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Forum Cinema em Cena

O Que Você Anda Vendo e Comentando?


Nacka
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eu também assisti recentemente o Social Network, e gostei pra caramba, consegue ser bastante dinâmico sem perder a sobriedade. e muito feliz em retratar uma geração. só que, não fica nada depois disso, aquelas duas horas são ótimas, mas nada permanece.

 

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PIRANHA 3 D - 2.5/10 - Vamos considerar que se trata de um filme cuja finalidade é ser trash. Talvez um dos aspectos mais interessantes é reconhecer que este é o filme que traz o maior número de piranhas seja debaixo ou fora da água. O diretor Alejandro Aja não sabe o que fazer com os ridículos personagens que tem em mãos, não é à toa que a grande idéia do roteiro foi a de sugerir a filmagem de uma produção pornô em seu núcleo principal, afinal até o clímax da produção, o que se vê são apenas doses homeopáticas de carnificina e uma boa dose de peitos e bundas. A partir do momento que o ataque em massa marca presença, existe aqui e ali algumas boas sacadas, especialmente envolvendo detalhes sórdidos das vítimas (as mais bacanas foram a da mulher com o cabelo preso no motor da lancha e aquela outra que é rachada no meio enquanto é carregada), mas nada que justifique o tempo perdido e se todos morressem não iria fazer diferença alguma. Um sósia do Richard Dreyfruss (não acredito que o ator topou essa furada) faz uma ponta logo no começo do filme (o que não deixa de ser uma piadinha com o clássico Tubarão), Elizabeth Shue é retirada do limbo e Christopher Lloyd quem diria fazendo o papel do estudioso de piranhas pirado. Sinceramente, não vale nem como diversão trash. Thiago Lucio2011-03-19 15:25:22
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eu também assisti recentemente o Social Network' date=' e gostei pra caramba, consegue ser bastante dinâmico sem perder a sobriedade. e muito feliz em retratar uma geração. só que, não fica nada depois disso, aquelas duas horas são ótimas, mas nada permanece.

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Foi exatamente o que eu achei.

 

 

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eu também assisti recentemente o Social Network' date=' e gostei pra caramba, consegue ser bastante dinâmico sem perder a sobriedade. e muito feliz em retratar uma geração. só que, não fica nada depois disso, aquelas duas horas são ótimas, mas nada permanece.

[/quote']

 

Acho a mesma coisa. Creio que esse efeito se deva muito ao roteiro, embora o Aro fez um terror em um filme de balet, ou seja, dava pro Fincher fazer mais, seja com o roteiro que fosse.

 

 

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eu também assisti recentemente o Social Network' date=' e gostei pra caramba, consegue ser bastante dinâmico sem perder a sobriedade. e muito feliz em retratar uma geração. só que, não fica nada depois disso, aquelas duas horas são ótimas, mas nada permanece. [/quote']

 

Não achei grandes coisas também, mas pelo menos o Fincher se recupera de Benjamin Button.

 

 

Revisto:

 

Encontros e Desencontros

 

opening-lost-in-translation.jpg

 

 

Sexta noite solitária. Já estava enjoado de ver pornografia nas internets e peguei o dvd. Que alegria rever esse filme que é uma pérola minimalista do cinema.  Delícia. E Scarlett.... vou muito.
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CABEÇA A PRÊMIO - 6.5/10 - Filme que marca a estréia do ator Marco Ricca na direção, trata-se de uma espécie de "noir" ambientando em uma cidade qualquer do interior. O filme é marcado por uma narrativa que apresenta uma série de personagens que possuem uma existência relacionada com crimes e paixão. O tom do filme é bastante trágico e melancólico, o estabelecimento dos personagens é rápido, mas o 1º ato demora muito pra se desenvolver. O arco dramático do filme funciona através dos personagens de Alice Braga e Eduardo Moscovis, muito embora a ação transcorra através da figura interpretada por Fulvio Stefanini. O mais bacana do tom do filme é que a ação é mínima, mas ainda assim o clima de fatalidade permeia o filme todo, sempre deixando aquela sensação que mais cedo ou mais tarde alguma coisa irá colocar um fim no plano de algum daqueles personagens. Um filme correto, eficiente, sem oferecer nada de especial, mas que funciona através de seus personagens e atores com exceção de Daniel Hendler que não consegue sustentar seu personagem em cena, representando o lado frouxo do apelo da narrativa.

Thiago Lucio2011-03-19 17:03:31
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eu também assisti recentemente o Social Network' date=' e gostei pra caramba, consegue ser bastante dinâmico sem perder a sobriedade. e muito feliz em retratar uma geração. só que, não fica nada depois disso, aquelas duas horas são ótimas, mas nada permanece.

[/quote']

 

Acho a mesma coisa. Creio que esse efeito se deva muito ao roteiro, embora o Aro fez um terror em um filme de balet, ou seja, dava pro Fincher fazer mais, seja com o roteiro que fosse.

 

Mas não posso deixar de dizer que Argento fez um excepcional em 1977 com o excelente Suspiria, que, ao menos em criatividade, dá um banhaço em Black Swan. den

 

 

 

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Em um ano que não teve nada do nível de Bastardos Inglórios ou mesmo Onde os Fracos Não Têm Vez, A Rede Social foi o grande destaque. De bom a muito bom em praticamente todos os aspectos, com um ritmo excelente, difícil de conseguir da forma como a estória é narrada, é um belo trabalho.

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Em um ano que não teve nada do nível de Bastardos Inglórios ou mesmo Onde os Fracos Não Têm Vez' date=' A Rede Social foi o grande destaque. De bom a muito bom em praticamente todos os aspectos, com um ritmo excelente, difícil de conseguir da forma como a estória é narrada, é um belo trabalho.[/quote']

 

é mais ou menos por aí, mesmo. ainda que eu ache Mother, Tropa, Escritor Fantasma entre outros, melhores.

 

agora, o Sall, ainda com a mesma ladainha do diretor... um dia ele amadurece...

 

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eu também assisti recentemente o Social Network' date=' e gostei pra caramba, consegue ser bastante dinâmico sem perder a sobriedade. e muito feliz em retratar uma geração. só que, não fica nada depois disso, aquelas duas horas são ótimas, mas nada permanece. [/quote']

 

Achei que, de certa forma, foi até agora o filme que melhor retratou esta geração. Na verdade, o que eu senti depois do fim do filme foi que permaneceu uma sensação de alienação, de resignação, de falta de comunicação que resume bastante bem muito do que acontece hoje em dia.
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O melhor do filme é isso... é como ele consegue retratar um fenômeno comunicacional a partir da total falta de comunicabilidade dos seus personagens. A primeira cena já daria um baita de um curta metragem... mas o resto do filme é tão bom quanto... 

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Fair Game (Doug Liman, 2010)

 

Esse filme é uma cilada para os

bobões anti-Bush. É uma cilada porque eles vão esquecer que são

admiradores de bom cinema e vão vestir sua camiseta política vermelha e

achar o filme bom. Eles vão deixar de lado qualquer julgamento quanto ao

filme em si, só por concordarem com o que o filme diz. Esse povo não

serve pra mim. Qualquer admirador de cinema precisa saber que este não

tem obrigação nenhuma nesse aspecto. O filme é ruim.

 

 

 

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O Enigma de Outro Mundo - vcs sabem que é meio normal eu não gostar de filmes que são bem queridos aqui no fórum, né? Não foi o caso dessa vez, pq The Thing é foda! É incrível como tantos filmes tentaram ser ele nas últimas três décadas, e quase nenhum chega nem perto. Isso pq nesse aqui a questão não é explicar ou não explicar, ter clichê ou não ter clichê, aparecer o monstro ou ficar só no relance, etc. A questão é que tu tá preso num lugar escuro e não pode confiar em ninguém. Agora te vira. Carpenter orquestra essa sensação de forma magnifíca. Palmas. 10.gif

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O Enigma de Outro Mundo - vcs sabem que é meio normal eu não gostar de filmes que são bem queridos aqui no fórum' date=' né? Não foi o caso dessa vez, pq The Thing é foda! É incrível como tantos filmes tentaram ser ele nas últimas três décadas, e quase nenhum chega nem perto. Isso pq nesse aqui a questão não é explicar ou não explicar, ter clichê ou não ter clichê, aparecer o monstro ou ficar só no relance, etc. A questão é que tu tá preso num lugar escuro e não pode confiar em ninguém. Agora te vira. Carpenter orquestra essa sensação de forma magnifíca. Palmas. 10.gif [/quote']

 

Tenho o dvd aqui, pena que em letterbox... mas o filme compensa e muito.

 

 
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Mas não posso deixar de dizer que Argento fez um excepcional em 1977 com o excelente Suspiria, que, ao menos em criatividade, dá um banhaço em Black Swan. den

 

 

[/quote']

 

Não tem muito à ver com meu argumento, mas beleza.06

 

Chato. Ballet, filme de terror e talz. 06

E, Bat, aborto é esse filme novo Battle: Los Angeles. Santo Deus, você nem imagina 07

Mr. Scofield2011-03-20 01:44:43

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Poxa' date=' queria ver esse. É tão ruim assim mesmo Scofa? Elabore...

[/quote']

Não tem muito jeito de falar sem revelar spoilers, Kako. O filme deve ser discutido em cenas para você ter uma ideia do quão estúpido é. E vale a pena ver por isso, é motivo de rir por milênios. Sabe aquelas coisas que são indiscutivelmente erros e que não podem ser nem justificados com boa vontade?

 

Basicamente o roteiro parece ter sido escrito por um macaco (e, mesmo assim, retardado). Alguns (poucos) fatores genéricos:

 

1) Uma exaltação dos Marines americanos nunca vista antes

 

2) Cheio de draminhas estúpidos e clichezentos apoiados por uma trilha sonora horrenda que parece ditar se você deve rir ou chorar

 

3) Um amontoado de personagens imbecis desnecessariamente apresentados no início e de aliens desenvolvidos cuidadosamente para posteriormente ser revelado que parecerem humanos burros como uma porta - só que demorou 2 horas para descobrirem. Vale até a pergunta tostines aqui.

 

4) Todo o roteiro é amador, repleto de coisas que não fazem o menor sentido e de erros conceituais primários (a cena da médica veterinária é de arrepiar)

 

5) Atuações imbecis, personagens inúteis com as quais você não se importa e frases de efeito ,

 

Um horror. Mas recomendo ver. Você vai rir.

 

 

 

Mr. Scofield2011-03-20 08:43:12

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Hehe, valeu. Verei, mas de graça, quando sair pra baixar...

 

How Do You Know (James L. Brooks, 2010)

 

O Brooks estará perdoado

por qualquer crime que venha à cometer em sua vida após As Good As It

Gets. E esse aqui é um pecadão. Eita filme bagunçado, longo e, na

maioria dos momentos, sem graça. Um bando de bons atores falando e

fazendo bosta por duas horas. Que bobagem.

 

 

 

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TROPA DE ELITE 2, de José Padilha - Um filme lançando no período certo, na hora certa. Mostrar a verdade sobre o sistema que rege a política no mais, em mais um ousado filme de José Padilha. Assim como o seu protagonista, Tropa de Elite 2 é mais maduro, apela menos para ação violenta do primeiro, e encara a política. Assim os dialógos se tornam o maior ponto forte. Não que as cenas de ação sejam fracas, ao contrário: Elas agora são melhores e com mais propósito na trama. A montagem, uma caracteristca já fantástica no primeiro, aqui torna toda as passagens de tempo convicentes. Wagner Moura é pura representação da tensão urgente do filme.
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Há tanto p/ ver nesse filme!<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

Todo mundo muito ferido aqui. Cada um lidando com suas feridas da melhor maneira possível...ou pior possível.

A força do filme nem está na história em si, mas nos seus personagens e em como eles exorcizam sua dor/revolta/culpa. Coquetel fodão p/ detonar com qquer boa intenção de não-violência.

O elenco juvenil é estupendos, duas vítimas lidando com o bullying, um arrastando o outro p/ dentro de sua revolta.

Eu absolutamente amei Anton, (tb o ator). Sua maneira absurdamente fail de ensinar o pacifismo, ingênuo até, oferecendo literalmente a outra face, masss sendo duramente testado, duelando entre a ética e justiça com as pprias mãos.

Oscar merecidíssimo, embora eu torcesse muito p/ que “Kray” estivesse na disputa.

 

“In a Better World” / “Hævnen”– 11,0/10,0

MariaShy2011-03-20 09:33:53
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QUARTO EM ROMA - 7.5/10 - Um belíssimo drama erótico. Acho que essa é a primeira vez que uso essa qualificação a um filme desta natureza. Nem mesmo o cultuado "9 Canções" me agradou tanto como filme como este aqui. Logicamente que o lado fetichista (no caso, machista) de ver duas mulheres transando é mais do que preenchido, mas o roteirista e diretor Julio Medem consegue trabalhar muito a favor do filme, principalmente porque traz 2 personagens femininas atraentes não só no sentido físico, mas também no que se refere ao aspecto psicológico. Os traumas que cada uma carrega, a confusão e a excitação de estarem dividindo aquele momento, intimidades que vão muito além do contato físico, aspectos de suas vidas que elas não revelaram a ninguém. Tudo leva a narrativa à frente, mesmo que o ambiente seja o mesmo quarto de hotel. Além disso, ele tem a sua disposição duas ótimas atrizes: Elena Anaya e Natasha Yarovenko. Elena, infelizmente acaba sendo fisicamente caracterizada como uma figura masculina, mas o clichê da mulher lésbica é rapidamente rompido a partir do momento que a sua atuação oferece várias nuances que a tornam mais complexa. E não deixa de ser tocante o momento em que ao ser questionada se foi a partir de determinado evento que se tornou lésbica, ela responde que foi a partir de determinado evento que se tornou mulher. Este é apenas um dos aspectos que fazem com que Medem esteja muito mais interessado no encontro daquelas duas pessoas do que propriamente no das duas mulheres. É claro que o lesbianismo não deixa de ser explorado, especialmente através da personagem da exuberante Natasha Yarovenko que tem pela 1ª vez esta experiência, inicialmente se mostra confusa, mas aos poucos vai cedendo aos encantos da companheira de quarto e vai se mostrando cada vez mais, literalmente ou não. Tecnicamente, a fotografia é composta por uma paleta de cores que fazem jus a beleza dos corpos das atrizes, um tom de cores fortes e vibrantes, valorizada também pela arquitetura do quarto, propositadamente com visível passado histórico pintado em suas paredes. A trilha sonora preenche adequadamente os espaços vazios entre os diálogos com boas composições. O 3º ato acaba sendo o momento mais abrupto do filme, que propositadamente rompe com os ideais românticos das duas personagens, mas nada que comprometa a experiência até porque a obviedade do desfecho era prevista. Eis, um belíssimo drama erótico. Thiago Lucio2011-03-20 14:12:36
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Em um ano que não teve nada do nível de Bastardos Inglórios ou mesmo Onde os Fracos Não Têm Vez' date=' A Rede Social foi o grande destaque. De bom a muito bom em praticamente todos os aspectos, com um ritmo excelente, difícil de conseguir da forma como a estória é narrada, é um belo trabalho.[/quote']

é mais ou menos por aí, mesmo. ainda que eu ache Mother, Tropa, Escritor Fantasma entre outros, melhores.

agora, o Sall, ainda com a mesma ladainha do diretor... um dia ele amadurece...

 

cara, não é ladainha do direotr não. Querendo ou não, conscientemente ou não, no fim das contas o nome de quem tá a frente no projeto faz uma certa diferença na opinião/crítica/análise (para o bem ou para o mal, para execração ou exaltação). Negar isso é hipocrisia...

 

 
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