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Forum Cinema em Cena

O Que Você Anda Vendo e Comentando?


Nacka
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Eu não veria esse por causa do título. Coco Chanel.

 

 

Eu até responderia com aqueles adjetivos de sempre (tapir)' date=' mas acho que a sua ídola Veras vai saber explicar melhor quem (ou o quê) foi Coco Chanel.06[/quote']

 

Olha, se eu conheço o Renato, ele só falou isso pra alguém vir comentar. Pronto, Renato, nós te quotamos, parabéns. 10

 

06

 

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EM BUSCA DE UMA NOVA CHANCE - 5.5/10 - Puts, que dramalhão! A premissa aborda a ferida aberta que a morte do filho mais velho causa em uma família. A questão é que durante toda a narrativa, o filme fica cutucando essa ferida insistentemente através das obsessões dos membros dessa família. A mãe (Susan Sarandon, se especializando nesse tipo de papel) começa a chorar toda vez que acorda (como uma forma do roteiro ilustrar a dor da perda) e fica obcecada pela figura do responsável pela morte do seu filho que está em coma, apenas para saber o que o garoto disse em seus últimos 17 minutos de vida. Aliás, esse mesmo roteiro cria algumas alegorias medíocres para personalizar a dor do luto, como a utilização de um sino que deve ser tocado toda vez que a mãe lembrar do filho morto (adivinha o que acontece? Tampem os ouvidos.). Embora veja com bons olhos essa nova fase da carreira de Pierce Brosnan, deixando o 007 de lado e interpretando tipos mais humanos, ele pouco tem a acrescentar como o pai, recém-saído de um caso extraconjugal que interferiu na dinâmica familiar e na relação com a esposa, que ao longo do filme sustenta basicamente o clichê do homem que quer se manter forte perante os familiares (a explicação da sua dor física, porém, não é nada sutil). Muito mais interessante é acompanhar o deslocamento do irmão mais novo (Johnny Simmons, ótimo) que já se sentia desprestigiado em comparação ao irmão mais velho, o que lhe impede de "curtir" o luto já que parece não ter sentido a dor até porque está sendo novamente negligenciado pela família por causa dessa perda. O filme também dá espaço à namoradinha do rapaz morto, intepretada pela Carey Mulligan (indicada ao Oscar por "Educação") que acaba inserindo mais ternura dentro do filme. Apesar da cena da morte do rapaz (interpretado pelo "Kick-Ass" Aaron Johnson) ser mal planejada e de alguns flashbacks da relação do jovem casal serem descartáveis, juntos eles formam um casal simpático, muito em função do carisma do casal de atores. A partir da metade do flilme existe uma série de momentos que funcionam como catarse dramática da narrativa, onde é extraído o melhor de todo o elenco, permitindo que se tenham ótimas cenas com boa dose de carga emocional (há uma belíssima cena envolvendo Mulligan e Brosnan e outra envolvendo ele e Sarandon), mas isso só acontece de fato, pois tudo o que estava sendo metaforizado e/ou sugerido acaba emergindo e explodindo, vindo à tona. Gosto da maneira previsível que a história se resolve, mas a apresentação da premissa e o subaproveitamento inicial dos conflitos dos personagens deixam a desejar. Thiago Lucio2010-08-24 22:13:32
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 unsecretavi005449151.jpg

 

Triângulo amoroso de judeus em tempos nazi...tipo, Hitler embaixo da cama...<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

No dia do casamento Maxime conhece a cunhada e é involuntária, inexorável e irreversivelmente arrebatado por ela. Traição não é intenção, mas é tão claramente inevitável... aff! É quase justo que tudo seja consumado.

A esposa, com a intuição aguçada que as mulheres têm, percebe que sua luta é vã e se vinga da maneira mais fdm ever.

O tempo todo paira sobre a história a ascensão nazista mas tão sutilmente que tu baixa  guarda e qd se dá conta ela é abruptamente retomado com conseqüências do tipo soco no estômago.

 

Un Secret” – 10,0/10,0

 
MariaShy2010-08-25 05:48:14
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Olha' date=' se eu conheço o Renato, ele só falou isso pra alguém vir comentar. Pronto, Renato, nós te quotamos, parabéns. 10

06
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Não sabia desse lado attention whore do Renato... (mentira 06)

 

liquidificador.jpg

 

Talvez o lançamento em circuito mais estranho que já acompanhei, somente uma sala exibindo o filme, que ainda vem com um curta e um show de comédia stand-up antes da sessão.

A história é super simples, e só guarda uma reviravolta que influi no próprio gênero do filme. Mesmo assim, a equipe estava bem inspirada, e isso refletiu no resultado final.

Em certos momentos achei que os devaneios do liquificador estavam diretamente ligados com o processo de se fazer filmes, mas depois de um tempo, a filosofia começou a ficar mais abrangente.

A Ana Lúcia Torre está muito bem.

 

Reflexões de um Liquidificador (2009, André Klotzel)
Stradivarius2010-08-25 11:11:11
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- Ô, Greg, chega aí! O negócio é o seguinte: queremos financiar seu próximo filme, mas ele tem que ser um terror-suspense ecológico... <?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

- Oi??!

- É... Um filme do tipo “bicho assassino”.

- Sei...

- Pois então. Escreve aí um roteiro sobre uma marmota assassina ou sobre um pelicano mutante-gigante devorador de homens. Sei lá, inventa! Sabe como é...Faz tempo que ninguém consegue fazer algo que preste nesse subgênero.

Olha, ninguém apostava nada no seu slasher e ele foi um sucesso! Inclusive, financeiramente falando... Daí, achamos que você consegue realizar algo bacana com uma premissa batida desse tipo e...

- Ok! Pode deixar comigo! Há tempos tenho em mente um esboço de história sobre um crocodilo monstruoso que ataca um grupo de turistas e...

- Ei, Greg!! Peraí, porra! Um filme de jacaré??!

- Eu não disse jacaré, eu disse crocodilo. Mais especificamente os australianos da espécie marinha. Sabia que eles são os maiores do mundo e...

- ??!! Já fizeram uns 10 filmes desse tipo e nenhum emplacou. Tudo lixo!

- Pode deixar comigo. O filme vai ficar bacana. E vai ser bom.

 

rogue_01.jpg

 

 E não é que Greg McLean acertou!! Rogue (Morte Súbita) é curto, eficiente e bem filmado (excelente fotografia).

 

 Não demoniza o bicho, não é eco-chato e não se propõe a “reinventar a roda” (chega a ser até previsível em alguns momentos), mas tem ritmo (de um suspense crescente e, realmente, incômodo), tem efeitos competentes e é, sem dúvida alguma, um dos melhores filmes desse subgênero já feitos.

 Enfim, vale a conferida!!

 PS 1: Destaque para a cena do 1ª ataque do bicho. Econômica, curta, “silenciosa” e por, literalmente, não mostrar quase nada... A sugestão agindo como ingrediente principal do suspense e desespero. Muito bom!

 PS 2: O filme foi injustamente desprezado pelo público à despeito das boas críticas. Teve orçamento de 25 milhões e só faturou 7 nos cinemas... Vá entender.      

Deadman2010-08-25 14:13:15
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Temos Vagas - 3/5 - Jovem casal se encontra preso num quarto de hotel, onde descobre

câmeras escondidas. Eles logo percebem que têm de escapar antes que se

tornem vítimas de um snuff movie......nunca vi vilões tão tapados com nesse filme.....kate backinsale é deliciosa....que mulher!!!

 

Star Trek XI - 4/5 - nunca acompanhei com afinco a série, mas assisti sem esperar muito, mais pela direção de JJ Abrams (novo Spilba?)......funciona como filme de ação-ficção, mas tudo acontece tão rápido que merece uma revisitada....

 

 

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Mad Max 3 - Esse é o tipo de continuação que nem precisava existir, embora não seja ruim também não acrescenta nada à saga. Max acaba ficando em segundo plano dessa vez e parece perdido na história. Tudo vai acontecendo como de improvíso, desde Max gladiador a herói de uma tribo primitiva. Achei a personagem de Tuner confusa, uma hora parece querer acabar com Max, até nas características cenas de perseguição que remete aos dois primeiros, para depois esquecer tudo! E dizer que formava uma boa dupla com Max. Será que foi só para ficar legal no videoclipe We Don't Need Another Hero?
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Prince of Persia: The Sands of Time (Mike Newell, 2010)

 

Que

bosta monumental. É uma festa de CGI desnecessário. Esse filme deveria

ser usado com exemplo em aulas de como não se utilizar efeitos

especiais. Todo o filme tem uma aura fake de dar pena. E tenho certeza

de que tem gente que acha que foi uma boa sacada o paralelo com a guerra

do iraque, que foi genial e tals. Enfim, uma tristeza de ruim. Só se

salva a Aterton pela beleza.

 

 

 

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Revisto:

 

400blows.jpg

 

Já a um bom tempo no meu top 10, decidi rever o meu dvd de Os Incompreendidos, pra ver se ainda tinha a mesma força. Ah, como é bom.

O Truffaut realmente não precisa de muito para conseguir o que deseja, e ainda ensina o expectador a seguir sua doutrina simples e eficaz.

Como não louvar esse filme em cenas como a que o Doinel, em sua ingenuidade e total falta de malícia, copia o texto do Honoré de Balzac para uma redação? No filme ele é chamado de imoral, mas para o Truffaut o contato prematuro do menino com um gênio da literatura vale mais que qualquer aula de francês.

 

Mas fora o respaldo onipresente do diretor, Antoine está preso em um círculo vicioso de incompreensão, jamais recebendo a confiança e calor que a maioria das pessoas encontra na família. As lágrimas do muleque quando entra em um camburão são de cortar o coração.

 

Os Incompreendidos (Les Quatre Cents Coups, 1959, François Truffaut)

 

E aproveitei os extras do DVD pra ver pela 1a vez o média "Antoine e Colette", que acompanha o Doinel num estágio mais promissor e estável da sua vida. O Truffaut mantém a sensibilidade de um algodão com seu alter-ego, que recebe mais um baque (menor, é verdade) em sua vida.

 

Antoine%20et%20Colette%202.jpg
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Olha' date=' se eu conheço o Renato, ele só falou isso pra alguém vir comentar. Pronto, Renato, nós te quotamos, parabéns. 10

06
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Não sabia desse lado attention whore do Renato... (mentira 06)

 

liquidificador.jpg

 

Talvez o lançamento em circuito mais estranho que já acompanhei, somente uma sala exibindo o filme, que ainda vem com um curta e um show de comédia stand-up antes da sessão.

A história é super simples, e só guarda uma reviravolta que influi no próprio gênero do filme. Mesmo assim, a equipe estava bem inspirada, e isso refletiu no resultado final.

Em certos momentos achei que os devaneios do liquificador estavam diretamente ligados com o processo de se fazer filmes, mas depois de um tempo, a filosofia começou a ficar mais abrangente.

A Ana Lúcia Torre está muito bem.

 

Reflexões de um Liquidificador (2009, André Klotzel)

 

Mas o stand-up tinha algo a ver com o filme? Ou o curta (do tipo Hotel Chevalier-The Darjeeling Limited)? Fiquei curioso...
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Mad Max 3 - Esse é o tipo de continuação que nem precisava existir' date=' embora não seja ruim também não acrescenta nada à saga. Max acaba ficando em segundo plano dessa vez e parece perdido na história. Tudo vai acontecendo como de improvíso, desde Max gladiador a herói de uma tribo primitiva. Achei a personagem de Tuner confusa, uma hora parece querer acabar com Max, até nas características cenas de perseguição que remete aos dois primeiros, para depois esquecer tudo! E dizer que formava uma boa dupla com Max. Será que foi só para ficar legal no videoclipe We Don't Need Another Hero?
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E ficou! 06   Não ficou ruim, não!

 

Super concordo.

MM3 parece desconectado da mitologia dos demais.

Anyway, eu o acho muito bom, inferior aos primeiros, mas bão tb.

 
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Mas o stand-up tinha algo a ver com o filme? Ou o curta (do tipo Hotel Chevalier-The Darjeeling Limited)? Fiquei curioso...

 

Na verdade o diretor resolveu lançar o filme dele de um modo diferente, para que o boca-a-boca ajudasse nas bilheterias. O stand-up usa um comediante diferente a cada dia, o que eu vi ele amarrou o filme com outras piadas. Já o curta não tem nada a ver.
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Tombstone (George P. Cosmatos, 1993)

 

Taí, não esperava nada desse

e me surpreendi. É bem legal. Serve como contraponto ao (maravilhoso)

Unforgiven, já que tem um approach bem mais leve, remetendo aos

faroestes mais clássicos. E é incrível a quantidade de gente que havia

sido, era ou veio à ser famosíssima. Ahh, antes que eu me esqueça, nunca

vi tamanha quantidade de bigodes exuberantes, com destaque para o

narrador do Lebowski, que é natural. Queria ter um bigode daquele.

 

 

 

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The Karate Kid (Harald Zwart, 2010) - 7.0

 

 

 

Não faltam motivos pra implicar com o novo Karate Kid. Por ser remake, porque o guri é filho do Will Smith, por supostos subtextos geopolíticos que vão fazer o Pablito salivar... Pouco interessa, Karate Kid é um bom filme, assume um tom completamente diferente do original e de certa forma reafirma a validade dos crucificados remakes. E tem o Jackie Chan, que mesmo com a assombração do Pat Morita jogando contra, chuta todos os traseiros possíveis.

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The Karate Kid (Harald Zwart' date=' 2010) - 7.0

Não faltam motivos pra implicar com o novo Karate Kid. Por ser remake, porque o guri é filho do Will Smith, por supostos subtextos geopolíticos que vão fazer o Pablito salivar... Pouco interessa, Karate Kid é um bom filme, assume um tom completamente diferente do original e de certa forma reafirma a validade dos crucificados remakes. E tem o Jackie Chan, que mesmo com a assombração do Pat Morita jogando contra, chuta todos os traseiros possíveis.

 

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Vi o trailer desse na sessão de Expendables. Gostei do que vi. O garoto tem carisma e Chan me pareceu muito bem.
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PLANO B - 3/10 - Você se dá conta de que uma comédia romântica não cumpre o seu papel quando a comédia não tem a menor graça e que o romance não funciona. A premissa que conta a história de uma mulher que decide engravidar através de inseminação artificial já que não conseguiu encontrar o homem ideal para logo em seguida encontrá-lo é mal explorada desde os créditos iniciais cuja animação realça uma leveza que certamente não existe nesta produção comandada por Alan Poul. A comédia proposta pelo roteiro de Kate Angelo é tão fraca que tudo funciona na base da antecipação (se em um determinado momento é passada a informação que mulheres grávidas sentem mais tesão, logo em seguida nos deparamos com uma cena em que uma mulher se excita rapidamente por estar neste estado) e as piadas exploram em sua maioria algum tipo de escatologia, envolvendo órgãos genitais, fluídos corporais, comida ou até mesmo transformando um parto em uma sessão de exorcismo. O primeiro ato do filme até reserva um certo tom de romantismo, mas a química entre Lopez e Alex O´Loughlin não funciona, cabendo a ele conferir um pouco de carisma a seu personagem diante das incertezas e da imaturidade de seu personagem. Jennifer Lopez, assim como sua personagem em determinado momento, só tem a agradecer pela sua bunda mesmo, pois ela não possui um mínimo de timming cômico.

Thiago Lucio2010-08-26 22:34:03
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Gattaca (Andrew Niccol, 1997) - A todo momento Gattaca convence que Vincent deve conseguir realizar seu sonho custe o que custar, e para isso não há limites inclusive em relação a ética no universo de Gattaca. De qualquer forma, o preconceito velado reflete a personalidade de Vincent, contrariando o conceito de certo ou errado. Nesse sentido quero dizer que um assassino frio é tão culpado quanto a sociedade de Gattaca. A dramatização dos protagonistas é fantástica e mesmo que aparentemente se portam como pessoas frias e sem sentimentos, sabemos que no fundo é bem o oposto disso, há muita sensibilidade. É um ótimo estudo de personagens onde o até o detalhe dos olhares dizem e expressam muito mais do que palavras. Embora tenha clichês, como romance, algumas coincidências e a história do personagem que deve superar as dificuldades, é tão bom que não compromete nem um pouco a trama e até surpreende.
Judy Rush2010-08-27 11:47:11
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The Thing (John Carpenter, 1982)

 

 

 

Puta que los parios, mas que filme gore mais magnífico. O início mantém um pequeno mistério, que logo é descartado para partir pro que interessa, muito sangue, corpos queimando, se contorcendo, debatendo, explodindo... Um clima de desconfiança entre a tripulação é inserida no meio do filme, que, assim como o mistério do início, logo é descartada em prol de mais sangue. O melhor de tudo é que Carpenter trabalha intencionalmente em cima de um roteiro raso, que privilegia o que interessa: sangue e corpos se despedaçando com uma perfeição que é possível que supere quase todos os efeitos especiais de filmes do tipo feito hoje em dia.Shiryu2010-08-27 22:52:17

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