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Forum Cinema em Cena

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Nacka
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The Resident (Antti Jokinen' date=' 2011) 1/5

 

Filminho ridículo... Várias cenas têm pouca iluminação, tons de marrom predominam e o apartamento não é alegre e aconchegante. São características que favorecem a sensação de solidão e medo. Além disso, ao ser mostrada em seus momentos privados, a personagem de Hilary Swank quase sempre está tomando banho, dormindo ou seminua, o que enfatiza a idéia de vulnerabilidade, num filme sobre violação de privacidade. Mas de nada adianta, porque o diretor não sabe criar um clima. E quando a silhueta de um estranho que invadiu o apartamento dela aparece por alguns segundos no escuro, é totalmente não assustador. Pra completar, o desarranjo mental do vilão, ao invés de parecer ameaçador, é de fazer vergonha.

 

[/quote']

 

Eu te disse, mas eu te disse, eu te disse! 06

 

 

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Joheunnom nabbeunnom isanghannom (Ji-woon Kim' date=' 2008)

 

 

 

Não sei se já falei sobre esse filme aqui, mas se sim, vou falar de novo. Em se tratando de filme de ação, prefiro muito mais situações em que os personagens se encontram do que motivações pessoais dos personagens e prefiro visual à roteiro e neste filme, há situações e visual de sobra. Muito impressionado com a qualidade do troço.[/quote']

 

Viu como? O som desse filme é estúpido. E olha que ainda não vi no BD que tá aqui na fila de espera.

 

 

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Joheunnom nabbeunnom isanghannom (Ji-woon Kim' date=' 2008)

 

 

 

Não sei se já falei sobre esse filme aqui, mas se sim, vou falar de novo. Em se tratando de filme de ação, prefiro muito mais situações em que os personagens se encontram do que motivações pessoais dos personagens e prefiro visual à roteiro e neste filme, há situações e visual de sobra. Muito impressionado com a qualidade do troço.[/quote']Viu como? O som desse filme é estúpido. E olha que ainda não vi no BD que tá aqui na fila de espera.

 

 

 

Vi primeiro em divx de uns 800 MB em tv de tubo e depois em 720p. A diferença de imagem é estúpida, obviamente, mas minha tv de tubo tem som muito mais potente do que minha LCD e minha LED. Em ambos os casos, meu queixo caia a cada cena, independente do som. O the weird é muito engraçado. SPOILER Ele desviando das balas no tiroteio, se livrando dos tiros com o capacete de mergulho é de rachar o bico. E o que é aquela perseguição à cavalo no climax desse filme? Além da criatividade nas cenas, o uso da câmera virtuosa nas cenas é de tirar o fôlego. FIM SPOILER

 

 

 

Falando nessa cena, "Don´t Let Me Be Misunderstood" parece que cabe em qualquer filme. É um filme obrigatório pra quem gosta de ação.

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The Next Three Days (Paul Haggis' date=' 2010)Marido "normal" se vê

 

planejando a fuga da esposa da cadeia, depois desta ser condenada à

 

prisão perpétua por assassinato. Eu não sabia nada desse filme, só vi

 

porque era com o Crowe, que é um ator que eu geralmente gosto. Porra!

 

Deveria ter olhado o nome do diretor! Imaginem a pataquada que o Haggis

 

faz com essa premissa.[/quote']

 

 

 

Eu não gostei desse filme. É uma sucessão de climax morno que te prepara pra um novo climax morno que te prepara pra outro climax morno e não sai disso. Mas a persona do Crowe segura a atenção.

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Bruna-Surfistinha.jpg

 

 

 

Bruna Surfistinha (Marcus Baldin, 2011)

 

 

 

Sensacional. O diretor vai no caminho contrário à tendência do cinema nacional "sucesso de bilheteria". A direção é primorosa, cadenciada, a câmera procurando sempre o melhor ângulo (a cena da "primeira" vez é brilhante, quase o mesmo artifício que o Gaspar Noé usou em Irreversível).

 

 

 

Mas ainda sim isso aqui funciona mesmo porque a Deborah Secco resolveu ser atriz, e dá um banho. Todo mundo vai fazer piadinha ("mergulhou de boca no papel"), mas a menina tá um espetáculo.

 

 

 

Uma história de ascensão e queda que tinha tudo pra ser nojenta, vulgar, grotesca, mas que é apresentada de forma linda linda linda... Muito legal mesmo.

 

 

 

ps: Trilha Sonora fantástica também, até Radiohead tem.

 

 

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Procurado Dir: Timur Bekmambetov 2008

Welsley Gibson (James McAvoy)um jovem perdedor que e diaramente humilhado no emprego e traido pela sua namorada com seu melhor amigo, tem sua vida mudada quando e recrutado pela Fraternidade uma poderosa organização de assassinos liderados por Sloan (Morgan Freeman) tendo um intenso e cruel treinamento por Fox (Angelina Jolie) para vingar a morte do seu ausente pai, aventura de primeira linha com maravilhosas cenas automobilisticas bastante violência e humor negro.

 

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The King´s Speech (Tom Hooper, 2010)

 

Vamos lá. É um filme bem

escrito, extremamente bem atuado, tem momentos levemente emocionantes e

alguns bem engraçados, não é aborrecido e faz o tempo passar

tranquilamente. Dito isso, é um filme que não arrisca e filme foda para

mim tem que tentar a sorte, botar a cara pra bater, mostrar

personalidade, seja para ser genial ou um desastre, mas tem que ser

alguma coisa. Esse é quase nada, pois não tenta nada. E que porra é

aquela dos personagens andando em direção à câmera que se afasta? Achei

que tava vendo House.

 

 

 

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Bruna Surfistinha (Marcus Baldin' date=' 2011)

Sensacional. O diretor vai no caminho contrário à tendência do cinema nacional "sucesso de bilheteria". A direção é primorosa, cadenciada, a câmera procurando sempre o melhor ângulo (a cena da "primeira" vez é brilhante, quase o mesmo artifício que o Gaspar Noé usou em Irreversível).

Mas ainda sim isso aqui funciona mesmo porque a Deborah Secco resolveu ser atriz, e dá um banho. Todo mundo vai fazer piadinha ("mergulhou de boca no papel"), mas a menina tá um espetáculo.

Uma história de ascensão e queda que tinha tudo pra ser nojenta, vulgar, grotesca, mas que é apresentada de forma linda linda linda... Muito legal mesmo.

ps: Trilha Sonora fantástica também, até Radiohead tem.
[/quote']

 

Não seria o caso de "As músicas do filme são fantásticas também"??

 

 
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The King´s Speech (Tom Hooper' date=' 2010)

 

Vamos lá. É um filme bem

escrito, extremamente bem atuado, tem momentos levemente emocionantes e

alguns bem engraçados, não é aborrecido e faz o tempo passar

tranquilamente. Dito isso, é um filme que não arrisca e filme foda para

mim tem que tentar a sorte, botar a cara pra bater, mostrar

personalidade, seja para ser genial ou um desastre, mas tem que ser

alguma coisa. Esse é quase nada, pois não tenta nada. E que porra é

aquela dos personagens andando em direção à câmera que se afasta? Achei

que tava vendo House.

 

 

[/quote']

 

 Queria ter visto "O Ritual", mas a Dona Maria quis porque quis ver o Discurso e não é que o filme é bacana? Gostei. Mãããsss... Realmente é um filme "quadradão", mega comportado em sua estrutura narrativa. Acho que o que me ganhou foi a competência e química do trio de atores (Carter, Firth e Rush. É quase tátil a paixão dos atores no que estão fazendo...) e o apuro técnico.

 

 Bom filme, mas tá longe de ser o melhor do ano como a Academia assim o considerou na noite de ontem. Enfim...

 

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Eu com certeza verei o filme' date=' mas ao contrário do Kako, isso me me desanimou um pouco. De prostitutas sensíveis o cinema está tão saturado... Eu queria ver pela sem-vergonhice mesmo. Saber que há um valor "artístico" em Bruna Surfistinha é meio broxante [/pablo']

 

O que me animou foi o Viccking ter gostado e não o que ele disse em si, hehehe.

 

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Não seria o caso de "As músicas do filme são fantásticas também"??

 

 

 

Ah' date=' escorre.

 

 

 

Eu com certeza verei o filme, mas ao contrário do Kako, isso me me desanimou um pouco. De prostitutas sensíveis o cinema está tão saturado... Eu queria ver pela sem-vergonhice mesmo. Saber que há um valor "artístico" em Bruna Surfistinha é meio broxante [/pablo]

 

 

 

Foras, não desanime, é BEM possível que a sua leitura seja muito diferente da minha, pra melhor ou pra pior. 01.gif

 

 

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Bruna Surfistinha (Marcus Baldin' date=' 2011)

Sensacional. O diretor vai no caminho contrário à tendência do cinema nacional "sucesso de bilheteria". A direção é primorosa, cadenciada, a câmera procurando sempre o melhor ângulo (a cena da "primeira" vez é brilhante, quase o mesmo artifício que o Gaspar Noé usou em Irreversível).

Mas ainda sim isso aqui funciona mesmo porque a Deborah Secco resolveu ser atriz, e dá um banho. Todo mundo vai fazer piadinha ("mergulhou de boca no papel"), mas a menina tá um espetáculo.

Uma história de ascensão e queda que tinha tudo pra ser nojenta, vulgar, grotesca, mas que é apresentada de forma linda linda linda... Muito legal mesmo.

ps: Trilha Sonora fantástica também, até Radiohead tem.
[/quote']

 

Não seria o caso de "As músicas do filme são fantásticas também"??

 

 

Vc respondeu de forma ignorante e no modo birrinha ON mas vamos lá: Só pq um filme tem músicas de uma banda que tu gosta nao quer dizer necessariamente que a TRILHA seja fenomenal e etc (pode ter "músicas legais" e não acrescentar nada pro filme...)

 

PS: Scofield, pra vc que acha que não existe essa de "respondedores de posts"...

 

 

 
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Eu esperava o pior do filme da Surfistinha, mas não sei mais o que esperar.... Gostei do texto do Vicking.

 

 

 

A resposta que ele deu foi ótima. Perguntinha cretina... 06

 

 

 

 

Eu te disse' date=' mas eu te disse, eu te disse! 06

 

[/quote']

 

A gente tem que ver o lado ruim também, né?... 08

 

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QUANDO ME APAIXONO - 5.5/10 - A estréia de Helen Hunt na direção resulta em um drama sensível e melancólico, mas extremamente frágil em seu desenvolvimento. Como diretora, ela consegue conferir certa energia aqui e ali, mas no geral se concentra apenas em planos e contra-planos. Seu calcanhar de Aquiles é roteiro mesmo. O filme escorrega ao não conseguir distribuir energia aos conflitos da personagem central em querer ser mãe, no processo de aceitação do divórcio da mesma, na tentativa de encontrar um novo amor ou em seu reencontro com sua mãe biológica. Nada assume uma condição principal e tudo acaba recebendo um tratamento de superfície e nisso o próprio apelo dos personagens acaba se esvaindo, sempre se sustentando através do carisma de seus atores, especialmente a própria Helen Hunt e Colin Firth, mesmo que não façam nada de especial. Matthew Broderick não sabe o que fazer em cena e Bete Midler acaba chamando atenção pela sua boa presença de cena, mas o drama de seu personagem com a filha nunca assume um contorno forte, sendo até displicente em alguns momentos. O grande mérito do filme é que o arco dramático se completa de maneira satisfatória casando até de maneira bastante óbvia com a metáfora narrada inicialmente, mas funciona, mesmo sem ter nada de especial. Thiago Lucio2011-03-02 05:21:01
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Morning Glory (Roger Michell, 2010)

 

Porra, esse cara dirigiu

Notting Hill que é provavelmente a melhor comédia romântica já feita e

agora me vem com essa bem fraquinha? Sacanagem. Bom, chega do filme,

tenho que dizer que abro mão do meu absoluto preconceito contra mulheres

branquelas para dizer que a McAdams poderia ser o leite do meu pingado.

 

 

 

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Da mostra de cinema turco no CCBB:

 

 

 

yumurta1_web.jpg

 

 

 

Ovo (Yumurta, Semih Kaplanoglu, 2007)

 

 

 

Este aqui é o primeiro filme da trilogia Yusuf, composta também por "Leite" e "Mel" (aqui traduzido bizonhamente como Um Doce Olhar).

 

Ovo traz o poeta Yusuf voltando a sua cidade natal, na parte rural da Turquia. É fácil transpor a situação para o ocidente, porque ele mora em uma cidade grande, e este retorno portanto traz a monotonia, velhos amigos esquecidos, costumes e tradições que para um olhar cosmopolita perderam o sentido. Mas o diretor amadurece o seu personagem nessa velha fórmula, e ele logo se vê dividido entre a ternura do ambiente familiar e o olhar cínico e seco de sua vida na cidade. A metáfora do ovo é tão rica e inteligente que não se resume a apenas uma cena, e no final você fica com um sorrisão no rosto. Recomendo, pra quem tiver a oportunidade...

 

 

 

yol2_scruberthumbnail_0.jpg

 

O Caminho (Yol, Serif Gören, Yilmaz Güney, 1982)

 

 

 

A Palma de Ouro de 1982 se aprofunda na Turquia chocante que o Alan Parker mostrou tão rasamente em O Expresso da Meia-Noite.

 

 

 

A sinopse diz tratar-se de 5 homens recebendo permissão para visitar suas famílias depois de um longo período de detenção. Eu contei 4.09.gif Enfim, cada um tem o seu próprio drama particular (a maioria atrelado aos costumes árabes que já conhecemos tão bem). No meio daquela desgraça toda, vc sente até glória por morar aqui.

 

 

 

A parte técnica do filme tem uma aura bem 80's, com a trilha lembrando um Vangelis dramático e a fotografia alternando entre closes caprichados e imagens sujas quase documentais.

 

 

 

Li que o diretor (Güney) estava preso na época, então fez o filme através do outro, e o resultado impressiona. Recomendo (e o filme está naquela ótima lista de 1001 filmes).

 

 

 

 

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Ponte para Terabitia

 

 

 

Como eu amo esse filme. E o melhor que ele te ilude: No primeiro ato, você pensa que é uma fantasia comum da Disney. No segundo, você começa a estranhar e perceber que tem alguma coisa a mais. Então acontece, um terceiro ato genial.

 

 

 

Isso sim é fantasia intimista, viu Shymalana

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Vistos:

 

Hereafter (Clint Eastwood, 2010)

 

Porra Clintão, que pisada na

bola. Este filme parece um cachorro de três pernas, em que uma delas é

manca e as outras duas são paralíticas. Explico: das três histórias do

filme, a única levemente interessante é a do Damon, as outras duas são

horríveis. Claro que o Clintão emboneca bem o cadáver, mas ele ainda

fede.

 

Animal Kingdom (David Michôd, 2010)

 

É um filme forte,

interessante, com o suspense ligado no máximo. Além disso, tenho que

destacar as atuações espetaculares do elenco todo. Quem diria que a

Australia teria mais que Crocodilo Dundee para apresentar?

 

Revisto:

 

A History of Violence (David Cronenberg, 2005)

 

Muito já foi dito

sobre esse filme maravilhoso. Para não ficar na mesmice, vou falar do

tempo. Porra, o que o Cronenberg faz em hora e meia é espantoso. Não há

um segundo sequer disperdiçado. Deve ser uma das edições mais enxutas e

perfeitas que já vi. Eu falar mais seria perda de tempo...

 

 

 

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ALÉM DA VIDA - 6/10 - Este drama comandado por Clint Eastwood lança um olhar sobre o espiritismo, sem ser necessariamente didático ou melodramático demais, mas o resultado é irregular, incompleto. Existem 3 narrativas que são muito bem estabelecidas em seu primeiro ato, onde Eastwood demonstra um apuro técnico excelente (tanto a sequência do tsunami quanto do atropelamento possuem forte apelo visual e dramático), mas tanto o conflito envolvendo a apresentadora de TV francesa como do garoto inglês não vão pra frente, não evoluem e não mostram ao que veio (no caso dela a tentativa de se discutir moralmente ou racionalmente o espiritismo é desperdiçada em poucos diálogos e o draminha do garoto acaba se resumindo apenas a isso mesmo). Sendo assim, cabe ao núcleo envolvendo o médium interpretado por Matt Damon a capacidade de carregar o filme nas costas. Aliás, Damon cada vez mais vem se tornando um ator excepcional e aqui ele não faz por menos, devota-se ao seu personagem com extrema delicadeza e sensibilidade, ele consegue elevar o filme, torná-lo melhor. A participação de Bryce Dallas Howard é pequena, mas extremamente eficiente por sustentar o argumento do "peso" do dom carregado pelo médium e os sacrifícios que ele acaba tendo que fazer ao tentar viver a sua vida. Ao final não existe mérito algum no "choque" das 3 narrativas (no clímax sim, o roteiro tenta dar uma apeladinha básica e previsível) e a sensação é bastante agridoce. É preciso saber viver e mesmo reconhecendo que Clint tenta fazer uma abordagem imparcial ou pelo menos mais ampla possível (apesar das limitações), aqui ele não acerta em cheio nem cá, muito menos do lado de lá.

Thiago Lucio2011-03-03 23:29:45
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