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Blood Festival


Nacka
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1º-

 

nosferatu.jpg

 

 

Nosferatu – Um Sinfonia de Horror (revisto)

“Nosferatu: palavra moderna derivada de antigo termo eslavo Nosufur-atu que por sua vez vem de Nosophoros ou “o portador de pragas”...  <?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

Por que encabeça meu Top 3? Motivos não faltam... Aliás, sobram aos montes. Acredito não precisar ficar aqui alardeando a importância desse filme que, junto com “O Gabinete do Dr. Caligari”, são as mais reverenciadas e famosas obras do Cinema Expressionista Alemão e pelo fato de terem se estabelecido como verdadeiros cânones fílmicos para posteriores gerações de diretores de todos os gêneros.

O que o faz tão especial para mim é o impacto que me causou ainda que visto tanto tempo depois de eu ter assistido a tudo que puderem imaginar de filmes de terror e, em especial, de vampiros (e olha que eu já tinha conferido de “Fome de Viver” à “Horror de Drácula”, de “A Hora do Espanto” à “Drácula de Brom Stoker”).

Quando fiquei sabendo de Caligari e de Nosferatu, pensei: “Ahh, nem... Filmes mudos, alemães e de quase do início do século (passado)?? Acho que não vai rolar, não...” Comecei com Galigari. O filme me deixou boquiaberto pela competência técnica, estética e dramática (um filme com quase 100 anos!!). Isso sem falar na trilha sonora empregada (sendo sincero: até esse dia, não dava à mínima para a trilha sonora de um filme. Depois...).

O que dizer de Nosferatu? O Scofield teceu comentários precisos sobre o que ele é e representa não só como obra cinematográfica, mas como ideia de “...fazer concreto o não dito...”. Cá entre nós, ter a oportunidade de apreciar isso é raro porque Murnau é genial pelas opções estéticas utilizadas no filme que vão desde a opção de filmar em cenários reais e ao ar livre (contrariando uma “regra” do Expressionismo), mas o fazendo com enquadramentos que imprimem um opressivo clima de estranhamento e pesadelo. O uso de técnicas impensáveis (“vestir” com cores invertidas – branco/preto – elementos da cena onde a carruagem de Orlok conduz Hutter ao castelo, incluindo os troncos das árvores que margeavam a estrada) de modo a conseguir um efeito de “fantasmagoria”; prova que a falta de recursos às vezes é uma benção e que a criatividade humana é infinita...

Além disso, a opção (de Murnau ou de quem quer que tenha sido) de caracterizar o Conde-vampiro Orlok  como uma figura assustadora ainda que aparentemente frágil, de aspecto doentio, meio corcunda, careca, orelhas pontiagudas, esquálido, olhos esbugalhados e com caninos anormalmente próximos, mais parecendo um rato já é, por si só, credencial para citar Nosferatu como o filme definitivo de vampiro porque o posiciona como transgressor na sua gênese (Murnau filmou uma variação de “Drácula” de Stoker sem a devida autorização) e além, na sua realização. Estas transgressões, mais que respeitam o mito, elevam-o à um ponto tal que passa o retrato mais fiel possível daquilo que essencialmente é: a história de um morto-vivo ambulante, um ser arrepiante e deprimente, a personificação do Mal, da Morte e da Peste que carrega por onde passa (ilustrada na cena antológica quando Orlok desembarca em Bremen abordo de um navio repleto de cadáveres e ratos...).

É uma delícia ver um filme desses DEPOIS de tantos outros mais contemporâneos e ver as “referências” todas ali, em estado puro, da magistral e lendária interpretação de Max Schreck à “levantada do caixão” dentro do navio, do uso da música com sons diegéticos na elaboração de climas e emoções, do uso perfeito de luz e sombras para compor quadros tétricos e de desolação.

Mas, o que mais me agradou, foi o fato de Murnau alterar a composição da persona vampiro passando-o de um perigoso sedutor/predador para um ser que, à despeito de possuir poderes e influências malévolas sobre tudo o que o cerca, é basicamente melancólico e trágico na sua inexorável natureza. A "humanização" do vampiro Orlok na sua quase ingênua aproximação/contemplação de Ellen (como bem observou E.R. Corrêa em artigo do “Boca do Inferno”) e sua destruição ao se entregar à sedução passiva da amada na também antológica cena da desintegração, é uma alusão poética às avessas do mito de Ícaro. Um ser sobre-humano, poderoso, quase inatingível, encontra sua ruína ao se entregar ao desejo humano mais poderoso: o de amar e ser amado.

Assim, só posso aplaudir de pé essa obra e colocá-la no topo pelo que enxergo de celebração completa e atemporal da essência do Cinema (a conjunção perfeita de imagens capturadas e tecidas em tenebrosa história de horror) em alegoria tão poderosa daquilo que nos faz humanos e daquilo que nos cerca: vida e morte, beleza e desolação, amor e solidão.  

2º- A Hora do Espanto (revisto) 

  

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 Por que? Por que é divertido, direto, criativo, respeita a mitologia, é muito bem filmado (possui efeitos e maquiagem excelentes) e faz várias homenagens aos clássicos do gênero, bem como à Vincent Price e Peter Cushing, ícones do horror.

 

3º- O Horror de Drácula

 

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 Antes mesmo de "Nosferatu" e "Drácula de Bram Stoker" vi esse aqui (escondido é claro...) ainda menino na saudosa "Sessão Coruja" da Globo. Clássico absoluto da Hammer foi o responsável pela minha "iniciação" e gosto por essas criaturas da noite.

 Trata-se da história do Drácula clássico (com consideráveis alterações na trama, mas ainda assim, usando os nomes dos personagens da obra literaria), com o diferencial de ser interpretado (e imortalizado) por Christopher Lee numa atuação soberba e insana (não me esqueço do olhar injetado de sangue e ódio do seu Drácula. De dar caláfrios até hoje...) e tendo, como contraponto, o também excelente Peter Cushing (Dr. Van Helsing).

 Só vendo pra crer... 16    
Deadman2010-06-24 08:14:58
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O mais bacana de Nosferatu é que o do Herzorg não faz feio. São dois filmaços, extramamente bem feitos. Eu lembro de ter muito medo de qualquer filme que tinha o Christopher Lee ou o Peter Cushing no elenco inclusive aqui:

 

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Seguinte, ao terminar o Festival vamos publicar algumas "considerações" sobre Crepúsculo (acharam mesmo que ninguém ia lembrar?). Aguardem...

 

 

 

 
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Que medo dessa foto do Christopher Lee 06 Nunca ouvi falar desse último' date=' parece interessante.


edit: curiosidade: Deadman, seu nick é por causa daquele filme com o Depp?
[/quote']

 

 Acredite, vale à pena.

 

 Sim. Aliás, é o único filme do Jarmusch que eu vi. E gostei muito... 
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Só queria saber porque se dispôs a participar 07:

 

Mensagem Privada

AvatarTítulo: Blood Festival
Enviados: Hoje as 18:05
Enviado por:
-THX-
Grupos: Designer de Produção Designer de Produção

Blood Festival

 

Não consegui encontrar os filmes que eu queria rever ou ver, por isso não participarei do Blood Festival

 

 

Só tem o A Fran e o Tensor então que eles postem as suas a qualquer tempo e encerramos a bagaça.

 

 
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Além disso' date=' a opção (de Murnau ou de quem quer que tenha sido) de caracterizar o Conde-vampiro Orlok  como uma figura assustadora ainda que aparentemente frágil, de aspecto doentio, meio corcunda, careca, orelhas pontiagudas, esquálido, olhos esbugalhados e com caninos anormalmente próximos, mais parecendo um rato já é, por si só, credencial para citar Nosferatu como o filme definitivo de vampiro porque o posiciona como transgressor na sua gênese (Murnau filmou uma variação de “Drácula” de Stoker sem a devida autorização) e além, na sua realização. Estas transgressões, mais que respeitam o mito, elevam-o à um ponto tal que passa o retrato mais fiel possível daquilo que essencialmente é: a história de um morto-vivo ambulante, um ser arrepiante e deprimente, a personificação do Mal, da Morte e da Peste que carrega por onde passa (ilustrada na cena antológica quando Orlok desembarca em Bremen abordo de um navio repleto de cadáveres e ratos...).

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Belíssimo comentário.

Caligari é sim uma outra obra prima (quem sabe um Expressionism Festival depois? den)

Destaquei essa parte porque achei essa caracterização divina e, brincando um pouco com as possíveis interpretações, me remeteu imediatamente a um possível "diálogo" com a peste negra que praticamente dizimou a população europeia (especialmente os nobres) nas sinistras épocas do feudalismo e sua crise por volta do século XIV. Nosferatu teria suas raízes em uma sombria "purificação" da sociedade e, portanto, seria também a personificação da vingança da "natureza"?

 

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Além disso' date=' a opção (de Murnau ou de quem quer que tenha sido) de caracterizar o Conde-vampiro Orlok  como uma figura assustadora ainda que aparentemente frágil, de aspecto doentio, meio corcunda, careca, orelhas pontiagudas, esquálido, olhos esbugalhados e com caninos anormalmente próximos, mais parecendo um rato já é, por si só, credencial para citar Nosferatu como o filme definitivo de vampiro porque o posiciona como transgressor na sua gênese (Murnau filmou uma variação de “Drácula” de Stoker sem a devida autorização) e além, na sua realização. Estas transgressões, mais que respeitam o mito, elevam-o à um ponto tal que passa o retrato mais fiel possível daquilo que essencialmente é: a história de um morto-vivo ambulante, um ser arrepiante e deprimente, a personificação do Mal, da Morte e da Peste que carrega por onde passa (ilustrada na cena antológica quando Orlok desembarca em Bremen abordo de um navio repleto de cadáveres e ratos...).

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Belíssimo comentário.
Caligari é sim uma outra obra prima (quem sabe um Expressionism Festival depois? den)
Destaquei essa parte porque achei essa caracterização divina e, brincando um pouco com as possíveis interpretações, me remeteu imediatamente a um possível "diálogo" com a peste negra que praticamente dizimou a população europeia (especialmente os nobres) nas sinistras épocas do feudalismo e sua crise por volta do século XIV. Nosferatu teria suas raízes em uma sombria "purificação" da sociedade e, portanto, seria também a personificação da vingança da "natureza"?

 

 Na realidade, talvez isso e um pouco mais, pois uma resenha feita lá no blog Art Cine possui uma leitura ousada de uma cena terrível em Nosferatu: àquela onde em uma mesa enorme, postada no meio da uma praça, homens, mulheres e ratos disputam a mesma comida...

 O autor menciona que talvez haja ali uma alusão à "Santa Ceia" e à Peste e que numa cena só Nosferatu esculacha seus dois grandes inimigos, a ciência e a religião; nivelando-os por baixo e os fazendo inferiores ao seu poder.

       
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Bom, a Fran deve ta tendo algum problema, então posto agora e ela encerra a bagaça

 

 

 

 

 

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03. The Addiction (Abel Ferrara, 1995)

 

 

 

 

 

Não tem como negar que dos filmes do gênero que vi, esse é o que utiliza o discurso mais profundo, mais forte, para tratar do que deve ser o maior dilema dessas criaturas: o alivio do vício em troca de um sacrificio humano. E para tentar responder o Ferrara vai fundo na essência humana, e cavocando nisso o que se revela é algo podre, assustador, e apesar da possibilidade de respostas não ser única, pelo menos é desanimadora na maioria das vezes. O vício abre os olhos, faz com que eles enxerguem o mundo com a insensibilidade que ele merece, que ajam com a frieza que se faz necessário. Isso aqui trás uma das metáforas mais fortes em relação a necessidade de causar o mal, se somos seres essencialmente inclinados pra isso, não seria hipocrisia se esquivar desse sentimento? E será que realmente não somos? E quando digo "ser", é de forma para generalizar a espécie. E nada melhor do que materializar isso com o simbolismo mais óbvio e ainda o mais impactante da vida e morte, o sangue. E o Ferrara realmente valoriza o sangue aqui, o evidência com uma coloração ardida que se destaca mesmo naquela sensacional fotografia em preto e branco. Sim, o discurso desse filme é forte, é interessente, atemporal e não se limita apenas ao tema especificio, ele é muito mais um despidor (wtf?) da alma, essência, que cada um carrega. E isso é muito bom. Agora o que realmente faz eu adorar é esse tom febril para caracterizar o vício, o Ferrara injeta dor neles, faz sofrer, mostra com violência ainda não vista os poréns de aceitar esse ritual, de aceitar a imortalidade, e o que é viver precisando de sangue, consequentemente, de vida, morte. A participação apesar de curta do Chris Walken já seria o suficiente pra colocar o cara no Hall dos melhores atores que pisaram nessa latrina.

 

 

 

 

 

 

 

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02. Quando Chega a Escuridão (Katherine Bigelow, 1987)

 

 

 

Quem diria que seria uma mulher (tri preconceituoso :B) que daria o foda-se mais sensacional aquela mitologia classuda e elegante que é a dos vampiros. Não que eles não tenham classe, apenas a utilizam de forma não tradicional. Aqui eles são bagaceiros, arrotam depois de uma sugada de sangue, lambem os dedos, são como motoqueiros de estrada que tem a imortalidade como aliada, daquele tipo que vão detonando tudo por onde passam com correntes de ferro (só que nesse aqui eles vão de colt e 12 mesmo). Quando o moleque texano é mordido e forçado a entrar pro grupo, eles dão como prazo uma semana para que ele tome coragem e comece a matar pessoas para beber de seu sangue, já que eles não teriam a mínima possibilidade de carregar consigo um cara que ainda estivesse preso a esse tipo de ética mortal. E o foda do filme é justamente isso, a imortalidade, e consequentemente, o afastamento deles com qualquer preocupação que se relacione a finitude, faz com que eles adquiram um pensamento de foda-se mesmo, de diversão all time, e transformem aqueles asfaltos no seus playground particular. O moleque no inicio sente uma repulsa totalmente justificável ao ato de matar para se alimentar, mas conforme o tempo passa, e conforme o afastamento dele com sua raça de origem vai ficando mais evidente, esse tipo de preocupação também vai ficando para trás, é só ver a felicidade dele depois que se safam daquele ataque em certo lugar, mesmo com todo o rastro de morte que deixaram. A imagem de humanos como carne, como gado, como um ser inferior que está aí apenas para te alimentar, vai fazendo cada vez mais sentido. E o que faz a Bigelow ser merecedora de jatos de porra na cara é que essa filha da puta consegue fazer com que nós adquiramos a mesma sensação deles. Os vampiros se divertem tanto à caça de seus quitutes, brincando com a comida, tocando o pavor por onde passam, que fica impossível não se divertir a beça junto. Pelo menos nesse universo que ela criou, o legal são os vampiros, e humanos são apenas fonte de alimento mesmo. Quem não riu horrores na cena do bar? Sério, aquilo é divertido demais, tu quer mesmo é que eles toquem o terror, essa cena aí é a melhor que eu já vi em um filme do gênero. E o Bill Paxton deveria receber todos os prêmios da época, o cara ta sensacional.

 

 

 

 

 

 

 

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01. Um Drink no Inferno (Robert Rodriguez, 1996)

 

 

 

 

 

Esse eu gostaria de ter revido pra escrever algo mais elaborado, já que assisti faz muuuuito tempo mesmo, mas enfim, não foi possível, e de qualquer forma nem tem muito o que falar, ele ta no meu top simplesmente porque é dos filmes mais divertidos, ever. Seth Gecko apesar de subestimadão é dos filhas da puta mais cool que o Taranta já criou, dos melhores personagens, rivalizando até com tipos como a noiva e um jules. Os heróis aqui são simplesmente assassinos sem escrupulos nenhum, que fogem por aquelas estradas, encontram o inferno e fazem o demo se ajoelhar e pagar um boquete. É engraçado demais, é divertido demais e é anti-moralista demais, até se tratando do roteirista em questão. E tem a Salma Hayek, daquele forma. Quem não acha esse tudo isso só pode ser uma putinha.

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Foi muito bom que os filmes do Abel Ferrara e da Kathryn Bigelow aperecessem de novo, os dois são muito recomendáveis. O Bat e o Tensor mencionaram - e eu concordo com eles - o fato de que O Vício não tem uma abordagem do vampiro similar àquela vista no cinema na maior parte das vezes, que é a do sujeito com caninos crescidos, olhos injetados e que pode ser destruído por estacas e água benta. Ao contrário, é o aspecto psicológico que importa, e é por isso que Kathleen é mostrada enfiando o pé na jaca e, depois, pagando um preço bem alto por isso. 

Pra mim, o maior barato do filme é o fato de que ele faz um loop completo: no começo, todo o conhecimento de Kathleen é adquirido por meio de terceiros (livros, professores), ficando as experiências dela própria em plano muito secundário; ao virar vampira, ela passa a acreditar que tudo o que importa para o seu crescimento é sua sede de sangue (ou seja, ela mesma); ao final, ela vai ter a chance de, talvez, mesclar as duas coisas.

 

Quanto a Quando Chega a Escuridão, que saiu de novo, é um senhor filme mesmo. Se o pessoal que viu Entrevista com o Vampiro curtiu a vampira mirim Claudia, esperem até ver o Homer do Joshua John Miller (no meio da foto de baixo, fumando e jogando pôquer), que eu considero um personagem ainda mais intenso. Ele tem algumas das melhores cenas e falas do filme.

 

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Alexei2010-06-30 11:43:25
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Vamos lá, desculpem a demora mas tive problemas sim e acabei me

esquecendo. apenas um filme não consegui rever, que fo Drácula de Bram

Stoker, mas como já vi inumeras vezes não foi tão prejudicial pro meu

julgamento. meu top fica assim:

 

 

 

1 - Nosferatu

 

2 - Drácula de Bram Stoker

 

3 - Garotos Perdidos

 

 

 

1 - NOSFERATU [Murnau 1922]

 

 

 

dracwindow4.jpg

 

 

 

É um filme ainda surpreendente e é a primeira adaptação da história de

Conde Drácula para o cinema. Seu personagem, o Conde Orlok, é uma das

figuras mais aterrorizantes de todos os filmes de Vampiros já vistos.

 

 

 

No filme Thomas Hutter é enviado à Transilvânia

para vender uma casa ao Conde Graf Orlock. Lá,

Thomas é feito prisioneiro e descobre a macabra realidade sobre o conde.

Já de posse de sua nova propriedade em Bremen, Conde Orlock parte em

viagem, deixando um rastro de morte e destruição por onde passa.

 

 

 

É um filme em p&b e mudo, mas ainda sim durante todo o filme você

pode sentir e ler os sentimentos e pensamentos dos personagens, sua

trilha sonora é marcante e percebemos seus diferentes tons no decorrer

do filme desde Hutter e sua esposa, os momentos aterrorizantes com o

Conde Orlok e sua morbidês.

 

 

 

As imagens e os jogos de sombra com o Conde Orlok merecem destaque.

 

2 - DRACULA DE BRAM STOKER [Coppola 1992]

 

dracula1.jpg

Look at me. Look at me now

 

O Drácula mais erótico de todo o cinema. 06 É meu filme preferido, se Nosferatu é obrigatório, este é meu preferido.

 

Gary Oldman encarna o Conde Vlad de uma forma tão fascinante, que

fica claro o porquê de Mina, mesmo sabendo que ele matou Lucy,

ainda querer ficar com ele. E em grande parte do filme você torce ferrenhamente para que o Vampiro consiga ficar com sua amada Mina e que Keanu Reves morra de uma vez.

 

O filme, além de Gary Oldman, Keanu Reves e Winona Ryder, ainda conta com Monica Bellucci e Anthony Hopkins. Todos em atuações belíssimas e competentes.

 

3 - GAROTOS PERDIDOS [Joel Schumacher 1987]

 

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Se Nosferatu é obrigatório, Bram Stoker meu preferido este é o mais divertido.

 

O filme conta a história de Sam (Corey Haim) e Mike (Jason Patric) que são dois

adolescentes que acabam de se mudar para a cidade com a mãe

recém-divorciada. Logo Mike acaba se envolvendo com uma

gangue de motoqueiros que acabam se revelando vampiros – liderados por

David (Kiefer Sutherland), enquanto Sam acaba fazendo amigos que o

alertam sobre a cidade estar dominada pelos seres da noite,

autodenominando-se “guerreiros da verdade, justiça e do estilo de vida

americano”!

 

Um filme com bons efeitos sonoros boas sacadas visuais e com um roteiro muito bom. É um filme extremamente divertido cheio de paranóias vampirescas e suspense.

 

Fran Pierri2010-06-30 21:00:08

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