Jump to content
Forum Cinema em Cena

O Que Você Anda Vendo e Comentando?


Nacka
 Share

Recommended Posts

  • Members

 

 

 

Machete - bá' date=' o Rodriguez foi pego na própria pegadinha. Achou que era só amontoar clichês e elevá-los à enésima potência para fazer um filme legal. Não rolou. Não é ruim, mas tb não é realmente bom.[/quote']Mas ele sempre faz isso. Em Planeta Terror é só isso também.Serge descreveu perfeitamente o "cinema" de Rodriguez: punheta de pau mole.
Eu gosto muito do cinema do Rodriguez no geral. Ele faz cinema Pulp genuíno. É interessante ver o Grindhouse. O Tarantino simplesmente não consegue fazer cinema vagabundo (até porque tem muito mais talento).
e eu nem posso falar, gosto até daquela bosta de Era uma vez no México. me deixem.

 

A observação do Sapo é exatamente o que eu penso, e isso ficou muito claro na época do lançamento do projeto, ainda com os dois filmes num pacote só. À Prova de Morte finge ser grindhouse, mas é Planeta Terror que tem o espírito. Tarantino é simplesmente sofisticado demais, ele nunca vai conseguir emular o cinema que ama tão bem quanto o Rodriguez.

Link to comment
Share on other sites

  • Members

Não tem a ver com saber a respeito. Eu posso visualizar claramente o Rodriguez dirigindo porqueiras na década de 70 (exatamente como as porqueiras de agora, lógico que adequadas ao contexto), mas quando se trata do Tarantino... não dá. O vejo fumando um cachimbo com o Godard e o Truffaut em alguma varanda francesa.

Link to comment
Share on other sites

  • Members

 

 

Não tem a ver com saber a respeito. Eu posso visualizar claramente o Rodriguez dirigindo porqueiras na década de 70 (exatamente como as porqueiras de agora' date=' lógico que adequadas ao contexto), mas quando se trata do Tarantino... não dá. O vejo fumando um cachimbo com o Godard e o Truffaut em alguma varanda francesa.[/quote']

 

Com saber a respeito quis dizer que esse maior conhecimento sobre pulp é visto em seus filmes.

 

Pulp não é porqueira.

Lumière2011-01-31 22:35:30

Link to comment
Share on other sites

  • Members

Acho melhor não ficarmos entrando em definições de dicionário aqui. O que eu acho é simplesmente que o Rodriguez sabe fazer filmes trash melhor que o Tarantino. Isso não significa que ele é melhor diretor que o Tarantino, embora Planet Terror seja bem melhor que Death Proof.

 

 

 

 

 

 

Link to comment
Share on other sites

  • Members

 Deixa-me Entrar
Refilmagem apenas fofinha do homônimo sueco com a Chloe “Hit-Girl” Moretz no papel da vampirinha q faz amizade com um infante pré-pubere, vitima de bullying na escolinha. Ptos positivo: a trama rolar nos anos 80 e Richard Jenkins como o policial. Ptos negativos: refilmagem quase idêntica ao original, com omissão do conteúdo erótico pra ficar sob medida pro publico teen, conservador e  politicamente correto dos States; a vampirinha e o moleque dão conta do recado apenas razoavelmente, esperava bem mais q caras e bocas tristonhas. A cena q jurava q fosse debulhar tendo mais bufunfa na produção  – a da piscina – não chega nem aos pés em criatividade do original, mesmo xerocada porcamente. É bacana, mas como a comparação é inevitável prefiro mil vezes o sueco, o q já dá um preview do q vai sair da refilmagem da Trilogia Millenium. 7,5/10

 

cartaz-filme-deixe-me-entrar.jpg
Jorge Soto2011-02-01 07:19:03
Link to comment
Share on other sites

  • Members

Rock'n'Rolla- Grande Roubada/Guy Ritchie 2008

 

Em londres 2 malandros (Gerard Butler e Idris Elba) pouco espertos ficam endividados um gangster Lenny Colle(Tom Wilkilson) e começam praticar vários assaltos idealizados por uma ambiciosa advogada (Thandie Newton) que está traindo a confiança do seu cliente russo miliónario que teve o seu quadro da sorte roubado pelo roqueiro viciado Johnni Quid que odeia de morte o seu padastro Lenny Colle que poe o seu braço direito Archi(Mark Strong) em busca do tal quadro, mais um samba do crioulo doido inglês do Rithie que fica um meio confuso e engrana bem no meio pro fim, mas ainda perde para o Porcos e Diamantes.
Link to comment
Share on other sites

  • Members
GENTE GRANDE - 3/10 - É uma comédia rasa, superficial e que ainda tenta dar lição de moral. O senso de humor do filme é ofensivo. A história reúne um grupo de comediantes, digo, de amigos que juntamente com a família passam alguns dias em uma casa de campo para homenagear o treinador de basquete da infância deles que acaba de falecer. Tudo é uma mera desculpa para ver um bando de atores se divertindo e/ou brincando em cena, como se isso fosse o bastante para fazer com que o espectador também se divertisse. Todos os comediantes possuem péssimas piadas para serem aproveitadas, seja Adam Sandler, David Spader, Kevin James, Chris Rock ou até mesmo o indefensável Schneider. Nada é engraçado, quase nada escapa do contrangimento (James é um dos poucos a conferir uma certa energia ao personagem, mas muito pouco) e no meio de todo esse turbilhão de piadas sem graça, o roteiro ainda tenta dar lição de moral sobre valores familiares ou a tentar resgatar uma certa nostalgia das brincadeiras de criança de antigamente. Salma Hayek fazendo uma participação para pagar aluguel e Maria Bello funcionando como coadjuvante-leiteira (a piada em cima da sua personagem é a de que seu filho de 4 anos ainda mama no seu peito, sensacional). Completamente esquecível e sem graça.  Thiago Lucio2011-02-01 20:32:04
Link to comment
Share on other sites

  • Members

Aproveitando a onda...

 

 

 

O Último Mestre do Ar, de M. Night Shyamalan:

 

 

 

Ao contrário dos desesperados por destruir a reputação de Shyamalan, que comete aqui o seu primeiro deslize na carreira, eu não achei o filme tão trágico. É aquele filme que desde o trailer anuncia-se como ruim e segue a cartilha de filme de aventura pronto para a sessão-da-tarde do século XXI, faltando-lhe apenas um romancezinho para o personagem principal (e aí o filme ajuda, colocando dois coadjuvantes absolutamente inúteis para servirem de romance e também de "turning point" na batalha final).

 

 

 

O problema é que se trata de um filme de um diretor autoral, que, mesmo quando cometeu bizarrices mal vistas pelo público e pela crítica (seus dois últimes filmes), ainda imprimia suas boas qualidades de direção e buscava ultrapassar barreiras, ser ousado. Ele até foi ousado em aceitar o projeto - vou dar uma de fãzoide aqui: adoro a Coppola, mas ela está virando repetitiva; o Shy sempre arrisca -, porém não foi capaz de ir além de "um filme da Nickelodeon". Até o Newton Howard, que sempre compõe trilhas de chorar no bom sentido, rende-se ao brega, inserindo temas de suspense óbvios - e a mixagem de som só escancara o problema de criatividade com o recurso musical durante o filme.

 

 

 

Caso não soubéssemos que este filme se tratava de mais uma obra do indiano, certamente iria para a prateleira como outra bobagem de efeitos visuais para crianças. Falando em efeitos, a se lamenter o completo esquecimento do filme em todos os prêmios na categoria, ainda mais tendo o regular (em todos os sentidos) Além da Vida concorrendo ao Oscar...

Link to comment
Share on other sites

  • Members

Aproveitando a onda...

 

 

 

O Último Mestre do Ar' date=' de M. Night Shyamalan:

 

 

 

Ao contrário dos desesperados por destruir a reputação de Shyamalan, que comete aqui o seu primeiro deslize na carreira, eu não achei o filme tão trágico. É aquele filme que desde o trailer anuncia-se como ruim e segue a cartilha de filme de aventura pronto para a sessão-da-tarde do século XXI, faltando-lhe apenas um romancezinho para o personagem principal (e aí o filme ajuda, colocando dois coadjuvantes absolutamente inúteis para servirem de romance e também de "turning point" na batalha final).

 

 

 

O problema é que se trata de um filme de um diretor autoral, que, mesmo quando cometeu bizarrices mal vistas pelo público e pela crítica (seus dois últimes filmes), ainda imprimia suas boas qualidades de direção e buscava ultrapassar barreiras, ser ousado. Ele até foi ousado em aceitar o projeto - vou dar uma de fãzoide aqui: adoro a Coppola, mas ela está virando repetitiva; o Shy sempre arrisca -, porém não foi capaz de ir além de "um filme da Nickelodeon". Até o Newton Howard, que sempre compõe trilhas de chorar no bom sentido, rende-se ao brega, inserindo temas de suspense óbvios - e a mixagem de som só escancara o problema de criatividade com o recurso musical durante o filme.

 

 

 

Caso não soubéssemos que este filme se tratava de mais uma obra do indiano, certamente iria para a prateleira como outra bobagem de efeitos visuais para crianças. Falando em efeitos, a se lamenter o completo esquecimento do filme em todos os prêmios na categoria, ainda mais tendo o regular (em todos os sentidos) Além da Vida concorrendo ao Oscar...[/quote']

 

 

 

Você viu o desenho?

 

 

 

Porque se vi-se ia achar o filme muito pior.

 

 

 

Personagens como Sokka se tornam inúteis enquanto no desenho são essenciais ao desenvolvimento da trama. Yue que é um dos personagens coadjuvantes da série mais bem trabalhados se torna, um caso amoroso e um estorvo para avançar a trama.

 

 

 

Aang um brincalhão se torna sério e insuportável, o que atrapalharia se numa vindoura seqüencia o seu personagem que no desenho tem uma transformação em questão de maturidade. Pensando bem, o melhor personagem retratado do filme em relação ao desenho é a Katara, mas como a atriz é muito ruim...

 

 

 

O Iroh é um personagem em que existe o equilíbrio perfeito entre o humor e a seriedade enquanto no filme é um velho magro com muito poder. Zuko é simplesmente o personagem mais complexo da série animada, onde a luta do bem e o mal é eterna e no filme parece um adolescente com birra. O Zhao no desenho é insano, no filme é risível.

 

 

 

Existem outros erros que não tem precisa nem da comparação com o desenho: Porque os dobradores de terra não se revoltarão antes? Eles estavam na terra! ( No desenho eles estão numa plataforma de ferro no mar )

 

 

 

Ou seja... pensando no filme como filme, ele é ruim, pensando com uma comparação...

 

14.gif

Link to comment
Share on other sites

  • Members

Aproveitando a onda...

 

 

 

O Último Mestre do Ar' date=' de M. Night Shyamalan:

 

 

 

Ao contrário dos desesperados por destruir a reputação de Shyamalan, que comete aqui o seu primeiro deslize na carreira, eu não achei o filme tão trágico. É aquele filme que desde o trailer anuncia-se como ruim e segue a cartilha de filme de aventura pronto para a sessão-da-tarde do século XXI, faltando-lhe apenas um romancezinho para o personagem principal (e aí o filme ajuda, colocando dois coadjuvantes absolutamente inúteis para servirem de romance e também de "turning point" na batalha final).

 

 

 

O problema é que se trata de um filme de um diretor autoral, que, mesmo quando cometeu bizarrices mal vistas pelo público e pela crítica (seus dois últimes filmes), ainda imprimia suas boas qualidades de direção e buscava ultrapassar barreiras, ser ousado. Ele até foi ousado em aceitar o projeto - vou dar uma de fãzoide aqui: adoro a Coppola, mas ela está virando repetitiva; o Shy sempre arrisca -, porém não foi capaz de ir além de "um filme da Nickelodeon". Até o Newton Howard, que sempre compõe trilhas de chorar no bom sentido, rende-se ao brega, inserindo temas de suspense óbvios - e a mixagem de som só escancara o problema de criatividade com o recurso musical durante o filme.

 

 

 

Caso não soubéssemos que este filme se tratava de mais uma obra do indiano, certamente iria para a prateleira como outra bobagem de efeitos visuais para crianças. Falando em efeitos, a se lamenter o completo esquecimento do filme em todos os prêmios na categoria, ainda mais tendo o regular (em todos os sentidos) Além da Vida concorrendo ao Oscar...[/quote']

 

 

 

Bom, eu não sou da turma dos "desesperados". Avaliando o filme por ele mesmo, sem nenhum subterfúgio, achei fraco. Tem problemas de ritmo, o elenco - que já não é grande coisa - é tragado por esses problemas e oferece desempenhos patéticos, e nem os efeitos especiais são tudo isso, embora não sejam ruim - exceção feita às sequências de meditação, aquelas são ruins mesmo. E isso sem entrar nos defeitos que tu mesmo citaste. Enfim, não é um filme "trágico", no sentido de que não é um As Panteras Detonando, mas é um filme ruim.

Link to comment
Share on other sites

  • Members

Exatamente, Jack. É apenas mais um filme ruim, raso. O elenco, de fato, parece saído das novelas da Globo de tão fracos. Por se tratar do Shyamalan, muita gente condenou. Além dos fãs do desenho, como o colega acima - não, nunca vi a série e acho errado comparar duas formas de arte distintas (o que já foi exaustivamente debatido) -, que também se decepcionaram.

Link to comment
Share on other sites

  • Members

Cópia Fiel
Não sei se tava com preguiça de pensar ou este filme bastante premiado q é papo-cabeça demais pra mim qdo divaga se a qualidade de uma obra de arte ta nos zóio de quem a vê e portanto a falsificação tem igual valor. O fato é q não curti (ou não entendi lhufas, pra ser sincero) esta produção do Abbas Kiarostami, q é quase dialogo pura e exclusivo da Juliette Binoche e o William Shimell tratando do “tudo e o nada”, onde a meu ver so se salva a beleza da Binoche, musa do diretor. No filme, ambos divagam sobre o dito acima, mas qdo são confundidos com marido e mulher (não são) passam a encenar esses papeis, e depois não se sabe quem é quem. Pronto, ta armada a confusão! Apologia à pirataria? Troca de papeis? Não sei, mas viajam na maionese qdo estendem o assunto a seus respectivos relacionamentos. “Aproximação” é muuuito melhor. 8/10

 

certified+copy+poster.jpg
Link to comment
Share on other sites

  • Members

 

 

 

Ahh' date=' para Panteras Detonando é muito melhor que esse.Eu sou totalmente à favor da autoralidade dos filmes, mas ela não implica necessariamente em qualidade.[/quote']

 

 

 

As Panteras Detonando é um dos piores que eu já vi, detesto.

 

 

 

O Casal Osterman: é, aqui o Sam mijou fora do penico. Um filme com poucos atrativos, em que cenas que deveriam ser emocionantes (como a perseguição de carros e a da floresta) são chatas, simplesmente. O que seria o crescendo de tensão na real é uma sequência de degraus, tudo muito truncado. No rolou.

Link to comment
Share on other sites

  • Members

Middle Men (George Gallo, 2009)

 

O roteiro sobre o início do pornô

cobrado via internet é extremamente inventivo, embora bem moralista,

pra não ferir a cartilha do politicamente correto. O cast é bem bom

também. O problema aqui é que escolheram um bosta para dirigir e aí não

tem santo que ajudo. A bagaça virou uma confusão de gêneros em formato

merda-padrão. Mais uma prova da tese de que direção é a parte mais

fundamental de qualquer filme.

 

 

 

Link to comment
Share on other sites

  • Members

Repo Men

Prefiro o titulo original desta ficção bacaninha ao q lhe foi dado por aqui, “Os Coletores” . A premissa é interessante e bem melhor desenvolvida, q o tosco “Daybreakers” . No futuro, td é comerciável inclusive órgãos humanos sintéticos, e Law e o negão Whitaker são os agentes q pegam na marra esses órgãos de volta no caso de consumidores inadiplentes. Apesar de meio canastra, Law se adapta bem a filmes do gênero tal como fez em “AI” e “Gattaca” , e o negão vesgo tb dá conta do recado satisfatoriamente. Final imprevisível, ótima trilha sonora à base de mambo e efeitos modestos fazem deste filme uma bela surpresa despretensiosa, apesar de uma cena xerocada de “Oldboy” , outra de “Watchmen” e uma trama familiar desnecessaria. Mix bem original de elementos ja vistos em “Blade Runner”, “Total recall”  e “Jogos Mortais” , preste atenção pros divertidos e criativos comerciais da multinacional q vende os órgãos sinteticos, no melhor estilo “Robocop” . 9/10

repomen_poster.jpg
Link to comment
Share on other sites

  • Members

Rashomon - a primeira e a última são brilhantes. Aliás, visualmente o filme todo beira a genialidade, mas na parte central, quando a importância da estória conta, o filme perde força, pq a estória em si é bem babaca. De qualquer forma, a visão e o talento do Kurosawa transformam esse conto babaca em um filme muito bom.

 

 

 

Morangos Silvestres - sensível estudo da velhice, misturando momentos de fotografia opressiva com outros de claridade e beleza, em uma combinação que vai ganhando força até o final arrebatador. Fantástico.

Link to comment
Share on other sites

  • Members

Acossado (À Bout de Souffle,1959-60; Jean-Luc Godard)

2ee8uh0.jpg

16.gif

Très et bien!!!!!

 

Godard consegue filmar sobre a linha tenue que separa moral e ética sem pender para nenhum lado.O julgamento permanece sob responsabilidade dos olhos e juizo do espectador.

Genial, Classico para ser revisto infinitas vezes.

 

"Minha ambiçao? me tornar imortal e depois morrer"

 

Os diálogos do filme sao deliciosos e surreais.10

 

10,0 !

 

 

 

 

On the waterfront (Sindicato de ladrões,1954)

 

Visto  porcausa da citaçao de "Roberto" no final de Touro indomavel e talvez nao por acaso é justamente a cena que é citada que se mostrou ser para mim o ponto alto do filme.

Ou melhor, fez o filme ganhar um significado inusitado justamente porcausa da dramatizaçao de roberto que deu novas "cores" ao filme"!. No geral, achei um filme bom,mas nao muito.

Deve ser interessante assistir touro indomavel e sindicato, um imediatamente apos o outro.
Calvin2011-02-03 20:13:36
Link to comment
Share on other sites

Guest
This topic is now closed to further replies.
 Share

×
×
  • Create New...