação ao Oscar... uma mistura perfeita de selvageria e fragilidade, beirando quase a uma criança tímida. Iguala Noomi Rapace, que teve a vantagem (?) de ser um furacão em um filme medíocre. Mara já protagoniza um filme a altura da sua interpretação com um excelente parceiro de cena. Falando nele, é impressionante como sua interpretação nada em lembra James Bond. Daniel Craig pode não ser o melhor Bond, mas junto com Sean Connery é o melhor ator que interpretou o agente 007.

 

O filme tem alguns problemas em encerrar a subtrama envolvendo os problemas jurídicos de Mikael... o que prejudica um pouco o prólogo. Fora isso, só nos resta esperar que Fincher deixe de fazer doce e aceite logo comandar as sequências!
Lucas2012-02-09 21:43:45
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Quero ver no cinema, e infelizmente aqui na minha cidade (interior de SP), só estreiou uma sessão às 21h00 dublado! Sei que há uma batalha pela internet com reclamações contra filmes dublados, mas confesso que aqui sempre tinha uma sessão outra legendada e nunca me preocupei com isto. Enfim, vou ter que ver dublado mesmo.

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  • 2 weeks later...
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O que eu não entendo é porque adaptações mudam aspectos da história original que em nada influenciam o andamento do filme. Existem várias partes cortadas no filme e, claro, a gente entende que adaptações precisam ser enxugadas, mas ao invés de serem tiradas, algumas partes foram apenas transformadas em algo que não existe no livro. É uma crítica minha a adaptações em geral, não só a este filme; mas por que mudar? isso só traz raiva dos fãs dos originais!Paolagm2012-02-25 14:25:41

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Não li o livro original... só vi o filme sueco. Deste para o filme de Fincher a alteração mais drástica foi em minha opinião acertadíssima. Tornou a resolução do caso mais direta e menos bate-e-volta e não mudou o que interessava naquela história, as causas e as consequências de tudo aquilo.

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Em ambas foi hard pq, pelo menos na minha opinião de amadora, a versão americana quis "plagiar" algumas cenas da sueca. Não sei se apenas gostaram da fotografia ou quiseram fazer uma referência proposital, mas se vc colocar lado a lado a cena do estupro e a cena de sexo de Lisbeth e Mikael, por exemplo, elas parecem quase idênticas, o ângulo da câmera, o movimento dos atores...

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  • 2 weeks later...
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7/10 - O diretor David Fincher não é brilhante, mas realiza um elegante e eficiente filme de investigação a partir da obra do sueco Steg Larson, apesar dos problemas da narrativa que o roteiro do irregular Steve Zaillian não consegue esconder. O início é bastante abrupto e apressado, se de um lado pode ser entendido como dinâmico para logo estabelecer a premissa (e a montagem ajuda muito nesse trabalho), não deixa de ser confuso para entender a motivação do jornalista Mikael Blomqvist (Daniel Craig) em visitar o industrial Henrik Vanger (Christopher Plummer), por mais que saibamos que o cenário seja favorável para ele sumir do mapa. A apresentação da premissa, no entanto, é bem realizada, inclusive quando Mikael acompanha os relatos do detetive Morell, responsável pela investigação na época do desaparecimento de Harriet Vanger, através de eficientes “flashbacks”. Paralelamente conhecemos Lisbeth Salander (em um ótimo trabalho de composição de Rooney Maara), uma personagem instigante e intrigante, e gradativamente vamos acompanhando que o seu envolvimento com o caso que Mikael está investigando será iminente. O grande problema de “O Homem Que Não Amavam as Mulheres” é confiar demais na trama policial que se mostra frágil (basicamente se valendo de fotografias) e com álibis narrativos fracos (em determinado momento a filha de Mikael ressurge apenas pra lhe ajudar em uma das pistas), mas ao menos Fincher consegue manter um clima seguro com relação aos suspeitos em potencial. Vale destacar o maravilhoso trabalho de fotografia que insere os personagens em um ambiente frio e inóspito aliado ao “design” de som que reforça a sensação incômoda do clima gelado, além é claro da já citada montagem que trabalha muito a favor do filme, seja no ritmo da narrativa, nas transições de cena ou até mesmo no clímax. O terceiro ato fica comprometido muito mais pelo tratamento frio e impessoal dado ao interesse romântico entre Mikael e Lisbeth que enfraquece um pouco o apelo do desfecho.

P.S. – SPOILERS - Em comparação com o filme sueco, o do Fincher é indiscutivelmente melhor tecnicamente e, em termos gerais, também é um filme melhor. Rooney Maara fez um ótimo trabalho que não deve em nada ao de Noomi Rapace. E vice-versa. E provavelmente os únicos aspectos em que o filme sueco se sobrepõe ao americano se devem ao fato de que Lisbeth já participa da investigação do caso Harriet desde o começo e é a própria Lisbeth que chega aos versículos da Bíblia (sem a necessidade de usar a filha de Mikael).

P.S. 2 – SPOILERS - Com relação à adaptação do livro, Zaillian realiza um filme muito mais fiel preocupando-se com alguns detalhes pontuais e talvez a mudança mais drástica seja com relação ao paradeiro de Harriet que é válido e funciona, mas confesso que gosto mais da resolução usada no livro, a mesma utilizada pelo filme sueco também.

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