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Nacka
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Tropa de Elite 2 (Dir. José Padilha) 5/5

 

 

 

Eu gostei da forma como o Padilha dinamizou a narrativa' date=' ao mesmo tempo que resistiu à tentação de transformar o Moura em um mero agente da discussão social. O personagem tem um universo próprio e o filme respeita isso. O Capitão (agora Coronel) Nascimento já se mostrava uma figura extremamente complexa no primeiro longa e nesse aqui o Padilha conseguiu transformá-lo em um enigma ainda mais profundo.

 

 

 

Tinha medo que essa sequência virasse uma comercialização vagabunda do primeiro filme, apenas reprisando bordões e tramas que funcionaram da primeira vez. A surpresa é boa. Padilha não só traça uma outra trilha dentro do mesmo tema, como mostra coragem ao expor um retrato cruel do backstage da guerra nas favelas do Rio, cutucando a ferida de muita gente no poder público.

 

Os aspectos técnicos melhoraram muito. A fotografia está fantástica e a trilha é sóbria, sem excessos.

 

 

 

O Wagner continua excelente e conduz mais uma vez seu personagem ao status de ícone cultural, alguns degraus acima de uma grande atuação.

 

 

 

[/quote']

 

Tô doido pra assistir esse filme, e pelos comentários quase que sempre positivamente, não vejo a hora de tirar um tempinho e ir correndo pro cinema.05

 

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 Lavoura Arcaica( 2001' date='Luiz Fernando Carvalho) [/quote']

 

Por algum motivo que não lembro, deixei de ver na época em que foi lançado. Cheguei a ver trailers, alguns trechos e eles traziam belas imagens mesmo. De lá pra cá sempre ouvi muito elogios a ele.

 

3h de duração é? Já me interessei06

 

 

 

 

A minha sugestão é de assistir a esse filme nacional com legendas em português. O texto é dificílimo, mas é arrebatador.03
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Revisto:

 

Alien: Ressurection (Jean-Pierre Jeunet, 1997)

 

Pelo menos é

melhor que o terceiro. Achei engenhosa a maneira que eles encontraram

pra trazer a Ripley (e os gosmentos por tabela) ao filme. Além disso, se

o terceiro era um samba, esse aqui encontra sua marca na nojeira. Não é

muito louvável, mas já é algo.

 

 

 

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<FONT face="Times New Roman"><SPAN style="mso-list: Ignore"><SPAN style="FONT: 7pt 'Times New Roman'"> 

 

<FONT face="Arial Narrow"><SPAN style="COLOR: black; FONT-SIZE: 7pt"></SPAN> <FONT face="Arial Narrow"><SPAN style="COLOR: black">Lavoura Arcaica( 2001' date='Luiz Fernando Carvalho) </SPAN></SPAN></SPAN>[/quote>

 

 

 

 

 

 

Por algum motivo que não lembro, deixei de ver na época em que foi lançado. Cheguei a ver trailers, alguns trechos e eles traziam belas imagens mesmo. De lá pra cá sempre ouvi muito elogios a ele.

 

 

 

3h de duração é? Já me interessei06

 

 

 

 

 

 
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<FONT size=2 face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif">A minha sugestão é de assistir a esse filme nacional com legendas em português. O texto é dificílimo, mas é arrebatador.http://www.cinemaemcena.com.br/FORUM/smileys/03.gif" height="17" width="17" align="absmiddle" alt="03" />

 

 

 

 

 

Não tinha visto ainda, Thiago?13.gif

 

 

 

Eu gostei do filme, mas não adorei. Acho que aquele clima teatral tirou um pouco da naturalidade que um filme pede.

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The A-Team (Joe Carnahan, 2010)

 

Taí um filme tão desmiolado

quanto divertido. É aquele ogro gigante, meio descoordenado, que vai

pisando em tudo quanto é coisa mas não deixa de ser simpático. Pena que o

Carnahan se perca e nos perca um pouco em algumas bagunçadas cenas de

ação. De qualquer forma, não ofende ninguém.

 

 

 

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Tropa de Elite 2 - 8,0/10

Tropa de Elite 2, como o primeiro, concentra sua ação no Rio de

Janeiro (e é natural que adquira facilmente dimensões globais), onde o

anti-herói Nascimento, agora em um cargo mais elevado, se depara com sua

própria ingenuidade em subestimar a sustentabilidade do que ele mesmo

tentara combater. O paradigma criado (contra a qual acreditava ter

desenvolvido uma poderosa máquina de batalha) se desfazia diante de seus

olhos, enquanto a agregação de elementos desconhecidos por ele à

princípio, brotavam em chamas como de vital importância na concepção e

proliferação do dito sistema e permaneciam até então intocados.

Acompanhar sua coragem de combater o que vier, seu ponto de vista

distorcido (nem sempre apreciável) e de aprendizado, sua degradação

psicológica, superação e opiniões (importantíssimo falar da narração de

Nascimento e do que isso implica nos posicionamentos e exposições

selecionadas no filme) exige disposição para participar de uma jornada

desgastante, cruel e esperançosa ao mesmo tempo. Tudo sob um olhar de um

homem duro e objetivo mas humano, cuja personalidade se desenvolveu no caos.

As ótimas atuações de Wagner Moura, André Ramiro e Sandro Rocha,

proporcionam uma experiência imersiva e estonteante, de deixar você com o

estômago “embrulhado” e tenso. Devo dizer que incomodam bastante as

propagandas inadequadas e completamente desnecessárias (afinal, o filme é

da Globo) e o início do filme que mais parece um videoclipe da música

tema. De resto, um filme pesado, violento e psicologicamente riquíssimo.

Direção muito competente de Padilha, ainda que bem inferior à obra

prima Cidade de Deus, de Meirelles sobre o tema violência (um tratado que se fecha em si).

A melhor das conclusões do filme é propor um olhar mais aberto

(atingindo não só a “ponta” do iceberg – a efetiva violência – mas as

classes políticas, a corrupção das autoridades policiais e a

contemplação do dinheiro e seus prazeres), contando com um perfil

crítico apurado, a fim de estabelecer ao menos uma ideia do que seria

uma possível equação, ainda frágil em sua constituição e de solução

desconhecida, mas mais abrangente do que habitualmente tendemos a

observar. Mas decai no risco de nos deixar completamente desesperançosos

e impotentes diante dos excessos. A crítica é ácida (talvez demais) e

chocante. Mas deixa evidente: a tecnologia já nos fornece óculos com

lentes mais potentes. Mas será que queremos mesmo enxergar através

delas?

 

Mr. Scofield2010-10-10 21:09:19

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COMER, REZAR, AMAR - 6/10 - A filosofia de "Comer, Rezar, Amar" é de auto-ajuda sem ser muito pretensiosa, nem muito aborrecida. Se perde um pouco pela visão estereotipada típica de americano com relação ao mundo, embora gere alguns momentos de graça e risos. A jornada da personagem com seus altos e baixos, ora como mulher, ora como mera turista acaba deixando a sensação de que acaba funcionando mais do lado de fora, do que de dentro pra fora, algo que o clímax deixa claro a partir de uma determinada dúvida da personagem. Ainda assim o carisma de Julia Roberts faz com que sua personagem se torne uma figura adorável. O diretor Ryan Murphy conduz um bom 1º ato, mas não consegue manter o ritmo no decorrer do filme. Thiago Lucio2010-10-10 22:51:16
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The A-Team (Joe Carnahan' date=' 2010)

 

Taí um filme tão desmiolado

quanto divertido. É aquele ogro gigante, meio descoordenado, que vai

pisando em tudo quanto é coisa mas não deixa de ser simpático. Pena que o

Carnahan se perca e nos perca um pouco em algumas bagunçadas cenas de

ação. De qualquer forma, não ofende ninguém.

 

 

[/quote']

 

Eu admito, foi uma das boas surpresas do ano para mim. Adorei o filme. Justamente por ser desmiolado. 06

 

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Batman (1989) - 5/5 - faz muito tempo que vi esse, muito mesmo....sapeando pelos canais da tv me esbarrei com ele e resolvi revê-lo...enfim...Nicholson é plastificado como seu personagem, é baseado em seu visual, nao em uma mente perturbada...é um coringa...mas sem ironia....Ledger foi bem mais além....burton nos mostra um mundo e nos convida a entrar nele....talvez funcionasse ha 15 anos atras, pensaria....mas ai percebemos que a proposta de Burton era essa mesmo sem maiores pretensoes....ainda funciona, pelomenos pra mim foi saudoso, mas tem que entrar no mundo de burton e de seu batman e tentar esquecer o que nolan propôs...ah sim...é melhor que batman begins....obviamente....01crazy2010-10-11 01:32:02
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Revisto:

 

Alien: Ressurection (Jean-Pierre Jeunet' date=' 1997)

 

Pelo menos é

melhor que o terceiro. Achei engenhosa a maneira que eles encontraram

pra trazer a Ripley (e os gosmentos por tabela) ao filme. Além disso, se

o terceiro era um samba, esse aqui encontra sua marca na nojeira. Não é

muito louvável, mas já é algo.

 

 

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Sapo, vc viu tudo em Blu? Como está a imagem, o som?

 

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SURPRESA EM DOBRO - 2.5/10 - É uma sessão de constrangimento triplo: para Robin Williams, John Travolta e o espectador. O roteiro parece funcionar apenas como pretexto para uma série de esquetes cômicas e escatológicas, geralmente envolvendo gags físicas, a maioria delas de qualidade bastante discutível e que fazem o filme se assemelhar muito com uma mistura de Zorra Total com a Turma do Didi. Aliás, além da dupla central, o filme funciona como um desperdício de talentos cômicos, vide as descartáveis participações de Matt Dillon, Justin Long, Seth Green e Bernie Mac. Mais um ponto baixo nas carreiras repletas de altos e baixos de Travolta e Williams. Thiago Lucio2010-10-11 14:22:23
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À l'intérieur (Inside, Alexandre Bustillo, Julien Maury, 2007) - 4/5

Quando a futura vítima está em casa e a maluca ainda não chegou, a expectativa faz com que cada canto escuro pareça esconder a ameaça. Depois é só desespero. As cenas violentas são agonizantes. E nada de música que de vez em quando aumenta para tentar assustar. Em À l'intérieur eu vi uma habilidade para conduzir o terror como poucas vezes eu tive a oportunidade ou a coragem de ver.

 

 

A Passagem (Stay, Marc Forster, 2005) - 2/5

As cores, o uso da câmera e a transição de algumas cenas dão ao filme uma certa elegância, sem deixarem de ser apropriados para o tipo de história que é contada. Alguns cortes e a distorção do cenário no final são desnecessários, mas incomodam pouco. O diretor sabe criar imagens, só faltou criar um clima genuíno de pesadelo e fazer o desenvolvimento dos eventos me capturar. Eu só pude admirar as imagens e esperar uma resposta (não que sempre seja preciso responder, mas se o filme não tem praticamente mais nada a seu favor...). No fim, eu nem entendi direito a viagem maluca. E tem a presença de Naomi Watts, que está lá para ser desperdiçada.

 

 

APOLLO 13

Supercompetente' date=' mas não é uma obra-prima mmeorável.

 

8/10

 

[/quote']

Chato. Quando eu tentei ver em Tela Quente ou em VHS.

Comprei o DVD, mas ainda não tive disposição para dar uma segunda chance.

Lucy in the Sky2010-10-11 20:25:30

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Revistos:

 

Romeo + Juliet (Baz Luhrmann, 1996)

 

Quando foi lançado eu adorei

esse daqui. O considerava muito bunitinho (gay factor). O revendo agora,

mantenho minha posição mas não posso deixar de dizer que as firulas do

Luhrmann me incomodaram bastante. Tivesse ele mais foco teria feito algo

melhor.

 

Wanted (Timur Bekmambetov, 2008)

 

Curiosamente, outro filme

firulento pra cacete, embora esse não tenha me irritado. Considero o

McAvoy um achado, que infelizmente não faz o tipinho galã e tem menos

chances do que deveria. Claro que as pataquadas forçam a natureza um

pouco, mas o diretor sabe situar bem a coisa.

 

 

 

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Revistos:

 

Romeo + Juliet (Baz Luhrmann' date=' 1996)

 

Quando foi lançado eu adorei

esse daqui. O considerava muito bunitinho (gay factor). O revendo agora,

mantenho minha posição mas não posso deixar de dizer que as firulas do

Luhrmann me incomodaram bastante. Tivesse ele mais foco teria feito algo

melhor.

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É tão rápido e tão exagerado que eu cansei dele. E não gostar da história de Romeu e Julieta também não ajuda. Num dia em que eu estiver com muita paciência vou tentar novamente. Pode demorar anos.

 

 

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À PROVA DE MORTE - 8/10 - É um divertido e sádico filme trash que reúne o que há de melhor e "pior" do cinema tarantinesco e o saldo é divertido. O elenco feminino é dos melhores e Kurt Russel parece à vontade, embora a sua atuação no 3º ato tenha destoado na comparação com as garotas. Todos os diálogos parecem servir de preparação para a carnificina automobilística e muitas das idéias expostas funcionam muito bem, como os elementos que são usados como álibi na primeira história ou até mesmo os indícios de personalidade do segundo grupo de mulheres, mas há muita coisa dita pelos personagens que não aproveita efetivamente para evolução da narrativa, soando apenas como exercício de estilo, vide até mesmo a gostosíssima sequência da dança erótica. Ainda assim e por tudo isso mesmo é que o filme é divertido como só o Tarantino seria capaz de fazer.

PS: Embora do mesmo nível, gostei mais de "Planeta Terror".Thiago Lucio2010-10-11 21:44:55
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Revistos:

Romeo + Juliet (Baz Luhrmann' date=' 1996)

Quando foi lançado eu adorei esse daqui. O considerava muito bunitinho (gay factor). O revendo agora, mantenho minha posição mas não posso deixar de dizer que as firulas do Luhrmann me incomodaram bastante. Tivesse ele mais foco teria feito algo melhor.

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Que coisa mais chambourcy... Gayzão. 06

 

19934_hermanos.jpg

 

O segundo do Daniel Burman que vejo, o filme faz algo como Se Eu Fosse Você (no sentido de usar dois grandes atores locais). No caso os dois são irmãos, uma é a perua que mantém a pose em qualquer situação, enquanto o outro é tímido e fechado. Aos poucos o diretor vai retirando as máscaras, e explicitando a relação conturbada dos irmãos, inclusive os laços bem enterrados que os mantém unidos.

O mão do Burman parece ser mais ativa justamente nos momentos onde parece haver uma busca de identidade por parte das personagens, algo que também está presente em "As Leis de Família".

O ritmo é soturno com alívios de humor requintado, mas pra variar o final é feito com classe (além de trazer um humanismo otimista).

 

Dois Irmãos (Dos Hermanos, 2010, Daniel Burman)

 
Stradivarius2010-10-11 21:51:57
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