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Nacka
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"Nine" (2009)

Quase uma ofensa à obra de Fellini...músicas horríveis, preferiram um elenco oscarizado ao invés de um que soubesse cantar. Com exceção da Fergie, todas as outras atrizes pareciam ter a mesma voz, por que será?

 

Daniel Day Lewis como cantor é ótimo ator, ele estava bem, as usual, porém quando tinha que cantar dava até vergonha...e sério que Penélope Cruz foi indicada ao Oscar por aquele papel? É igual a sua personagem do filme do Allen, e como outras que fez com Almodóvar, a sexy maluca. Penélope só sabe fazer um tipo, faz com muita competência, mas só um tipo (vai ver por isso seus outros filmes fracassam). E a personagem da Hudson? Não existe no original, e é totalmente desnecessário, mas Rob Marshal quis por que quis enfiá-la no filme...

 

O visual é exagerado, cansa, mas é bonito no começo. O melhor nº foi o da Saraghina da Fergie.

 

É, pouco se salva mesmo.
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Eu achei Rogue bem legal. Transformou uma simples maré numa bomba-relógio. A água tá subindo' date=' tic-tac, tic-tac...

 

 

 

E a maneira como o Greg McLean dá textura, tridimensionalidade mesmo, a papéis ostensivamente secundários é um dom meio raro nos dias de hoje.

 

 

 

Sem falar naquela cinematografia, linda demais.

 

[/quote']

 

 

 

Rogue é foda demais!!!16.gif16.gif16.gif

 

 

 

Eu sou um dos que exaltam essa maravilha que nem ficou muito tempo assim em cartaz. Esse e Wolf Creek me fazem esperar ansiosamente o próximo projeto do Greg McLean...

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"Nine" (2009)

Quase uma ofensa à obra de Fellini...músicas horríveis' date=' preferiram um elenco oscarizado ao invés de um que soubesse cantar. Com exceção da Fergie, todas as outras atrizes pareciam ter a mesma voz, por que será?

 

Daniel Day Lewis como cantor é ótimo ator, ele estava bem, as usual, porém quando tinha que cantar dava até vergonha...e sério que Penélope Cruz foi indicada ao Oscar por aquele papel? É igual a sua personagem do filme do Allen, e como outras que fez com Almodóvar, a sexy maluca. Penélope só sabe fazer um tipo, faz com muita competência, mas só um tipo (vai ver por isso seus outros filmes fracassam). E a personagem da Hudson? Não existe no original, e é totalmente desnecessário, mas Rob Marshal quis por que quis enfiá-la no filme...

 

O visual é exagerado, cansa, mas é bonito no começo. O melhor nº foi o da Saraghina da Fergie.

 

É, pouco se salva mesmo.
[/quote']

 

 

Esperava muito mais de "Nine". Rob Marshall pecou grosseiramente na abordagem das personagens. Estão lá apenas para cumprir roteiro, sem ao menos ter um significado forte. Esperava por uma direção consciente do americano, entretanto, a preocupação com a dose sensual, juntamente com a estética do gênero, acabou prejudicando muito.

 

Uma das grandes decepções dos últimos anos.
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"Nine" (2009)

Quase uma ofensa à obra de Fellini...músicas horríveis' date=' preferiram um elenco oscarizado ao invés de um que soubesse cantar. Com exceção da Fergie, todas as outras atrizes pareciam ter a mesma voz, por que será?

 

Daniel Day Lewis como cantor é ótimo ator, ele estava bem, as usual, porém quando tinha que cantar dava até vergonha...e sério que Penélope Cruz foi indicada ao Oscar por aquele papel? É igual a sua personagem do filme do Allen, e como outras que fez com Almodóvar, a sexy maluca. Penélope só sabe fazer um tipo, faz com muita competência, mas só um tipo (vai ver por isso seus outros filmes fracassam). E a personagem da Hudson? Não existe no original, e é totalmente desnecessário, mas Rob Marshal quis por que quis enfiá-la no filme...

 

O visual é exagerado, cansa, mas é bonito no começo. O melhor nº foi o da Saraghina da Fergie.

 

É, pouco se salva mesmo.
[/quote']

 

 

Esperava muito mais de "Nine". Rob Marshall pecou grosseiramente na abordagem das personagens. Estão lá apenas para cumprir roteiro, sem ao menos ter um significado forte. Esperava por uma direção consciente do americano, entretanto, a preocupação com a dose sensual, juntamente com a estética do gênero, acabou prejudicando muito.

 

Uma das grandes decepções dos últimos anos.

 

Sim sim, ele tentou deixar a obra de Fellini com mais apelo comercial e se perdeu, não ficou nem uma coisa (obra de valor artístico), nem outra (comercial, pois fracassou nas bilheterias).

 

 
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Mother and child (Rodrigo Garcia)

 

O Garcia continua escrevendo textos que são presentes para seus intérpretes. Benning e Watts, em particular, estão espetaculares - a primeira provavelmente na sua atuação mais contida em vários anos.

 

Demorei a me apegar aos personagens, mas me apeguei e talvez se não tivesse, teria gostado menos dos 30-40 minutos finais, que sucumbem a essa necessidade iñarrituniana de conectar as linhas narrativas (coisa que o filme não faz de forma muito natural). Mas Garcia está longe de apresentar a mesma mão de chumbo de seu colega, e o filme trancorre numa serenidade muito cativante, vez por outra, caindo no sentimentalismo (que novamente eu deixei passar por ter me apegado aos personagens).

 

No fim das contas, apesar de vários problemas, o filme é um singelo tratado sobre a maternidade.

 

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"Nine" (2009)

Quase uma ofensa à obra de Fellini...músicas horríveis' date=' preferiram um elenco oscarizado ao invés de um que soubesse cantar. Com exceção da Fergie, todas as outras atrizes pareciam ter a mesma voz, por que será?

 

Daniel Day Lewis como cantor é ótimo ator, ele estava bem, as usual, porém quando tinha que cantar dava até vergonha...e sério que Penélope Cruz foi indicada ao Oscar por aquele papel? É igual a sua personagem do filme do Allen, e como outras que fez com Almodóvar, a sexy maluca. Penélope só sabe fazer um tipo, faz com muita competência, mas só um tipo (vai ver por isso seus outros filmes fracassam). E a personagem da Hudson? Não existe no original, e é totalmente desnecessário, mas Rob Marshal quis por que quis enfiá-la no filme...

 

O visual é exagerado, cansa, mas é bonito no começo. O melhor nº foi o da Saraghina da Fergie.

 

É, pouco se salva mesmo.
[/quote']

 

 

Esperava muito mais de "Nine". Rob Marshall pecou grosseiramente na abordagem das personagens. Estão lá apenas para cumprir roteiro, sem ao menos ter um significado forte. Esperava por uma direção consciente do americano, entretanto, a preocupação com a dose sensual, juntamente com a estética do gênero, acabou prejudicando muito.

 

Uma das grandes decepções dos últimos anos.

 

Sim sim, ele tentou deixar a obra de Fellini com mais apelo comercial e se perdeu, não ficou nem uma coisa (obra de valor artístico), nem outra (comercial, pois fracassou nas bilheterias).

 

 

 

Muitos acreditaram cegamente nessa produção do Rob Marshall, mas como você mesmo disse, estamos falando dos traços do Fellini. Não é qualquer adaptação que vai conseguir chegar perto da obra original. E, convenhamos, o americano não é tudo isso.
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Marshall não chega nem perto' date=' é superestimado, não sei nem por que. Muitos acreditaram na produção por conta do elenco estrelado.[/quote']

 

Extremamente superestimado.

Em diversos casos, li muitos comentários, onde as pessoas diziam que aguardavam a produção, por causa do Rob Marshall, e não por causa do grande elenco. Comigo, foi ao contrário, obviamente. No entanto, Rob Marshall conseguiu acabar com o grande ponto do filme, que podería trazer um luxo indescritível à produção.
luccasf2010-10-29 17:17:07
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Marshall é um bosta, assim como o Baz Whatever.

 

Revisto:

 

3:10 to Yuma (James Mangold, 2007)

 

É um filme redondíssimo, com

boas atuações e ótimas cenas de ação. Não faz feio como representante de

um gênero com poucos filmes ruins. Claro que temos que encarar certa

mudança de personalidade que ocorre com a suspenção de descrença

selecionada em high, mas desconsiderando isso, o final também é ótimo.

Destaque para o crazy-ass Ben Foster.

 

 

 

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Ilha do Medo (Scorsese, 2010) - 8.0

 

 

 

Suspense com twist sem-vergonha nas mãos do tio Scorsa = 16.gif

 

 

 

Claro que o epílogo é didático e desnecessário (não vamos fingir a esta altura que não sabemos a regra do jogo), mas o fato de Ilha do Medo soar previsível é a prova de que tudo que Scorsese tentou em Ilha do Medo funcionou maravilhosamente.

 

 

 

Queria mais destes nas mãos de caras como o Scorsese, Spielberg, Mann, De Palma, Coens... O horror (ainda que em pequenas doses) é sempre o terreno mais fértil para o virtuosismo e a criatividade sem freios.

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Ilha do Medo (Scorsese' date=' 2010) - 8.0

Suspense com twist sem-vergonha nas mãos do tio Scorsa = 16.gif

Claro que o epílogo é didático e desnecessário (não vamos fingir a esta altura que não sabemos a regra do jogo), mas o fato de Ilha do Medo soar previsível é a prova de que tudo que Scorsese tentou em Ilha do Medo funcionou maravilhosamente.

Queria mais destes nas mãos de caras como o Scorsese, Spielberg, Mann, De Palma, Coens... O horror (ainda que em pequenas doses) é sempre o terreno mais fértil para o virtuosismo e a criatividade sem freios.[/quote']

 

Isso foi proposital. o grande trunfo do filme comigo foi chegar naquele final em que há, no mínimo, 2 possibilidades perfeitamente linkadas com a condução da história. Sem pegadinhas do tipo WTF...

 

 

 

 
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É um falso deus ex machina, porque tudo na cena é um resumo da colagem de elementos que Scorsese desenvolve de modo genial ao longo do filme. Não é uma muleta, é um adereço. Na verdade quase se faz valer a pena pela frase final do Di Caprio, mas mesmo assim, é muito visível a diferença entre esses últimos 15 minutos e o resto da condução do Scorsa. Não li nenhuma entrevista, nem crítica, nem comentário, não assisti extra de dvd, não sei o que o Scorsese falou a respeito, por isso talvez eu possa ir de encontro a alguma posição "oficial" que haja por aí, mas não importa, tenho certeza de que se ele não tivesse responsabilidade nenhuma e se o único espectador a ser satisfeito pelo filme fosse ele mesmo, o final seria diferente. Shutter Island teria 120 minutos redondos. Como isso não existe, fico até relutante em considerar um problema.

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É um falso deus ex machina' date=' porque tudo na cena é um resumo da colagem de elementos que Scorsese desenvolve de modo genial ao longo do filme. Não é uma muleta, é um adereço. Na verdade quase se faz valer a pena pela frase final do Di Caprio, mas mesmo assim, é muito visível a diferença entre esses últimos 15 minutos e o resto da condução do Scorsa. Não li nenhuma entrevista, nem crítica, nem comentário, não assisti extra de dvd, não sei o que o Scorsese falou a respeito, por isso talvez eu possa ir de encontro a alguma posição "oficial" que haja por aí, mas não importa, tenho certeza de que se ele não tivesse responsabilidade nenhuma e se o único espectador a ser satisfeito pelo filme fosse ele mesmo, o final seria diferente. Shutter Island teria 120 minutos redondos. Como isso não existe, fico até relutante em considerar um problema.[/quote']

 

concordo com o negrito, por isso gostei tanto.

  

Eu fiquei bem satisfeito do jeito que foi. Não tenho queixas relevantes

 

 
Sall2010-10-30 09:52:24
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Não exatamente. Ali o Scorsese mudou o padrão da linguagem que ele usava até então. Antes do farol, ele vai narrando no braço, comunicando através da mise-en-scene, como tem que ser. Quando chega ali, ele simplesmente organiza oralmente todas as informações que, na verdade, já havia fornecido. Esse desvio é o problema, mas pra condenar o filme por isso, seria necessário ignorar que existe um contexto, que o cinema é uma arte cara alimentada pela indústria e que Shutter Island não é nenhum experimento autoral alheio a essa realidade.

 

 

 

Seria preciso um diretor menos habilidoso que o Scorsese pra que a cena do farol fosse funcional, mas ninguém iria querer isso.

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Scott Pilgrim vs. the World (Edgar Wright, 2010)

 

Ahh, é muito

bacana. Nem sabia do que se tratava mas me diverti muito. Eu gosto muito

da persona do Cera e a Winstead é muito gracinha. Mas o destaque tem

que ser o Wright, com sua usual montagem alucinante e trabalho de som

totalmente doido. As lutas são muito legais. Se tem uma coisa que eu não

gostei são as músicas tocadas pelas bandinhas, eca.

 

 

 

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Não exatamente. Ali o Scorsese mudou o padrão da linguagem que ele usava até então. Antes do farol' date=' ele vai narrando no braço, comunicando através da mise-en-scene, como tem que ser. Quando chega ali, ele simplesmente organiza oralmente todas as informações que, na verdade, já havia fornecido. Esse desvio é o problema, mas pra condenar o filme por isso, seria necessário ignorar que existe um contexto, que o cinema é uma arte cara alimentada pela indústria e que Shutter Island não é nenhum experimento autoral alheio a essa realidade.

Seria preciso um diretor menos habilidoso que o Scorsese pra que a cena do farol fosse funcional, mas ninguém iria querer isso.[/quote']

 

1) me confundi . onde faleii antes do farol é antes daquele trecho final (com o Leo e seu parceiro)

 

2) Em negrito: pra mim essa é a maior graça da coisa e que bom que o filme não se sustenta apenas pelo "fator supresa" (como a maioria do tipo)

 

 

 

 
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HERANÇA MALDITA - 6/10 - É um filme de suspense/terror com uma leve inclinação para o gore que explora o drama da depressão pós-parto transformando a mãe praticamente em uma serial killer. E por isso e apesar disso, não é de todo mal não, especialmente pela ótima atuação de Colleen Porch. Roteiro e direção conseguem explorar relativamente bem as limitações da narrativa entregando um filme curto, enxuto e eficiente. E não deixa de ser chocante ver as ações da mãe em cena mesmo que tenhamos que reconhecer que o pretexto está sendo usado apenas para explorar mais o terror do que o conflito psicológico.

 

PS: Ao invés de apertar o botão "editar", aperter o "thanks"... fui chamado de espertinho... 06
Thiago Lucio2010-10-30 10:00:36
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Não exatamente. Ali o Scorsese mudou o padrão da linguagem que ele usava até então. Antes do farol' date=' ele vai narrando no braço, comunicando através da mise-en-scene, como tem que ser. Quando chega ali, ele simplesmente organiza oralmente todas as informações que, na verdade, já havia fornecido. Esse desvio é o problema, mas pra condenar o filme por isso, seria necessário ignorar que existe um contexto, que o cinema é uma arte cara alimentada pela indústria e que Shutter Island não é nenhum experimento autoral alheio a essa realidade.

Seria preciso um diretor menos habilidoso que o Scorsese pra que a cena do farol fosse funcional, mas ninguém iria querer isso.[/quote']

 

1) me confundi . onde faleii antes do farol é antes daquele trecho final (com o Leo e seu parceiro)

 

2) Em negrito: pra mim essa é a maior graça da coisa e que bom que o filme não se sustenta apenas pelo "fator supresa" (como a maioria do tipo)

 

Ah, isso não, o final seria aquele de uma forma ou de outra.
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