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Blood Festival


Nacka
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A listinha, para que ninguém esqueça:

 

Nacka
Mr. Scofield
Beckin
Renato

Alexei
Lumière
Rob
Bat

The Deadman

Jailcante

THX

Fran Pierre

Tensor

 

Nosferatu de Herzorg e Hora do Espanto com duas citações, cotados para serem eleitos como o melhor filme de vampiro do Festival, mas ainda é cedo...

 

O Schonfelder bem que podia fazer uma resenha do filme que ele sugeriu no início do tópico: The Addiction, isso no final do festival e se ninguém o fizer antes... o que acham?

 

Schonfelder
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Respostas: 1189

Quote Schonfelder Respostabullet Enviada 10/Jun/2010 as 17:28

"Fome de Viver" é um dos poucos filmes do Tony Scott que prestam. Bom mesmo, mas não entraria num top do gênero.

 

Alguém vai falar de "The Addiction" né ? Quero só ver.

 

 

 

 

 
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Deixe ela Entrar já tem em DVD?

 

 Vi piratovsky (mas com boa qualidade' date=' ainda bem!! Afinal, a fotografia do filme é muito boa e merece ser apreciada...), mas tenho quase certeza que tem, sim!  
[/quote']

 

Deixe Ela Entrar ainda não tem em dvd no Brasil...e depois se perguntam pq a pirataria come solta 07

 

Levou mais de ano para estrear em cinema, vai levar mais qto tempo pra sair em dvd? 04

 

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Seguinte, o Alexei está com problemas para postar a lista dele e pediu que o próximo da lista poste a sua, então o nosso querido Luizz é a bola da vez, sua chance Luiz... 06

 

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Sorry pela demora, não consegui acessar a internet pelo resto da tarde.

01. DRÁCULA DE BRAM STOKER (Bram Stoker's Dracula, Francis Ford Coppola)

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Francis Ford Coppola foi apresentado a este projeto por Winona Ryder (que faria o filme para a TV) e resolveu transformá-lo em algo único. Adaptação fiel a obra de Stoker, o diretor preserva a diversidade de gêneros contida no livro, que apostava no drama, no romance e no terror, salpicando vários toques cômicos extremamente bem-sucedidos (boa parte deles presente na figura excêntrica do professor Van Helsing, numa atuação de Anthony Hopkins que dispensa comentários). Surpreendentemente, sua maior atenção recai sobre a verve romântica da história, que assim como em seu recente Youth without youth, é sobre a natureza eterna do amor, que permanece dentro do Conde Drácula mesmo séculos após a morte de sua amada.

 

O diretor encena a história de Drácula enfatizando sua natureza trágica, numa abordagem visual estilizada que torna a cor vermelha (conhecida por representar nossos sentimentos mais intensos, como luxúria, ira e amor), em algo onipresente, tendo destaque em praticamente todas as cenas, desde o seu arrebatador prólogo. A trilha sonora, seguindo esta idéia, beira o operesco, compondo a sinfonia de horror necessária para a história; os atores entregam trabalhos grandiosos, beirando o teatral, especialmente o protagonista, que solta diversas gargalhadas diabólicas (todas incrivelmente assustadoras); e o próprio Coppola realiza vários planos geniais (as prostitutas seduzindo Harker) e apóia-se na montagem, que aos poucos vai envolvendo o espectador em sua estarrecedora atmosfera.

 

Talvez o mais impressionante do filme seja a caracterização do Drácula, que pela primeira vez na história do cinema (pelo menos, dentre os filmes que eu vi), realmente honra sua natureza de anticristo, de Lúcifer, a criatura nascida das trevas dominada pelo mal. No intuito de torná-lo em um ser onipresente, Coppola opta por diversas escolhas arriscadas que revelam-se geniais, como a sombra do Drácula que parece ter vida própria e a trucagem da edição, que expõe seus olhos no céu, como se estivesse atento e pronto para atacar o tempo todo. Entretanto, o diretor não nega-lhe momentos humanizadores, esclarecendo desde o princípio que ele nem sempre foi um monstro, mas que tomado pela fúria, pela tristeza e amargura, transformou-se <?:namespace prefix = st1 ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" />em um. A atuação magistral de Gary Oldman encarrega-se de trabalhar todas estas nuances.

 

Diante disso tudo, não temo em dizer que trata-se do melhor trabalho do cineasta, que infelizmente é tratado pela grande maioria "apenas" como o responsável por Apocalypse now e pela trilogia O poderoso chefão.

 

02. ENTREVISTA COM O VAMPIRO (Interview with a Vampire: The Vampire Chronicle, Neil Jordan)

 

Elegant, erótico e misterioso, belo trabalho de atmosfera de Neil Jordan (auxiliado pela trilha soberba), que não nega as óbvias leituras homossexuais da trama e com uma atuação surpreendente de Kirsten Dunst.

 

3. A DANÇA DOS VAMPIROS (The Fearless Vampire Killers, Roman Polanski)

 

Embora esta rara investida inteiramente cômica de Polanski não seja tão engraçada quanto acredita ser, vale a pena ser conferida por seu excelente trabalho de ambientação (inspirada no expressionismo) e por um ou outro momento do bom humor do cineasta, mantendo-se bastante longe do desastre de um Piratas, por exemplo.

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Olha aí... nem foi tão ruim assim... hahaha... só torço o nariz para Entrevista Com o Vampiro que eu acho fraco mas ainda assim acho Kirsten Dunsten perfeita (e também só aqui). Mas adoro o do Polanski, perdi a conta das vezes que vi (dublado) nos Corujões da Globo.

 

 

 
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Taí outro que sempre quis ver e nunca vi: Entrevista com o Vampiro. Alugarei... Estou com muitos filmes de vampiros para assistir, putz 06.gif

 

Coppola em primeiro 16.gif

Esse filme é demais mesmo. Um drácula que é realmente o demônio, como você bem mesmo disse, com uma atuação fantástica do Gary Oldman (e muito, muito sexy. me pergunto como acham o Edward hoje em dia o modelo de vampiro quando se tem um Gary Oldman muy sexy anos atrás. além de ser um puta ator, não alguém que faz cara de nojo quando beija a "amada") e um bom elenco de suporte. Gostei muito da Winona Ryder no filme, a química entre os dois é excelente - a cena dos dois na cama, onde ela bebe seu sangue é, no mínimo, linda.

 

 

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Taí outro que sempre quis ver e nunca vi: Entrevista com o Vampiro. Alugarei... Estou com muitos filmes de vampiros para assistir' date=' putz 06.gif

Coppola em primeiro 16.gif
Esse filme é demais mesmo. Um drácula que é realmente o demônio, como você bem mesmo disse, com uma atuação fantástica do Gary Oldman (e muito, muito sexy. me pergunto como acham o Edward hoje em dia o modelo de vampiro quando se tem um Gary Oldman muy sexy anos atrás. além de ser um puta ator, não alguém que faz cara de nojo quando beija a "amada") e um bom elenco de suporte. Gostei muito da Winona Ryder no filme, a química entre os dois é excelente - a cena dos dois na cama, onde ela bebe seu sangue é, no mínimo, linda.
[/quote']

 

Muy sexy, in deed.

 

countdracula2.jpg

 

06

 

Também gostei muito da Ryder. Ela que nunca me chamou a atenção acabou surpreendendo aqui.
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Bom, se tenho que postar hoje, farei agora...tenho compromisso a tarde e ainda não sei se estarei em casa até a noite desta sexta...então vou largar meu top e aviso que sou péssimo com resenhas...então desculpem as besteiras que possa ter escrito. Sem mais...lá vai:

 

 

3. Entrevista Com

O Vampiro (Neil Jordan, 1994)

 

 

 

tah8ua.jpg

O mal é um ponto de vista

(...) Deus mata, assim como nós; indiscriminadamente. Ele toma o mais rico e o

mais pobre, assim como nós; pois nenhuma criatura sob os céus é como nós,

nenhuma se parece tanto com Ele quanto nós mesmos, anjos negros não confinados

aos parcos limites do inferno, mas perambulando por Sua terra e por todos os

Seus reinos. – Lestat de Lioncourt

 

 

 

A frase de Lestat parece traduzir com perfeição o que

esses ditos seres da escuridão são. E Neil Jordan nos entrega uma obra de amor,

paixão, perversão, loucura e obsessão. Tom Cruise, Brad Pitt, Kirsten Dunst,

Antonio Banderas e Stephen Rea, todos estão não menos que excelentes em seus

papéis. Kirsten, aliás, rouba a cena. Estreante nos seus 12 anos de idade, dá

uma graciosidade e ao mesmo tempo uma espécie de “maldade inocente” à doce

Claudia, que tão novinha se vê na maldição de ser uma vampira, coisa que ela

nem imagina o que seja ou como funciona. O Lestat de Cruise é um assassino frio

que apenas vê nos humanos a sua maneira de sustento e está bem ciente do que é

e não vê problema algum nisso. Já Pitt nos entrega um Louis desesperado pela

morte após ver sua esposa e filha morrerem. E é este desejo ardente de morrer

que faz Lestat o encontrar. E ele, transformado, se torna o oposto de Lestat,

se recusa a tratar os humanos como sua única fonte de alimento e passa a

devorar ratos, galinhas e todas as espécies de animais. Mas seu instinto não

tarda a traí-lo e isto acaba por acontecer justamente com Claudia.

 

É um grande filme que merece ser descoberto, cuja grande

força reside no seu soberbo roteiro, escrito pela mesma autora do livro

homônimo. E como se não bastasse, o filme tem uma primordial direção de arte e

trilha sonora.

 

2. Nosferatu (F.

W. Murnau, 1922)

wlan1x.jpg

 

 

 

A força de um clássico se vê na sua resistência ao tempo e,

para um filme prestes a completar 90 anos, Nosferatu, ainda que no inocente e

limitado recurso do cinema mudo, continua intacto nisso. A prova é que ele

serviu de alimento e inspiração para que outro certo filme tomasse forma 70

anos depois. O Conde Orlok de Max Schreck, uma versão do Conde Vlad Dracul,

cujo nome Murnau foi impossibilitado de usar por causa de direitos autorais, hoje

pode ser visto como um “pai” do Conde Dracul de Gary Oldman. E ainda hj, no

auge da sua maturidade, Nosferatu sabe ser um filme assustador, dado também ao

visual da criatura. Ponto para Murnau, que criou um filme sensacional e que

resistiu a modernidade do cinema de hoje.

 

1. Drácula de

Bram Stoker (Francis Ford Coppola, 1992)

 

 

 

1z6a4bb.jpg

       

6opt7r.jpg

Falar, escrever, assistir Drácula de Bram Stoker é como

rever uma velha namorada. Sim, a comparação é estranha, mas válida. Quando eu

vi o filme em cinema na época (e lá se vão 17 anos!!!), estava no começo da

minha paixão por cinema, e o livro Drácula em si já era o meu favorito, então

tenho razões muito emocionais para colocar este filme no topo do top. Sabem

aquele papo de “o filme da minha vida” que cada um tem? Pois é, este é um forte

candidato a levar este título na minha.

 

Falar sobre o filme hoje é desnecessário, depois de todos

estes anos...a genialidade de Coppola ao usar uma técnica “antiga” na

composição do filme, o fabuloso trabalho de “jogo de sombras”. Um brilhante

trabalho de homenagem a obra-prima de Murnau, Nosferatu, coisa que Coppola

nunca escondeu. A performance extraordinária do injustiçado e subestimado Gary

Oldman, o trabalho também excelente do mestre Anthony Hopkins somando-se a

corretas atuações de Tom Waits, Cary Elwes, Sadie Frost, Winona Ryder e até

Keanu Reeves, que apesar de sua cara de canastrão não chega a atrapalhar o

andamento do filme. A sexy aparição de Monica Bellucci, em sua estréia no

cinema americano.

 

Coppola simplesmente deu uma versão definitiva a um dos

maiores clássicos da literatura mundial e, com certeza, se Bram Stoker tivesse

tido a chance de vê-lo, sentiria orgulho de ver sua brilhante obra ser tão bem

tratada e, além disso, Coppola nos dá uma aula de cinema com o uso de cortes

rápidos e movimentos de câmera ágeis somados a um visual claustrofóbico que nos

leva para dentro do filme e nos envolve totalmente na obsessiva paixão de

Drácula por sua Elisabetha/Mina Harker.

 

Vlad Dracul abandona seu castelo para lutar nas Cruzadas,

batalha esta que ele vence. E, como vingança, os turcos mandam uma mensagem a

seu castelo dizendo que ele, Dracul, havia morrido em combate. Tomada de

desgosto e angústia, sua noiva, Elisabetha, resolve se atirar no rio. Ao chegar

em seu castelo, Dracul encontra o corpo de sua amada e é informado que os

padres não podem “salva-lá” do inferno porque Deus não aceita suicidas. Dracul

então revolta-se contra Deus e a Igreja (numa das cenas mais brilhantes do

filme) e por isso é amaldiçoado a “viver” alimentado-se de sangue eternamente.

O tempo passa e encontramos Dracul em seu castelo, disposto a adquirir terras

em Londres, então ele recebe a visita de um corretor, Jonathan Harker, cuja

noiva Dracul descobre ser a reencarnação de sua amada. Então, tem início a sua

jornada obsessiva em busca de seu eterno amor e isto é banhado em muito sangue

e mortes. Esta é sua premissa, esta é sua história, este é o clássico Drácula

de Bram Stoker. Esta é mais uma das obra-primas de Francis Ford Coppola. 

315xyk3.jpg

 

18j39l.jpg

 

Rob Gordon2010-06-18 00:12:28

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Nessa brincadeira das fotos, lembrei de uma coisa que havia esquecido de colocar no texto: fiquei impressionado como transformaram tão bem o Gary Oldman em um velho como naquela foto que eu postei. Juro pra vcs que quando vi o Conde Drácula envelhecido, achei que era outro ator. E o trabalho do Oldman é perfeito nisso também. Fora a entonação e a pausa que ele dá às frases ("[...] Because I never drink... wine.").
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assisti o near dark do nacka.

 

 

 

quanto ao garotos perdido do scofa, esse aí foi dos meus filmes de infância, mas pra colocar em top eu teria que rever, o que provavelmente não aconteça, mas foda ver ele sendo lembrado aqui (e vou ver se acho esse do bava kid).

 

 

 

o deixe ela entrar no renato, sei lá, eu acho um bom filme, mas é que tem alguns de vampiros tão sensacional que me soa muito exagero colocar esse entre os 3 melhores. Mas enfim.

 

 

 

o entrevista com vampiros do rob, é bem nessas, o filme é bom demais, mas fazer o que se o renato prefere dar mais atenção ao suposto homossexualismo ao vez de prestar mais em uma kirsten dunst novinha, diaboliquinha e já bem suculentinha. :B E não, não é pedofilia, já que ela pode ter aparência de criança, mas na verdade é mais velha que todos nós. =]

 

 

 

 

 

e tem bram stoker demais nas listas. o filme é fodão sim, mas nada que mostre essa superioridade toda em relação a vários outros, tinha que ser mais dividido o negócio.

 

 

 

e cadê o seth gecko? provavelmente só na minha lista. =/

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o deixe ela entrar no renato' date=' sei lá, eu acho um bom filme, mas é que tem alguns de vampiros tão sensacional que me soa muito exagero colocar esse entre os 3 melhores. Mas enfim. [/quote']

 

Talvez... mas lembrando que é dos filmes de vampiro que eu já vi.

 

Tenho certeza que o tópico contribuirá para que eu conheça novos filmes desse gênero e que sabe até meu top mude.
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