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Blue Valentine
Ta bem interessante a nova safra de dramas românticos independentes q descontroem as convenções e clichês tipicos do “Happy end” hollywoodiano, como “ Candy” e “500 Dias com Ela” . Este aqui agrega mais um bom exemplo com uma historia pra lá de batida, onde os pequenos detalhes estéticos e narrativos fazem diferença. Casal em crise (Michelle Williams e Ryan Gosling, ambos ótimos) busca nos flashbacks do passado os motivos q os mantiveram unidos. Pra assistir com um gostinho agridoce e lenço na mão. 9/10


 

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Black Swan (Darren Aronofsky' date=' 2010)

 

Minha memória é fraca. Ela é

formada de fragmentos, cenas de poucos segundos que ficam guardadas

eternamente. Grandes filmes possuem isso. Desse, nunca esquecerei da

Portman dançando como cisne negro e olhando para a câmera, liberta de

toda sua repressão, imponente, forte. Esta é uma OP à flor da pele, não

caiam na bobagem de super-analisar esse filme. Se fizerem isso

enfraquecerão uma obra rústica, simplista até, mas exemplar. O Arano,

depois de um duro aprendizado, com bostas como Fonte da Vida e Requiem

para um Sonho, cresceu e se tornou um cineasta fodasso. E a Portman

finalmente justifica a adoração que tem de muitos, com uma atuação

espetacular, perfeita. Enfim, esse virá pra prateleira o quanto antes.

[/quote']

Não acho Cisne Negro rústico ou simplista. A obra é densa e incrivelmente bem produzida, repleta de simetrias, analogias e força. E não acho de jeito nenhum que adentrar o universo do filme e aprofundar em suas questões (a superanálise) vai enfraquecer o filme, muito pelo contrário, aumenta enormemente o divertimento porque as percepções se tornam muito mais apuradas e expandidas. Agora, para quem gosta de fazê-lo, claro, haha.

E já sabemos, mas vale a pena repetir que discordamos radicalmente quanto à The Fountain que para mim é infinitamente melhor que tudo que Aronofsky já fez, inclusive o filme de Portman (que está estonteante no papel).

Mr. Scofield2011-02-23 18:10:19

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Black Swan (Darren Aronofsky' date=' 2010)

 

Minha memória é fraca. Ela é

formada de fragmentos, cenas de poucos segundos que ficam guardadas

eternamente. Grandes filmes possuem isso. Desse, nunca esquecerei da

Portman dançando como cisne negro e olhando para a câmera, liberta de

toda sua repressão, imponente, forte. Esta é uma OP à flor da pele, não

caiam na bobagem de super-analisar esse filme. Se fizerem isso

enfraquecerão uma obra rústica, simplista até, mas exemplar. O Arano,

depois de um duro aprendizado, com bostas como Fonte da Vida e Requiem

para um Sonho, cresceu e se tornou um cineasta fodasso. E a Portman

finalmente justifica a adoração que tem de muitos, com uma atuação

espetacular, perfeita. Enfim, esse virá pra prateleira o quanto antes.

[/quote']

Não acho Cisne Negro rústico ou simplista. A obra é densa e incrivelmente bem produzida, repleta de simetrias, analogias e força. E não acho de jeito nenhum que adentrar o universo do filme e aprofundar em suas questões (a superanálise) vai enfraquecer o filme, muito pelo contrário, aumenta enormemente o divertimento porque as percepções se tornam muito mais apuradas e expandidas. Agora, para quem gosta de fazê-lo, claro, haha.

E já sabemos, mas vale a pena repetir que discordamos radicalmente quanto à The Fountain que para mim é infinitamente melhor que tudo que Aronofsky já fez, inclusive o filme de Portman (que está estonteante no papel).

 

YEAH!!!

 

Fonte da Vida é o melhor dele16

 

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concordo plenamente com o Scofa na primeira observação dele em dizer que Swan não é nada simplista, acho que vi um filme completamente diferente do Sapo. aliás, "simplista" é um termo que não casa com o cinema do Arof, talvez somente em Wrestler (disparado seu melhor cinema, ao meu ver).

 

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The Fountain considero uma bomba. Agora Swan pra mim é o melhor do Aronofosky como disse o kako. Imponente, bem straight-foward e sem medo de exageros ou de uma certa obviedade, que é muito bem vinda nesse exemplo específico. É uma experiencia cinemática que dá prazer de ver mesmo nos seus erros, e alcança um patamar de entretenimento memorável que até então o Aronofsky não tinha conseguido atingir comigo. Beckin2011-02-23 18:41:19

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Mas é óbvio mesmo, escancarado até (desde a troca de cores de roupa da Nina durante a narrativa, a natureza oposta da personagem da Mila, aos enquadramentos, a camera inquieta...). E isso pra mim foi uma característica positiva nesse cenário específico.  Eu gostei dessa suposta deselegância de ser tudo jogado na cara de maneira agressiva, colocando de forma grosseira. Se o Aronofsky tivesse tentado ser mais sutil (algo que não é o forte dele) acho que tanto a forma como o conteúdo do filme nesse caso teriam perdido um pouco a força.

Beckin2011-02-23 19:04:39
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eu tbm achei bem óbvio, mas no sentido de já ter visto tudo aquilo antes em outros tantos filmes (muito melhores que esse, diga-se). o legal que o Arof consegue pegar esse emaranhado de ótimas cenas de outros ótimos filmes e fazer um filme legal. mas a insistência de dizer e mostrar as coisas na tela me irrita, ainda mais quando isso repete ad eternum, como em Swan.

 

esse roteiro nas mãos de um Polanski renderia uma op eterna.

bat2011-02-23 18:56:41

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Blue Valentine

Ta bem interessante a nova safra de dramas românticos independentes q descontroem as convenções e clichês tipicos do “Happy end” hollywoodiano' date=' como “ Candy” e “500 Dias com Ela” . Este aqui agrega mais um bom exemplo com uma historia pra lá de batida, onde os pequenos detalhes estéticos e narrativos fazem diferença. Casal em crise (Michelle Williams e Ryan Gosling, ambos ótimos) busca nos flashbacks do passado os motivos q os mantiveram unidos. Pra assistir com um gostinho agridoce e lenço na mão. 9/10
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Acho que Ellie Parker é o único filme assim que eu assisti. Gostei de ver a fórmula sabendo que rumo o filme tomaria se tivesse o estilo hollywoodiano. Fiquei com vontade de assistir Blue Valentine.

 

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Mas é óbvio mesmo' date=' escancarado até (desde a troca de cores de roupa da Nina durante a narrativa, a natureza oposta da personagem da Mila, aos enquadramentos, a camera inquieta...). E isso pra mim foi uma característica positiva nesse cenário específico.  Eu gostei dessa suposta deselegância de ser tudo jogado na cara de maneira agressiva, colocando de forma grosseira. Se o Aronofsky tivesse tentado ser mais sutil (algo que não é o forte dele) acho que tanto a forma como o conteúdo do filme nesse caso teriam perdido a força.

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Não consigo imaginar sutileza fazendo falta nesse filme.

 

Achei que o diretor se esforçou muito pra fazer a loucura ali ganhar vida do jeito que ele pode, fazendo a câmera rodar até todo mundo perceber qual era a temática dodói. Um diretor mais talentoso consegue isso sem fazer tanto barulho, ao meu ver.
Estrôncio2011-02-23 19:17:59
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eu tbm achei bem óbvio' date=' mas no sentido de já ter visto tudo aquilo antes em outros tantos filmes (muito melhores que esse, diga-se). o legal que o Arof consegue pegar esse emaranhado de ótimas cenas de outros ótimos filmes e fazer um filme legal. mas a insistência de dizer e mostrar as coisas na tela me irrita, ainda mais quando isso repete ad eternum, como em Swan.

esse roteiro nas mãos de um Polanski renderia uma op eterna.
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SPOILERS

 

Na cena em que a Portman tá recebendo a Pombagira no palco fica evidente (pela postura, pelo rosto, por tudo) o que está acontecendo. Aí no meio da dança ela se aproxima um pouco da câmera pra que todo mundo tenha certeza que os olhos dela estão vermelhos. Só faltou o letreiro "She is pretty bad right now, be afraid". 06

 

É, um Polanski teria feito esse filme por um ovo. E brincando.
Estrôncio2011-02-23 19:16:47
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Excesso de sutileza as vezes me incomoda tanto quanto a falta dela (concordo com o Beckin, Aronofsky não foi sutil). Um exemplo que sempre gosto de usar é aquele "A Menina Santa", da Lucrecia Martel. Que me desculpem os fãs, mas aquilo pra mim é inassistível, é tudo tão lento e sutil que a minha paciência evaporou.

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mas, sei lá hein, Vicking, eu não consigo captar o que seria um "excesso de sutileza" (parece contraditório), acho que nem existe isso, hehe. no caso concreto, eu acho que um pouco mais sugestão cairia bem, agora se isso sempre vai ser bom, ou não é outra conversa.

 

por isso que citei o Polanski, que pra meu gosto é um dos mestres da manipulação em filmes psychos, ele tem um poder (bem sutil) de te engolir com a crescente paranóia dos filmes dele. é um caminho sem volta, e sempre fica aquele incômodo de que tá rolando um conspiração ou algo do tipo o tempo todo. só exemplificando, etc.

 

-

 

hehe, é isso aí, Estrôncio-Greenwood.

 

bat2011-02-23 19:29:15

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Prefiro mil vezes um Polanski a qualquer um dos filmes do Aronofsky (com a excessão talvez do aborrecido Tess, mas ainda assim é de se considerar).

 

 

 

Sou a favor da liberdade artística, então se o diretor mais cheio de vícios estiver com ambição pra algo interessante, que vá em frente e faça o filme como queira.

 

 

 

No meu post fui específico, as vezes excesso de sutileza me incomoda, muito. No caso citado, isso influiu diretamente no ritmo do filme, muito chato.

 

 

 

 

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(SPOILERS DE BLACK SWAN)

 

Bom, vamos lá, vou estragar o que outras pessoas mais inteligentes disseram e eu concordo.

 

1) Esteticamente eu acho o filme mega-complexo. Acho que o Aro erra bastante em suas escolhas, mas acerta infinitamente em outras. A cena que o Estroncio citou como ruim eu acho perfeita, divina, daquelas estilo projeção na fumaça de Basterds. E eu sou um rato audio-visual, amei a estética de terrorzão do Aro aqui, amei a câmera desleixada filmando algo tão "perfeito", achei que casa com o propósito do filme. Achei que é uma evolução gigantesca sobre Wrestler (onde ele se contenta em emular os Dardenne) e que é ridiculamente superior ao carnaval de Pi, Requiem e Fonte da Vida. O trabalho com espelhos então, fodasso.

 

2) Tematicamente eu já acho o filme bem raso (isso NÃO é um problema). Porra, a parada é simples. Mulher hiper-reprimida (sexualmente e nos demais aspectos de sua vida) e tecnicamente irretocável passando por um perrengue danado para "agir com o coração", para liberar a rabeta. A personagem da Kunis é um outdoor, gente. Aquela tatuagem em formato de asas negras é sutileza abaixo de zero. O Cassel literalmente fala "olha ela, meio desleixada mas puro coração". Porra, o lance dela ser um cisne branco ótimo e um cisne negro ruim, que quando unidos em combinação de tecnica e coração, são perfeitos (outra parada falada com todas as letras), atingem o ápice e morrem.

 

Pra finalizar, o filme é repleto de "mimos" para quem gosta de superanalisar filmes. Dicas visuais (frame dela como cisne negro na danceteria), nuances estéticas e de roteiro irrelevantes para o tema principal, etc. Sei lá, eu até gosto um pouco dessas coisas, mas acho bobagens no geral. Eu sempre me lembro da crítica do Pablo para Magnólia e... credo.

 

 

 

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Escritor Fantasma foi um que me pegou de surpresa forte. Aquela atmosfera que o Polanski criou é demais, praticamente um Conan Doyle moderno (e a comparação não é gratuíta não, porque o Sir Doyle conseguia se safar com tramas super idealizadas do Sherlock Holmes justamente pelo ambiente quase tangível que criava pro leitor).

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o Sapo acabou com meu interesse nessa discussão ao escrever mais de três linhas, haha.

 

pro rapaz lá de cima: em princípio não espero nada de filme algum, apenas que seja bom, depois disso (devidamente assistido) eu tiro conclusões e troco aqui com os parceiros de forum, just like that.

 

e porra, Escritor Fantasma é anos luz desse Black Swan (que repito, é legal, mas muito cansativo, tanto pros meus olhos, quanto pro meu cérebro).

 

foi bom ter estado com vcs, haha.

 

 

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Eu que vou ser linchado em praça pública. Não acho nem Cisne Negro uma obra prima e muito menos Escritor Fantasma (que considero bem inferior, gosto mesmo do final espetacular - teria convulsões se ele concorresse ao Oscar).

 

Quanto a análise do Kako, eu acho que enfoca em um fator pouco importante realmente: a temática. Eu praticamente só me importo com elas na seleção inicial e quanto menos eu souber melhor.

 

Tente fazer a mesma análise com 127 Horas (aventureiro muito alegre e cauteloso visita Canyon, por uma fatalidade uma pedra cai em cima do braço e ele fica preso. Enquanto tenta sair, pensa na vida e no que poderia ter feito. Tenta sair de lá por 127 horas).

 

Cara, eu não dou a mínima para a temática se for minimamente interessante. Mas como ela é levada para a tela. Como os recursos, personagens e trama usados pelo diretor impressionam meus sentidos. Ah, isso sim. E nesse ponto, acho essa análise de Black Swan reduzida, incrivelmente reducionista, hein.

 

E realmente não vejo nenhuma temática original ou complexa em nenhum dos filmes, exceto Inception (que, aliás, resulta em algo bem inferior ao que poderia ser desenvolvido -  mesmo com todo aparato técnico ao seu dispor).

 

Quanto à sutileza ou não, acho uma tremenda bobagem. Não avalio essa característica como positiva ou negativa em nenhum contexto. Eu não sei porque as pessoas ficam achando que tudo tem que ser sutil porque senão estão subestimando a inteligência ou blábláblá.

 

 

Mr. Scofield2011-02-23 21:00:22

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Cara, eu não dou a mínima para a temática se for minimamente interessante. Mas como ela é levada para a tela. Como os recursos, personagens e trama usados pelo diretor impressionam meus sentidos. Ah, isso sim. E nesse ponto, acho essa análise de Black Swan reduzida, incrivelmente reducionista, hein.

 

 

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Mas scofa, o que eu questionei é a sutileza com que ele leva a temática para a tela. Aquela tatuagem de asas é chamar todo mundo de burrão. Eu não liguei, às vezes é legal não precisar pensar. E eu concordo sobre a impressão causada nos sentidos, mas acho que ele faz isso à forceps (trilha, efeitos especiais, pirotecnia da câmera), o que, concordo, não é demérito, mas é perigoso e de gosto duvidoso, daí as opiniões dispares. E Fonte da Vida e Requiem são de um mal gosto tremendo, ao meu ver.

 

E eu sou pró-reducionismo, caso contrário escreveria posts gigantes como os seus (algo que o bat bem lembrou, fiz aqui).06

 

 

 

kakoserrano2011-02-23 21:07:18

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Cara, eu não dou a mínima para a temática se for minimamente interessante. Mas como ela é levada para a tela. Como os recursos, personagens e trama usados pelo diretor impressionam meus sentidos. Ah, isso sim. E nesse ponto, acho essa análise de Black Swan reduzida, incrivelmente reducionista, hein.

 

 

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Mas scofa, o que eu questionei é a sutileza com que ele leva a temática para a tela. Aquela tatuagem de asas é chamar todo mundo de burrão. Eu não liguei, às vezes é legal não precisar pensar. E eu concordo sobre a impressão causada nos sentidos, mas acho que ele faz isso à forceps (trilha, efeitos especiais, pirotecnia da câmera), o que, concordo, não é demérito, mas é perigoso e de gosto duvidoso, daí as opiniões dispares. E Fonte da Vida e Requiem são de um mal gosto tremendo, ao meu ver.

 

E eu sou pró-reducionismo, caso contrário escreveria posts gigantes como os seus (algo que o bat bem lembrou, fiz aqui).06

 

 

 

Não concordo. Os recursos estéticos não são para lhe chamar de burrão ou inteligentão, são para expressar a psiquê de uma personagem. Ela é feita para ser coerente com seu estado e a forma de ver as coisas: ela se torna obcecada/alucinada/doente, nada mais natural que expressar isso de todas as formas possíveis ou imagináveis. E de acordo com a estrutura da própria personagem (que convive, de fato em um mundo que gira em torno disso o tempo todo). Não tem sentido nenhum a criação de situações "sofisticadas" com medo de "subestimar" o espectador. O ser obsessivo é ver em tudo o objeto de obsessão, ainda mais no caso da personalidade da garota lá. Lembrando que é fácil demais cair na dicotomia (subestimou minha inteligência/quis ser ishperto). Sei lá, não consigo ver o ponto disso.

Mr. Scofield2011-02-23 21:27:32

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Ok, discordamos então (novidade06)...

 

Para fechar a discussão com estilo:

 

Barb Wire (David Hogan, 1996)

 

Por favor, não me julgue como ser

humano pelos filmes que vejo. De qualquer forma, fiquei na dúvida se

falaria sobre o filme ou os peitos da Anderson. Como os peitos já tem

mais histórias que a Bíblia, tenho que falar que o eu vi uma refilmagem

de Casablanca (sim, genial) onde Pamelita faz o papel de Bogart . Sério,

esse filme é obrigatório...

 

 

 

 

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Dente Canino

Interessantissima (e curiosa) produção grega candidata ao Oscar de filme estrangeiro q pode ser interpretada como uma parábola satírica do poder imbecilizante-alienante dos reality shows e a educacao politicamente correta. Casal meio lelé mantém seus filhos jovens 100% isolados do mundo exterior em sua casa de campo e os cria feito cachorros, educando-os como criancas com conceitos morais deturpados. E pra mantê-los ocupados do tédio cria joguinhos q trarão curiosidade, promiscuidade e conseqüências a médio prazo. A casa por si só já é um personagem ativo do filme, pois é uma réplica da do BBB. Cenas surreais como os peixes na piscina, dos aviões de “brinquedo”, do “gato-tigre”, da trepada com walkman e a coreografia “Rocky” e “Flashdance” fazem deste filme - onde a putaria rola solta até um final súbito – ser merecedor de uma visita. 10/10

 

 

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