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Nacka
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Sexta-Feira 13 (Friday the 13th) Marcus Nispel, 2009 - 6/10

 

Homenagear aqui e ali tudo bem mas não vejo sentido em remake que reproduz até os enquadramentos do original e ainda muda completamente o que havia de melhor na história, deixando-a com furos "convenientes". Não foi nada legal ver Jason como pupilo do Jig Saw, comprometendo toda a psicologia do personagem. Mas comparado com os filmes atuais do gênero, é um bom passatempo com quase ausência do "politicamente correto" que inunda as produções de hoje, destacando as cenas de nudez e sexo das gurias16

 
Sall2010-10-02 23:05:44
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Revisto:

 

Alien (Ridley Scott, 1979)

 

Taí, gostei mais nessa revisitada.

Ainda não considero OP mas ganhou muitos pontos. Dá saudades dessa época

onde os cineastas não tinham que agradar um público ávido por

intensidade e tinham seus filmes tinham tempo para desenvolver a tensão.

Um filme desses bombaria fácil nas bilheterias de hoje em dia,

infelizmente.

 

 

 

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Manipulador de Cérebros (The Killing Room) Jonathan Liebesman, 2009 - 3/10

 

O único mérito é que consegue deixar o espectador interessado até o fim, fazendo a gente se perguntar o tempo todo o real motivo daquilo tudo. Mas a conclusão se revela simplesmente absurda em se tratando do país mais poderoso do mundo, tornando tudo o que vimos anteriormente sem sentido algum.

 
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Revisto:

 

Te Pego La Fora - Op absoluta da sessão da tarde... revi legendado hoje pela primeira vez.

 

 

 

 
[/quote']

 

a critica adora pegar no pé desse filme como xerox estiloso do Curtindo a Vida Adoidado.. pode ate ser, mas a producao tem ate seu charme praquilo q se propoe. Tb curto esse filme, tamto q tenho ate a trilha sonora, inferior à do filme do Hughes.. Curiosidade é ver o um monte de Zé Ninguem despontando pro anonimato, com excecao do bedel Mich Pillegui, q depois Wes Craves reutilizaria pra fazer um novo Hora do pesadelo em Shoker, q nao deu certo.. Tb pudera, um vilao q se propaga pela corrente eletrica..06 Mas no final o cara so deu as caras em episodios meia-boca de Arquivo X ..

 

 

shocker.jpg
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O Experimento

Filme q comeca com premissa bacana e estudo comportamental, quinem a A Onda , mas q se estica me blablablas q nao chegam a lugar nenhum., mas se nao exigir muito da por gasto. Brody faz caras e bocas, mas o destaque é o Forest Whitaker, q com seu meio-zoio parece reprisar o Idi Amim q lhe deu o Oscar.. 7/10

 

experiment_01.jpg
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Repulsa ao Sexo (Repulsion)

Depois de receber boas críticas pela sua primeira produção, "A Faca na Água", o diretor Roman Polanski decide sair da Polônia, por motivos políticos, e vai até a Inglaterra, onde produz o primeiro filme da antológica "Trilogia do Apartamento". Formada por "Repulsa ao Sexo", "O Bebê de Rosemary" e "O Inquilino", a trilogia é extremamente reconhecida, dentro dos gêneros suspense/terror, principalmente, pela forma que o diretor perturba o espectador. No primeiro filme, "Repulsa ao Sexo", notamos a direção precisa e contundente do Polanski. Roteiro, atuação, fotografia, trilha sonora, enfim...todos os quesitos são bem trabalhados, e o produto não poderia ser outro, a não ser: sensacional. Deixando de lado os serial killers, fantasmas, espíritos, entre outros coadjuvantes que são responsáveis por acrescentar os traços do gênero na produção, Polanski nos entrega outra fonte de pavor: a degradação psicológica.

Ainda considerado como um dos grandes filmes da sua filmografia, "Repulsa ao Sexo" consegue atordoar o espectador, ao mesmo tempo em que o atrai, cada vez mais, até o desfecho. A premissa se baseia na vida de Carol Ledoux (Catherine Deneuve), uma inocente menina que vive com a irmã, num apartamento, e que trabalha num salão de beleza perto de onde mora. No entanto, a dependência da irmã é colocada em risco, quando a mesma tem que viajar, e, por conseguinte, deixar Carol sozinha, por dias. Aos poucos, a inocente menina vai descobrindo outro lado da sua personalidade. Um lado extremamente obscuro, que vai trazer sensações e reações que ela nunca imaginou, dando destaque para a alucinação sem controle. De fato, uma viagem insana pela mente da protagonista, que resultou em um dos melhores filmes de terror psicológico, que já fizeram.

Com um roteiro que consegue caminhar fora do convencional, Roman Polanski explora, de ponto a ponto, os traços que o enredo oferece. O primeiro ato, mesmo sendo lento, é fundamental para mostrar ao espectador, o caráter de cada personagem, e o modo no qual eles se comportam. A inocência de Carol Ledoux, brilhantemente interpretada pela Catherine Deneuve, é o ponto principal da trama. A protagonista representa a perfeição. Não tem relações amorosas, é perfeccionista, é correta, e, além disso, é muito bela, fisicamente. Não vemos defeito algum nela, durante o primeiro ato, e isso é brilhantemente programado pelo diretor, para o decorrer do desenvolvimento. Aos poucos, Polanski vai insinuando a degradação da personagem perfeita, a partir da essência sexual, de diversas formas possíveis. Quando Carol ouve sua irmã transando, a câmera se aproxima e foca no seu olhar. O olho é a janela da alma, e o enquadramento demonstra que a personagem fica inquieta, mediante à situação que a constrange. É a pureza lutando contra o desejo.

Os takes curtos vão passando, e aos poucos, a face obscura de Carol começa a ser predominante. E justamente nesse ápice, que o trabalho de câmera é miraculoso. Além das diversas passagens subliminares, as lentes das câmeras registram, de perto, as alucinações da protagonista. Essa proximidade é extremamente proposital, e traz um efeito claustrofóbico, devido à limitação do enquadramento. Além disso, quando ela entra nesse estado de transe, Polanski faz questão de retirar a trilha sonora e deixa apenas o badalar dos sinos, ou o barulho do ponteiro do relógio. Enquanto Carol se contorce pelos impulsos sexuais, o espectador fica extremamente perturbado pela atmosfera criada. Imagem e som, causando um efeito surreal.

Voltando para a outra parte da produção, a fotografia do Gilbert Taylor, que chegou a receber uma indicação no BAFTA, cria uma estética deslumbrante. Não digo isso apenas pelo fato de ser preto e branco, mas sim, pela utilização da iluminação em certas cenas, além de outras representações dignas dos elogios recebidos. As rachaduras nas paredes, as mãos saindo por todos os lados, ilustrando o desejo que tenta se aproximar de Carol, demonstram um trabalho consciente do diretor, em transformar um simples apartamento, num local onde o pecado fala mais alto. Juntamente com a fotografia, temos o belo trabalho do Chico Hamilton, com a trilha sonora. Gradativamente, a melodia suave vai se transformando em notas pesadas, que ilustram, em boa parte do filme, a mudança da protagonista, frente ao que acontecia.

Um trabalho surpreendente. O diretor domina cada quesito, e consegue fazer com que cada um tenha um valor primordial sob o outro. Perturbador, intenso e envolvente. É difícil não ficar boquiaberto, frente ao produto de alto nível. Polanski começa muito bem a "Trilogia do Apartamento", e já demonstrava que não era um diretor qualquer. Singularidade e Roman Polanski caminham lado a lado.

Nota: 8

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Welles_TheStranger.jpg

 

 

 

O Estranho (The Stranger, 1946) - Não vejo tantas pessoas mencionarem esse filme quando falam do Orson Welles, ou, quando falam, o tratam como um filme "menor". Sei que cometerei uma heresia para muitos por aqui, mas acho ele tão bom quanto "Cidadão Kane" (que não é o meu preferido do diretor). O thriller, que explora muitas das características das obras do diretor (poder, manipulação, a dupla indentidade) dentro da menção do temor de nazistas da Segunda Grande Guerra, têm uma tensão crescente que estoura a bolha de vez na estupenda meia hora final, quando o estranho do título têm que ir até as últimas consequencias para manter o seu anonimato. Sem falar que adoro a fotografia expressionista do terço final do filme.

 

 

 

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Revistos:

 

Aliens (James Cameron, 1986)

 

Interessante assistir esses filmes

na sequência. Engraçado perceber que, embora aqui tenhamos um gênero

completamente diferente do primeiro filme, seja feito por um diretor com

características bem distintas do Scott, temos a mesma calma para

preparar para o fim. Se no primeiro a preparação é para a tensão

absoluta, nesse a preparação é pra o quebra pau generalizado. E como o

Cameron sabe fazer terços finais de filme. Lembrando de T2, True Lies e

Avatar, por exemplo. Não sei nem dizer se é melhor que o primeiro, por

ser tão distinto.

 

X-Men (Bryan Singer, 2000)

 

Talvez esse seja o melhor dos filmes

dos X-Men. Especulando sobre o porquê, é inevitável analisar que a grana

era claramente curta e a galera teve que rebolar pra fazer o filme. E

isso funciona, pois o filme não mostra a falta de recursos, ele a

utiliza pra parecer menos computadorizado (embora o CGI esteja ali

também). Tem muitas falhas, mas é um bom filme.

 

 

 

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Sexta-Feira 13 (Friday the 13th) Marcus Nispel' date=' 2009 - 6/10

 

Homenagear aqui e ali tudo bem mas não vejo sentido em remake que reproduz até os enquadramentos do original e ainda muda completamente o que havia de melhor na história, deixando-a com furos "convenientes". Não foi nada legal ver Jason como pupilo do Jig Saw, comprometendo toda a psicologia do personagem. Mas comparado com os filmes atuais do gênero, é um bom passatempo com quase ausência do "politicamente correto" que inunda as produções de hoje, destacando as cenas de nudez e sexo das gurias16

 
[/quote']

 

Quais enquadramentos este remake reproduz do filme original? 09

 

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 As 13 Rosas
Drama político bacana baseado num fato real ocorrido durante a Guerra Civil Espanhola. Em suma trata das desventuras de 13 adolescentes q integravam um grupo revolucionário pé-de-chinelo q foi fuzilado por Franco pra servir de exemplo ao movimento comunista da terra de Cervantes, q engatinhava na época. O jeitão da produção lembra um Baaria com Desejo e Perigo , e mesmo sabendo de antemão o trágico desfecho a produção te envolve por contar de forma apaixonante os motivos de cada integrante nessa jornada pro saco, literalmente. Com interpretações sinceras, o melhor momento é o q justamente precede a execução. Pra assistir acompanhado de um lenço, claro. 8,5/10

 

 

Las-13-rosas-b.jpg
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16919.JPG

 

Isso aqui funcionou maravilhosamente bem comigo, de duas maneiras. Por um lado, retrata um núcleo virgem de cultura e mística do Brasil cabloco (por um momento esperei o Renato aparecer, mas não aconteceu...). Sabe aqueles ritos e passagens dos quais todos nós temos um "não acredito" pronto na língua, mas que assistindo ao vivo dá um calafrio na nuca e uma acelerada no coração? Pois é, algo do tipo acontece aqui.

 

Mas esse documentário na verdade está indo mais além, durante todo o percurso. Só vamos descobrir a narrativa trapaceira no fim, um tipo de brincadeira que o Eduardo Coutinho dominou em "Jogo de Cena" e "Moscou", e que o expectador ludibriado só tem a aplaudir.

 

Terra Deu, Terra Come (Rodrigo Siqueira, 2010)
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Sexta-Feira 13 (Friday the 13th) Marcus Nispel' date=' 2009 - 6/10

 

Homenagear aqui e ali tudo bem mas não vejo sentido em remake que reproduz até os enquadramentos do original e ainda muda completamente o que havia de melhor na história, deixando-a com furos "convenientes". Não foi nada legal ver Jason como pupilo do Jig Saw, comprometendo toda a psicologia do personagem. Mas comparado com os filmes atuais do gênero, é um bom passatempo com quase ausência do "politicamente correto" que inunda as produções de hoje, destacando as cenas de nudez e sexo das gurias16

 
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Quais enquadramentos este remake reproduz do filme original? 09

 

 

Força de expressão pra dizer que o diretor utilizou demais o que funcionou NAQUELA ÉPOCA. Eu gostei do filme, pro que se propôs não fez feio mas irritou as aparições óbvias do Jason ao "surgir" para suas vítimas. Se bem que pode até valer como nostalgia...

 

Mas o cara tem bom olho pra explorar a mulherada. Quem sabe se para a sequência ele não se inspira em Abismo do Medo (apenas mulheres, só que com menos escuridão e mais peitudas histéricas)? 0616

 

 

 
Sall2010-10-04 22:44:20
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Tenho O DVD desse remake aqui e a sequência em que sabemos porque ele passa a utilizar a máscara de hockey ficou muito boa, mas os manés acharam de cortar e incluir somente na "Cenas Deletadas" do DVD. Maldita regrinha praxe dos 90min...07

 

 

 
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Realmente, a cena excluída dele achando a máscara ficou bem melhor que a que colocaram no filme.

 

E ainda mais porque mais tarde aparece ele carregando aquele corpo sem cabeça e ele só arranca a cabeça na cena excluída, na cena de cinema ele só corta a garganta do cara.
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Realmente' date=' a cena excluída dele achando a máscara ficou bem melhor que a que colocaram no filme.

 

E ainda mais porque mais tarde aparece ele carregando aquele corpo sem cabeça e ele só arranca a cabeça na cena excluída, na cena de cinema ele só corta a garganta do cara.

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Pois é. o símbolo-mor de um dos maiores serial killers do cinema merecia mais do que uma ceninha casual e insignificante. Malditas classificações PG-13 e afins...06
Sall2010-10-05 00:08:17
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Alien 3 (David Fincher, 1992)

 

Fincher já está no céu por ter

feito a OP máxima Se7en. Ele pode roubar e matar que vai pro céu de

qualquer forma. Mas pqp, que filme horrível é esse Alien 3. A quantidade

de decisões erradas atinge níveis estratosféricos. Nada funciona, seja o

local escolhido como base para a trama, a idéia idiota de todos os

inmates serem carecas e potencialmente iguais, a besteira de não

desenvolver suficiente um personagem e matá-lo, achando que isso

provocaria algum impacto, a imbecilidade de utilizar péssimo CGI pra

maioria das cenas com o Alien, a ridícula câmera em POV do bicho. Enfim,

horrível.

 

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Apesar de achar que Alien 3 tem problemas a dar com pau (e Fincher é responsável por uma pequena parcela deles), não vejo o cenário como problema - até pq a idéia original, um planeta feito de madeira (!!) era um conceito ainda mais weird - muito menos a questão dos presos serem "potencialmente iguais"... Até pq, o filme investe num clima angustiante do tipo "agora já era, tá todo mundo f****"... Considero-o bem subestimado até... e, claro, OP perto do que é AvP...

 

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Alien 3 (David Fincher' date=' 1992)

Fincher já está no céu por ter feito a OP máxima Se7en. Ele pode roubar e matar que vai pro céu de qualquer forma. Mas pqp, que filme horrível é esse Alien 3. A quantidade de decisões erradas atinge níveis estratosféricos. Nada funciona, seja o local escolhido como base para a trama, a idéia idiota de todos os inmates serem carecas e potencialmente iguais, a besteira de não desenvolver suficiente um personagem e matá-lo, achando que isso provocaria algum impacto, a imbecilidade de utilizar péssimo CGI pra maioria das cenas com o Alien, a ridícula câmera em POV do bicho. Enfim, horrível. [/quote']

 

 Quando comentei com alguns que achava Alien 3 muito, muito ruim a maioria quis comer meu fígado...

 Partilho da mesma opinião: Alien 3 é lixo.   
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Alien³ foi totalmente prejudicado pela Fox...não deixaram Fincher fazer o que queria e virou aquilo...tanto que ele não quis nem papo com a história de fazer director's cut para o lançamento das EE em dvd...mas eu admito que gosto do filme mesmo assim...mas claro que há mtas milhas de distância das duas OP que iniciam a saga do oitavo passageiro.

 

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Guest
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