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Cavalo de Guerra, de Steven Spielberg


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A crítica aqui em Bsb só faltou dizer que é medíocre (aliás teve um que disse), desceram o pau. Vou esperar chegar nas locadoras. Detestei Seabiscuit e parece que há muitas semelhanças aqui.

 
 
 
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2 .... ate pq ultimamente o Spielberg anda colocando acucar demais ao q ja vem doce...14

 

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Nossa' date=' eu li a crítica do Ewald Filho agora e to morrendo de medo que esse War Horse me dê a mesma sensação que tive agora há pouco quando acabei de assistir A Árvore do Amor, do Zhang Yimou. Estava adorando o filme, porque é bonito, bem filmado, com uma fotografia e trilha lindas, até que veio o final e eu percebi que tinha sido totalmente manipulado pra me acabar de chorar. Se War Horse for assim, vou ficar decepcionado![/quote']

 

entao prepare-se pra assitir Historias Cruzadas..ou The Help... 04040406

 

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Quase nem senti a grande extensão do longa. Gostei particularmente das cenas que emulam um horizonte com uma coloração fora do comum ao fundo' date=' que lembram filmes coloridos artificialmente, como E O Vento Levou. [/quote']E O Vento Levou não foi colorido artificialmente, que eu sei... Aliás, ele utilizou todas as câmeras que filmavam em cores à época (que não passavam de 10).

 

 

 

Estou vendo que você sabe.

 

Eu errei mesmo. E O Vento Levou foi filmado a cores e lançado assim na época.

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Nossa' date=' eu li a crítica do Ewald Filho agora e to morrendo de medo que esse War Horse me dê a mesma sensação que tive agora há pouco quando acabei de assistir A Árvore do Amor, do Zhang Yimou. Estava adorando o filme, porque é bonito, bem filmado, com uma fotografia e trilha lindas, até que veio o final e eu percebi que tinha sido totalmente manipulado pra me acabar de chorar. Se War Horse for assim, vou ficar decepcionado![/quote']

entao prepare-se pra assitir Historias Cruzadas..ou The Help... 04040406

 

Eu já vi Soto e é bem meladinho mesmo. Manipulativo, maniqueísta, apelativo e forjado ao extremo. O que salva são os figurinos e o elenco poderoso!
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O problema da manipulação' date=' inclusive no cinema, é que a pessoa não pode perceber que está sendo manipulada. Nesse caso, ela perde seu motivo de ser.

 

[/quote']

 

O que eu percebo mais é o povo usando indiscriminadamente essa palavra quando um filme é explicitamente emotivo, como se a única maneira certa de se fazer cinema é sendo distante ou sutil. O que me irrita.

 

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O que eu percebo mais é o povo usando indiscriminadamente essa palavra quando um filme é explicitamente emotivo' date=' como se a única maneira certa de se fazer cinema é sendo distante ou sutil. O que me irrita.

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Verdade. Geralmente, só dizem que um filme é manipulativo quando o propósito é gerar emoção.

 

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um dos mais belos e emotivos filmes que já assisti. Spielberg consegue manter o alto nível de emoção durante quase três horas de filme. Normalmente, um bom filme nos conduz a um clímax que justifica toda a argumentação da estória. Neste caso, contamos com vários destes momentos, todos eles grandiosos por si só. Um tema que estava quase que completamente esquecido pelas artes, tem em "War Horse" seu espaço imortalizado. Me refiro às relações entre humanos e animais. Principalmente neste caso, uma espécie que, não somente carregou a humanidade nas costas, literalmente, mas que também nos acompanha em todos os momentos de evolução da humanidade.

A subjetividade faz parte da construção e entendimento de todos os tipos de relacionamentos que nos cercam. Por que não somente aceitar, mas também aplaudir a sua existência na criação e interpretação, principalmente nas artes?

Por que xingar, desmerecer, desrespeitar um trabalho de um profissional renomado em sua área, simplesmente por não gostar ou achar que a obra deveria ter sido feita de outra forma?

Até entendo ler declarações de pessoas mal educadas que se aproveitam do anonimato dos foruns para liberarem suas tensões do dia a dia, mas ler a palavra "covarde", escrita por uma pessoa  estudada e experiente nos assuntos relacionados ao cinema, foi demais para mim.

Não citarei o nome deste profissional, pois, além de acreditar que ética existe em todas as áreas, inclusive nas artes,  não quero usar este espaço democrático para dar ibope para este determinado critico de cinema.

Direi apenas que existem várias formas e estilos para se passar uma dramatização cinematográfica. Spielberg tem a dele bem caracterizada, consagrada por incontáveis produções, muitas delas premiadas por pessoas e instituições especializadas nos assuntos que envolvem a criação da sétima arte. Não precisaria ler,muitomenos ouvir certas coisas.

É uma pena que a palavra criticar é muito utilizada como sinônimo de agredir. Peço desculpas àqueles(as) que não merecem ler estas minhas palavras de desabafo e descontentamento.

O uso da liberdade deve ser feito com responsabilidade e respeito.

Wolfsteinermann2012-01-26 00:16:13
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Até entendo ler declarações de pessoas mal educadas que se aproveitam do anonimato dos foruns para liberarem suas tensões do dia a dia' date=' mas ler a palavra "covarde", escrita por uma pessoa  estudada e experiente nos assuntos relacionados ao cinema, foi demais para mim.Não citarei o nome deste profissional, pois, além de acreditar que ética existe em todas as áreas, inclusive nas artes,  não quero usar este espaço democrático para dar ibope para este determinado critico de cinema.

 

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Não se preocupe, também já descobrimos a identidade do meliante 06.gif

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POis foi a primeira vez que eu vi o Spielberg usar a emoção exacerbada e o melodrama no filme certo. Warhorse não pode ser diferente daquilo que foi mostrado. O tema cai direitinho ao filme. É uma volta ao passado dos filmes classicões Hollywoodianos. Inclusive 4 filmes este ano são verdadeiros representantes da era de ouro de Hollywood: HUGO, verdadeira homenagem aos primórdios do cinema, THE ARTIST, a época dos filmes mudo, WARHORSE, os filmes coloridões infanto-juvenis (Virtude Selvagem é inspiração) E O Espião que Sabia Demais, que lembra os filmes thrillers da década de 70.

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O que eu percebo mais é o povo usando indiscriminadamente essa palavra quando um filme é explicitamente emotivo' date=' como se a única maneira certa de se fazer cinema é sendo distante ou sutil. O que me irrita.[/quote']

 

Mas um filme pode-se focar na emoção sem cair no "euforismo", na fanfarronisse, na melodrama, .

 

Gustavo Adler2012-01-26 10:36:00

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um filme pode-se focar na emoção sem cair no "euforismo"' date=' na fanfarronisse, na melodrama, .

 

[/quote']

 

Poder, pode. Mas nem sempre deve. Há histórias em que tais características caem como uma luva.

 

E sem melodrama onde estariam Douglas Sirk e Pedro Almodóvar?

 

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quando falo que Spielberg usou de forma certa o melodrama, falo deste recurso de acordo com o tema. Acho acertado Warhorse do jeito que foi concebido, e olhe que ainda achei contido, pois em várias cenas Sielba ameaça "piegar", mas não o faz.

 

 

 

Spielberg erra feio quando provoca cenas gratuitas como a de Schindler, quando o frio e centrado protagonista cai em prantos no final do filme, dizendo que poderia ter feito mais. Ridiculo, distorceu completamente a cena a favor de mais lágrimas.

 

 

 

 

 

Agora sempre acharam a música de John Williams intrusiva, mas falar mal dele é falar mal dos grandes compositores "intrusivos"(Herman, Mancini, Jarre, Tiomkim)cujas trilhas tinham vida própria e carregavam seu próprio significado.

 

 

 

Não tem coisa mais cinematográfica do que iniciar um filme como Warhorse com a trilha de John Williams preenchendo toda a sala e aquela aérea fabulosa pelos campos verdes. Só me lembra de cenas como a chegada do helicóptero na torre de INFERNO NA TORRE, da chegada dos personagens principais de JURASSIC PARK na ilha do primeiro filme, e do Início de BRUXAS DE EASTWICK, na aérea da cidade. Música de cinema da melhor qualidade, longe de ser mera trilha incidental...

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Posso ter meus problemas com o primeiro ato do filme, mas não dava pra ser de outro jeito. A história só fica mesmo interessante quando a guerra chega. O roteiro pode ter seus problemas, mas não há como negar que Spielberg ainda sabe contar uma história muito bem. No final, o que acaba importando é mais a forma apaixonada como o diretor conta sua história do que a história em si.

 

O controle absoluto de Spielberg sobre todos os aspectos da produção é uma aula de cinema. E, antes que chamem de fã (o que eu sou, mas crítico o suficiente), achava que estava assistindo ao pior filme do diretor durante a primeira meia hora. Spielberg emociona na hora certa, sem apelar para o chororô barato, como na sequência da fuga do cavalo pelas trincheiras, ou na venda do cavalo para o exército.

 

O que esse povo estava esperando? Um filme niilista, violento e cruel sobre a guerra, ou o Spielberg de sempre, que se preocupa com as emoções? São emoções, e não podem ser racionalizadas. Se quiserem algo mais frio e cerebral vão aos filmes do David Fincher. Spielberg começa a contar sua história de um modo que não podemos entender as emoções sentidas pelo rapaz para com o cavalo, mas aos poucos vamos sentindo o mesmo, sem conseguir expressar em palavras. Não é um filme impecável, que vá mudar o mundo, mas é bem melhor do a maioria dos filmes produzidos atualmente.

 

 

 

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O início do filme é claramente problemático e parece até mal dirigido mesmo, dá uma impressão estranha. Quando chega a guerra, tudo melhora consideravelmente.

 

 

 

Uma coisa que me incomodou foi a trilha musical extremamente over do Williams, que é bastante intrusa sim em alguns momentos. Momentos que, na verdade, não pediam música nenhuma.

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Ai é que está, John Williams sempre foi over, nunca mudou sua sistemática. O que eu não entendo é ver o povo mudar de opinião, ora dizendo que é exagerada, ora dizendo que não. Em Caçadores da Arca Perdida e Star Wars, a música é extremamante intrusiva, mas ninguém fala que é over, mas é super over.

 

 

 

Eu adoro música over, outros podem achar antiquado, mas para mim uma trilha sonora só é percebida e reconhecida quando nos lembramos dela e cantarolamos depois. Muitos críticos acham que toda trilha tem que ser incidental, deve estar tão inserida no filme que nem o espectador perceba. Eu acho que tem que botar pra quebrar, hehehe.andrep2012-01-27 00:04:20

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Ai é que está' date=' John Williams sempre foi over, nunca mudou sua sistemática. O que eu não entendo é ver o povo mudar de opinião, ora dizendo que é exagerada, ora dizendo que não. Em Caçadores da Arca Perdida e Star Wars, a música é extremamante intrusiva, mas ninguém fala que é over, mas é super over.

 

 

 

Eu adoro música over, outros podem achar antiquado, mas para mim uma trilha sonora só é percebida e reconhecida quando nos lembramos dela e cantarolamos depois. Muitos críticos acham que toda trilha tem que ser incidental, deve estar tão inserida no filme que nem o espectador perceba. Eu acho que tem que botar pra quebrar, hehehe.[/quote']

 

Eu entendo o que quer dizer, mas a trilha do Cavalo de Guerra, além de exagerada, não é memorável. Não tive vontade de ficar cantarolando porque já não lembrava de nada dela ao final do filme.

 

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kkk não é exagerada...é John Williams. Bem, eu sou colecionador de trilhas sonoras e já tenho as duas trilhas novas de John em cd (sim, ainda compro cd, kkk)

 

 

 

Estas mesmas palavras tuas eu ouvi de um monte de gente numa lista de discussão sobre Harry Potter, há mais de 9 anos atrás. Diziam que a Trilha de John era exagerada, fraca e pouco memorável. Hoje uma criança de 3 anos consegue identificar de longe a trilha de Harry Potter só de ouvir os primeiros acordes, virou marca registrada da franquia e se for analisarmos todos os filmes, veremos que a única trilha que ficou memorável, até na cabeça dos fãs, foi a de John.

 

 

 

Mas olhe, geralmente esta opinião é de uma pessoa que curte muito trilhas sonoras. É algo de cada um, tem gente que curte, e outras que não se importam muito. Eu mesmo já vinha com a música tema de WarHorse na cabeça desde que lançaram o trailer. Já tenho toda ela decorada, do início com aquela flauta maravilhosa até as poderosas cordas que engrandecem a cena no início...inclusive o leitmotif de John está presente aqui, com pelo menos 6 segmentos diferentes, entre as mais marcantes a música tema do cavalo que sempre se repete, a da cavalgada que pontua os momentos do cavalo em fuga, e o tema cômico do pai do garoto.

 

 

 

O mesmo sentimento eu tenho da trilha de Tin Tin, que tem uma ótima música tema que já grudou em mim, principalmente quando ela aparece naquela maravilhosa sequencia de abertura.

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