Jump to content
Forum Cinema em Cena

A Casa da Mãe Joana


Mr. Scofield
 Share

Recommended Posts

  • Members

 

E a Ellen Page fez a Juno na faculdade. Ela tem um rostinho bonito' date=' cara de criança mas olhar de velha, é meio estranha, está super magra, acho que para disfarçar a cara de gorda que ela tem, mas não adianta, deve sofrer uma pressão dos diabos.
[/quote']

 

é verdade... ela está muito magra.

 

Não gostou do filme, Ursita?

Gostei sim, mas não achei essa coca-cola toda, é meio pretensioso. É um blockbuster de 1ª qualidade, mas um blockbuster.

 

Bebeu muito da água de Matrix.

 

03

Por que pretensioso? Pela história enrolada? A complicação da história conseguiu fazer alguns julgarem o filme como pretencioso... Eu não o vi querer ser levado a sério como um estudo sobre os sonhos. Eu só o vi querer ser o que é, um excelente filme de diversão. E assim ele vale tanto quanto qualquer filme de intelectual que seja tão bom quanto.

Sei lá, eu achei toda a campanha do filme pretensiosa, e talvez o problema sejam os debates sobre o filme, desnecessários, afinal como disse, é apenas um blockbuster, de 1ª, que nos faz agradecer em meio a tanto lixo que lançam e faturam tanto dinheiro.

 

Nolan não é mais o mesmo cara de Amnésia, mas ele ainda é genial, virou uma máquina de fazer dinheiro.
Link to comment
Share on other sites

  • Replies 3.9k
  • Created
  • Last Reply

Top Posters In This Topic

  • Members

 

 

E a Ellen Page fez a Juno na faculdade. Ela tem um rostinho bonito' date=' cara de criança mas olhar de velha, é meio estranha, está super magra, acho que para disfarçar a cara de gorda que ela tem, mas não adianta, deve sofrer uma pressão dos diabos.
[/quote']

 

é verdade... ela está muito magra.

 

Não gostou do filme, Ursita?

Gostei sim, mas não achei essa coca-cola toda, é meio pretensioso. É um blockbuster de 1ª qualidade, mas um blockbuster.

 

Bebeu muito da água de Matrix.

 

03

Por que pretensioso? Pela história enrolada? A complicação da história conseguiu fazer alguns julgarem o filme como pretencioso... Eu não o vi querer ser levado a sério como um estudo sobre os sonhos. Eu só o vi querer ser o que é, um excelente filme de diversão. E assim ele vale tanto quanto qualquer filme de intelectual que seja tão bom quanto.

 

Sei lá, eu achei toda a campanha do filme pretensiosa, e talvez o problema sejam os debates sobre o filme, desnecessários, afinal como disse, é apenas um blockbuster, de 1ª, que nos faz agradecer em meio a tanto lixo que lançam e faturam tanto dinheiro.

 

Nolan não é mais o mesmo cara de Amnésia, mas ele ainda é genial, virou uma máquina de fazer dinheiro.

Se o filme é um blockbuster de 1ª, ele não é "apenas", como se fosse inferior. Você tem um preconceito contra filmes comerciais. Por melhores que sejam, são encarados como "apenas" alguma coisa. Dizer que Nolan ainda é genial e ao mesmo tempo menosprezar, como se um diretor fosse melhor quando faz filmes que quase ninguém vê, é igualmente absurdo.

 

Eu tinha o mesmo preconceito. Dizia que a nota máxima dada a um filme sueco em preto e branco sobre o sentido da vida vale mais do que a mesma nota, quando dada a um filme sobre pessoas fugindo de formigas assassinas. Quando eu percebi que pensar é tão importante quando se divertir, parei de fazer a distinção.

 

E as discussões de justificam, já que Nolan deixou um mistério não resolvido, e é divertido discutir qual é a solução mais provável.

 

Link to comment
Share on other sites

  • Members

Nosferatu (Nosferatu' date=' Eine Symphonie des Grauens)

Depois de tantos anos, podemos afirmar, indiscutivelmente, que o

romance escrito pelo irlandês Bram Stoker, "Dracula", foi uma das obras

mais adaptadas da história da literatura mundial, dando destaque para o

cinema e o teatro. Dentre todas essas realizações, podemos ressaltar uma

que teve um nível de influência inconcebível no movimento

expressionista alemão, e por conseguinte, no mundo da sétima arte. O

alemão Friedrich Wilhelm Murnau, conhecido por ser um dos grandes

realizadores do cinema mudo e influente de certos movimentos

cinematográficos como o Kammerspiel, que será abordado mais adiante,

dirige no ano de 1922, uma adaptação independente do romance

supracitado, mesmo não recebendo a autorização necessária, que

futuramente, faria com que diversos exemplares fossem destruídos.

"Nosferatu", como é conhecido aqui no Brasil, retrata mais uma versão do

ente mitológico que se alimenta do sangue de suas vítimas, mas que

nesse caso, é representado pelo tenebroso Conde Orlok. Essa produção

dirigida pelo Murnau, não foi um marco para as ocasiões anteriormente

citadas, apenas por causa da sua temática soturna, mas sim, pelo

deslumbre cinematográfico dessa obra-prima. A aurora do gênero e do

próprio cinema alemão.

O cinema mudo por si só, não costuma agradar todos os amantes da

sétima arte, entretanto, o conjunto dessa obra é miraculoso. É nítido

como o diretor trabalha com consciência em todos os quesítos da

produção, nos presenteando com um dos melhores produtos possíveis. Como

foi dito anteriormente, "Nosferatu" é uma adaptação independente do

alemão, que retrata a estória do humilde agente imobiliário de Wisborg,

que viaja para terras distantes, a fim de vender uma casa ao misterioso

conde Orlok. No entanto, com o passar dos dias, o inocente agente

percebe que esse seu cliente tem algumas peculiaridades macabras, que

futuramente liberarão o terror incrustado naquela pavorosa criatura. Com

toques de mestre, o diretor Friedrich Murnau dá vida à um dos maiores

espetáculos do mundo da sétima arte, trazendo as tipicidades dos

movimentos cinematográficos e fazendo com que o espectador tenha das

mais diversas reações. Do medo ao gozo interior.

Deslizando com a câmera por diversos cenários que enriquecem a

fotografia, o diretor se aproveita do produto imagético, para trabalhar

essa trama surreal. Além de conseguir construir o clima pesado da

produção, principalmente com a trilha sonora que acompanha todas as

cenas, variando sua melodia de acordo com a vontade do diretor em

induzir o espectador ao medo, o roteiro se mostra um ponto forte,

especialmente no ótimo desenvolvimento que o filme recebe, dando

destaque para o trabalho em cima da destruição psicológica de cada

personagem, que ocorre de forma gradativa. Mesmo com os diálogos

escassos, notamos a presença do potencial das frases, principalmente na

descrição da criatura. Em outras palavras, o Murnau é cauteloso em todos

os sentidos possíveis, tentando manter um nível positivo em sua

produção. A tensão que também cresce de forma gradativa, chega ao seu

ápice no desfecho antológico que fecha com chave de ouro, entretanto, é

válido dizer que não é o único momento memorável dessa obra-prima, muito

pelo contrário.

A estética do filme é marcante, e talvez, ainda seja o quesíto

primordial para o seu reconhecimento contemporâneo, mediante à época no

qual foi produzido. Além do trabalho de câmera espetacular, dando

destaque para os bons enquadramentos e as tomadas que exploram a

perspectiva na cena, devemos atribuir um peso extremamente significativo

para a fotografia. A mesma é um fator extremamente relevante para a

produção, principalmente por demonstrar a força do expressionismo alemão

no cinema. Encarado como uma corrente cinematográfica que buscava

distorcer a realidade e criar um mundo com base na visão do realizador, a

essência do expressionismo alemão esta nítidamente presente em

"Nosferatu". A própria aparência grotesca do vampiro milenar e a

presença excessiva da dramaticidade por parte personagens, são fatores

que fazem referência ao movimento supracitado. A iluminação que auxilia

diretamente na filmagem, além de aprimorar a atmosfera lúgubre dos

takes, também fecha o pacote das peculiaridades expressionistas. Por fim

e não menos importante, especialmente pela influência do Murnau,

podemos notar a tendência do Kammerspiel. Este, é um movimento

secundário que valoriza os personagens e a suas respectivas influências

na trama, deixando os diálogos em segundo plano, como mero coadjuvante.

Por fim, notamos que "Nosferatu" é uma combinação de diversas

características da época, principalmente as estéticas, que resultaram

nessa obra-prima do cinema alemão.

Fruto de um trabalho muito bem feito pelo diretor, "Nosferatu" ainda

tem repercussão mundial, principalmente quando voltamos no tempo e

começamos a analisar o crescimento dos gêneros cinematográficos, e todas

as influências que estão presentes nos filmes antigos. De uma

singularidade inquestionável, este, juntamente com "O Gabinete do Doutor

Caligari" do Robert Wiene, é, sem dúvida, o grande nome do movimento

expressionista alemão, conseguindo mostrar ao espectador, todas aquelas

características presentes na literatura, só que no caso, projetadas no

mundo da sétima arte. Combinação perfeita. Como citado no primeiro

parágrafo, não é simplesmente um filme, mas sim, um deslumbre

cinematográfico.

Nota: 10

---------------------------------------------------------------------------

Consegui um tempo para rever essa obra-prima do expressionismo

alemão. Gosto muito do cinema do Murnau, e todas as peculiaridades dos

movimentos da época, como o supracitado e o Kammerspiel. Extremamente

recomendado para quem não assistiu.

[/quote']

 

12

 

 

Link to comment
Share on other sites

Guest
This topic is now closed to further replies.
 Share

Announcements


×
×
  • Create New...