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Nacka
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JCVD - 7.5/10 - Trata-se de um divertido filme que funciona como um deboche a persona cinematográfica de Jean Claude Van Damme, mas também não deixa de funcionar como uma catarse, uma espécie de auto-análise sobre a sua vida e carreira. O filme funciona dentro desta proposta, mas também procura existir com méritos próprios e estas virtudes acabam surgindo muito mais por parte da direção e da edição do que propriamente pelo roteiro que até tem apenas algumas boas sacadas, algumas piadinhas aqui e ali. Esteticamente o filme tem seus trunfos, suas cartas na manga, o conteúdo não reserva nada de muito interessante, mas fazia muito tempo que Van Damme não fazia algo tão relevante como este filme aqui. E está aí a grande ironia e a grande virtude dele. [/quote']

Nunca vi o Van Damme atuando tão bem como neste filme.

 

Pois é. Eu também não. O filme mesmo que simples em sua proposta conseguiu conferir certa dignidade a ele, mas ele também faz por merecer neste aqui. Dá até vontade de torcer por uma reerguida na sua carreira "a la" Downey Jr., mas nem todos tem esse privilégio. Van Damme mandou bem em "JCVD".
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O trailer não me enganou totalmente. Eu estava certa, exceto sobre o visual do filme.

 

Enrolados (Tangled, Nathan Greno, Byron Howard, 2010) 1/5

 

Existe algo adorável em Rapunzel, mas a qualidade é ofuscada pela comédia tola, que ocupa o filme e mata as emoções que ele poderia despertar com elementos como a relação doentia de mãe e filha, que ela tem com Gothel, e a mistura de medo, culpa e empolgação que ela sente quando finalmente ganha liberdade. Não há impacto no fato de que uma garota passou 18 anos de sua vida confinada numa torre, sem conhecer o mundo, com medo dele e não totalmente insatisfeita com a sua prisão. Nem na alegria provocada pelas descobertas. Ou na tristeza dos pais pela ausência da filha desaparecida (eu quase senti alguma emoção quando vi o rei chorar).

 

As músicas que os personagens cantam lembram os filmes da Barbie. Elas não precisavam ser melhores, poderiam simplesmente não existir. A melhor música provavelmente é a que toca quando Rapunzel junta um grupo para dançar na cidade (e felizmente ninguém canta). O visual é maravilhoso e o filme não o merece. O cabelo de Rapunzel, para o qual eles encontraram uma aparência ideal (é 3D, mas não tão realista), o estilo das pinturas que ela fez nas paredes, o brilho do vestido dela, a floresta, a água, as lanternas... É tudo perfeito e, por causa da qualidade do restante do filme, acaba sendo mais decepcionante do que satisfatório. É muito difícil ver o potencial para uma história linda e emocionante desperdiçado em piadas sem graça. Se fosse engraçado funcionaria como comédia, mas é estúpido e ultrajante.

 

Lucy fer2011-03-08 13:13:24

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Pfff

 

 

 

Já foi com má vontade den.gif

 

 

 

Mas não viu dublado, né? Eu esperei até ter uma cópia legendada que prestasse na net. Pq com Luciano Huck não rola. E discordo de quase tudo. O humor do filme é sensacional, principalmente da mãe malvada. Acho quase todas as piadinhas dela hilárias, me lembro agora ela na frente do espelho com a Rapunzel, falando o quanto aquele reflexo era bonito e não sei mais o que, e logo em seguida soltando um "ah, e você está nele também. hihihi" pra depois dizer que era apenas uma brincadeira. Acho que isso sintetiza o humor dela que eu tanto admirei. Ela é um vilão que tem como meta buscar a juventude eterna, mesmo que pra isso tenha que trancar a garota pelo resto da vida na torre (o que é uma meta bem vilanesca), mas ela utiliza essa juventude não para outros fins macabros. Pelo contrário, graças a isso ela vive de extremo bom humor, com um senso de ironia delicioso, parecendo curtir cada segundinho que tenha ganho. Achei esse vilão sensacional mesmo, dos melhores que vi da Disney.

 

 

 

Já a dupla de protagonista é apaixonante. Pra mim dosam o humor e o senso aventureiro na medida certa. Vejo eles daqui a pouco sendo postos em pé de igualdade com os grandes casais Disney. E apesar dos poucos coadjuvantes, o cavalo e o camaleão são um barato também.

 

 

 

Já quanto as músicas, novamente discordo. E se for pra citar uma em especial, definitivamente eu cito a da taverna. Além daquele ritmo muito bom, das imagens perfeitamente escolhidas pra representar a mensagem, a letra é hilária, genial. Uma das melhores músicas da Disney que eu escutei.

 

 

 

Se fosse feito na década de 90 em forma de desenho, acho que não perderia muito para os clássicos criados daquele tempo.

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Pfff

 

 

 

Já foi com má vontade den.gif

Má vontade coisa nenhuma. Até parece que eu nunca me surpreendi com um filme' date=' quando assisti esperando o pior... Na verdade eu queria gostar do filme, e apesar da decepcção que o trailer me deu, eu fui assistir animada pelo comentário do Lumi.

 

 

Mas não viu dublado, né?

Assisti com o som original. Não poderia ser de outra forma.

 

 

 

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Não gostei de Gothel, mas ela não é o pior personagem. O cavalo é. E sem segundo lugar, Flynn. Depois do pavoroso A Princesa e o Sapo, que também foi prejudicado por uma tentativa falha de fazer comédia, minhas esperanças se voltaram para Tangled (Rapunzel, naquela época). E agora acabou.

 

 

 

 

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A Mulher do Meu Irmão (La mujer de mi hermano, Ricardo de Montreuil, 2005) 3/5

 

O marido é travado, o irmão dele é o oposto e a esposa frustrada vai procurar consolo neste último, mesmo com um peso na consciência e agravando a animosidade que existe entre os irmãos. Ela sofre com a falta de paixão do marido, que é estranha, considerado a beleza dela. As cores mortas e a impessoalidade do ambiente onde o casal mora ajudam a mostrar o tédio e a frieza da vida que os dois levam. Por outro lado, não há muito açúcar no caso dela com o cunhado, que é colocado na posição de príncipe encantado. E a solução para o abalo no relacionamento do trio desafia a fórmula a qual o filme dá a entender que pertence, mas não deixa de concordar com o que é mostrado ao longo dele.

 

 

 

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UM PARTO DE VIAGEM - 6/10 - Antes de mais nada uma salva de palmas para o responsável pela tradução de "Due Date", afinal diante de um "road movie" que mostra uma duríssima viagem pelos EUA para que um dos personagens acompanhe o nascimento do seu 1º filho (entenda-se o parto da sua esposa), vamos dizer que foi uma tacada de mestre. Embora dirigido por Todd Phillips, o filme funciona muito mais para explorar o tipo de humor do comediante Zach Galifianakis, repetindo o tipo visto em "Se Beber Não Case", do que propriamente explorar a estrutura de filme de estrada. Logicamente que existem as mais absurdas situações em meio a viagem, mas quase nenhuma possui a mesma veia cômica que a própria figura cômica de Zach (a melhor delas envolve um ex-soldado americano que participou da guerra do Vietnã). Robert Downey Jr. tem a tarefa de interpretar o sujeito correto e controlador, funcionando como um contraponto à figura transloucada do seu companheiro de viagem, ou seja, a presença dele é muito mais pra funcionar como "escada" para o comediante grego. Não que Downey Jr. vá mal nessa tarefa, pelo contrário, mas normalmente nos acostumaríamos mais com ele na missão de roubar a cena, como em "Trovão Tropical", por exemplo. Exceto por esta exótica dupla de protagonistas, o filme pouco chamaria a atenção já que é genérico. Thiago Lucio2011-03-08 15:42:25
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Confissões

Filmaço q é um drama de suspense oriundo da terra do sol nascente q trata da violencia juvenil (bullying, inclusive) q numa inteligente e original historia de vinganca, faz um estudo das origens e causas antropologicas da violencia entre os jovens. Num misto de Dia da Saia com Seven , o enredo trata de uma professora em busca vinganca entre seus alunos q assassinaram sua filha, e ja sabendo a identidade dos mesmos comunica q transferiu-lhes o virus HIV de modo a q repensem sobre seus atos. Afinal, no Japao menor q mata tb nao vai pra cadeia. Mas como aqui se faz e aqui se paga.. E isso é apenas o inicio do filme.. Obrigatorio pra qq docente de educação. 10/10

 

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Jorge Soto2011-03-08 18:17:11
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Os Infiltrados (Martin Scorsese) - 5/5

 

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Após o hype todo em cima do filme e do Oscar que agradou a muitos e desagradou a tantos outros, restou apenas mais um ótimo filme do mestre que, refilmagem ou não, é a sua cara, com as características que lhe são peculiares, destaque para os twists no 3º ato que realmente surpreendem e não deixam o filme terminar com aquela sensação de filmaço ordinário. Ao contrário, tem muita coisa show aqui para curtir e babar. Leonardo DiCaprio mostrando aqui de forma inquestionável que a sua parceria com o Scorsa só vem rendendo bons frutos. BD com som melhor que a imagem.

 

 

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Sorte no Amor (Bull Durham, Dir.: Ron Sheldon, 1988) 3/4

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Gostei desse aqui. O melhor filme de beisebol com o Kevin Costner, porque o outros dois tentaram ser oscarizados (Campo dos Sonhos e Por Amor - duas nhecas), e esse aqui é mais descolado mesmo. Coloco ele como melhor filme de esportes junto do Vale Tudo.

 

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P.S.: Detesto essa imbecilidade das distribuidoras brasileiras. Já tem um filme com o nome Sorte no Amor e vai lá e eles põe outro. Um filme débil com a Lindsey Lohan ganhou esse título também.

 

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Fim dos Tempos (The Happening, Dir.: M. Night Shyamalan, 2008) 2/4

 

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A impressão que tenho é que no anterior (A Dama na Água) o Shy foi até o fim. Foi ele até a beirada do copo, não importando se o filme ia ficar bom ou não, mas tinha que se ele até o fim. Overdose de Shy. Nesse aqui ele quis se poupar. Se economizou (até porque no Dama teve muita crítica negativa). E era nesse aqui que ele tinha que dar uma exagerada. Ir mais a fundo. Então, ficou no meio termo. Não é bom como os anteriores, mas ainda é um Shy (tímido, mas sim é ele). O melhor momento do filme é da velha louca, deveriam ter esticado essa parte (alías, qualquer velha louca me lembra Sexta-feira 13, não deixo de pensar que o Shy teve influências ali).
Jailcante2011-03-08 19:54:09
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The Thief and The Cobbler: Recobbled Cut (Richard Williams, 1993) 4/5

 

A versão que eu assisti tem inserções de animação não finalizada e storyboards, porque após 28 anos de produção, o filme continua inacabado. Mesmo assim é um tesouro que deve ser descoberto. Os cenários estão entre os melhores que o cinema de animação já produziu. A cidade onde se passa grande parte do filme é altamente estilizada, com padrões geométricos muito detalhados e bastante colorida (as cores em geral não aparecem em tons fortes). E a animação dá aos movimentos uma fluidez agradável de se ver. Os cenários, as ilusões de ótica, os personagens e as cenas doidas compõem a bizarrice. Não é um problema a história avançar lentamente e ser só uma desculpa. O que incomoda é a sequência de destruição ser um pouco mais longa do que o necessário, mas ela traz um trabalho impressionante de animação. É um filme para adultos apreciarem um espetáculo visual maluco de inspiração árabe.

 

A quem interessar: eu não encontrei legendas em nenhum idioma.

Lucy fer2011-03-08 21:51:24

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BLUE VALENTINE - 10/10 Sério? Esse filme é inferior a todos os filmes indicados a Melhor Filme? Pois pra mim é melhor do que todos ( E olhe que eu acho Cisne Negro perfeito). Ryan Gosling estupendo! Michele Williams linda e emocionante.Uma montagem espetacular, como podem recusar isso. Chorei com cada cena, com o uso da cor azul em todas as cenas do longa. E o que é a cena final? Genial. Um retrato maravilhoso sobre o que é se apaixonar, o que é sentir repulsa, o que é sentir qualquer coisa pelo outro, o retrato do casamento, da paternidade. Um filme sobre a vida. Sobre seres humanos e seus dilemas terrenos.
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In the year of the pig (1969) - 5/5

 

O maior mérito de In the year of the pig é mostrar a incompreensão da cultura e costumes do outro como principal causa dos problemas e do ódio racial durante a Guerra do Vietnã. O documentário se baseia totalmente em imagens de arquivo e em entrevistas sobre acontecimentos da época e assume uma postura notadamente crítica sobre as ações dos EUA no acontecimento. A "arrogância do poder" (expressão do próprio filme) causa a invasão ao Vietnã, que é mostrada com uma violência ao mesmo tempo dissimulada e devastadora. De acordo com as imagens, não há nenhum entendimento ou um plano formulado de ataque. E, nesse contexto, a surpresa maior é a glorificação final de Ho Chi Minh, maior ameaça aos EUA na época. O que não é surpresa é que o filme tenha sido execrado por muitos americanos em seu lançamento, embora sua indicação ao Oscar de Melhor Documentário indique ainda uma espécie de conscientização e um apoio de alguns à ideologia do filme.
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Revisto:

 

Amadeus (Milos Forman, 1984)

 

Definitivamente o melhor filme sobre

inveja já realizado. Tenho também que destacar a utilização das músicas

aqui. Alguns podem dizer que é fácil quando as músicas são de um dos

maiores compositores da história, mas isso é besteira. Saber o exato

momento onde aplicar tais músicas é dificílimo e aqui isso ocorre

perfeitamente. Obra-prima absoluta e lição de como fazer arte para

exaltar a arte.

 

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Sorte no Amor (Bull Durham' date=' Dir.: Ron Sheldon, 1988) 3/4

 

 

 

 

Gostei desse aqui. O melhor filme de beisebol com o Kevin Costner, porque o outros dois tentaram ser oscarizados (Campo dos Sonhos e Por Amor - duas nhecas), e esse aqui é mais descolado mesmo.

 

 

 

Campo dos Sonhos é um filme diferente, o beisebol ali é só cenário. Não sei se indicaria ao Oscar, mas é um dos melhores momentos do Costner, IMO.

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TRON: Legacy (Joseph Kosinski, 2010)

 

Falem sério, alguém entendeu

alguma coisa do roteiro desse filme? Eu entendo que tudo aqui é apenas

desculpa para abusar do visual e tals, mas poderiam colocar alguma coisa

que fizesse sentido, pois da forma que ficou parece alguma propaganda

high-tech de duas horas. E aí não dá pra gostar. E Clu? Jura?

 

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Falling-Down-0790742780-L.jpg

 

Falling Down (Joel Schumacher, 1993). O caso do atropelador de ciclistas de Porto Alegre me motivou a conferir esse, que eu nunca tinha visto. Puta filme! Continua atual até os dias de hoje. Cada line mais memorável que a outra, tanto por serem bem escritas quanto por serem maravihosamente entregues pelo Michael Douglas. "Now you´re gonna die wearing that stupid hat."

Fulgora2011-03-09 17:25:32

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Gulliver´s Travels (Rob Letterman, 2010)

 

Parafraseando o grande

Bill, este sou eu, em meu momento mais masoquista, admitindo que, mesmo

sabendo que Jack Black é o maior idiota do cinema americano, resolvi

assistir à seu último filme. E obviamente o filme é tenebroso, reforçado

e muito em sua ruindade pela presença desse gigantesco imbecil.

 

 

 

 

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Enrolados

 

 

 

Gostei desse aqui. Apesar de algumas músicas bem medianas. Os personagens são muito interessantes, e a vilã é maravilhosa. Acho o final muito bom também. Mas aquele cavalo é muito idiota. E a história dela ser princesa ficou muito jogada de lado na minha opinião.

 

 

 

Nota: 8,0Pdiogo20062011-03-09 19:41:38

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O Pagador de Promessas (1962) - 4,5/ 5

"A arte de viver da fé, só não se sabe fé em que", foi o verso que me veio à cabeça ao ver o personagem de Zé do Burro. Homem da roça, ele procura seguir à risca o que acredita ser a justiça católica, embora não ache que rezar por um burro ou ir a um terreiro de candomblé seja contrário a isso. No fundo, é a velha história do matuto explorado por homens mais espertos e vividos que ele e que acaba ganhando contornos políticos e religiosos que na realidade não possui. Cada um vê nele aquilo que quer ver (o jornalista, uma boa matéria; os negros, um revolucionário; a polícia, um agitador). No filme, a política, a mídia e a igreja formam quase todas uma só e nenhuma delas tem interesse em que Zé termine de pagar sua promessa. No fim, acaba sendo um retrato da diversidade cultural e religiosa do Brasil e da incapacidade da Igreja Católica de lidar com isso, demonstrada na rigidez de padre Olavo e na "politicagem" dos membros do clero.
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P.S.: Detesto essa imbecilidade das distribuidoras brasileiras. Já tem um filme com o nome Sorte no Amor e vai lá e eles põe outro. Um filme débil com a Lindsey Lohan ganhou esse título também.

 

 

 

Mas isso acontece com relativa frequência nos EUA tb. Toda vez que, no IMDb, um filme tem um número romano depois do título é pq há pelo menos mais um de mesmo nome. Não vejo problema, o melhor filme que se aproprie do nome, hehehe.

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