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Nacka
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Sobre Into the Wild, gosto dos momentos que me fazem crer que o Penn tem tesão por imagens, mesmo ainda não sabendo bem pra que usá-las. E é esquemático, sim, ué. 3/5 [/Pablo], 5.5 [/Thiago Lúcio] ou ainda 5,587 [/scofa].06

Figures in a Landscape, de Joseph Losey - Dois homens fogem de um exército desconhecido em algum lugar não-identificado, não se sabe por que. O plot perfeito para um curta cult, certo? Pois um dos grandes méritos é funcionar como cinemão por 1h e 40.
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Esse quase mutismo nos filmes orientais é fascinante.  Aqui, não sei se é p/ mostrar que Sun-hwa tem dificuldade de expressar sentimentos ou pq as palavras não  explicitariam a complexidade ou simplicidade deste.  Daí tu tem que entrar na vibe  e curtir todas as coisas que lhe parecerão estranhas, ou menos ocidentais (sei lá).  Embora,  isso de entrar nas casas consertar coisas, lavar as roupas, entrega o porque... e eis que Sun-hwa encontra uma “cúmplice” que troca o conforto de sua casa por lares transitórios. <?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

Eu te amo” – é a primeira fala de Min-gyu, depois de mais 1 hora do silencioso filme... aff!

O final é (quase) surreal, fabulesco,  ideal... e lindo!

 

Casa Vazia” – 10,0/10,0

MariaShy2010-11-14 12:03:00
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O Sétimo Selo (Det sjunde inseglet, Ingmar Bergman, 1957) - 5/5

Faz sentido se passar num período em que surtos de peste e outros fatores criaram o "triunfo da morte". A aparência de filme de terror é de uma beleza sinistra como raras vezes eu pude ver. Também existe uma beleza mórbida na mensagem transmitida. A idéia verdadeira e deprimente de que não podemos escapar da morte e a cada dia estamos mais perto dela, assim como as dúvidas, o medo e o apego a nossa vida, que enfrentamos quando nos deparamos com o fim. Para as pessoas mostradas no filme, as superstições, inventadas para que trouxessem conforto a vidas difíceis, acabam infligindo sofrimento, quando viram fantasias assustadoras, e por não trazerem as respostas tão desejadas. Bergman filmou o horror e criou um filme estranhamente lindo.

 

 

 

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Caramba...acredita que sonhei com esse filme nessa noite de sono? pior que nunca vi ele...bizarro...

É um aviso da morte. Ela está te chamando. den

 

Agora aproveite a dica do seu sonho e assista antes que você morra 03. Eu achei apenas bom quando tentei ver pela primeira vez (fui interrompida por uma força maior). Na segunda, o filme já começou me agradando mais.

 

Eu pensava que O Sétimo Selo era um jogo de xadrez o tempo todo e os dois tendo uma conversa intelectual e rebuscada. 06

Lucy in the Sky2010-11-14 13:58:37

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Expresso Transiberiano (Transsiberian)

Depois de um longo tempo fora, realizando alguns episódios para certos seriados, Brad Anderson retorna ao cinema com "Expresso Transiberiano", um suspense que é desenvolvido, em partes, sem muita dinâmica, onde o mesmo só começa a fluir bem, nos minutos finais. O americano demonstrou uma queda significativa na sua filmografia, principalmente depois do tão aclamado "O Operário". Sendo considerado um dos filmes mais fracos da sua pequena filmografia, Brad Anderson ainda tem os seus bons momentos na direção de "Expresso Transiberiano", mas torna a falhar em certos quesítos que serviram como impasse, para um produto final mais agradável, e de fato, tão bom quanto a sua produção anterior.

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O bom enredo consiste num casal americano - Woody Harrelson e Emily Mortimer - que decide viajar pelo famoso Expresso Transiberiano. Na mesma cabine, encontram dois misteriosos jovens - Kate Mara e Eduardo Noriega - que acabam ganhando a confiança dos ingênuos americanos. Com o passar do tempo, Jessie (Emily Mortimer) percebe que Carlos (Eduardo Noriega) não é apenas um viajante, mas sim, um rapaz que esconde um segredo marcante, que futuramente, resultará numa perseguição envolvendo, até mesmo, a polícia russa. Com uma temática que desloca o foco entre o suspense e o gênero policial, Brad Anderson tem, em mãos, a essência que gosta de trabalhar, e talvez por isso, o público esperasse um pouco mais da produção.

O principal ponto negativo do filme, é o desenvolvimento do enredo. O primeiro ato do filme é lento, e por conseguinte, monótono. O diretor começa a transformar essa atmosfera em algo mais dinâmico, na metade do segundo ato, onde ele deixa de trabalhar em um mesmo local, no caso, dentro dos vagões, como em boa parte do filme, e torna a explorar o conflito, nas belíssimas locações européias. Não são todos os diretores que conseguem criar um bom ritmo, num mesmo ambiente. A filmagem fica extremamente limitada, entretanto, com bons enquadramentos acompanhando um roteiro bem escrito, é possível apresentar um trabalho digno ao público. No entanto, isso não aconteceu com "Expresso Transiberiano". O desfecho é precedido de breves perseguições, onde o espectador desfruta de alguns bons momentos. Tirando isso, nada muito imprevisível.

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Diferentemente da fórmula que costuma revelar o mistério nos últimos minutos, nessa produção do Brad Anderson, o espectador é mais um cúmplice, porque tem noção de todos os fatos e fica saboreando as desavenças dos personagens, em busca da verdade, até os minutos finais. A fórmula é interessante e funcionou muito bem nas mãos de certos realizadores, como por exemplo: Alfred Hitchcock, em "Festim Diabólico" e "Psicose". Enfim, se a direção do americano falhou nos aspectos citados no último parágrafo, por outro lado, juntamente com os profissionais responsáveis dessas áreas, o diretor conseguiu trazer uma boa estética para a produção. Com o sensacional plano de fundo que retrata o rigoroso inverno europeu, o americano traz uma tonalidade acinzentada, ao mesmo tempo que é suave, para o filme. Além disso, atribuo destaque para a fotografia e direção de arte, que em certas cenas, utilizam dos adereços e da iluminação, clara e/ou escura, para dar um toque mais dramático nos takes. O filme agrada muito, visualmente.

 

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Tenho pouco a concluir. Um suspense que fica discretamente acima da média. Com boas atuações, é um passatempo agradável, que tem os seus méritos, mesmo oscilando. Enfim, mais uma produção do diretor americano Brad Anderson, que volta, depois de 4 anos, ao cinema. Esperamos que suas futuras produções tragam algo a mais, ou, que simplesmente retornem com a essência tão cobiçada pelo público, desde "O Operário".

Nota: 6

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Viagem à Lua (Le voyage dans la lune)          

Considerado como um dos grandes pioneiros do Cinema, juntamente com os irmãos Lumière, Georges Méliès apresenta um novo lado dessa arte que caminhava lentamente, no início do século XX. Enquanto os irmãos franceses concentravam seus trabalhos em breves documentários, Georges Méliès abria as portas para o gênero, que, hoje, é reconhecido como "ficção científica". Explorando o que era totalmente desconhecido pelo Homem, Méliès nos entrega um curta-metragem que ilustra uma visão imaginativa, do universo. Mesmo com suas técnicas rudimentares, mas, ainda assim, elegantes, levando em conta a data da produção, o diretor consegue trazer um charme especial com seus toques fantasiosos.

 

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Desde os seus primórdios, o Homem sempre se questionou sobre alguns pontos específicos. O que é o universo? Seria possível chegar à Lua? Existe vida em outro planeta? Neste curta-metragem, Georges Méliès responde a todas essas questões, se baseando, apenas, nas hipóteses que pairavam sobre as pessoas. Em poucos minutos, o diretor nos mostra uma expedição formada por alguns homens, com o objetivo de chegar à Lua. No entanto, quando chegam ao destino tão sonhado, são recebidos por uma raça ameaçadora, que tenta defender o lugar onde vivem, a qualquer custo. Levando em conta que o diretor é o próprio personagem que apresenta o grande plano da temática, aos amigos de trabalho, podemos estabelecer uma afirmação de que seu personagem não passa de um alterego, a fim de descobrir as respostas das perguntas que mais lhe intrigavam.

Alguns aspectos interessantes, como: a Lua tendo um rosto humano, e o povo desconhecido que habita as crateras do satélite natural, indicam os medos que as pessoas tinham, por causa da falta de conhecimento. A curiosidade ganhava forma nas produções de Georges Méliès, e nada ficava sem resposta. Justamente por causa dessa abordagem imaginada, que "Viagem Á Lua" é considerada a aurora da ficção científica, rompendo qualquer barreira já estipulada dentro do mundo da sétima arte, naquele período.

As atuações, mesmo sem os diálogos, conseguem transmitir a mensagem, de forma impecável. As feições, os gestos, e até mesmo o próprio movimento do corpo, já entregavam tudo ao espectador. A semelhança com o teatro é extremamente nítida, principalmente no contexto supracitado. Os cenários, os figurinos e toda a parte ligada com a direção de arte, eram comandados pelo próprio diretor, que fazia questão de adequar cada quesito, ao contexto que estava sendo abordado. As técnicas de edição e os efeitos especiais, por mais simples que sejam, chegam a impressionar. O próprio diretor chegou a ser nomeado como o "pai dos efeitos", afinal de contas, a comparação com os modestos documentários dos irmãos Lumière é inevitável, e Méliès demonstrava um trabalho consciente e surpreendedor, em uma vertente mais ambiciosa, dentro do Cinema.

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Em uma viagem experimental, Méliès apresenta a sua visão sobre tudo aquilo, sem precisar de técnicas aprimoradas para satisfazer, de forma graciosa, o público incrédulo, que ainda não tinha noção das proporções que essa nova arte teria, futuramente. Uma viagem fascinante à um dos projetos que abriram as portas do mundo da sétima arte. George Méliès não deveria ser reconhecido apenas como diretor, mas também, como uma figura que faz alusão à imaginação descontrolada dos antigos. Os primeiros raios de sol passavam por entre as nuvens, dando início a um dos espetáculos mais fascinantes que já inventaram: o Cinema.

Nota: 8

luccasf2010-11-14 19:26:52
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The Expendables (Sylvester Stallone, 2010)

 

Gosto da idéia de

fazer um revival da era de ouro do cinema pra macho, daquela época boa

onde rock não era cantado por viados com dor de cotovelo. Gosto também

de juntar uns medalhões da antiga e alguns dos novos caras dos filmes de

ação. A merda toda aqui é que o Stallone mandou mal, muito mal na

direção. Ficou com cara de produção vagabunda sem precisar. E a Itié

merecia uma framboesa de ouro.

 

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Esse quase mutismo nos filmes orientais é fascinante.  Aqui' date=' não sei se é p/ mostrar que Sun-hwa tem dificuldade de expressar sentimentos ou pq as palavras não  explicitariam a complexidade ou simplicidade deste.  Daí tu tem que entrar na vibe  e curtir todas as coisas que lhe parecerão estranhas, ou menos ocidentais (sei lá).  Embora,  isso de entrar nas casas consertar coisas, lavar as roupas, entrega o porque... e eis que Sun-hwa encontra uma “cúmplice” que troca o conforto de sua casa por lares transitórios.

Eu te amo” – é a primeira fala de Min-gyu, depois de mais 1 hora do silencioso filme... aff!

O final é (quase) surreal, fabulesco,  ideal... e lindo!

 

Casa Vazia” – 10,0/10,0

[/quote']

 

Eu adoro o silêncio desse filme. E como os diálogos são realmente desnecessários no decorrer do filme, não prejudica em nada.

Achei particularmente interessante o fato do cara sentir necessidade de consertar coisas como forma de pagamento.

 

It's hard to tell if the world we live in is either a reality or a dream"

 

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the-last-seduction.jpg

 

 

 

O Poder da Sedução (The Last Seduction, John Dahl, 1994) - 3/5

 

A mulher querendo apenas sexo e o homem louco por um envolvimento maior é

uma inversão que não chega a ser impressionante, mas é minimamente

interessante. Linda Fiorentino bitch adiciona algum charme ao filme, e o

bom é vê-la maltratando os homens. 06

 

 

 

Vejam o que eu descobri:

 

 

 

last-seduction-ii-joan-severance-dvd-cover-art.jpg

 

 

 

Eu me atreveria a assistir, mas não encontrei em lugar nenhum.

 

 

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Twisted_Desire_1996.jpg

 

 

 

Desejo Macabro (Twisted Desire, Craig R. Baxley, 1996) - 2/5

 

Depois do assassinato dos próprios pais, que ela mesma planejou, a

personagem de Melissa Joan Hart faz expressões exageradas de tristeza,

mas nunca chora, o que torna idiota a atuação e faz a gente se perguntar

por que ninguém desconfia. O diretor deveria ter esfregado cebola

nos olhos da atriz. Não fiquei com raiva da garota. O pai dela era

autoritário e não a deixava ter uma vida normal, e a mãe era uma pamonha

que não sabia se impor. Como ela não podia se divorciar dos pais, o

jeito foi matar os dois pra se livrar deles. Foi justo. O filme é o que

eu chamaria de um suspense qualquer. A Globo exibiu na época em que um

crime parecido aconteceu no Brasil e faz muito sucesso, e foi quando eu

assisti pela primeira vez.

 

 

 

 

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Bright Star' date=' de Jane Campion - Morri de amores, especialmente pelo elenco. Um melhora o jogo do outro.

The Expendables, de Sylvester Stallone - É bem honesto, mesmo parecendo novela da Record.

[/quote']

 

honesto com a ruinade...

 

 

Acho que o Stallone, mesmo se esforçando, não tem a manha desse formato 8-cortes-por-seg. Mas achei ruim não.
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Esse quase mutismo nos filmes orientais é fascinante...

 

Casa Vazia” – 10' date='0/10,0

[/quote']

Eu adoro o silêncio desse filme. E como os diálogos são realmente desnecessários no decorrer do filme, não prejudica em nada.
Achei particularmente interessante o fato do cara sentir necessidade de consertar coisas como forma de pagamento.

It's hard to tell if the world we live in is either a reality or a dream"

Talvez pq fossem tarefas que ele desempenharia se fizesse parte de uma família.

 

Sobre o silêncio, pode ser impressão minha, mas isso é quase comum em filmes orientais.

E é como tu disse, fazem filmes onde o diálogo são desnecessários, é tudo subentendido, tipo kabuki sem maquiagem.
MariaShy2010-11-15 10:57:29
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eu achei. e olha que teria motivos pra gostar pelo menos por saudosismo. Mas nem isso... o fime do Stallone é fraco e totalmente dispensável (sem trocadilhos06)

 

Sobre essa questão dos cortes, num plano mais longo o públigo em geral tende a se dispensar e sabe-se que a audiência presta mais atenção quando a duração dos diferentes takes são iguais ou bem parecidas. Utiliza-se muito essa técnica nas cenas de ação, daí o excesso de cortes nos fimes atuais.

 

 
Sall2010-11-15 11:09:36
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quedalivreg.jpg

 

Supunha que em filmes de ação a força de tudo estaria no qto adrenalinica poderia ser uma cena e o ator em si fosse menos importante.  <?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

Vi o camaleão Neeson (que só vi em dramas) em “Taken”! Faz perceber a diferença de um filme de ação feito com um bom ator.

Daí vi “A-Team”,  um time de kamikazes ligado no foda-se com planos com 0,1% de chances de funcionar… aff!

Todas, eu disse todas, as cenas de ação aqui são estupendas.

Minha preferida: ski involuntário em queda livre de um arranha céu… cooll!

 

A-Team” - 8,0/10,0
MariaShy2010-11-15 11:52:44
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Mua_du_du_xanh02925614-53-18.jpg

 

O Cheiro da Papaia Verde (Mùi du du xanh / L'odeur de la papaye verte, Anh Hung Tran, 1993) - 4/5

 

Lento e com poucos diálogos. O filme se concentra nos detalhes do

cotidiano. Mui se movendo silenciosamente pela casa, fazendo o almoço,

limpando o chão, perseguindo um grilo, um dos garotos da casa matando

formigas, a patroa triste tendo que enfrentar a irresponsabilidade do

marido, e por aí vai. O que pode fazer por nós é apresentar um

mundo diferente do nosso e nos envolver na rotina tediosa dos

personagens, principalmente de Mui, a nova empregada, alguém que vive para servir os

outros. Existe alguma tristeza no filme, mas não é um filme triste.

 

 

 

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Ahh' date=' é ruim sim. O Steven Seagal não quis participar porque não está acostumado com filmes tão sem classe como esse.

 

 

[/quote']

 

Até pq ele estava ocupado com Machete...06

 

Eu tb esperava bem mais do filme...apesar de ter seus momentos, como o diálogo na igreja entre Sly, Willis e Schwarza...06

 

"- Qual é o problema dele?

  - Ah, ele quer ser Presidente."

 

06

 

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