Members Moviolavídeo Posted June 2, 2010 Members Report Share Posted June 2, 2010 No quarto e último livro da série O Imperador – Os Deuses da Guerra o escritor Conn Iggulden inicia sua narrativa histórico/ficcional com Júlio Cesar em fim de guerra de mais de dez anos com os gauleses e preparando-se para retornar vitorioso para Roma. Todavia, Pompeu não quer o retorno do herói e o destitui de todos os seus poderes declarando-o inimigo do país. Em uma manobra para enfrentar o grande exército do general César, Pompeu resolve levar os senadores e todo seu poderio militar para enfrentar seu inimigo na Grécia onde supõe tem mais chances de vitória. Chegando a Roma Júlio Cesar encontra uma cidade sem lei e sem comando e então nomeia Marco Antônio como Administrador do País e segue com seu exército para lutar na Grécia e retomar seu poder como Cônsul. Segue para a guerra desfalcado de seu grande amigo Marcos Brutos. Magoado com o comportamento de Júlio Cesar que não o valorizou por sua lealdade e companheirismo nas grandes batalhas, Marcos Brutos foge de Roma para juntar-se ao exército de Pompeu traindo assim seu grande amigo e general. Depois de uma batalha sangrenta entre soldados romanos lutando entre si Júlio Cesar vence a luta e Pompeu foge para o Egito com parte de sua legião. Brutos é brutalmente ferido em guerra e, apesar da traição, é perdoado e se junta, mais uma vez, à legião de César. Não satisfeito com a vitória e tendo seus conselheiros insistidos para voltarem para casa o grande General resolve ir atrás de seu inimigo e o persegue até o país dos faraós. Lá chegando recebe a cabeça do general Pompeu numa cesta o que o deixa indignado e perplexo. Chega ao Egito num momento importante da história daquele país que é governado pelo imperador menino Ptolomeu enquanto sua irmã/esposa Cleópatra é destituída de poder. Numa jogada política bem articulada Cleópatra pede ajuda ao general Romano para reaver seu poder de rainha e, numa batalha entre soldados egípcios e romanos, o rei menino é seqüestrado e morto. Por seus encantos e visão política apurada Júlio Cesar acaba se envolvendo com a rainha ampliando assim o império romano com a junção dos dois países já que Cleópatra está grávida de seu filho varão Ptolomeu Cesário (que infelizmente não chegará à fase adulta). Em Roma o senado começa a preocupar-se com a enorme influência política e econômica de seu Cônsul/General e percebe que a república está em vias de extinção. Júlio Cesar agora dono do mundo sabe que governar com o Senado será uma tarefa árdua e só o título de Rei ou Imperador será suficiente para aplacar sua ânsia por poder. O povo, apesar de idolatrar seu líder, também não vê com bons olhos a extinção da república e alguns senadores começam a articular alguma manobra para evitar que a ditadura perdure para sempre e um grupo composto por Ciro, Suetônio, Brutos e outros senadores planejam assassinar Júlio Cesar. Conn Iggulden soube, de forma brilhante, narrar o nascimento de um mito e contou-nos muito mais que simples histórias de batalhas sangrentas e vitórias espetaculares, mas contou-nos sobre o homem que venceu seus medos, que soube perdoar, amar seu povo e, acima de tudo, transformou Roma num grande império. Apesar de não ter sido Rei ou Imperador, abriu caminho para que seu sobrinho-neto Otaviano Augusto fosse, após a sua morte, coroado o primeiro Imperador de Roma. E Roma nunca esqueceu seu filho e até hoje sua história serve de inspiração para que outros escritores também usem seu nome e sua glória para levar seus leitores a viajar no tempo e saber um pouco mais sobre o homem Júlio Cesar. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
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