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Forum Cinema em Cena

O Que Você Anda Vendo e Comentando?


Nacka
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Tenderness (John Polson, 2009)

 

A premissa é até interessante mas o

filme todo vira uma espécie de Malick sem talento. Sei lá, o diretor se

esqueceu de trabalhar a motivação de um personagem chave e isso acaba

deixando a coisa toda meio sem sentido. Dá pra ver porque o cara até

filma bem, mas não é nada marcante.

 

 

 

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disengagement_970x390.jpg

 

Acabei assistindo esse pra passar o tempo pra outra sessão (o cúmulo do ócio, mas foi por uma boa causa, o cinema está prestes a falir).

 

O detalhe é que as minhas únicas experiências com o Amos Gitai foram o curta em Cada um com Seu Cinema (atroz, IMO) e o documentário "Wadi 1981-1991", tedioso até dizer chega.

 

Mas não é que o danado acertou a mão aqui? O filme tem uma das cenas mais tocantes do ano, um abraço que dura de 2 minutos pra mais, ausente de qualquer diálogo. E na metade final tudo fica bom, fluído, pulsante.

 

Mas o que me incomodou é o tom com que o diretor mostra os ocidentais (ou melhor, qualquer um ausente do conflito Israel/Palestina), quase falando que somos culpados por não nos importar. A Juliette Binoche parece uma débil na 1a metade, mas a intenção é justamente fortalecer a redenção e revolta do final.

 

Enfim, recomendo.

 

Aproximação (2007, Amos Gitai)
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The Crazies (Breck Eisner, 2010) - A impressão que fica é que o diretor não decide o que quer mostrar, se é realmente pessoas insanas, com raiva ou simplesmente serial killers. É claro que considerando o contexto da trama, o melhor é mostrar pessoas imprevisíveis, mas esse é um dos maiores problemas do filme. A direção foi tão incompetente que praticamente não há suspense ou tensão, as cenas são facilmente previstas.

 

No início até parecia que a trama seria no contexto psicológico trabalhando a insanidade, mas depois vira uma bagunça. O exército que deveria manter a ordem, perde o controle e a pequena cidade vira um caos. A partir daí é o de sempre, a história do grupo que tenta sair da cidade, fugir do exército e enfrentar alguns "insanos". Não há nada interessante, o melhor a fazer é esquecer e ficar com o original.

 
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Todo filme que ele não gosta e o povo sim é pelo marketing.06

 

 

E quem disse q não gostei?!

E quem tá falando de marketing??! 09 Oi??

 

metonímia marca pelo produto (ou autor pela obra), no caso do cinema seria o Diretor pelo Filme.

 

Teoria furada?? Fato.

 

Um bom filme e só. Se o CG  "Dirigido por Neil Marshall" não aparecesse nos créditos de Abismo do Medo, queria ver se o filme teria esse oba-oba todo.

 

PS: To achando que o tal Arraste-me para o Inferno deve sofrer do mesmo mal: nada demais na premissa e história mas é do queridinho Raimi... Mas, de qualquer maneira vou conferir.

 

 
Sall2010-07-28 00:49:27
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 13  Eu heim?!!

 

 Enfim... Eu até gostei do filme' date=' mas não o achei a "última bolacha do pacote" como a maioria.  

[/quote']

Diretor famoso e queridinho é o motivo.

O serrano nao te explicou a teoria direito. Aliás, não é teoria: é fato.06

 

 
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Porque você não considera a possibilidade das pessoas serem diferentes e algumas gostarem dos filmes e outras não? Não é difícil. Te garanto que tu vai ser muito mais feliz.

 

Todo mundo quase conheceu o Neil Marshal por esse filme. Ou seja, teoria furada...

 

 

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Na arte, algumas coisas são verdadeiramente interessantes para uma pessoa e são o oposto para outra. Depende da mente de cada um, da forma como ela assimila a obra. É muito simples: pessoas diferentes têm gostos diferentes. Gostos genuínos, e não forjados porque um diretor é famoso ou um filme é cult.

 

Interessante que numa discussão que tivemos sobre música, o Sall disse o contrário do que costuma dizer aqui: nós decidimos que certos tipos de música não prestam porque são famosos e nós temos inveja.

 

Ele não consegue ou não quer entender que as pessoas conseguem ter gostos verdadeiros diferentes dos dele.

 

Lucy in the Sky2010-07-28 08:54:13

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REC 2
Fraca sequencia do filmaco original. Pior q comeca interessante onde so presta o nucleo inicial, formado pelo esquadrao da Swat e o cientista-padre(?). Mas qdo inserem aqueles irritantes moleques na trama vc passa a torcer q vao pro saco de uma vez. Pra q isso? Pra ampliar a fatia do publico do filme? A mudanca total de foco do interessante contagio biologico deu lugar a uma possessao demoniaca sem sentido, provavelmente pra ampliar as possibilidades de roteiro (e sequencias) limitadas pelo argumento anterior. Q saudades de Exterminio 2.. Mtos furos no roteiro, a comecar do pq essa suposta mega-experiencia-secreta da Igreja tava sendo feita num predio popular e nao numa protegida instalacao militar, ja q se descobre q o Vaticano controla td por essas bandas?? De resto, sobra um pouco de gore e do clima claustrofobico do primeiro, nada mais. Pois ja nao da pra se tomar sustos novamente num lugar ja visitado antes. 6,5-10


rec2+movie+poster.jpg
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large-323.jpg

Jack Ketchum's The Girl Next Door (Gregory Wilson, 2007) - 3/5

A história de Sylvia Likens é tão brutal, que poucos teriam coragem de contá-la fielmente, então optar por uma versão suavizada dos fatos provavelmente não é uma decisão meramente artística. Seja como for, o filme mostra o necessário para ser melhor do que é. Pelo menos não deixa de despertar incômodo e pena, com cenas de tortura bem equilibradas entre mostrar e esconder. Tia Ruth é uma mulher intrigante que poderia ter tido sua perturbação mais bem explorada pela atriz (não necessariamente com uma atuação exagerada). Mas é suficientemente assustadora, com uma mistura de calma e sadismo.

 

 

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The Descent é o primeiro colocado na minha lista dos melhores filmes de terror dos últimos 10 anos (postei meu top lá no Cineclube). Revi estes dias e ele cresceu ainda mais no meu conceito. A habilidade com que aquele clima claustrofóbico é criado e amplificado é simplesmente genial, tanto que ele se torna quase como se fosse o protagonista do filme.

 

E BTW, o cinema de terror não precisa de redenção.

 

Fulgora2010-07-28 10:20:59

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Na arte' date=' algumas coisas são verdadeiramente interessantes para uma pessoa e são o oposto para outra. Depende da mente de cada um, da forma como ela assimila a obra. É muito simples: pessoas diferentes têm gostos diferentes. Gostos genuínos, e não forjados porque um diretor é famoso ou um filme é cult.

[/quote']

 

É o que eu acho tambem. Esse raciocinio de "metonimia" me parece tão limitado quanto o pré-julgamento de que fulano não gostou de tal filme porque não entendeu ou porque não tem capacidade para tal ... Não vejo razão para isso.

 

==

 

Vistos:

 

Brothers (Jim Sheridan, 2009) - Gosto bastante dos dramas do Sheridan, embora esse aqui esteje num patamar inferior aos outros. Ainda assim acabei gostando relativamente, talvez por essa dinâmica de familia que ele sempre imprime de forma competente nos seus filmes. O elenco ta bem também, mais o Gyllenhaal, a Portman e principalmente as crianças. O maguire tenta, mas achei dificil "comprar" ele no personagem durante algumas passagens. Fora algumas cenas redundantes tipicas do genero diria que foi uma das poucas vezes que essa questão de "soldado volta para casa" não me entendiou totalmente ao menos. Alias, esse é um daqueles casos onde me arrependi de ter assistido o trailer, que mostra praticamente tudo (de forma amplificada, com direito a trilha sonora de filmes de susto). Ta longe de ser grande coisa mas não é um tempo perdido.

 

 

story.jpg

 

Tetro (Francis Ford Coppola, 2009) - Acho legal o fato do Coppola andar experimentando tanto na sua forma de filmar, tentando se renovar e etc, mas não sei se isso mais ajuda ou compromete seus filmes. Algumas partes são bem interessantes, e a narrativa se beneficia dum ator carismatico (Alden Ehrenreich) que carrega bem a chatice do outro personagem (Vincent Gallo) mas num geral o conjunto não funciona bem como poderia, deixando quase tudo aquém do potencial. A dramaticidade da narrativa não flui com muita naturalidade, talvez por causa dessa vontade toda do Coppola de querer experimentar e de alguma forma homenagear outros autores (as cenas de flashback sao bem... bregas (?) ) como Fellini e etc. Senti falta de uma essencia. O climax me aborreceu bastante por causa dessa artificialidade toda. A historia em si é bem simples, mas é do tipo que poderia se beneficiar bastante com a questão da forma, que foi talvez o meu problema assistindo esse aqui. É  bem bonito de se olhar ao menos, mas no fim o sentimento de decepção acabou prevalecendo.
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The Descent é o primeiro colocado na minha lista dos melhores filmes de terror dos últimos 10 anos (postei meu top lá no Cineclube). Revi estes dias e ele cresceu ainda mais no meu conceito. A habilidade com que aquele clima claustrofóbico é criado e amplificado é simplesmente genial' date=' tanto que ele se torna quase como se fosse o protagonista do filme.

E BTW, o cinema de terror não precisa de redenção.
[/quote']

 

Também gosto muito, e concordo em especial com a parte destacada no negrito. Apesar de gostar de Dog Soldiers esse foi o que me fez prestar atenção no Neil Marshall mesmo. Ainda não vi Doomsday nem Centurion;

 

Ja Abismo do Medo 2 eu desgostei bastante, sei la, mas achei que o diretor aqui não soube aproveitar quase nada do que funcionou de verdade no primeiro.
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Brothers (Jim Sheridan' date=' 2009) - Gosto bastante dos dramas do Sheridan, embora esse aqui esteje num patamar inferior aos outros. Ainda assim acabei gostando relativamente, talvez por essa dinâmica de familia que ele sempre imprime de forma competente nos seus filmes. O elenco ta bem também, mais o Gyllenhaal, a Portman e principalmente as crianças. O maguire tenta, mas achei dificil "comprar" ele no personagem durante algumas passagens. Fora algumas cenas redundantes tipicas do genero diria que foi uma das poucas vezes que essa questão de "soldado volta para casa" não me entendiou totalmente ao menos. Alias, esse é um daqueles casos onde me arrependi de ter assistido o trailer, que mostra praticamente tudo (de forma amplificada, com direito a trilha sonora de filmes de susto). Ta longe de ser grande coisa mas não é um tempo perdido.

 
[/quote']

 

O Jim Sheridan está numa fase estranha, primeiro aquele filme com o 50 Cent e agora Brothers que, apesar de ser um drama familiar foge muito do clima "irlandês" (a marca dele, IMO) de In America, Meu Pé Esquerdo e Em Nome do Pai.

 
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Brothers (Jim Sheridan' date=' 2009) - Gosto bastante dos dramas do Sheridan, embora esse aqui esteje num patamar inferior aos outros. Ainda assim acabei gostando relativamente, talvez por essa dinâmica de familia que ele sempre imprime de forma competente nos seus filmes. O elenco ta bem também, mais o Gyllenhaal, a Portman e principalmente as crianças. O maguire tenta, mas achei dificil "comprar" ele no personagem durante algumas passagens. Fora algumas cenas redundantes tipicas do genero diria que foi uma das poucas vezes que essa questão de "soldado volta para casa" não me entendiou totalmente ao menos. Alias, esse é um daqueles casos onde me arrependi de ter assistido o trailer, que mostra praticamente tudo (de forma amplificada, com direito a trilha sonora de filmes de susto). Ta longe de ser grande coisa mas não é um tempo perdido.

 
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O Jim Sheridan está numa fase estranha, primeiro aquele filme com o 50 Cent e agora Brothers que, apesar de ser um drama familiar foge muito do clima "irlandês" (a marca dele, IMO) de In America, Meu Pé Esquerdo e Em Nome do Pai.

 

 

A única coisa que eu vejo do Sheridan desses filmes é o talento dele em arrancar atuações seguras de crianças. O resto é um equívoco completo, desde o overracting do trio principal até aquela versão fundo de quintal constrangedora do Iraque.
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The Descent é o primeiro colocado na minha lista dos melhores filmes de terror dos últimos 10 anos (postei meu top lá no Cineclube). Revi estes dias e ele cresceu ainda mais no meu conceito. A habilidade com que aquele clima claustrofóbico é criado e amplificado é simplesmente genial' date=' tanto que ele se torna quase como se fosse o protagonista do filme.

 

E BTW, o cinema de terror não precisa de redenção.

 

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Concordo, embora para mim o melhor filme de horror dos últimos dez anos seja A Tale of Two Sisters, The Descent é excepcional.  Tem todos os elementos amplificados e claustrofóbicos que compõem uma ambientação esplêndida e envolvente. Eu só mudaria o fato de aparecer as criaturas, adoraria que os agressores ficassem só no imaginário. 

 

E não vejo o menor sentido em falar sobre o nome do Neil Marshall. Detesto Dog Soldiers e Doomsday é horroroso. Se fosse assim para mim seria exatamente o oposto.

 

Com a última frase, nem preciso falar mais nada. Brilhante.

 

Assisti ao Temos Vagas. É bonzinho sim. Até surpreendente porque não tem aqueles grandes "twists" no final, so typical.

 

 

Mr. Scofield2010-07-28 16:18:59

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The Descent é o primeiro colocado na minha lista dos melhores filmes de terror dos últimos 10 anos (postei meu top lá no Cineclube). Revi estes dias e ele cresceu ainda mais no meu conceito. A habilidade com que aquele clima claustrofóbico é criado e amplificado é simplesmente genial' date=' tanto que ele se torna quase como se fosse o protagonista do filme.

E BTW, o cinema de terror não precisa de redenção.
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Concordo, embora para mim o melhor filme de horror dos últimos dez anos seja A Tale of Two Sisters, The Descent é excepcional.  Tem todos os elementos amplificados e claustrofóbicos que compõem uma ambientação esplêndida e envolvente. Eu só mudaria o fato de aparecer as criaturas, adoraria que os agressores ficassem só no imaginário. 

E não vejo o menor sentido em falar sobre o nome do Neil Marshall. Detesto Dog Soldiers e Doomsday é horroroso. Se fosse assim para mim seria exatamente o oposto.

Com a última frase, nem preciso falar mais nada. Brilhante.

Assisti ao Temos Vagas. É bonzinho sim. Até surpreendente porque não tem aqueles grandes "twists" no final, so typical.

 

 Cinema é uma coisa bacana demais e cudum, é cudum mesmo!!

 

 Não acho "Abismo do Medo" nada excepcional (depois que o revi minha nota original - 3,5/5,0 - até baixou...) e considero "A Tale..." um filme interessante, feito com um timing perfeito na orquestração de climas e suspense, mas com-ple-ta-men-te esquecível (isso sem falar que nem o considero como pertencente ao gênero terror).

 Não figura nem no meu Top 20... 

 

 PS: Já tava com má vontade de conferir "Doomsday", mas depois desse "samba do crioulo doido" (sic) que o Sapo falou aí, neeem... Preguiça total. Tô mais interessado em "Centurion".   
Deadman2010-07-28 16:56:19
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Spoilers:

 

A Tale of Two Sisters para mim é o filme mais perfeito de terror psicológico em espiral de todos os tempos e com a personagem mais complexa que já tive o prazer de acompanhar em um filme do gênero. Na verdade considero um estudo psicológico incrível de um indivíduo em uma viagem aterrorizante. A cada minuto do filme as peças que compunham a personalidade (construída de forma minuciosa e cuidadosa ao extremo) iam se enovelando e criando uma lógica interna que se entrelaçava com aspectos novos.

Aos poucos, o elemento de previsibilidade que adviria disso, acabou descrevendo uma espiral tortuosa e degradante que corresponde a corrupção completa da realidade por ela criada e sustentada. O mais interessante, porém, é que é possível acompanhar as tentativas desesperadas do cérebro em tentar dissociar-se de um mundo auto limitante em sua própria concepção e viver literalmente junto com a protagonista o horror de simplesmente não haver salvação para seu sofrimento. 

Mr. Scofield2010-07-28 17:11:34

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 Na boa, Scofield, você não precisava ter colocado o alerta de spoilers: não dá pra extrair nada de revelador desse seu post. 

 

 PS: será só eu que percebi isso?? Ou eu tô me tornando um "analfabeto funcional"?? 09 08 

 Putz!! E eu achando que minhas leituras das resenhas do Bernardo Krivochein me ajudariam em alguma coisa no futuro... 
Deadman2010-07-28 17:21:54
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