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Os Homens Que Não Amavam as Mulheres


CACO/CAMPOS
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por Tullio Dias

David Fincher é um daqueles diretores que não se contentam em contar histórias em "apenas" duas horas de projeção. Zodíaco e O Curioso Caso de Benjamin Button são dois exemplos de filmes que chegaram pertinho das três horas de duração, e ele quer repetir a dose com seu próximo longa. O problema é que a Sony não está muito interessada na ideia de levar para os cinemas uma versão de três horas de Millenium - Os Homens Que Não Amavam as Mulheres.

De acordo com o blog The Playlist, o estúdio quer um filme com 140 minutos, 20 a mais que A Rede Social, filme indicado ao Oscar em 2011 e que marcou a primeira parceria da Sony com o diretor. Caso as duas partes não entrem em acordo, dificilmente Fincher deverá ser convidado para dirigir a adaptação do segundo volume da trilogia do escritor Stieg Larsson.

Essa não é a primeira vez que Fincher entra em desacordo com um estúdio quanto à duração de um filme. Em O Curioso Caso de Benjamin Button, a Paramount bateu de frente com o diretor e não aceitou que a produção tivesse as três horas desejadas.

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Fincher elogia a versão original de HOMENS QUE NÃO AMAVAM AS MULHERES

Há um ano David Fincher estava no começo da produção de Millenium: Os Homens Que Não Amavam as Mulheres. Na época o diretor do filme sueco declarou que não havia gostado da ideia de um remake norte-americano e usou La Femme Nikita como exemplo para ilustrar que o público preferia assistir ao filme original. Fincher ficou calado e deixou a história para lá, inclusive disse ao site do USA Today que achou o filme incrível.

O diretor de Clube da Luta revelou que a produção sueca conseguiu lidar bem com as limitações de um orçamento reduzido e fizeram um excelente trabalho. "Quando eu li o livro fiquei me perguntando como seria capaz de transformar aquilo em um filme e fiquei impressionado com a maneira que Niels Arden Oplev conduziu a adaptação", declarou.

Fincher está consciente de que terá que lidar com os fãs xiitas da série sueca. "Sei que existem pessoas achando que o filme será apenas um grande produto oportunista para arrecadar muito dinheiro. Ainda que existam razões para acreditar que fizemos um bom produto de entretenimento, existe esse ressentimento com os remakes. É meio estranho. Mas então temos série inglesas, como o The Office, que estão ganhando versões norte-americanas. E nós falamos o mesmo idioma."

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Rooney Mara comenta sobre a sua merkin em MILLENIUM

14/12 - 12h06

 

rooneymara12


A nudez de Rooney Mara em Os Homens Que Não Amavam as Mulheres continua chamando a atenção. Depois da estampar a capa da revista Allure e comentar sobre o quanto a nudez fazia parte de sua personagem na adaptação, a atriz volta a fazer barulho após uma entrevista para o jornal Metro de Nova York.

Mara comentou que em meio a todos os piercings e tatuagens, ela acredita que um detalhe poderá passar batido pelo público. "Acredito que a minha merkin [peruca íntima] não chamará a atenção de muitas pessoas. Existe muita discussão sobre a merkin, pois eu fico nua por muito tempo. No livro, Lisbeth tem cabelos com uma mistura de loiro com vermelho, mas costuma tingi-los de preto. Então nós tivemos que encomendar um modelo especial, que fosse loiro avermelhado e que funcionasse."

Para quem não sabe, as merkins foram usadas originalmente para proteger as mulheres dos piolhos púbicos e também para evitar que as prostitutas pegassem doenças, como a sífilis, a partir do ano 1450.

David Fincher é um diretor perfeccionista e conhecido por sua obsessão com detalhes, e novamente ele deixa a sua marca. Mas depois dessa declaração de Mara, dificilmente o público irá ignorar a presença de uma peruca ruiva nas cenas em que a atriz surgir nua.
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Millennium - Os Homens que Não Amavam as Mulheres | Da Frigideira

Se a primeira impressão é a que fica, então já dá pra dizer que o remake de David Fincher é melhor que o original em todos os aspectos

Na coluna Da Frigideira, o Omelete analisa os filmes mais aguardados no calor da saída do cinema - e é inevitável, no caso dos remakes, fazer logo uma comparação com os originais.

Uma opinião que se repete na crítica dos EUA, a respeito de Millennium - Os Homens que Não Amavam as Mulheres, é que a refilmagem de David Fincher é fria, desapaixonada. Essa impressão pode vir do fato de o roteiro de Steve Zaillian eliminar tudo o que era sentimental demais no primeiro filme da trilogia sueca baseada nos livros do escritor Stieg Larsson.

A trama continua ambientada na Suécia entre 2002 e 2003. O jornalista Mikael Blomkvist (Daniel Craig) é contratado para investigar o desaparecimento da sobrinha-neta do ex-industrial Henrik Vanger (Christopher Plummer), que desconfia do envolvimento de seus próprios familiares no crime, ocorrido há 40 anos. Hostilizado pela família, Mikael convence então a hacker Lisbeth Salander (Rooney Mara) - que havia espionado o jornalista a pedido dos homens de Vanger - a ajudá-lo no caso.

Há alguns meses, Fincher disse que gostaria que seu Millennium fosse um filme americano com características suecas - já que, segundo ele, o original escandinavo faz o inverso e emula os filmes de serial killer da Hollywood de hoje. Na comparação, é fácil identificar no Millennium sueco alguns cacoetes "americanos", como o backstory afetivo dos investigadores com as vítimas ou os culpados. É uma armadilha dramática que Fincher evita. No seu remake, portanto, não há qualquer menção a Lisbeth e Mikael quando crianças, pra começar.

Se no original Mikael aceita o caso porque tem um histórico com a família de Vanger, no remake as coisas são bem mais pragmáticas: Mikael está falido, quebrado por um processo judicial depois de publicar um dossiê incompleto contra um empresário supostamente corrupto, e Vanger oferece uma ajuda valiosa nesse dossiê se o jornalista aceitar o caso do sumiço da sobrinha-neta. Tanto no livro quanto no filme sueco, Mikael vai pra cadeia pelo caso do dossiê; no remake, ele é só processado. É mais uma mudança que visa a desdramatização.

A própria relação entre Lisbeth e Mikael não é tão imediata na refilmagem. No original, Lisbeth se mostra simpática a ele desde o começo, e ajuda o jornalista na investigação por conta própria, antes mesmo de os dois se conhecerem. Na refilmagem, a alteração mais vigorosa feita por Zaillian: Lisbeth só fica sabendo do caso quando Mikael a procura. A hacker de Noomi Rapace era, assim, mais naive: ela acredita desde o começo que Mikael não é como os outros homens - daí seu interesse nele. Já a Lisbeth do remake nao pode dar-se esse luxo; sempre sofreu com homens, vive na defensiva com qualquer um que não seja seu velho guardião-legal - e por isso soa mais real.

Há outras mudanças significativas no clímax do filme, de caráter moral, mas não entremos em detalhes pra não estragar as surpresas. No geral, todas as mudanças enriquecem a história - e a trilha sonora de Trent Reznor e Atticus Ross é muito mais eficiente, para criar uma atmosfera de opressão, do que a inconstante música do filme original.

Essencialmente, as mudanças no remake tornam mais complexos os dois protagonistas. O arco dramático de Mikael - livre da relação afetiva com o cliente - pode se concentrar na sua obsessão pela verdade. É um personagem que entrou em ruína por confiar em dados inconclusivos (no caso do dossiê). Assim, quando aceita a proposta de Vanger, a investigação completa e justa do desaparecimento torna-se para o jornalista uma questão de honra. Fincher entende desse tipo de obsessão - Zodíaco, seu melhor filme, é justamente sobre o que acontece quando a obsessão alimenta a si mesma.

O grande foco do remake, porém, é a Lisbeth de Rooney Mara. Embora a performance de Noomi Rapace no Millennium escandinavo seja notável, é Mara quem tem um material melhor para trabalhar. No filme de Fincher a relação da hacker com a dor, a morbidez, e a angústia de viver numa sociedade machista são mais potentes. Quem sempre identifica misoginia nos filmes do diretor tem, agora, um objeto bastante rico para discussão - mas isso já é assunto para a crítica completa, que publicaremos em janeiro, na semana do lançamento.

Millennium - Os Homens que Não Amavam as Mulheres estreia no Brasil em 27 de janeiro.

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Os originais são excelentes, tenho minhas duvidas se esse é tão melhor assim...

 

É aquela coisa, tem o filme "Piratas do Vale do Silício" que é ótimo com um orçamento modesto, ninguém nunca ligou para o filme, que possui história muito melhor que Rede Social, dai vai o David Fincher com um belo de um orçamento, estudio e grife e todo mundo paga pau...

 

Acho que é o mesmo caso aqui... Os originais são ótimos e com orçamentos modestos, a única coisa que este(s) remake(s) podem oferecer é a grife e a estrutura...

 

Verei, mas não to empolgado...

 

 

 

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A história em si pouco importa... é óbvio que a rivalidade entre Steve Jobs e Bill Gates é mais interessante que a do Zuckerberg. O que vale, em cinema, é como ela é contada e aí A Rede Social dá um banho em Piratas do Vale do Silício, que é um típico telefilme linear e episódico (embora não seja ruim, mas a HBO já produziu coisa muito melhor)... Lucas2011-12-23 22:51:01

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Mas exatamente isso que eu quis dizer, quando se tem mais estrutura, principalmente financeira, e um diretor de grife, e competente, fica muito mais fácil fazer um filme bom...

 

A rede social possui uma história "fraca", mas uma ótima produção e direção, ja o Piratas do Vale do Silício possui uma história muitissimo mais interessante, mas uma produção e direção pobre...

 

 

Mas voltando à trilogia Millenium, acho extremamente desnecessario esse remake... Ja que os "originais" são ótimos filmes e são recentes...

 

O Mikael do original é o vilão do novo missão impossível... =P

 

 

 

 

.Saga.2011-12-24 02:35:44

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  • 3 weeks later...
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É que agora ficou meio em cima para lê-los antes do filme. Mas certamente após assistir irei procurá-los novamente (até porque ficar esperando os outros dois para completar a trilogia do Fincher - se é que Fincher vai comandar os próximos - também seria dose). Valeu J.

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