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Nacka
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Fúria de Titãs (Louis Laterrier' date=' 2010)

 

 

 

Eita filme bem ordinário mas que funciona que é uma maravilha. A mitologia grega é algo que me fascina muito, então se não fizer algo muito ofensivo eu vou me divertir, e é o que aconteceu aqui. O protagonista é bacana, alguns coadjuvantes também, as cenas envolvendo o Hades e Zeus eu achei muito legais (aliás, gostei muito da reprodução do Olympus, a direção de arte e figurino estão muito boas), e a cena envolvendo a Medusa pra mim é a melhor do filme. Tem como se divertir tranqüilo, apesar de não ser nada de ohhh.

 

 

 

[/quote']Sério mesmo que tu gostou tanto assim? Pra mim é o pior filme que vi esse ano em cinema. Disparadaço.

 

 

 

Não, tanto assim não, mas achei divertido. Eu não sou muito exigente quanto a esse tipo de filme: esses épicos mais conservadores com os arquétipos bem clichêzentos e pápápá. É como falei, não me entrega algo muito ofensivo que ta valendo, e acho que esse não entregou.

Não há como ser muito exigente com filmes de aventura/ação, eles são por natureza absurdos e voltados exclusivamente para a diversão. Naturalmente alguns são melhores e outros piores porque falham em identificar com você ou são cansativos, com efeitos horríveis ou clichezentos demais. Eu não sou lá um grande fã desse filme, gosto infinitamente mais de Prince of Persia (que todo mundo detesta), afinal, lida com temáticas relacionadas ao tempo, adoro o jogo de video game, etc. Mas esse tem uma cena bem bacana: a da medusa. Visual assustador.

 

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De Fúria de Titãs, só acho razoável o começo... Depois da aparição de Ades no palácio do rei, é ladeira abaixo. Pior filme que vi dos lançados aqui esse ano. Incrivel como nada funciona.

 

Não vejo nada assustador da cena da medusa e nem interessante. Parece que eu to assistindo algum filme da franquia Anaconda. Nem vou valar do tal Kraken...

 

PS: Eu vi o original n vezes na Sessão da Tarde quando moleque. E sempre me assustava com a Medusa e o Kraken.

 

 
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Assistir "O Desprezo" do Godard.

 

 

 

Um belo filme, adorei toda meta linguagem ( A seqüencia onde os créditos são narrados é um exemplo claro disso)que o filme nos apresenta.

 

 

 

Legal como o Godard critica a ganância dos produtores. Em relação aos atores, se destaca a Brigitte Bardot, embora a participação do Frizt Lang é divertida.

 

 

 

Além da linda fotografia.

 

Nota:5/5

 

 

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É por causa do charme envelhecido do original Fúria de Titãs que eu detesto esse novo...a cena dos escorpiões é patética...primeiro uma luta, e dali a pouco os escorpiões servem de cavalo...não é nem questão de ser exigente, mas esse filme me ofende...e o Leterrier é péssimo. Ainda bem que não estragou o Hulk do Norton. 

 

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Creepshow (Creepshow)

As adaptações de histórias em quadrinhos tornam-se, cada vez mais, a prioridade de certas produtoras, devido ao grande público que foi conquistado, com o passar dos anos. Diferentemente de boa parte das adaptações contemporâneas, que costumam se limitar aos super-heróis, "Creepshow", dirigido pelo cultuado diretor George A. Romero, realizador de obras marcantes, como: A Noite dos Mortos-Vivos (Night of the Living Dead, 1968), e Despertar dos Mortos (Dawn of the Dead, 1978), aborda contos bizarros, que se restringem ao gênero terror, numa viagem deliciosa, que homenageia as HQ's, de mesmo nome, que eram publicadas na década de 80. Com roteiro de Stephen King, baseado em contos que o mesmo escrevera, "Creepshow" reforça o subgênero terror-tales.

 

26-1659031676T.jpg

Depois da rápida introdução, onde o pai proíbe o filho de ler histórias em quadrinhos, no caso, a própria Creepshow, o filme de Romero decola por entre 5 contos inusitados. O primeiro, Father's Day, nos mostra um encontro entre membros de uma família, no Dia dos Pais. O patriarca foi assassinado por uma de suas filhas, que está indo até essa reunião familiar, onde encontraria sua irmã, e alguns sobrinhos. No entanto, dessa vez, a data ficaria marcada por uma macabra aparição. No segundo conto, The Lonesome Death of Jordy Verrill, encontramos um fazendeiro idiota - interpretado pelo próprio Stephen King - que avistou um meteoro caindo perto de sua casa. No terceiro conto, Something to Tide You Over, vemos um marido insano - interpretado por Leslie Nielsen - que quer se vingar de sua ex-esposa, e do amante da mesma. No quarto conto, The Crate, um zelador encontra uma misteriosa caixa, embaixo da escada, e resolve falar com um dos professores da faculdade, sobre o conteúdo. No quinto e último conto, They're Creeping Up On You, presenciamos um milionário ignorante, com problemas de insetos, em seu luxuoso apartamento.

Uma estória mais bizarra do que a outra, e Romero, juntamente com King, faz questão de deixar isso bem claro, desde o início. Declaradamente, o filme tem a intenção de fugir de qualquer aspecto que o tornasse verossímil, por isso, além das temáticas fictícias, temos os personagens insanos, que contribuem para esse feito. Por ser Romero, muitos dizem que "Creepshow" não passa de um fracasso em sua carreira, entretanto, sua intenção é de extravasar o convencional, trazendo estórias que englobam os mais diversos personagens responsáveis pelo terror, no universo do gênero. Zumbis, monstros, seres de outro planeta, insetos, e claro, o próprio Homem.

Um quesito que ainda é considerado por muitos, como um dos mais importantes da obra, é a maquiagem. Realizada por Tom Savini, um dos profissionais mais talentosos, dentro da área, a maquiagem concede ao filme, um grande diferencial. Na frente das câmeras, esse trabalho aprimorou a atmosfera sinistra do filme, por trazer, de forma íntegra, os detalhes da própria revista em quadrinhos. Agora, por trás das câmeras, acabou trazendo um grande reconhecimento, não apenas ao filme, por ser um dos poucos que trabalhara tão bem o quesito, mas, também, obviamente, ao Savini, que ainda recebe diversas intitulações, como: o melhor maquiador do gênero.

26-1659059335T.jpg

 

Desde o começo, prometendo ser um exemplar bem divertido, "Creepshow" faz todas as referências possíveis, às revistas que serviram de formato, ao filme. Desde a mudança dos contos, onde vemos as imagens das HQ's, transformadas em cenas, até a cenografia fiel. Por se basear nas estórias de Stephen King, "Creepshow" declara o tom descompromissado, abrindo mão de um produto tecnicamente impecável, e optando por funcionar como um filme de terror, com seus traços cômicos, que pretende divertir os amantes do gênero, e, obviamente, das revistas. Um Romero menor, mas, mesmo assim, muito agradável.

Nota: 7

luccasf2010-12-26 23:03:18
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É por causa do charme envelhecido do original Fúria de Titãs que eu detesto esse novo...a cena dos escorpiões é patética...primeiro uma luta' date=' e dali a pouco os escorpiões servem de cavalo...não é nem questão de ser exigente, mas esse filme me ofende...e o Leterrier é péssimo. Ainda bem que não estragou o Hulk do Norton.  [/quote']

 

mesmo se não existisse o original "clássico da Sessão da Tarde", eu não gostaria desse de 2010.

Mesmo em filmes que não gostamos, quase sempre tem uma cena, uma fala ou alguma coisa que a gente goste, ache bacana e tal. Mas nesse não sobra nada, PQP...
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É por causa do charme envelhecido do original Fúria de Titãs que eu detesto esse novo...a cena dos escorpiões é patética...primeiro uma luta' date=' e dali a pouco os escorpiões servem de cavalo...não é nem questão de ser exigente, mas esse filme me ofende...e o Leterrier é péssimo. Ainda bem que não estragou o Hulk do Norton. 

[/quote']

Essa cena dos escorpiões é foda mesmo. Uma das mais constrangedoras que já vi.

 

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É por causa do charme envelhecido do original Fúria de Titãs que eu detesto esse novo...a cena dos escorpiões é patética...primeiro uma luta' date=' e dali a pouco os escorpiões servem de cavalo...não é nem questão de ser exigente, mas esse filme me ofende...e o Leterrier é péssimo. Ainda bem que não estragou o Hulk do Norton. 

[/quote']

Essa cena dos escorpiões é foda mesmo. Uma das mais constrangedoras que já vi.

 

Fúria de Titãs é patético. Ainda mais pra mim que sou fã de mitologia grega...06

 

Sobre o Leterrier, todo mundo sabe que quem dirigiu O Incrível Hulk foi o Norton...

 

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Casablanca

 

Lindo filme' date=' nao tiro As Time Goes By da cabeça. Ingrid Bergman sempre me emociona.

[/quote']

Eu gosto da música, e nem é o tipo de música que eu gosto. O filme eu acho só mais ou menos.

 

 

 

Diabolique - 2/5

Jeremiah S. Chechik, 1996

 

A chuva batendo no chão, nos créditos iniciais, é o maior êxito do diretor. Todo o filme poderia ser realmente nervoso, principalmente determinadas cenas, como a da pista interrompida pelo acidente. E o final mirabolante sempre me incomodou (nem todos os finais surpresa convencem). A atitude de Sharon Stone e a participação de Kathy Bates não são grande coisa, mas conseguem algum destaque.

Lucy fer2010-12-27 09:13:03

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O Leitor - 8,5/10

 

Kate Winslet bota o filme no bolso, sua Hanna é complexa, melancólica e ao mesmo tempo repulsiva e ignorante. O menino também está ótimo no papel, apesar de eu achar que o filme não retratou bem a passagem do tempo para ele. Ralph Fienes está bem, mas suas cenas parecem deslocadas do restante da narrativa, apenas tomando relevância no final do filme, que me soou meio forçado...

 

 

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É por causa do charme envelhecido do original Fúria de Titãs que eu detesto esse novo...a cena dos escorpiões é patética...primeiro uma luta' date=' e dali a pouco os escorpiões servem de cavalo...não é nem questão de ser exigente, mas esse filme me ofende...e o Leterrier é péssimo. Ainda bem que não estragou o Hulk do Norton. 

[/quote']

Essa cena dos escorpiões é foda mesmo. Uma das mais constrangedoras que já vi.

 

Eu prefiro a cena dos escorpiões do que a da Medusa.06

 

Me refiro à cena de luta em si, não ao fato de eles virarem jegues de carga depois.06

 

 

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Bah, eu também acho a cena dos escorpiões péssima. A da Medusa é minha preferida do filme, mas gosto daquelas bruxas com um olho só.

 

 

 

E não assisti o original, então isso não influencia nada pra mim, e também nem faço questão.Tensor2010-12-27 10:21:18

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Além de que' date=' A Estrada Perdida é excelente pra limpar aqueles parentes indesejados que chegam sem avisar e alugam o seu sofá no fim de semana!
 [/quote']

 

 

06

 

 

visto:

 

O cão andaluz

 

Primeiro e marcante contato com o cinema de Luis Buñel.

Foda a Inovaçao e ousadia do cara em transcrever para o cinema, em pleno anos 20, um sonho psicodelico surreal num contexto de tradicionalismo e liberdade de criaçao insipiente.

16  
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Bah' date=' eu também acho a cena dos escorpiões péssima. A da Medusa é minha preferida do filme, mas gosto daquelas bruxas com um olho só.

 

 

 

E não assisti o original, então isso não influencia nada pra mim, e também nem faço questão.[/quote']

Estas comparações sempre aparecem. Eu acho que acaba influenciando sim de certa maneira (em quem já viu os dois), mas, independente disso, o primeiro é um filme bem legal, Tensão. 

 

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Fúria de Titãs - 3/5

Clash of the Titans, Louis Leterrier, 2010

 

O herói pode ser um semideus, mas é apagado. Não me importei com o drama dele. A questão maior, que é o desentendimento entre homens e deuses, chama um pouco mais a atenção. Mitologia pode ser fascinante, mas aqui não chega a tanto. Apenas cumpre seu papel como cenário para a ação. E o filme acerta na ação, no ritmo, nas imagens grandiosas e nos efeitos (os de Hades são bem interessantes). É uma daquelas produções que desaparecem depois que a gente assiste, mas divertem bastante enquanto duram.

 

 

 

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Harry Potter e as Relíquias da Morte Parte I (David Yates, 2010) - 2.5

 

 

 

O pior da série. Yates prova que não é de nada; o primeiro passo em falso em uma estrutura diferente daquela estabelecida por Chris Columbus e desanda a maionese.

 

 

 

A Rede Social (David Fincher, 2010) - 7.5

 

 

 

Em A Rede Social não há espaço pra invenção, pra esperteza, pra qualquer muleta que camufle a habilidade valiosíssima em conduzir uma narrativa clássica. É essa confiança em fazer o convencional do convencional de modo extraordinário que mostra como Fincher cresceu.

 

 

 

Vício Frenético (Werner Herzog) - 9.0

 

 

 

Um dos mais pirados e divertidos da década. "Shoot him again! His soul is still dancing. HAHAHAHAHAHA!!" uhauhauhauhauh sensacional.

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Harry Potter e as Relíquias da Morte Parte I (David Yates' date=' 2010) - 2.5

O pior da série. Yates prova que não é de nada; o primeiro passo em falso em uma estrutura diferente daquela estabelecida por Chris Columbus e desanda a maionese.

[/quote']

 

A "estrutura" estabelecida por Chris Columbus desandou os primeiros filmes da franquia. Nada no universo HP é pior que os filmes dirigidos por ele. Na melhor das hipóteses ele infantilizou de maneira irritante cada um dos filmes que dirigiu.

 

 
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O primeiro filme é uma aventura infantil, o que fez de Columbus no mínimo o diretor apropriado para o trabalho. Foi ele quem transformou Harry Potter em imagens, e todos os demais diretores devem a ele por isso. Ele criou Hogwarts, ele escolheu o elenco, ele transformou Harry Potter em um sucesso mundial e, por consequência, abriu caminho para esse fenômeno com 8 filmes e bilhões de dólares na bagagem (imagine por exemplo se Nárnia ou A Bússola Dourada tivessem tido o start adequado). Mas concordo que, com a sequência da série, os filmes fugiram do perfil do Columbus. O próprio Câmara já exige mais do que ele consegue entregar.

 

 

 

Mas por estrutura eu me referia à estrutura narrativa. A escola, a passagem das estações, as aulas, o ano letivo... Relíquias abandona essa fórmula e dá um passo na direção de um road movie convencional de ação que, contrariando o próprio conceito, é lento e aborrecido. Foi com essa transição que o Yates não soube lidar.Forasteiro2010-12-27 22:09:33

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