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Forum Cinema em Cena

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Ora pois, é exatamente o que eu falei: se vc quer ver performances físicas, habilidade em luta, tá tudo ok.  É comum surgirem bons filmes sem atletas ou lutadores, o contrário já não é tão frequente. Isso claro, se a gente considerar um filme como bom não só somente performance de luta....senão era só filmar cenas de luta e ir amontoando as cenas (como ocorre mesmo nos kickboxers e kung-fus da vida). Se for pra escolher um ou outro, a parte de luta é secundária pra um bom filme.

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Karate Kid não é uma pérola' date=' é um clássico do cinema, só isso. Se Juventude Transviada é, KK também, agora que quero ver se esse remake consegue esse titulo.

 

Filmes de valentões tem aos montes, é clichê no cinema americano, mas porque será que o Will Smith escolheu justamente este projeto pro filho dele? Porque karatê Kid é diferente, original, tanto que depois de 26 anos ainda permanece interessante de assistir.

 

Tosco?! Só um exemplo:

Um filme que tem uma trilha de Bil Conti já supera esse adjetivo, mas fazer o que né? trocar Bil Conti por aquele fedelho que nem beber legalmente pode, (e faz pose de bonzão(poser total)) deve ser sinonimo de algo de muita qualidade.

 

Scott Pilgrin por exemplo pelo jeito vai marcar a vida de muitos adolescentes, mas quero ver se ele é vai fazer história com o público em geral.

 

 
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Uma boa trilha não supera falhas de roteiro e direção. O primeiro KK é um filme mediano que teve um poderoso esquema de marketing. Um filme leve, para sessão da tarde. Agora, concordo plenamente que trocar Bil Conti por Justin Biba é o cúmulo da decadência.

 

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Atrilha sonora é' date=' realmente, um parto... A música(?!) do Justin Bieber com o Jaden não chega aos pés de Bill Conti no original.

 

Senti muita falta de uma canção realmente memorável. "The Glory of Love", do segundo filme (apesar do clipe tosco, a letra e a interpretação vocal de Peter Cetera são sensacionais) é um clássico que deveria servir de inspiração para a trilha do remake, que deveria ser composta por um músico de verdade.

 

 

E pensar que o Bieber terá uma cinebiografia... Aposto que será pior do que o filme das Spice Girls...
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Glory of Love foi apenas veiculo rapido pro Peter Cetera sair do ostracismo, no sua fase pós-The Cars..

A trilha do Karate Kid original é infinitamente superior à da sequencia e subestimada. Bill Conti arrasa na faixa The fight e as faixas You are the Best, do Joe Esposito e Cruel Summer (especialmente as versoes remixadas) do trio de gostosas do Bananarama, sao as melhores..16 Em tempo, a trilha é facilmente baixavel pela net!0305
Jorge Soto2010-09-07 18:27:57
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1984 foi um ano impressionante para o cinema hollywoodiano: se por um lado tínhamos Milos Forman com seu espetacular e ambicioso Amadeus, os irmãos Coen estreando com seu Gosto de Sangue e Sergio Leone voltando ao topo com seu grandiloqüente Era uma Vez na América, por outro éramos presenteados também com produções com um apelo mais popular que nem por isso desrespeitavam o espectador e que funcionavam como entretenimento de primeira linha: O Exterminador do Futuro, Os Caça-Fantasmas, Um Tira da Pesada, A Hora do Pesadelo, A História Sem Fim, This is Spinal Tap, Indiana Jones e o Templo da Perdição, Gremlins, Footloose, Tudo por uma Esmeralda, Top Secret!, Jornada nas Estrelas III: À Procura de Spock e Splash – Uma Sereia em Minha Vida – isto para não citar o cinema fora de Hollywood, que trouxe obras inesquecíveis de Miyazaki e Wim Wenders.

 

 

Faltou Loucademia de Polícia, Ruas de Fogo e Sexta-feira 13 Capítulo Final.08 (Ok, tô brincando.06)

 

 

 

Glory of Love foi apenas veiculo rapido pro Peter Cetera sair do ostracismo' date=' no sua fase pós-The Cars..

A trilha do Karate Kid original é infinitamente superior à da sequencia e subestimada. Bill Conti arrasa na faixa The fight e as faixas You are the Best, do Joe Esposito e Cruel Summer (especialmente as versoes remixadas) do trio de gostosas do Bananarama, sao as melhores..16 Em tempo, a trilha é facilmente baixavel pela net!0305
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Essa You're the Best eu tenho aqui, já baixei. Bem boa mesmo. Mas acho que vou baixar a trilha toda.

 

(E ter Justin Bieber na trilha do remake me brocha enormemente, mas ainda vou ver o filme assim mesmo)
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(Atrilha sonora é, realmente, um parto... A música(?!) do Justin Bieber com o Jaden não chega aos pés de Bill Conti no original)  realmente é uma comparação muito mas muito ridícula!! comparar compositor com cantor pop ai já e demais! pelos menos fazem uma comparação inteligentes como por exemplo do tipo, do cantor peter cetera da canção glory of love do karate kid original é muito melhor que da música tema do justin bieber do novo filme! agora vamos comparar os compositores! bill conti x james horner do filme 2010, ai sim é uma comparação boa! eu falo que a trilha sonora do novo karate kid é excelente e as musicas de james horner que já é um veterano em hollywood não faz fez perto do bill conti! e quando ao filme em si eu achei excelente e manteve o espírito do original!

 

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  • 2 weeks later...
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Eu gosto bastante do "Karatê Kid" original, não consigo dizer o quanto disso envolve apenas o saudosismo, mas eu sempre tive a sensação de que se trata de um filme que sabe contar a sua história. Não é a reinvenção da roda, tem um velho arco dramático, mas funciona maravilhosamente bem. É um casamento perfeito e que deu certo. E essa mesma sensação eu tive ao ver este novo aqui que nem vou chamar de refilmagem mais, embora seja vendido como. Me surpreendi.

 

Li a crítica do Pablo e acho que ele estava mais incomodado com o clã-Smith do que propriamente ver méritos no filme. E ainda tem gente que o chama de imparcial...09
Thiago Lucio2010-09-19 12:08:12
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Eu gosto bastante do "Karatê Kid" original, não consigo dizer o quanto disso envolve apenas o saudosismo, mas eu sempre tive a sensação de que se trata de um filme que sabe contar a sua história. Não é a reinvenção da roda, tem um velho arco dramático, mas funciona maravilhosamente bem. É um casamento perfeito e que deu certo. E essa mesma sensação eu tive ao ver este novo aqui que nem vou chamar de refilmagem mais, embora seja vendido como. Me surpreendi.

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Eu não acho essa versão de Karate Kid ruim não, mas não considero nem perto de ser um ótimo filme. Razoável, não faz feio. Mas não me convence muito (talvez o bom personagem de Jackie Chan até certo ponto seja o mais próximo de conseguir).

 

Thiagão, destaquei esse post para dizer que acho que as pessoas têm dado uma importância muito grande ao fator saudosista ultimamente no fórum para de certa forma "diminuir" a força da argumentação de quem gostou/viveu e curtiu na época. Olha, eu sou de uma opinião até meio polêmica a respeito: filmes são o que você sente, basicamente. Podemos até falar que essa ideia pode eximir a qualidade técnica ou intencional de um diretor em construir um filme. Eu não me importo com isto. Não preciso explicar tudo o que sinto, mas não deixo de sentir. Portanto, se gosto de um filme e o saudosismo é um dos fatores que influenciam, é porque as experiências da época se incorporaram à minha maneira de senti-lo, vê-lo, etc. e não vejo isso como algo que deve necessariamente deixado de lado. Não preciso que todos os meus motivos para gostar de algo sejam objetivos - aliás, existem fatores objetivos?  podem ser subjetivos também (e, permanecem válidos).

Mr. Scofield2010-09-19 13:20:19
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Scofa, a cada dia mais eu sou um defensor desse seu entendimento. Quanto mais eu assisto filmes, mas eu entendo que a experiência cinematográfica embora calcada por linguagem e recursos técnicos é essencialmente sensorial. Não adianta, por exemplo, um filme ter um roteiro academicamente (entenda-se, teoricamente) perfeito se ele não atinge o espectador. E ele academicamente pode ser a representação do que há de mais técnico e mais absoluto na linguagem cinematográfica e ele continuará não sendo nada se não atingir o espectador. E dentro dessa questão sempre haverá aqueles que gostam e aqueles que não. É aquela velha questão de que filmes são o que são mais o que nós somos. Eu, particularmente, gosto da maneira como um filme é feito, da forma como a sua história é contada, dos recursos que foram utilizados para isso, é algo que faz parte da minha natureza, algo que faz parte da minha essência como espectador, isso não é nada técnico, é sensorial. Mas concordo que nem tudo no cinema (nem na vida) pode ser necessariamente explicado, sendo apenas sentido. Filmes são o que são mais o que nós somos. Cada um de nós assiste a um mesmo filme diferente. Enfim...

 

Quanto a questão do saudosismo. Eu não nego a existência dele como um fator subjetivo que faz parte da experiência cinematográfica. Vou tentar sustentar o que quero dizer com um exemplo. O filme que me despertou para o cinema foi "Titanic". Eu tinha 15 anos, assistia muitos filmes por final de semana, em fita cassete, basicamente na sala da minha casa, ia ao cinema esporadicamente. Quando eu assisti "Titanic" eu fiquei maravilhado, tanto que o vi novamente no cinema mais 2 vezes. Pra mim, naquela época era o melhor filme do mundo de todos os tempos. "Titanic" foi o meu "Cinema Paradiso". Hoje, praticamente 12 anos depois, sempre quando eu revejo (tenho o DVD, é claro) toda essa sensação vem à tona, é como se eu voltasse aquela época, é como se eu voltasse naquela época em que as minhas maiores preocupações eram as provas na escola, a minha maior dúvida é se aquela garota da sala ao lado gostava de mim, enfim uma série de outras coisas vem à tona, além, é claro, daquele arrebatamento que foi a experiência de assistir "Titanic" no cinema (sem saber absolutamente nada sobre ele).

 

Porém, apesar de todo o saudosismo que faz parte das minhas revisões de "Titanic", eu não o vejo mais com o mesmo, digamos assim, "romantismo" que eu via antes, porque também faz parte de mim e da minha natureza aspectos objetivos e de coerência que hoje afetam a minha experiência muito mais do que antes pelo passar dos anos, por questão de todos os outros filmes que vi depois dele, pela maturidade emocional, enfim por uma série de outros motivos que são meus, fazem parte de mim, da minha essência como espectador. Resumindo, o saudosismo existe e isso é algo pessoal, ele faz parte da sua experiência em assistir o filme, mas o saudosismo não faz parte do filme. Você tem todo o direito de gostar de tal filme por aquilo que ele te faz ou te fez sentir. Se existem fatores objetivos? Acho que essa discussão vai ser longa... rs
Thiago Lucio2010-09-19 13:54:09
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Questionamento muito interessante você levantou aí. Parece que ressalta uma porção "dinâmica" no dito saudosismo. Refleti um pouco a respeito e creio que isso ocorra com todos nós. Há uma essência, no entanto, que parece não mudar: a de que aquilo fazia parte de uma época específica de sua vida; tipo: algum elemento, algum frame, alguma disposição dos objetos na tela o remetem à situação x ou y e lhe fazem apreciar (ou depreciar, naturalmente) mais do que quem não experienciou o mesmo que ti.

 

Explico: naturalmente somos seres dinâmicos, e, portanto, nossa percepção é dinâmica também. Só que o fato de pensar às vezes: "não acredito que naquela época eu era assim" ou "putz, como eu era diferente e menos perceptivo" muitas vezes esconde um "eu era ASSIM, aquilo já fez parte de mim e é parte ainda, mesmo que para negar HOJE aquele comportamento ou situação - aquela parte foi evento fundamental para minha evolução", pura e simplesmente.

 

Não consigo encarar hoje um filme como Evil Dead da mesma forma que encarei em 1988, mas consigo enxergar, além de toda a época que ele estava embebido (eu tinha 10-11 anos) o rastro dos sentimentos que já existiam em mim sem tanto apuro e vinculá-los ao meu senso crítico atual (que, sem dúvida percebe mais a parte técnica, enfatiza o teor original, os artifícios específicos que proporcionam o horror, etc). Posso dizer que não existe saudosismo nisso? Não creio. Mas, curiosamente, admiro tanto o filme quanto antes. A diversidade de fatores aumentou, mas se pesquisarmos a origem de cada um deles, sem dúvida acharemos algum traço de como senti o filme naquela noite.

 

 

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No meu caso com "Titanic", eu ainda sou capaz de gostar dele, não apenas pelo saudosismo, mas por todas as suas virtudes. Talvez, o que somente depois é que fui capaz de me dar conta foi dos seus eventuais problemas, algo que não fez parte da minha experiência ao ver o filme em 1998. Não sei necessariamente se é o seu caso, mas hoje eu gosto de "Titanic" de uma maneira diferente da que eu gostei a 12 anos atrás, mas o saudosismo que o filme me traz, toda vez que eu assisto, permite que eu resgate aquelas mesmas sensações e isso acaba agregando valor à experiência. Porém, acho que sou capaz de enxergar mais o filme hoje do que quando o vi anos atrás. Não sei se isso faz muito sentido... rsrs ... ou faz, sei lá.

Com relação ao "Karatê Kid" atual, eu considero que o filme foi muito competente no que se propôs a fazer. Eu senti durante toda a sua duração que realmente havia o interesse em fazê-lo um filme honesto com ele mesmo. E isso me pegou, o filme funciona por méritos próprios, é um filme bem resolvido com ele mesmo. Com certeza eu não tive a mesma sensação que eu tive ao ver pela primeira vez o "Karatê Kid" original, mas talvez tenha sido uma experiência muito próxima da que eu tive de vê-lo anos mais tarde, com mais idade, mais ciente (digamos assim) de seus erros e virtudes. E sem o aspecto do saudosismo, é claro. É por isso que sou capaz de gostar dos dois filmes de formas completamente diferentes e ouso dizer até que sou incapaz de dizer qual é o melhor. Mas é claro que gosto mais daquele com Pat Morita.
Thiago Lucio2010-09-19 22:05:40
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...Quanto mais eu assisto filmes' date=' mas eu entendo que a experiência cinematográfica embora calcada por linguagem e recursos técnicos é essencialmente sensorial. Não adianta, por exemplo, um filme ter um roteiro academicamente (entenda-se, teoricamente) perfeito se ele não atinge o espectador. E ele academicamente pode ser a representação do que há de mais técnico e mais absoluto na linguagem cinematográfica e ele continuará não sendo nada se não atingir o espectador. E dentro dessa questão sempre haverá aqueles que gostam e aqueles que não...

 

 

 

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Há um tempo que eu queria falar mais ou menos isso mas não conseguia me expressar com tamanha clareza. Perfeito Thiago.

 

 

 

Um caso recente que rolou comigo foi com Um Homem Sério. Bem dirigido, bem atuado, roteiro inteligente, bem feito tecnicamente, quase todos os elogios possíveis e etc... mas NUNCA arrebata ou pega de jeito o espectador. Resultado pra mim: filme bom pra razoável que rapidamente esqueci.

 

 

 

Sall2010-09-19 23:13:28

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Sobre esse lance do saudosismo, existem filmes que deveríamos evitar ao máximo revisar. Outro dia revi O Grande Dragão Branco e o filme em si é péssimo. Mas eu amava tanto na minha infância que não dá pra não gostar. Quando eu digo evitar, é mais pra não ter aquela sensação "puts, como eu era idiota".06

 

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Sobre esse lance do saudosismo' date=' existem filmes que deveríamos evitar ao máximo revisar. Outro dia revi O Grande Dragão Branco e o filme em si é péssimo. Mas eu amava tanto na minha infância que não dá pra não gostar. Quando eu digo evitar, é mais pra não ter aquela sensação "puts, como eu era idiota". 06.gif

 

 

 

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era? 06.gif

 

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Concordo com o que todos disseram sobre o saudocismo! Ele é saudável e nos faz ter sempre carinho pelos momentos alegres do passado!

 

Eu penso que o saudocismo serve como ferramenta para manter para sempre congelados, fotografados, aqueles sentimentos que vivemos! É por isso que muitos filmes, até mesmo trashs estão até hoje em nossas lembranças como inesquecíveis, como pro exemplo O Ataque dos Vermes Malditos (cara eu morria de medo daqueles monstros).

 

Porém, o saudocismo não pode ser usado como critério de comparação para críticas de filmes atuais! É ai que deve-se tomar o cuidado! Porque, em nossas lembranças o filme ganha qualidades maiores devido à sentimentos e momentos da época. Não é justo usar nossos sentimentos bons passados comparando com o sentimento atual quando vemos uma releitura! Afinal, o saudocismo só existe depois que se passam anos do ocorrido.

 

Um bom exemplo disso foram as criticas pesadas em Mercenários. Dizendo que os filmes testosterona de Stallone, Shwaza e companhia, da década de 80/90 era tecnicamente e artisticamente brilhantes.

 

Não sei se fui claro no meu raciocínio! heuhaue

 

até mais!!

 

 

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