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Nacka
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Deadman é tão teatral. 06

 

Se tivesse acabado na fada azul não seria de quem é. Não sei se a parte final acrescenta conteúdo' date=' mas acho bem bonita (num jeito bem Spielberg de ser brega, hehe).
[/quote']

 

E não acrescenta. Depois quando eu digo que as pessoas ficam BEM mais condescendentes quando vêem certos nomes nos créditos, me taxam de conspirador.

 

Qualquer outro que não fosse queridinho ou hypado o suficiente, teria seu AI taxado de piegas ao extremo. Mas claro que com o "Spilba" isso não cabe né...
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Sim, fazer com que um robô passe milhares de anos (nem lembro quanto) a poucos metros do seu objeto de obesessão, tendo que conviver com isso e com a saudade, pra logo em seguida ser resgatado, vislumbrar a possibilidade de ver a mãe mais uma vez, descobrir que seria praticamente uma versão artificial dela (não tão diferente dele), e descobrir que toda essa jornada massacrante de séculos que ele passou teria como recompensa apenas algumas poucas horas do lado dessa "falsa" mãe, e depois ele teria que levar uma "vida" sem mais jornada, sem mais falsas esperanças, sem a fada a poucos metros de seus dedos, uma existência eterna sem motivo algum, um the end definitivo e assustador. É, sem dúvida um negócio bem água com açucar, um clichê piegas que a gente vê aos montes por aí. Tensor2010-10-23 12:00:10

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Obrigada, Tensor. 02

 

O que me comove na última parte é ver que David acorda, depois de tanto tempo, ainda com seu objetivo em mente. Ainda apegado e sonhando com o amor de uma pessoa que morreu e foi esquecida há séculos. E depois tem a chance de reencontrar aquela pessoa, somente para ficar apenas um dia com ela. Nunca o passar das horas durante um dia me pareceu tão triste. O final é cruel demais.

 

E eu não acho o filme piegas, nem mesmo a última parte. Ela se aproxima mais da pieguice, ameaça chegar lá, mas conduzia como foi, não chega.

 

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De novo a super teoria dos nomes nos créditos... A.I. inclusive sofreu com isso, já que muitos preferiam a óptica metódica e cerebral do Kubrick. Eu não imagino A. I. diferente. Acho acima de tudo necessário esse sentimentalismo extremo do Spielberg pelo choque com a ideia da insensibilidade de uma máquina. Rola uma sensação de estranheza deliciosa naquele final.

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Deadman é tão teatral. 06

 

Se tivesse acabado na fada azul não seria de quem é. Não sei se a parte final acrescenta conteúdo' date=' mas acho bem bonita (num jeito bem Spielberg de ser brega, hehe).
[/quote']

 

E não acrescenta. Depois quando eu digo que as pessoas ficam BEM mais condescendentes quando vêem certos nomes nos créditos, me taxam de conspirador.

 

Qualquer outro que não fosse queridinho ou hypado o suficiente, teria seu AI taxado de piegas ao extremo. Mas claro que com o "Spilba" isso não cabe né...

 

 

Se não acrescenta (tb acho que não), não vejo problema nenhum - até pq não ligo muito pra existencialismo e seus blue caps quando o assunto é cinema.

 

Agora, provavelmente vc e Deadman estão entendendo outra coisa quando eu falo que Spielberg é brega. Na verdade não é uma crítica, nem um elogio: o homem tem uma visão de mundo romântica e coloca ela nesses filmões "para as massas", feitos pra todos os públicos. Na minha equação brega seria "meloso + popular", nada de mal nisso, se bem trabalhado (como acredito seja o caso de AI). Daí o brega e bonito.

 

Mas, não, isso não impede que eu ache o final de Guerra dos Mundos um horror de açúcar, por exemplo.
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Deadman é tão teatral. 06

 

Se tivesse acabado na fada azul não seria de quem é. Não sei se a parte final acrescenta conteúdo' date=' mas acho bem bonita (num jeito bem Spielberg de ser brega, hehe).
[/quote']

 

E não acrescenta. Depois quando eu digo que as pessoas ficam BEM mais condescendentes quando vêem certos nomes nos créditos, me taxam de conspirador.

 

Qualquer outro que não fosse queridinho ou hypado o suficiente, teria seu AI taxado de piegas ao extremo. Mas claro que com o "Spilba" isso não cabe né...

 

 

Se não acrescenta (tb acho que não), não vejo problema nenhum - até pq não ligo muito pra existencialismo e seus blue caps quando o assunto é cinema...

 

 

eu tb não

 

 

 
Sall2010-10-23 12:45:50
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Em AI, eu me emociono com a busca obstinada por um objetivo impossível que, no caso, é a necessidade básica que uma criança tem do amor de sua mãe (dito assim talvez soe meloso). Gosto do conflito entre a frieza e a emotividade e a inversão das duas características (David, que é uma máquina, se apega a um humano com um sentimento que um humano, permanecendo quase totalmente indiferente, não consegue ter por David). E gosto de ver o filme tocar na responsabilidade do criador pela sua criação, o que acontece principalmente quando mostra os robôs marginalizados, num discurso qué é emotivo, pois tenta fazer o público ficar bastante sensibilizado com a situação deles, mas que não chega a ser exageradamente sentimental.

 

 

 

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Não lembro exatamente do final do livro' date=' mas a versão do Spielberg é tão  modificada em relação a tudo que acho isso irrelevante. Aliás, sem querer ser xiita mas já sendo, sou contra ficar relacionando as mídias pra avaliar.
[/quote']

 

Tb não costumo ser totalmente a favor, só quero dizer que esta "culpa" o Spilba não leva....acho. 06

 

Mas só pra constar, eu sou do time que ADORA A.I. 0806

 

Embora o segundo final me pareça deslocado do filme sim...mas enfim. Gosto mto do filme...mas isso foi crescendo com o tempo...qdo o vi em cinema a primeira vez, tinha achado apenas legalzinho, depois o filme "cresceu" em mim.

Rob Gordon2010-10-23 12:27:23

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Não lembro exatamente do final do livro' date=' mas a versão do Spielberg é tão  modificada em relação a tudo que acho isso irrelevante. Aliás, sem querer ser xiita mas já sendo, sou contra ficar relacionando as mídias pra avaliar.
[/quote']

Tb não costumo ser totalmente a favor, só quero dizer que esta "culpa" o Spilba não leva....acho. 06

 

O final do livro (que tem outro contexto, até outros personagens) é feliz, mas o Spielberg fazer o Goku surgir das cinzas no final foi ninja demais pra mim. 06

 

Tem a teoria, que li aqui no fórum um tempo atrás, de que o final todo "casamento no capítulo final de novela da Globo" (hehe) era uma ironia a tudo que o personagem do Cruise (e a humanidade, né? cena do carro é ótima) tem que fazer pra sobreviver, inclusive matar um cara. Interessante, mas não vejo dessa forma.

 

 

Em AI' date=' eu me emociono com a busca obstinada por um objetivo impossível que, no caso, é a necessidade básica que uma criança tem do amor de sua mãe.

[/quote']

 

que brega.06
Estrôncio2010-10-23 12:40:47
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Em AI' date=' eu me emociono com a busca obstinada por um objetivo impossível que, no caso, é a necessidade básica que uma criança tem do amor de sua mãe.

[/quote']

que brega.06

Pois é, eu disse que soa meloso... 06

 

Mas é aí que está um ponto importante. O filme não vira um dramalhão.

 

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Em AI' date=' eu me emociono com a busca obstinada por um objetivo impossível que, no caso, é a necessidade básica que uma criança tem do amor de sua mãe (dito assim talvez soe meloso). Gosto do conflito entre a frieza e a emotividade e a inversão das duas características (David, que é uma máquina, se apega a um humano com um sentimento que um humano, permanecendo quase totalmente indiferente, não consegue ter por David). E gosto de ver o filme tocar na responsabilidade do criador pela sua criação, o que acontece principalmente quando mostra os robôs marginalizados, num discurso qué é emotivo, pois tenta fazer o público ficar bastante sensibilizado com a situação deles, mas que não chega a ser exageradamente sentimental.

[/quote']

 

Engraçado. Vc citou exatamente  as partes kubrikianas da história.06

 
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Não lembro exatamente do final do livro' date=' mas a versão do Spielberg é tão  modificada em relação a tudo que acho isso irrelevante. Aliás, sem querer ser xiita mas já sendo, sou contra ficar relacionando as mídias pra avaliar.
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Tb não costumo ser totalmente a favor, só quero dizer que esta "culpa" o Spilba não leva....acho. 06

 

O final do livro (que tem outro contexto, até outros personagens) é feliz, mas o Spielberg fazer o Goku surgir das cinzas no final foi ninja demais pra mim. 06

 

Tem a teoria, que li aqui no fórum um tempo atrás, de que o final todo "casamento no capítulo final de novela da Globo" (hehe) era uma ironia a tudo que o personagem do Cruise (e a humanidade, né? cena do carro é ótima) tem que fazer pra sobreviver, inclusive matar um cara. Interessante, mas não vejo dessa forma.

 

 

 

Ah, em relação a ESSE FINAL, eu concordo plenamente...até pq não sabemos como o guri conseguiu sobreviver...06

 

E essa teoria é boa, embora tb não consiga ver por esse ângulo. 06

 

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Não lembro exatamente do final do livro' date=' mas a versão do Spielberg é tão  modificada em relação a tudo que acho isso irrelevante. Aliás, sem querer ser xiita mas já sendo, sou contra ficar relacionando as mídias pra avaliar.
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Tb não costumo ser totalmente a favor, só quero dizer que esta "culpa" o Spilba não leva....acho. 06

Mas só pra constar, eu sou do time que ADORA A.I. 0806

Embora o segundo final me pareça deslocado do filme sim...mas enfim. Gosto mto do filme...mas isso foi crescendo com o tempo...qdo o vi em cinema a primeira vez, tinha achado apenas legalzinho, depois o filme "cresceu" em mim.

 

É bem por aí. Talvez o "segundo final" ficasse melhor como uma sequencia mas no mesmo filme comigo não colou.

 

Lembro que li um ótimo texto sobre AI que trazia como título a frase: "Quando o adulto de Kubrick encontra a criança de Spielberg." Mas eu gosto de AI.

 

 

 
Sall2010-10-23 12:59:47
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Em AI' date=' eu me emociono com a busca obstinada por um objetivo impossível que, no caso, é a necessidade básica que uma criança tem do amor de sua mãe (dito assim talvez soe meloso). Gosto do conflito entre a frieza e a emotividade e a inversão das duas características (David, que é uma máquina, se apega a um humano com um sentimento que um humano, permanecendo quase totalmente indiferente, não consegue ter por David). E gosto de ver o filme tocar na responsabilidade do criador pela sua criação, o que acontece principalmente quando mostra os robôs marginalizados, num discurso qué é emotivo, pois tenta fazer o público ficar bastante sensibilizado com a situação deles, mas que não chega a ser exageradamente sentimental.

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Engraçado. Vc citou exatamente  as partes kubrikianas da história.06

Não é a história simplesmente, é a forma como é mostrada. É a direção de Spielberg, já que filme não é roteiro. Vejo o filme como spielberguiano, porque o filme é dele e não é desprovido de identidade como um filho de Spielberg.

 

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Não lembro exatamente do final do livro' date=' mas a versão do Spielberg é tão  modificada em relação a tudo que acho isso irrelevante. Aliás, sem querer ser xiita mas já sendo, sou contra ficar relacionando as mídias pra avaliar.
[/quote']

 

Tb não costumo ser totalmente a favor, só quero dizer que esta "culpa" o Spilba não leva....acho. 06

 

O final do livro (que tem outro contexto, até outros personagens) é feliz, mas o Spielberg fazer o Goku surgir das cinzas no final foi ninja demais pra mim. 06

 

Tem a teoria, que li aqui no fórum um tempo atrás, de que o final todo "casamento no capítulo final de novela da Globo" (hehe) era uma ironia a tudo que o personagem do Cruise (e a humanidade, né? cena do carro é ótima) tem que fazer pra sobreviver, inclusive matar um cara. Interessante, mas não vejo dessa forma.

 

 

 

Ah, em relação a ESSE FINAL, eu concordo plenamente...até pq não sabemos como o guri conseguiu sobreviver...06

 

E essa teoria é boa, embora tb não consiga ver por esse ângulo. 06

A volta do garoto não é forçada. Ela apenas não é mostrada, mas nem todos os que enfrentaram ameaça morreram. Como é óbvio que existiam formas de escapar, ele ter sobrevivido não é coisa de outro mundo. O pai e a irmã passam por perigos que poderiam facilmente tê-los matado. Mas eles vivem, e ninguém acha forçado, porque vê as artimanhas que eles usaram para escapar, ao contrário do que acontece com o filho, que apenas surge no final.

 

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Aquele finalzinho de A.I. é o toque final, pra fechar com chave de ouro, do grande exercício de crueldade que o filme é. É dor atrás de dor, sem parar. E a principal vítima é uma criança, ora vejam só.

 

Taí um filme no qual o Spielberg rompeu com muitos dos seus paradigmas. Se o resultado final é bom ou não, é algo a se discutir. Eu gostei bastante. Visual fantástico e direção de atores de primeira qualidade.
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Que diferença faz o moleque de Guerra dos Mundos ter sobrevivido? Vocês são muito chatos06

Também acho. 06

 

As pessoas gostaram da idéia de ver a família sobreviver com um pedaço a menos. Eu certamente teria gostado do final assim. Mas pra mim Spielberg soube fazer o que resolveu fazer. Ele me induziu a gostar de ver a família sair triunfante do ataque.

 

 

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É, não curti o moleque de Guerra dos Mundos ter sobrevivido não. Mas o filme é tão bom, mas tão bom, que isso nem me incomoda muito.

O Spielberg dos anos 2000 teve bizarrices como Terminal, mas no geral, foi excepcional. Munique, Minority Report...
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É' date=' não curti o moleque de Guerra dos Mundos ter sobrevivido não. Mas o filme é tão bom, mas tão bom, que isso nem me incomoda muito.

O Spielberg dos anos 2000 teve bizarrices como Terminal, mas no geral, foi excepcional. Munique, Minority Report...[/quote']

... Prenda-me Se For Capaz, que eu acho inferior aos dois que você citou, e ainda assim ótimo.

 

Eu continuo juntando coragem para assistir O Terminal. E rever o maldito Hook (até comprei o DVD).

 

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É' date=' não curti o moleque de Guerra dos Mundos ter sobrevivido não. Mas o filme é tão bom, mas tão bom, que isso nem me incomoda muito.

O Spielberg dos anos 2000 teve bizarrices como Terminal, mas no geral, foi excepcional. Munique, Minority Report...[/quote']
... Prenda-me Se For Capaz, que eu acho inferior aos dois que você citou, e ainda assim ótimo.

Eu continuo juntando coragem para assistir O Terminal. E rever o maldito Hook (até comprei o DVD).

 

Prenda-me é um que eu estou precisando revisitar. Urgentemente!
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