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Forum Cinema em Cena

O Que Você Anda Vendo e Comentando?


Nacka
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Tá batendo vontade de ver esse Como Treinar o seu Dragão.

 

 

Je t'aime, Je t'aime, de Alain Resnais - Pai de Brilho Eterno, não? Vai ficando interessante na medida em que o estilo picotado cria a sensação de enchente mental.


Scanners, de David Cronenberg - Utilização genial do som, mas se fosse um bolo teria algo faltando.
Estrôncio2010-11-10 20:28:22
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The Town

 

Inversão de papéis, fazer a gente torcer pelo mal, enfim, o mesmo de sempre.

 

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Achei que o Afleck se esquivou disso, com aquela história de "falta de investimento", e depois sendo forçado a praticar crimes. Isso pra não falar da tangerina no final, aquilo soou muito como um oscar bait de roteiro...06

 

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Aproximação
Belissima produção franco-germano-italo-israelense q passou desapercebida e somente agora pude conferir. No filme, uma jovem francesa (Binoche, espetacular!) empreende jornada à Israel de modo a acertar contas com um passado q ate então escondia: reencontrar a filha q abandonou qdo jovem, q por sua vez é colona dos MST de lá. Isso td se dá no mesmo momento em q acontece a retirada dos colonos pelas forças armadas da faixa de Gaza. Sem trilha sonora alguma, a cena do (re)encontro consegue ser uma das mais emocionantes e lindas q já vi em tela, e sem apelar pra qq ardil ou cartilha hollyhoodiana. 10/10

 

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O Buraco
Suspensinho mequetrefe q promete mas empaca a partir da metade. Misto de “Linha Mortal” , “ O Chamado” e “ O Portão” , conta o q acontece qdo três jovens encontram o titulo do filme no porão de uma casa: traz à realidade os medos interiores de cada um. Clichês de monte, efeitos especiais meia-boca, previsibilidade e susto q é bom, apenas um ou outro. Ah, o final da a deixa pra uma sequencia, q duvido vá sair do papel. Esperava bem mais de alguém q já dirigiu pequenos clássicos como “ Gremlins”, “ Grito de Horror”, “ Viagem Insolita”, “ Piranha”, etc.. 7/10

 

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Aproximação

Belissima produção franco-germano-italo-israelense q passou desapercebida e somente agora pude conferir. No filme' date=' uma jovem francesa (Binoche, espetacular!) empreende jornada à Israel de modo a acertar contas com um passado q ate então escondia: reencontrar a filha q abandonou qdo jovem, q por sua vez é colona dos MST de lá. Isso td se dá no mesmo momento em q acontece a retirada dos colonos pelas forças armadas da faixa de Gaza. Sem trilha sonora alguma, a cena do (re)encontro consegue ser uma das mais emocionantes e lindas q já vi em tela, e sem apelar pra qq ardil ou cartilha hollyhoodiana. 10/10[/quote']

 

 

Considerando que é de 2007, foi um milagre sair no circuito... Estava achando este filme muito sem sal até a parte em que ela resolve ir à Faixa de Gaza. Aquele abraço é de tirar o fôlego mesmo, talvez a melhor cena que assisti neste ano ao lado da despedida em Toy Story 3.

 

E o ator que faz o irmão da Binoche é muito bom, ele fez um outro filme no mesmo ano chamado "Estranhos" com um tema similar.

 

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O Dia do Chacal (The Day of the Jackal, ING, 1972).

 

 

 

Excelente filme inglÊs sobre um suposto ataque ao presidente francês Charles de Gaulle. Um dos melhores filmes de perseguição intelectual (não tem uma única cena de ação sequer) que já vi, nem parece que não é do Hitchcock.

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O Discreto Charme da Burguesia (Le charme discret de la bourgeoisie, Luis Buñuel, 1972) - 4/5

Os personagens nunca são desenvolvidos, são apenas representantes de uma classe social. E não existe uma história. Mas não é por isso que um filme seria chato. Os personagens principais na verdade são o clima surreal, com refeições interrompidas por acontecimentos esdrúxulos, e o alto padrão de vida daquelas pessoas, que se manifesta em atos do dia a dia, como vestir roupas caras ou menosprezar as massas pela sua falta de sofisticação. Nós podemos ter raiva de gente assim, mas não passa de hipocrisia. E o filme ainda debocha de uma certa instituição. 06

 

 

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A Aldeia dos Amaldiçoados (Village of the Damned)

Muitas pessoas costumam conferir os filmes antigos, a fim de conhecer as abordagens que eram feitas sem toda a tecnologia, ou até mesmo, sem toda essa exploração comercial feita em cima das produções contemporâneas. O filme que falarei a seguir, é mais uma obra que, mesmo com caráter de ‘filme B’, consegue entreter o espectador, sem ser necessário a utilização de qualquer técnica mais apurada. No ano de 1960, marcado por grandes obras de diretores consagrados, como: Psicose de Hitchcock, Spartacus de Kubrick, A Doce Vida de Fellini e Acossado de Godard, o diretor alemão Wolf Rilla, conduz um filme que remete o espectador àquela essência presente nos grandes ‘filmes B’ de Roger Corman. Com uma temática nada convencional, a produção A Aldeia dos Amaldiçoados, mesmo passando despercebida naquela época, frente às grandes realizações de outros profissionais, conseguiu fortificar mais ainda aquela frase clássica, que anos depois, seria dita pelo glorioso cineasta brasileiro, Glauber Rocha: "Uma câmera na mão e uma idéia na cabeça!".

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Deixando o enredo de lado e analisando os outros pontos técnicos do filme, reparamos que um deles chama mais atenção: o elenco. Por mais que o mesmo seja bem desconhecido, com suas exceções, notamos um trabalho muito eficiente por parte dos atores, não deixando de lado o elenco mirim. É compreensível quando dizem que eles são o grande charme do filme, roubando a cena totalmente, numa temática tipicamente excêntrica desse período do cinema. Uma pequena cidade da Inglaterra vivencia um estranho episódio. Inexplicavelmente, todos caem no sono por horas. Sem entender o que aconteceu, os moradores ignoram esse acontecimento. Meses depois, várias mulheres ficam grávidas misteriosamente, sendo que ambas, dão à luz no mesmo dia. No entanto, aqueles bebês que futuramente se tornariam crianças extremamente inteligentes, guardam um grande segredo.

É com esse plano de fundo, que o diretor alemão nos entrega um bom filme de suspense, que futuramente seria adaptado por um dos grandes nomes do gênero: John Carpenter. Com um roteiro que se desenvolve bem, mesmo com a pequena duração, A Aldeia dos Amaldiçoados possui os grandes traços para preencher as exigências do gênero. Além do tema e das boas atuações, o filme conta com uma boa fotografia nas diversas cenas dentro daquela humilde cidade do interior. Contextualização de ambiente muito bem feita. E o que proporciona uma intensificação naquela atmosfera densa do filme, é o fato da fotografia supracitada, ser preto e branco. Por fim, reparamos na utilização predominante da música clássica como trilha sonora, que não é um fato extremamente relevante, mas que evidencia mais uma marca no cinema da década. O espectador fica tão fissurado naquele enredo surrealista, que pouco se incomoda com os meros efeitos especiais. Em outras palavras, o filme foi suficiente em todos os quesitos cinematográficos, nos quais serviram de apoio para o desenvolvimento da estória.

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Considerado o filme mais interessante da fraca filmografia do alemão, A Aldeia dos Amaldiçoados consegue ser um bom passatempo, principalmente para os amantes dos filmes antigos, além do mais, traços peculiares daquela época, é o que não falta nessa produção. Uma viagem de reminiscências, acompanhada de uma das melhores estórias do gênero. Enquanto os produtores contemporâneos utilizam dos mais diversos efeitos para atrair os espectadores, um filme produzido na década de 60 consegue ser mais interessante e ainda assim, trazer a essência que todos queremos: a do bom e velho cinema.

Nota: 6,5

luccasf2010-11-11 21:31:36
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Pablo adorou!

 

É, ele é só o roteirista, produtor, diretor e ator do filme.

Pela suposta inexperiencia até que ele foi bem de estréia.

 

By the wau, quero muito ver "Amores imaginários" para confirmar.
[/quote']

 

 

O novo do Xavier Dolan é delicioso. Um filme pra geração Y mesmo, e ele não tá nem aí com quem diga que é bobagem. Um avanço surpreendente de Eu Matei Minha Mãe, e novamente soa semi-autobiográfico, dentro de um roteiro com tempero Tarantinesco, sem a violência. Inclusive usando a versão francesa da música da Nancy Sinatra de Kill Bill, pouquíssimos se sairiam impunes como o Dolan fez.

E a ponta do Louis Garrell foi a cereja do bolo, é um daqueles momentos em que você parece estar em plena sintonia com o diretor, como o toque de celular da Jungle Julia em Death Proof, citando o Taranta novamente.

Esse muleque tem futuro.

 

 

 

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LOST - 6ª TEMPORADA - 7.5/10 - A última temporada de "Lost" é o mais fraco início de temporada da série já que as ações na ilha assumem uma condição mística frágil e fraca e a "realidade alternativa" inicialmente não consegue estabelecer apelo por mérito próprio e/ou que seja comparável aos "flashfowards" ou aos "flashfowards" vistos em temporadas e muito menos às viagens no tempo. A temporada só engrena mesmo a partir do 11º episódio, alcance o auge no 14º quando Desmond toma as rédeas das principais ações. O apelo com relação aos personagens é indiscutível, afinal são 6 anos de investimento na relação entre os personagens e entre eles e o espectador, sustentado com competência por todos os envolvidos. O desfecho é plenamente satisfatório e tem apelo emocional forte e reconhecível.

 

Personagens Preferidos: 1) Benjamin Linus; 2) Desmond; 3) Jack; 4) John Locke; 5) Sawyer

 

Temporadas: 1) 3ª Temporada; 2) 1ª Temporada; 3) 5ª Temporada; 4) 6ª Temporada; 5)2ª Temporada; 6) 4ª Temporada
Thiago Lucio2010-11-12 20:40:11
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Ultravioleta (Ultraviolet, Kurt Wimmer, 2006) - Bomba absoluta que contou com 30 min. da minha boa vontade nessa infeliz revisão. O diretor que tinha acertado em Equilibrium, que eu acho bem legal, resolver extrapolar todos os erros que tinha cometido em Equilibrium. Aquela história de que aprendemos com nossos próprios erros realmente não se aplica a Kurt Wimmer.


A primeira sensação que esse filme passa é que se trata de um jogo de Playstation 1, inclusive nos cenários, ação e efeitos "especiais", mas com personagens reais. É claro que o baixo orçamento contribuiu para isso e o diretor até criou um efeito de textura na pela dos personagens talvez para ficarem mais encaixados nesse universo, a pele parece de veludo e apresenta um brilho meio fora de foco.


Mas a verdade é que nada salva Ultravioleta, para começar tem Milla Jovovich e eu nunca achei os filmes de ação com ela grande coisa, em geral são bem abaixo da média e a franquia Resident Evil está aí para provar. Nem acho Milla uma atriz ruim, mas é inegável que ela aceita fazer qualquer coisa e de certa forma isso compromete a imagem dela. E como já era de se esperar ela faz o que está acostumada, ou seja, pular, bater, fazer pose e sair ilesa sempre.

 

E a ação é um dos grandes problemas, e que Kurt Wimmer já tinha demonstrado não saber fazer em Equilibrium. Em nenhum momento a protagonista corre perigo, mesmo cercada por dezenas de soldados armados ela é capaz de escapar facilmente dos tiros e bater em todos. Isso inclusive proporciona momentos de humor involuntário. Ela é uma mistura de Noiva do Kill Bill com Trinity de Matrix. O filme também acrescenta bizarrices, como a atriz mudando a cor do cabelo e da roupa sem qualquer motivo aparente e o dispositivo de anti-gravidade que Violet usa para andar no teto, "cair para cima", entre outras coisas. O roteiro é bobinho com a protagonista fugindo e tentando proteger uma criança, e a velha história do vírus que infecta parte da população e que o governo quer exterminar até encontrar a cura e blá blá blá. Um dos piores filmes que já vi.

 
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filme+into+the+wild+sean+penn+eddie+vedder+natureza+selvagem__1F8878_1.jpg

 

Into the wild ( dir. sean penn)

 

the fugere urbem 'est movie ever made

 

"A felicidade só existe de verdade quando compartilhada"

 

Excelente surpesa.Assisti beeemm despretensiosamente, sem jamais esperar que este fosse um filme tao puta que pariu como é.

 

Fica meio idiota ou depreciativo falar que é uma "liçao de vida",mas é por aí mesmo, passa mensagens belissimas, o filme. 

 

 
Calvin2010-11-13 23:46:19
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filme+into+the+wild+sean+penn+eddie+vedder+natureza+selvagem__1F8878_1.jpg

 

Into the wild ( dir. sean penn)

 

the fugere urbem 'est movie ever made

 

"A felicidade só existe de verdade quando compartilhada"

 

Excelente surpesa.Assisti beeemm despretensiosamente' date=' sem jamais esperar que este fosse um filme tao puta que pariu como é.

 

Fica meio idiota ou depreciativo falar que é uma "liçao de vida",mas é por aí mesmo, passa mensagens belissimas, o filme. 

 

 
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Foi igual comigo. assisti não esperando nada (mais pela curiosidade de ver o Penn na direção) e o que acontece? Um dos melhores que vi naquele ano.

Pena que ele tenha sido meio que desprezado, tanto por premiações como pelo público que o achou clcihê e esquemático. 09 wtf??

 

Emile Hirsch, com grande carisma, consegue segurar o filme muito bem (não conhecia o ator). E tem aquela cena arrasadora com o Hal Halbrook... a fotografia deslumbrante, a trilha sonora perfeita embalando a jornada...

 

O único "senão" que tenho é em relação a apática família do protagonista, apesar de ser um ato intencional da direção.

 

 

 

 

 
Sall2010-11-14 02:04:35
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pretensiosa? no contexto do filme ela faz todo o sentido.

 

E inependentemente de frase ou "mensagem" (coisa que nem me importo muito) Into the Wild é maravilhoso.

 

 

 

Tô contigo, Sall. A mensagem é apenas ocasionalmente piegas, mas os valores são legítimos e a maneira como Sean Penn os apresenta faz com que o filme se torne maravilhoso, independente de qualquer coisa. 
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pretensiosa? no contexto do filme ela faz todo o sentido.

 

E inependentemente de frase ou "mensagem" (coisa que nem me importo muito) Into the Wild é maravilhoso.

 

 

 

Tô contigo, Sall. A mensagem é apenas ocasionalmente piegas, mas os valores são legítimos e a maneira como Sean Penn os apresenta faz com que o filme se torne maravilhoso, independente de qualquer coisa. 
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Exatamente. E fez toda a diferença.16

 

 

E sinceramente nem piegas acho pois em boa parte do tempo o Mcandeless mais parece um adolescentezinho rebelde querendo chamar a atenção.

Embora suas emoções com tudo aquilo sejam autênticas.

 

E a frase faz todo o sentido no filme pois

ele passou todo o tempo evitando se envolver com as pessoas, mantendo um certo distanciamento... e quando alcança seu objetivo chega num estado tão grande de felicidade que sente necessidade de passar isso pra outras pessoas e daí a frustração de descobrir que não vai mais poder fazer isso.

 (pegando um exemplo recorrente no proprio fórum: é como quando vc assiste um filme foda e fica tão empolgado que faz questão que seus amigos ou pessoas que curtem filmes assistam também: "cara, que filme bom! o pessoal TEM que ver isso". De certa maneira você está compartilhando um prazer...uma "felicidade" em fazer ou apreciar tal coisa)

 

 

 
Sall2010-11-14 10:17:19
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