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Nacka
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A Maldição da Flor Dourada / Curse of the Golden Flower (Zhang Yimou, 2006) - 4/5

 

Trama novelesca que toma rumo de tragédia Shakespeariana (disseram que é inspirada em Rei Lear, e eu li a peça, mas praticamente não lembro o que acontece e não fiz a ligação quando vi o filme). Um aspecto importante da história é o contexto cultural marcado por subserviência, ordem e formalidades. A solidão não é abordada diretamente, mas é visível nos corredores vazios e no relacionamento familiar formal e, consequentemente, distante.

 

O espetáculo visual fica por conta da exuberância brega dos cenários e figurino e da habilidade que o diretor tem de filmar. E a trilha sonora dramática, mas não muito chamativa, cumpre bem seu papel. O ponto alto é o confronto grandioso entre os guerreiros e o clímax trágico dos problemas familiares. O filme não entra numa discussão profunda sobre o tema família disfuncional, o que não o diminui. Ele tem outras qualidades, inclusive deixar uma forte impressão sobre a infelicidade dos personagens.

 

 

 

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Machete e Scott Pilgrim são dois filmes que tem um publico bem especifico....não é atoa que eles foram fracasso de bilheteria.....

 

Machete é praqueles que gostam dos filmes bem Trash....Muito exagero, muito cliché e muita tosquice...

 

e Scott Pilgrim praqueles do universo nerd...que curtem o filme mesmo com uma estória tão boba.....e cenas de lutas ridiculas...mas bem coreografadas.....referencia a geração video game....

Tulkas2010-11-07 21:33:20

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Ju Dou (Yang Fengliang, Zhang Yimou, 1990) - 4/5

Velho mesquinho e sádico compra uma esposa bem mais jovem. Ela e o sobrinho dele se interessam um pelo outro. Embora tenha como base um romance, não é um filme romântico. É um drama sobre duas pessoas comuns que tentam fazer o melhor possível vivendo fora do padrão. A direção simples acerta ao criar uma história frustrante sobre a busca pela felicidade, e que nos lembra o quanto a vida consegue ser difícil.

 

 

 

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falar que zeitgeist é simplismente uma bomba é papo de quem comeu tudo que é falado no documentario e nao gostou/sentiu suas maos atadas para a realidade "inevitavel".Fato.06

Ouvir isso de quem nem sabe que simplesmente se escreve com "e" ou postou um argumento mínimo para ir contra o que foi dito é que é engraçado. Sinal do nível intelectual de quem engoliu a besteira direitinho e ainda arrotou.

Mr. Scofield2010-11-08 08:49:24

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Brincando nos campos do senhor (At Play in the Fields of the Lord)<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

O filme transita entre as concepções religiosas protestantes, católicas e o xamanismo dos índios que utilizam o chá sagrado Ayahuasca para decidirem os rumos da tribo, seja para tratar de doenças de seus membros através de rituais de cura, seja para homenagear seus mortos em rituais fúnebres. Há ainda a possibilidade de bombardeio da aldeia pelo funcionário do governo interessado nas terras dos niarunas alvo de interesses extrativistas e o perigo do contato com os brancos devido à fragilidade do sistema imunológico dos índios.

A missão de levar a “palavra” de Deus aos índios vai fazer com que o missionário Martin (Aidan Quinn) entre em conflito com suas concepções religiosas, seus estudos sociológicos/antropológicos e seu sonho de criança de ir para a Amazônia.

A essência do filme são seus questionamentos antropológicos.

Direção: Hector Babenco

Duração: 186 minutos (3 horas e 6 minutos)

Roteiro: Jean-Claude Carrière E Hector Babenco, Baseado Em Livro De Peter Matthiessen

 

 

Elenco:

Tom Berenger (Lewis Monn)

John Lithgow (Leslie Huben)

Dary Hannah (Andy Huben)

Aidan Quinn (Martin Quarrier)

Tom Waits (Wolf)

Kathy Bates (Hazel Quarrier)

Stênio Garcia (Boronai)

Nelson Xavier ( Padre Xantes)

José Dumont (Comandante Guzman)

Niilo Kivirinta (Billy Quarrier)

S. Yriwana Karaja (Aeore)

José Renato Lana (Uyuyu) 

Ruy Polanah (Kon)

 

Carlos Xavante (Tukanu)  
laure2010-11-08 09:28:49
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Solitary man (Brian Koppelman & David Levien)

 

Interessante, embora nada maravilhoso também. Gostei que o protagonista não sofre alguma redenção forçada de última hora, ele continua sendo o idiota do início do filme. Final em aberto foi bom. E Michael Douglas dá conta do resto.

Lumière2010-11-08 17:04:11

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Revisto:

 

Scent of a Woman (Martin Brest' date=' 1992)

 

Se esquecermos o Pacino,

esse é daqueles filminhos mequetrefes sobre superação, lealdade e todos

esses valores morais que são extremamente chatos. O problema é que não

dá pra esquecer da espetacular atuação do cara. Seus maneirismos são

fodas, sua persona é forte e tecnicamente o cara dá show. Isso eleva um

filme mais ou menos.

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A atitude de Al Pacino é exagerada, mas ficou perfeita no personagem, e ele consegue convencer sempre. É o motivo pelo qual eu não me livrei do DVD de Perfume de Mulher.

 

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falar que zeitgeist é simplismente uma bomba é papo de quem comeu tudo que é falado no documentario e nao gostou/sentiu suas maos atadas para a realidade "inevitavel".Fato.

 

 

 

O único filme tão imbecil quanto "Zeitgeist" é "O Segredo".

 

 

 

Ambos estão lotados de teorias sem fundamentos algum. Cheios de teorias da conspiração e de erros sobre praticamente todas as áreas do conhecimento as quais se referem (história, política e até física quântica no caso do Segredo). E ambos tentam parecer que estão revelando grandes verdades ocultas, que em verdade não passam de delírios de seus criadores... Deprimente... 14.gif

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falar que zeitgeist é simplismente uma bomba é papo de quem comeu tudo que é falado no documentario e nao gostou/sentiu suas maos atadas para a realidade "inevitavel".Fato.

 

 

 

O único filme tão imbecil quanto "Zeitgeist" é "O Segredo".

 

 

 

Ambos estão lotados de teorias sem fundamentos algum. Cheios de teorias da conspiração e de erros sobre praticamente todas as áreas do conhecimento as quais se referem (história' date=' política e até física quântica no caso do Segredo). E ambos tentam parecer que estão revelando grandes verdades ocultas, que em verdade não passam de delírios de seus criadores... Deprimente... 14.gif [/quote']

Não há a menor dúvida. O que me preocupa é que atingem pessoas que normalmente não refletem sobre questões do gênero e acham ter encontrado a verdade simplesmente por não terem conhecimento sobre o que estão escutando. Ao invés de adquirirem posturas críticas através de pesquisas e conhecimento, acham que qualquer um que lhe enfia goela abaixo sua interpretação viesada está correto e revelando a grande verdade.  E não me lembre de O Segredo, outro lixo radioativo. 14

 

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"REC  - Possuídos" - Contém spoiler

 

"Atreves-te a regressar?" - é...eu deveria ter ouvido o trailer, ficado longe dessa porcaria e revisto a Obra-prima "REC"... o filme nem parece que é realizado pela mesma turma...aqui tudo se perde...o estilo documental é abandonado com 'trocentas' cameras sendo alternadas na filmagem e nada justifica elas... aquelas paradas de "camera no chão", problemas no aúdio e video... é muito bacana, mas aqui tudo é em excesso que acaba se tornando um porre... aquele lance do vírus (muito mais interessante e inteligente) é jogado fora e dado espaço a possessão demoníaca (não pareceu muita lógica que alguém tenha que ser "mordido" pra estar possuído, mas tudo bem..), agora o que vemos é uma sessão de exorcismo pra todo lado...credo...para piorar ainda colocam três pirralhos chatos de uma forma ridicula no filme...foi tão fácil o bombeiro ("vim salvar meus companheiros" dã.) e o resto da "tchurminha" entrarem que parece que os roteiristas esqueceram do tamanho do sofrimento dos personagens do primeiro filme pra encontrar uma saída...e pra fechar com chave de ouro temos o retorno da Angela, e com a camera! e o mais ridiculo ainda é descobrir que ela é o "Coisa-ruim" que tá fazendo a farra...o que salva o filme do fiasco total é uma cena que achei bem tensa (na tubulação de ar) e as boas cenas "violentas"....
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De Volta Para o Futuro - 5/5 - clássico indiscutível, Zemeckis no auge da forma, Michael J. Fox fantástico, timming perfeito e a química entre ele e LLoyd mais do que convence....uma aula de cinema, soquei no data-show e o som no talo...os vizinhos que se f.....smiley16

 

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Repulsa ao Sexo (Repulsion)

Depois de receber boas críticas pela sua primeira produção, "A Faca na Água", o diretor Roman Polanski decide sair da Polônia, por motivos políticos, e vai até a Inglaterra, onde produz o primeiro filme da antológica "Trilogia do Apartamento". Formada por "Repulsa ao Sexo", "O Bebê de Rosemary" e "O Inquilino", a trilogia é extremamente reconhecida, dentro dos gêneros suspense/terror, principalmente, pela forma que o diretor perturba o espectador. No primeiro filme, "Repulsa ao Sexo", notamos a direção precisa e contundente do Polanski. Roteiro, atuação, fotografia, trilha sonora, enfim...todos os quesitos são bem trabalhados, e o produto não poderia ser outro, a não ser: sensacional. Deixando de lado os serial killers, fantasmas, espíritos, entre outros coadjuvantes que são responsáveis por acrescentar os traços do gênero na produção, Polanski nos entrega outra fonte de pavor: a degradação psicológica.

 

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Ainda considerado como um dos grandes filmes da sua filmografia, "Repulsa ao Sexo" consegue atordoar o espectador, ao mesmo tempo em que o atrai, cada vez mais, até o desfecho. A premissa se baseia na vida de Carol Ledoux (Catherine Deneuve), uma inocente menina que vive com a irmã, num apartamento, e que trabalha num salão de beleza perto de onde mora. No entanto, a dependência da irmã é colocada em risco, quando a mesma tem que viajar, e, por conseguinte, deixar Carol sozinha, por dias. Aos poucos, a inocente menina vai descobrindo outro lado da sua personalidade. Um lado extremamente obscuro, que vai trazer sensações e reações que ela nunca imaginou, dando destaque para a alucinação sem controle. De fato, uma viagem insana pela mente da protagonista, que resultou em um dos melhores filmes de terror psicológico, que já fizeram.

Com um roteiro que consegue caminhar fora do convencional, Roman Polanski explora, de ponto a ponto, os traços que o enredo oferece. O primeiro ato, mesmo sendo lento, é fundamental para mostrar ao espectador, o caráter de cada personagem, e o modo no qual eles se comportam. A inocência de Carol Ledoux, brilhantemente interpretada pela Catherine Deneuve, é o ponto principal da trama. A protagonista representa a perfeição. Não tem relações amorosas, é perfeccionista, é correta, e, além disso, é muito bela, fisicamente. Não vemos defeito algum nela, durante o primeiro ato, e isso é brilhantemente programado pelo diretor, para o decorrer do desenvolvimento. Aos poucos, Polanski vai insinuando a degradação da personagem perfeita, a partir da essência sexual, de diversas formas possíveis. Quando Carol ouve sua irmã transando, a câmera se aproxima e foca no seu olhar. O olho é a janela da alma, e o enquadramento demonstra que a personagem fica inquieta, mediante à situação que a constrange. É a pureza lutando contra o desejo.

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Os takes curtos vão passando, e aos poucos, a face obscura de Carol começa a ser predominante. E justamente nesse ápice, que o trabalho de câmera é miraculoso. Além das diversas passagens subliminares, as lentes das câmeras registram, de perto, as alucinações da protagonista. Essa proximidade é extremamente proposital, e traz um efeito claustrofóbico, devido à limitação do enquadramento. Além disso, quando ela entra nesse estado de transe, Polanski faz questão de retirar a trilha sonora e deixa apenas o badalar dos sinos, ou o barulho do ponteiro do relógio. Enquanto Carol se contorce pelos impulsos sexuais, o espectador fica extremamente perturbado pela atmosfera criada. Imagem e som, causando um efeito surreal.

Voltando para a outra parte da produção, a fotografia do Gilbert Taylor, que chegou a receber uma indicação no BAFTA, cria uma estética deslumbrante. Não digo isso apenas pelo fato de ser preto e branco, mas sim, pela utilização da iluminação em certas cenas, além de outras representações dignas dos elogios recebidos. As rachaduras nas paredes, as mãos saindo por todos os lados, ilustrando o desejo que tenta se aproximar de Carol, demonstram um trabalho consciente do diretor, em transformar um simples apartamento, num local onde o pecado fala mais alto. Juntamente com a fotografia, temos o belo trabalho do Chico Hamilton, com a trilha sonora. Gradativamente, a melodia suave vai se transformando em notas pesadas, que ilustram, em boa parte do filme, a mudança da protagonista, frente ao que acontecia.

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Um trabalho surpreendente. O diretor domina cada quesito, e consegue fazer com que cada um tenha um valor primordial sob o outro. Perturbador, intenso e envolvente. É difícil não ficar boquiaberto, frente ao produto de alto nível. Polanski começa muito bem a "Trilogia do Apartamento", e já demonstrava que não era um diretor qualquer. Singularidade e Roman Polanski caminham lado a lado.

Nota: 8

luccasf2010-11-08 18:21:24
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Inimigos do Império / The Banquet (Feng Xiaogang, 2006) - 2/5

 

As lutas, ou melhor, as danças, sofrem com o uso constante da câmera

lenta, mas não são totalmente estragadas. A maior parte das imagens é

impecável (a elegância dos cenários e do figurino e a fotografia

ajudam). Então é extremamente decepcionante o filme ser tedioso,

indiferente, sem paixão. O maior erro do diretor é não

transmitir as emoções existentes na história. Ser mais uma adaptação de

Hamlet não é problema.

 

 

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Nosferatu (Nosferatu, eine Symphonie des Grauens)

Depois de tantos anos, podemos afirmar, indiscutivelmente, que o romance escrito pelo irlandês Bram Stoker, "Dracula", foi uma das obras mais adaptadas da história da literatura mundial, dando destaque para o cinema e o teatro. Dentre todas essas realizações, podemos ressaltar uma que teve um nível de influência inconcebível no movimento expressionista alemão, e, por conseguinte, no mundo da sétima arte. O alemão Friedrich Wilhelm Murnau, conhecido por ser um dos grandes realizadores do cinema mudo e influente de certos movimentos cinematográficos como o Kammerspiel, que será abordado mais adiante, dirige no ano de 1922, uma adaptação independente do romance supracitado, mesmo não recebendo a autorização necessária, que, futuramente, faria com que diversos exemplares fossem destruídos. "Nosferatu", como é conhecido aqui no Brasil, retrata mais uma versão do ente mitológico que se alimenta do sangue de suas vítimas, mas, que nesse caso, é representado pelo tenebroso Conde Orlok. Essa produção dirigida pelo Murnau, não foi um marco para as ocasiões anteriormente citadas, apenas por causa da sua temática soturna, mas sim, pelo deslumbre cinematográfico dessa obra-prima. A aurora do gênero e do próprio cinema alemão.

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O cinema mudo por si só, não costuma agradar todos os amantes da sétima arte, entretanto, o conjunto dessa obra é miraculoso e chamativo. É nítido como o diretor trabalha com consciência em todos os quesítos da produção, nos presenteando com um dos melhores produtos possíveis. Como foi dito anteriormente, "Nosferatu" é uma adaptação independente do alemão, que retrata a estória do humilde agente imobiliário de Wisborg, que viaja para terras distantes, a fim de vender uma casa ao misterioso conde Orlok. No entanto, com o passar dos dias, o inocente agente percebe que esse seu cliente tem algumas peculiaridades macabras, que futuramente liberarão o terror incrustado naquela pavorosa criatura. Com toques de mestre, o diretor Friedrich Murnau dá vida à um dos maiores espetáculos do mundo da sétima arte, trazendo as tipicidades dos movimentos cinematográficos da época e fazendo com que o espectador tenha das mais diversas reações. Do medo ao gozo interior.

Deslizando com a câmera por diversos cenários que enriquecem a fotografia, o diretor se aproveita do produto imagético, para trabalhar essa trama surreal. Além de conseguir construir o clima pesado da produção, principalmente com a trilha sonora que acompanha todas as cenas, variando sua melodia de acordo com a vontade do diretor em induzir o espectador ao medo, o roteiro se mostra um ponto forte, especialmente no ótimo desenvolvimento que o filme recebe, dando destaque para o trabalho em cima da destruição psicológica de cada personagem, que ocorre de forma gradativa. Mesmo com os diálogos escassos, notamos a presença do potencial das frases, principalmente na descrição da criatura. Em outras palavras, o Murnau é cauteloso em todos os sentidos possíveis, tentando manter um nível positivo em sua produção. A tensão que também cresce de forma gradativa, chega ao seu ápice no desfecho antológico que fecha com chave de ouro, entretanto, é válido dizer que não é o único momento memorável dessa obra-prima, muito pelo contrário.

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A estética do filme é marcante, e talvez, ainda seja o quesíto primordial para o seu reconhecimento contemporâneo, mediante à época no qual foi produzido. Além do trabalho de câmera espetacular, dando destaque para os bons enquadramentos e as tomadas que exploram a perspectiva na cena, devemos atribuir um peso extremamente significativo para a fotografia. A mesma é um fator extremamente relevante para a produção, principalmente por demonstrar a força do expressionismo alemão no cinema. Encarado como uma corrente cinematográfica que buscava distorcer a realidade e criar um mundo com base na visão do realizador, a essência do expressionismo alemão esta nítidamente presente em "Nosferatu". A própria aparência grotesca do vampiro milenar e a presença excessiva da dramaticidade por parte personagens, são fatores que fazem referência ao movimento supracitado. A iluminação que auxilia diretamente na filmagem, além de aprimorar a atmosfera lúgubre dos takes, também fecha o pacote das peculiaridades expressionistas. Por fim e não menos importante, especialmente pela influência do Murnau, podemos notar a tendência do Kammerspiel. Este, é um movimento secundário que valoriza os personagens e a suas respectivas influências na trama, deixando os diálogos em segundo plano, como mero coadjuvante. Por fim, notamos que "Nosferatu" é uma combinação de diversas características, principalmente as estéticas, que resultaram nessa obra-prima do cinema alemão.

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Fruto de um trabalho muito bem feito pelo diretor, "Nosferatu" ainda tem repercussão mundial, principalmente quando voltamos no tempo e começamos a analisar o crescimento dos gêneros cinematográficos, e todas as influências que estão presentes nos filmes antigos. De uma singularidade inquestionável, este, juntamente com "O Gabinete do Doutor Caligari", de Robert Wiene, é, sem dúvida, o grande nome do movimento expressionista alemão, conseguindo mostrar ao espectador, todas aquelas características presentes na literatura, só que no caso, projetadas no mundo da sétima arte. Combinação perfeita. Como citado no primeiro parágrafo, não é simplesmente um filme, mas sim, um deslumbre cinematográfico.

Nota: 9,5

luccasf2010-11-08 21:39:04
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Inacreditável - Não vou entrar em questão sobre o jogo, já que acho que o Nautico foi muito prejudicado na partida, mas por outro lado jamais daria aquele penalti contra o Grêmio...é irritante ver um narrador de rádio que eles puseram no documentário, por outro lado é muito bacana ver as emoções nas declarações dos envolvidos naquela partida... não é um documentário pra torcedor do Grêmio e sim pra todo amante do futebol...
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Pedro Ernesto Denardin é o melhor narrador do mundo. O título do documentário saiu da boca do cara, inclusive.

 

 

 

edit: que bom que você não quis entrar em questão sobre o jogo. O Náutico foi muito prejudicado mesmo com 2 pênaltis a favor e 4 jogadores a mais. 06.gifForasteiro2010-11-08 22:04:39

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1-Pedro Ernesto Denardin é o melhor narrador do mundo. O título do documentário saiu da boca do cara' date=' inclusive.

2 - edit: que bom que você não quis entrar em questão sobre o jogo. O Náutico foi muito prejudicado mesmo com 2 pênaltis a favor e 4 jogadores a mais. 06.gif [/quote'] 

 

1 - Não gosto de bairrismo, no lance do policial foi irritante a atitude dele...

 

2 - Era pra ter sido expulso pelo menos oito jogadores do Grêmio...06
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