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Häxan - A Feitiçaria Através dos Tempos (Häxan)

Sábios são aqueles que sempre afirmaram: a base do Homem é formada pelas suas crenças. Desde o princípio, notamos um grande sentimento de necessidade, na busca de respostas para os acontecimentos a nossa volta. Analisar os primórdios de nossos ascendentes é tarefa fundamental para compreender a organização, o comportamento, as transformações, e os efeitos da relação entre Homem x Crença, na busca de respostas para os confrontos que surgiam na época, e que, curiosamente, acabaram chegando até nós.

 

haxansof.jpg

 

Partindo desse princípio, Benjamin Christensen nos apresenta "Häxan - A Feitiçaria Através dos Tempos", um estudo em forma de documentário que parte da estaca zero da História, caminhando até uma época onde o fanatismo proveniente das crenças, sobrepujava qualquer vestígio do que seria a Razão. Realizado em 1922, o filme do sueco carrega consigo as principais características do Expressionismo Alemão, corrente cinematográfica que ganhou força no início da década, nas mãos de Robert Wiene, F.W. Murnau e Fritz Lang. Assustador, mas ainda assim, maravilhoso.

"A crença nos maus espíritos, feitiçaria e bruxaria é o resultado de ingênuas noções sobre o mistério do universo"

A produção é dividida em sete partes, onde a primeira, que funciona de introdução, já demonstra a imparcialidade de Benjamin Christensen, frente ao que seria analisado nos próximos minutos. De fato, muitos consideram uma atitude ousada, devido às controvérsias que surgiriam, fruto desse interminável conflito de ideais. Os primeiros minutos estabelecem uma ligação entre o modo de pensar de um povo, passando pelos persas e pelos egípcios, com os seus principais conflitos que, no caso, se resumem à organização do universo e ao desconhecido. Justamente pelo fato do Homem não ter a certeza das causas que motivaram certos acontecimentos, principalmente as enfermidades, ele passa a criar suas próprias respostas. Eis que surgem os demônios, os espíritos malignos, e as demais alegorias negativas.

Com uma grandiosa riqueza de detalhes, o diretor nos transporta até a Era Medieval, onde a Inquisição, tribunal eclesiástico que punia os membros da sociedade ligados à manisfestações contra os ensinamentos da religião católica, foi responsável pela morte de mais de oito mil pessoas. Com esse plano de fundo, o diretor começa a explorar o universo do misticismo, ilustrando com diversos desenhos, a perspectiva religiosa a respeito dos males. A viagem começa no berço de todos os pecados; o inferno. Tanto nos desenhos, quanto nas representações teatrais, que abrem espaço para a distorção dos personagens, típica do expressionismo alemão, nos mostram um universo paralelo onde a discórdia reina ao lado do pecado. Os demônios aparecem punindo as pessoas com rituais de tortura, trazendo um clima extremamente aterrador. Todas essas representações nefastas serviam para manter o controle sob os fiéis, afinal de contas, a heresia era considerada como pecado, e ninguém gostaria de terminar a vida como as pessoas que sofriam, nos desenhos.

Outras formas de vida que também eram condenadas pela Igreja, e reflete na principal questão do filme, são as bruxas. Quase sempre, eram retratadas como senhoras de idade feias, mal cuidadas, mas que, segundo os religiosos, mantinham um pacto com o Diabo. Os próprios juízes da Inquisição tinham grande preocupação, quando lidavam com essas mulheres, porque corriam boatos de que elas dominavam a magia e as poções, entre outras diversas formas de tortura. Todo esse medo não passava de meras superstições, segundo o narrador. A narração em primeira pessoa faz questão de ressaltar o fato de que o receio era tão grande, que as pessoas acabavam desenvolvendo as tais maldições, mas não passavam de distúrbios psicológicos. Mais uma vez, notamos a imparcialidade supracitada.

"E vejo a minha frente algumas cenas que eu não encontraria retratadas numa tela branca, de tão negras que são"

Enquanto os membros da Inquisição torturavam as pessoas que eram denunciadas, para as mesmas confessarem seus atos pecaminosos, o diretor Benjamin Christensen cria um dos melhores momentos do documentário, onde mostra alguns dos instrumentos de tortura utilizados pelo tribunal eclesiástico. Será que utilizar de métodos tão cruéis, é uma alternativa sábia e, acima de tudo, coerente com os princípios da religião? Essa questão fica no ar, e apenas reforça a crítica em cima da Igreja. O sofrimento era tão grande, que as senhoras acabavam confessando manifestações insanas, como por exemplo: o Sabbath das Bruxas. Esse talvez seja o auge da influência expressionista, dentro de "Häxan - A Feitiçaria Através dos Tempos".

haxan2.jpg

 

Enquanto a torturada delira, o diretor vai nos mostrando as representações dos encontros das bruxas, onde dançavam, profanavam, e adoravam o Demônio. A direção de arte, juntamente com a fotografia, demonstra um trabalho extremamente eficiente na reconstrução desse pandemônio. Os adereços que compõe a belíssima cenografia e a maquiagem que resgata a aparência dos demônios que foram vistos nos primeiros minutos, auxiliam no resgate do gênero fantasia. A fotografia trabalha muito bem com as sombras, dando um toque pavoroso nas cenas. Todo esse trabalho foi possível graças ao alto orçamento da produção, que proporcionou ao diretor, uma das recriações mais fantásticas de todos os tempos.

"Pobre bruxinha histérica! Na Idade Média ela teria problemas com a Igreja. Hoje, estes problemas são com a Lei"

Caminhando para o desfecho, mais exatamente na última parte do filme, notamos que o narrador encerra toda a sua defesa fazendo uma comparação entre épocas diferentes, e, por conseguinte, modos de pensar desiguais, a partir de cenas que foram mostradas durante o documentário, e até mesmo depoimentos de integrantes do elenco, numa espécie de aula, onde o espectador fica sentado, apreciando o aluno concluir a sua tese. Essa alternativa empregada por Benjamin Christensen encerra o filme de forma sublime, deixando o espectador refletindo por um bom tempo.

"Séculos se passaram e o Todo Poderoso dos tempos medievais já não se senta mais na décima esfera"

Ainda pouco reconhecido nos dias de hoje, "Häxan - A Feitiçaria Através dos Tempos" demonstra o grande potencial do diretor sueco na direção desse documentário, trazendo fotos, relatos e gravações, para criar maior embasamento para o seu público. Por aderir a esse formato de filme, notamos uma preocupação maior no desenvolvimento do roteiro, do que no próprio trabalho de câmera, entretanto, quando a produção muda o foco para as reconstruções, nada tira todo o poder da estética expressionista, somada com a belíssima trilha sonora. Não tem êxito apenas na tentativa de ser um filme, mas também, na procura de uma reflexão sobre até que ponto o Homem se submeteu às suas crenças.

Nota: 9

luccasf2011-01-23 18:40:25
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A Orfã,2009,Jaume Collet-Serra - O filme conta o história de um casal com 2 filhos que quando perdem o 3º durante o parto resolvem "canalizar" este amor para um filho (no caso filha) adotivo. O problema é que a menina escolhida (Esther) é problemática e logo os crimes começam. O filme até tem uma pegada interessante antes do ato final apesar da falta de originalidade e dos furos.Os muito bons Vera Farmiga e Peter Sarsgaard (que sobrenome...) seguram bem a onda até onde dá. No já citado ato final a coisa degringola de vez,as explicações são de chorar e a solução idem.No geral acaba sendo fraco,até porque chega a cansar, já que tem exagerados 123 minutos.Nota 5,0/10.
Dado2011-01-23 20:23:37
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Poster

Ilha Do Medo,2010,Martin Scorsese - Dificil até de começar mas vou  no popular: FILMAÇO!!! Conta a história da ivestigação dos agentes Teddy e Chuck (Leonardo DiCaprio e Mark Ruffalo) do FBI sobre o desaparecimento de uma criminosa do lugar onde ela estava internada,Shutter Island em Massachusets,um hospital para criminosos perturbados. Tudo no filme funciona bem,elenco,roteiro,direção de arte,direção,enfim,tudo sob a  batuta do mestre Scrosese.Desde o princípio o filme nos envolve num clima conspiratório e dá algumas reviravoltas até o final absolutamente inacreditável de tanto impacto.Confesso que tive que ver duas vezes quase seguidas prá absorver todos os detalhes e faz alguns dias vi pela terceira vez e ainda descobri coisas que não tinha percebido.Obra Prima. Nota 10/10.
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O ESCRITOR FANTASMA - 7.5/10 - Trata-se de um thriller elegante, muito bem dirigido e encenado. O maior elogio que eu posso fazer ao filme é que se trata de uma produção autêntica em que a evolução da narrativa é gradativa e lógica, porém o roteiro demora mais tempo do que necessário para apresentar os personagens e estabelecer a premissa, tanto que a eventual investigação que irá desvendar os mistérios da morte do escritor fantasma anterior só acaba tomando conta da narrativa a partir da metade do 2º ato. As atuações são muito corretas com destaque em especial para Pierce Brosnan. Ewan McGregor me decepcionou um pouco, mas é até compreensível que a sua palidez em cena se dê em função da própria natureza deslocada e passiva do personagem. Porém, talvez o que mais comprometa o resultado do filme seja a personagem e consequentemente a atuação de Olivia Williams. Sempre apresentada como uma mulher misteriosa, a mulher do ex-primeiro ministro acaba recebendo um tratamento "fake" por parte da atriz, o que acaba chamando a atenção para si (inclusive com um possível envolvimento amoroso com o escritor fantasma que não se mostra convincente) e que acaba sabotando as pretensões da narrativa. Tecnicamente se trata de um filme deslumbrante, especialmente fotografia e trilha sonora, o roteiro acerta em cheio ao tratar certos elementos da narrativa com sutileza (como o envolvimento do ex-primeiro-ministro com a sua fiel assistente), além do que o desfecho acaba sendo forte o bastante para eliminar algumas eventuais obviedades.   Thiago Lucio2011-01-24 12:50:32
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Thiago' date=' não seria melhor editar isso aí?

 

 
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Eu nem achei que era pra tanto. Na verdade, escrever o que escrevi com todas as letras seria mais sutil do que a forma como a personagem é usada dentro do filme. Mas, pra evitar a fadiga, deixei subentendido as informações mais cruciais...
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death-in-venice_420.jpg

 

 

 

Morte em Veneza (Morte a Venezia, 1971, Luchino Visconti)

 

 

 

O Visconti filmou este aqui com a velocidade de um livro. Cada cômodo ou ação é mostrado como uma lista de detalhes. "O salão estava cheio. Os hóspedes aguardavam o anúncio do jantar, e aproveitavam a ocasião para tricotar suas habilidades de socialização. Gustav acomodou-se na cena com a ajuda de um jornal, e observando os demais hóspedes, repara na família de polonoseses em um sofá. As crianças estão comportadamente entediadas, e então, a imagem palpável da beleza, Tadzio".

 

Não gostei do Dirk Bogarde aqui, ele dá um ar fútil ao compositor supostamente bem-sucedido que tira uns dias em Veneza para relaxar, após um colapso emocional. O dilema dele antecede muitos temas abordados em Amadeus, no que concerne a mediocridade e uma busca pela perfeição.

 

A cena final é linda, um privilégio ter visto em película.

 

 

 

 

 

 

 

 

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Morte em Veneza (Morte a Venezia' date=' 1971, Luchino Visconti)

O Visconti filmou este aqui com a velocidade de um livro. Cada cômodo ou ação é mostrado como uma lista de detalhes. "O salão estava cheio. Os hóspedes aguardavam o anúncio do jantar, e aproveitavam a ocasião para tricotar suas habilidades de socialização. Gustav acomodou-se na cena com a ajuda de um jornal, e observando os demais hóspedes, repara na família de polonoseses em um sofá. As crianças estão comportadamente entediadas, e então, a imagem palpável da beleza, Tadzio".
Não gostei do Dirk Bogarde aqui, ele dá um ar fútil ao compositor supostamente bem-sucedido que tira uns dias em Veneza para relaxar, após um colapso emocional. O dilema dele antecede muitos temas abordados em Amadeus, no que concerne a mediocridade e uma busca pela perfeição.
A cena final é linda, um privilégio ter visto em película.



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E essa transformação de palavra em imagem é feita da forma mais cinematográfica possível! Nunca vou esquecer de ter saído da sessão ainda não acreditando naqueles zooms maravilhosos. Na verdade, esse foi aquele dia em que passei a enxergar cinema como imagem, acima de qualquer outra coisa.
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O Pai das Minhas Filhas

Drama francês bacaninha q emula um novelao global de qualidade. Chefao de produtora de filmes quase na falencia tem q lidar simultaneamente com seus deveres familiares ao dar atencao pras tres filhas. Prende o interesse pra ver os franceses tb pastam pra ganhar patrocinios pra suas producoes. 8,5/10

 

father-of-my-children-pere-de-mes-enfants-poster-1.jpg
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Achei esse filme chatíssimo, desinteressante e vazio. Nunca conhecemos aquelas pessoas direito. Elas nunca sofrem com o que ocorre e há várias sequencias jogadas ao acaso que não dizem nada (como quando falta luz). Os únicos conflitos dos personagens dizem respeito à produtora falindo, wtf cares about that? Dóe na alma ver gente chamando de obra-prima (e sim, há vários insanos que chamam).

 

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O Homem que Copiava/Dir: Jorge Furtado

Joven pobre(Lazaro Ramos) que opera a máquina copiadora, resolve copiar dinheiro para poder conquistar uma garota(Leandra Leal) que está apoixonado, mas acaba se se envolvendo em inúmeras confusões.Furtado faz um longa divertido e inteligente e prova que o cinema brasileiro quando quer funciona muito bem.

 

Spartacus/ Dir: Stanley Kubrick

 

No auge do imperio Romano, um fugitivo escravo Spartcus junta e lidera milhares de escravos contra Roma, pode não ser o melhor do Kubrick mas e um bom épico de ação e conspirações que ocorrem no senado romano onde a politica e didatura se fazem presente na obra.

 
CACO/CAMPOS2011-01-25 08:37:58
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Unstoppable (Tony Scott, 2010)

 

Ufa, o mundo não acabará nesse ano

pelo menos. Não foi desse vez que o Scott fez um filme bom. Eu não

consigo entender porque a galera tá gostando desse, já que é a mesma

merda que o Tony vem despejando sobre nossas cabeças ano após ano.

Blipt, Blopts, trilha horrenda, personagens "espertões" e sua imensa

capacidade de filmar irritantemente. Agora, se ele fizer um filme bom em

2012, aí fodeu!

 

 

 

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iamlovecd2avi001209084.jpg

 

O ritmo é lento, fazendo o filme parecer longo (encurtá-lo em um minuto que fosse seria uma herege mutilação), mas acelera mais p/ a meia hora final.
Tudo aqui parece edílico, a família, filhos e esposa com seus caprichos satisfeitos e todo mimo que o dinheiro pode dar.
Incrível como a comida é o catalisador de todos os grandes acontecimentos, o estopim detonador de todos os conflitos, seja de maneira gastroorgásmica ou trágica.
Fotografia estupenda e Tilda Swinton, como Emma, uma russa arrebatada por um bilionário italiano, não menos que maravilhosa!<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

I Am Love” – (Io Sono L’Amore) – 10,0/10,0


MariaShy2011-01-25 14:29:13
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Revisto:

 

300 (Zack Snyder, 2006)

Sério, se esse filme não fosse

absolutamente todo em câmera lenta, teria 10 minutos. O Snyder estressa o

recurso até nos fazer desejar nunca mais ver nenhum filme com ele. Além

disso, o que é aquele narrador com voz fuinha? Hilário. Tem algumas

cenas boas aqui e ali e não deixa de ser um filme único, embora isso não

seja um elogio. E como grita o tal de Leonidas...

 

 

 

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Irmãos de Sangue (2010), escrito e dirigido por Tim Blake Nelson

 

Vai pulando de gênero em gênero sem se encontrar no final, e termina sendo apenas mais um pequeno filme alternativo, tem alguns diálogos bacanas e citações de Leaves of Grass de Walt Whitman, célebre poeta norte-americano, de onde é inspirado o título original. A direção tem bons momentos, com algumas belas tomadas e boa boa direção de atores.

 

Mas o que vale mesmo é a atuação dupla de Edward Norton.
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300 (Zack Snyder' date=' 2006)

Sério, se esse filme não fosse absolutamente todo em câmera lenta, teria 10 minutos. O Snyder estressa o recurso até nos fazer desejar nunca mais ver nenhum filme com ele. Além disso, o que é aquele narrador com voz fuinha? Hilário. Tem algumas cenas boas aqui e ali e não deixa de ser um filme único, embora isso não seja um elogio. E como grita o tal de Leonidas...

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Finalmente...concordo com tudo.Todo mundo elogia esse filme,pensei que fosse só eu que acha isso uma chatice.
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Revisto:

 

300 (Zack Snyder' date=' 2006)

Sério, se esse filme não fosse absolutamente todo em câmera lenta, teria 10 minutos. O Snyder estressa o recurso até nos fazer desejar nunca mais ver nenhum filme com ele. Além disso, o que é aquele narrador com voz fuinha? Hilário. Tem algumas cenas boas aqui e ali e não deixa de ser um filme único, embora isso não seja um elogio. E como grita o tal de Leonidas...

 

[/quote']

 

Finalmente...concordo com tudo.Todo mundo elogia esse filme,pensei que fosse só eu que acha isso uma chatice.

 

 

[2]

 

 

Como já disse acima...06

 

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loveotherdrugsflipbook1.jpg

Again, tenho dificuldade em entender a concepção do que seja comédia p/ os americanos. Aqui a moça sofre de Parkinson, doença incurável e progressiva, pô!  Tá muito mais p/ drama.
Bom elenco.  
Muitas e explicitas cenas hot entre Gyllenhaal e Hathaway.
Chama atenção a tremenda química entre os dois.

Love And Other Drugs” - 8,0/10,0
 

 
MariaShy2011-01-26 07:11:43
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300 é medonho, não sei como o pessoal do IMDb gosta daquilo. Eu vi:

 

 

 

Direito de Amar, de Tom Ford:

 

 

 

Desde o princípio do filme, fica nítido que se tratará mais de um exercício estético de seu diretor estreante do que uma narrativa sobre a perda do amor - aqui, um caso homossexual da década de 60, mas sem buscar muito a discussão sobre a temática. Com uma fotografia completamente pállida durante boa parte do filme, o filme mostra a falta de "vida" que sente George (Colin Firth) após a perda do amado - daí o título original, A Single Man. Apenas em breves momentos de seu dia - que ele pretende ser o último na Terra -, ele consegue enxergar alguma cor. O filme joga com isso durante todo o tempo, e até cerca de 1h, funciona muito bem; graças a Firth, contido e irrepreensível, e à bela música-tema realçada nos momentos mais tristes.

 

 

 

Quando tenta a inserção de novos personagens à trama, porém, o filme erra, como no caso da Charley de Julianne Moore - inserida para uma cena que tem começo agradável, mas incorre na velha discussão sobre a validade do romance homossexual - e, principalmente, do aluno de Firth que passa a segui-lo. Entendo que a proposta seja mostrar a preocupação de diversas pessoas para com ele - e isso lhe "colore" o dia -, porém as falas são fracas e sem o impacto proporcionado pelos momentos de silêncio e solidão de George. Apesar disso, o filme não fica ruim (apenas um pouco cansativo, até pela falta de varidade estilística) e o saldo é positivo, original. Para alguns talvez seja exageradamente pretensioso e forçado, porém me agradou na figura central do homem solitário que aguarda a vinda da morte preenchendo-se de momentos ocasionais de sua rotina.ltrhpsm2011-01-26 13:51:20

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O Concerto

Filmão envolvente q é uma producao franco-itali-belga-russa-romena q reflete bem o espirito da uniao europeia q se desenvolve no celuloide. Nele, o batido tema de losers q dao a volta por cima ganha a roupagem de musicos-parias marginalizados (e pluriculturais, etnicamente falando) pelo regime ditador russo, q se reunem pra substituir o famoso Bolshoi numa aprsentacao num famoso teatro em Paris. Os desdobramentos sao o charme deste filme q se propoe apenas divertir, funcao q cumpre muito bem. Previsivel e charmoso até a medula, o final é tào apotyeotico e catartico qto a apresentacao da Portman, em Cisne Negro. 10-10

 

concert-le-concert-poster-0.jpg

 

 

Alem da Vida

Xaropada de dramalhao desnecessaria no curriculo do Clintao. Nele, 3 historias de gente com a morte bem proxima (nos mais diversos sentidos, incluindo um Matt Damon q dá uma de Chico Xavier) se reune prum final lindo e fofinho. Vale apenas pelos acidentes na primeira hora. Nada mais. 7-10

 

alem-da-vida-novo-filme-de-clint-eastwood-L-72pe5B.jpeg
Jorge Soto2011-01-26 15:49:24
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