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A Vila, de M. Night Shyamalan


Akuma
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Achei A Vila um filme razoavelmente bom. (não leia o resto se vc não viu o filme - SPOILER)

Pra mim, o ponto negativo do filme é que a reviravolta final, sobre a época da história ser atual, não causou nenhum impacto e não impressionou ninguém (ao menos a mim), bem diferente do que ocorreu em O Sexto Sentido, em que fiquei arrepiado. Mas o melhor do filme foi acreditar que a criatura do final era real!!! Pra mim esse foi o toque genial do Diretor, pois todo mundo (pelo menos eu) se convenceu de que a criatura era real.

E discordo do Pablo, acho que o flashback da conversa entre Ivy e o pai entrou no momento certo, fazendo a gente crer ainda mais na veracidade do monstro. Gostei!!!

Só uma dúvida... alguém reparou na data que aparece na lápide do menino que tá sendo enterrado logo na primeira cena do filme??? Eu juro que vi 1980 - 1987... mas tentei me convencer de que era 1800 ao invés de 1900.... por favor, me corrijam...smiley2.gif

Alexander_Bell38239.5547800926
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"A Vila" não eh um blockbuster, não eh um filme para as massas, mas o Marketing erradamente deu esse essa visão do filme (um filme com sustos e reviravolta) para pelo menos garantir a bilheteria na primeira semana, daí a decepção do público q se sentiu traído.

 

Big One38239.5829976852
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"A Vila" não eh um blockbuster' date=' não eh um filme para as massas, mas o Marketing erradamente deu esse essa visão do filme (um filme com sustos e reviravolta) para pelo menos garantir a bilheteria na primeira semana, daí a decepção do público q se sentiu traído.

[/quote']

O Marketing dos filmes do Shyamalan vem sendo feito de maneira equivocada desde Corpo Fechado... e atingiu seu ápice em A Vila...

CONDE DOOKAN38239.6222337963
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aah.gif Eu vi este filme ontem. Li todos os SPOILERS antes porque não gosto de terrorzão e queria diminuir o impacto do filme' date=' só que diminuiu mesmo e não dá nem pra avaliar direito se o filme é bom ou não.smiley36.gif

[/quote']

Da próxima vez então, NÃO LEIA os spoilers... smiley36.gif

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 Eu' date=' que já me perdi numa floresta quando era milico, vejo como uma fantasia eles enviarem a cega pela floresta. Tudo no filme é uma grande fantasia. Até aquela criatura vejo como uma fantasia...

 smiley2.gif

[/quote']

O filme INTEIRO é contado num tom meio de fábula...

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Eu li uma crítica sobre "A Vila", texto maravilhoso, nele o autor encerra o texto dizendo que "de certo modo "A Vila" eh uma resposta à "Dogville" de Von Triler."

"O som da sirene do jipe é o sinal que denuncia de vez a contemporaneidade no filme. Que seja um som a fazê-lo, parece justo num filme em que a edição sonora é absolutamente fundamental (o que se nota logo no início, com o barulho das moscas que sobrevoam o animal morto sendo trazido para primeiro plano). "Ouço gentileza na sua voz, não era isso o que eu esperava das cidades", diz Ivy ao guarda florestal que a encontra na beira da estrada e se dispõe a ajudá-la. O medo inculcado nas crianças de Covington através das histórias das criaturas pode até causar asco, mas a resposta do filme a esse monstro fabulado é o olhar confuso e enternecido do guarda florestal – aquele que protege os limites e o conteúdo da floresta –, um personagem de suma importância, apesar da curta participação. Ele, que desconhece a existência de Covington (e sequer imagina o folclore que condena tudo o que extrapola os limites da vila), estranha o anacronismo da situação, o modo dela falar, suas roupas, a descrição de sua missão, o presente que lhe é oferecido (aparentemente um relógio antigo, que depois estará pendurado no retrovisor do jipe do guarda). Terá sido por Ivy, somente por ela, que o guarda se sensibilizou e aceitou pegar os remédios sem falar nada ao seu chefe? Terá ele se sentido muito pequeno diante daquela alteridade tão demarcada, tão difícil de ser compreendida somente no espaço, digamos, de um filme? A sensibilidade e o estranhamento que aquele olhar revela são a chave de toda a disposição do filme. O ímpeto do personagem não foi abusar daquela inocência, daquela fragilidade indefesa e bela, mas sim prolongá-la. E não coube a ele decidir o destino do que quer que existisse para lá da floresta. Não por acaso estamos falando de um cinema tão diferente do de Lars Von Trier: propositalmente ou não, A Vila é também a resposta de Shyamalan a Dogville. "

Texto completo em: http://www.contracampo.he.com.br/63/avila.htm

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 Sem querer mudar de assunto e já mudando, se criarem um tópico das sinopses mais malucas, essa ganha:

 Moradores de uma vila do século XIX, precisando de remédios, enviam uma moça cega para a floresta, em busca da cidade mais próxima. Depois de matar uma criatura monstruosa, ela chega nesta cidade no século XXI.

smiley36.gif 

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"A Vila" não eh um blockbuster' date=' não eh um filme para as massas, mas o Marketing erradamente deu esse essa visão do filme (um filme com sustos e reviravolta) para pelo menos garantir a bilheteria na primeira semana, daí a decepção do público q se sentiu traído.

 

[/quote']

Um filme sobre manipulação das massas através de mentiras que...manipula as massas através de mentiras.

A propósito, Lucius Hunt significa caçador da luz; e Walker é quem anda, quem caminha. Não pode ser só coincidência.

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A minha humilde opinião sobre o filme é a seguinte: quem estuda cinema ou apenas gosta de estar envolvido nesse meio (que é o meu caso) já ouviu falar de "McGuffin". Esse é um termo inventado por Hitchcock que se refere a um elemento utilizado em um filme que serve para prender a atenção do público, mas que na verdade não representa importância para se entender o filme, e que é descartado a qualquer momento (ex: a maleta de Pulp Fiction). Especula-se que no filme "Sinais", os alienígenas representassem um McGuffin, já que o filme trata na verdade da perda da fé pelo padre e de como Deus o recompensou ao proteger seus filhos, e não de uma simples invasão de extra-terrestres.

   O que quero dizer sobre "A Vila" é que M. Shayamalan, não sei se de propósito ou não, lançou um filme inteiro McGuffin. Digo isso porque toda a propaganda que se fez sobre o filme foi em cima da história de um vilarejo, que era cercado por criaturas e tal. Mas na verdade, o filme retrata uma história de amor. Se encarado dessa forma, vira um dos mais incríveis filmes que já vi, pois é realmente um amor incrível, devido a todas as circunstâncias (ela é cega; ele renega a irmã dela antes de ficar com ela, etc). Se vai ao cinema preparado para tomar sustos e acaba-se saindo emocionado por um amor tão grandioso. Mas eu acho que M. Shayamalan conseguiu o que queria. Como sempre, deu um nó na cabeça de cada um que assistiu o filme. Talvez tenha errado em anunciar um suspense. Mas com certeza acertou na hora de tocar o público.

  É um suspense de 3º, e uma história de amor de 1a classe.

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Não há especulação de McGuffin em Sinais... A trama envolvendo os alienígenas É McGuffin, a única coisa é que convive lado a lado com o verdadeiro tema do filme que é a busca pela fé perdida...

No caso de A Vila, acho que o lance em cima das criaturas poderia ser considerado um McGuffin... afinal, não é sobre elas que estamos falando, e sim sobre a vila e o lugar dela na história...

 

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Não deu tempo de ler todos os Spoiler, mas queria comentar sobre esse

filme e, principalmente, dar os parabéns a esse diretor que consegue

fazer 4 ótimos filmes, um melhor que o outro e manter o suspense até o

fim, coisa que qualquer outro diretor daria o braço pra conseguir fazer

pelo menos 1 filme assim. O filme é maravilhoso, pra mim só um pouco

inferior a Sinais, que achei seu melhor filme. O William Hurt é a alma

do filme, seus diálogos quase me fizeram chorar e acho que só eu no

cinema gostei, já que todos levantavam reclamando e blasfemando. Acho

que até o Lucius vai aceitar a história e continuar a mentira,

juntamente com a menina cega, que faz mal o papel de cega, mas compensa

na emoção.

 

 

 

Um filmaço.

 

 

 

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Taí minha crítica (sem spoilers) e meus comentários sobre o filme (com spoilers, mas tem aviso).

 

A Vila<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

 

 

4/5

 

 

Por M. Night Shyamalan. Joaquin Phoenix    Bryce Dallas Howard    Adrien Brody    William Hurt    Sigourney Weaver    Brendan Gleeson    Cherry Jones    Celia Weston    Judy Greer    Michael Pitt.

 

 

Obs. - não contém spoiler: as revelações coloquei depois da crítica.

 

 

 

Tenho que confessar: Sou fã de M.Night Shyamalan. Seu talento em escrever e dirigir filmes é admirável, e seu estilo “filme realista com suspense e final surpreendente” virou uma marca. Sexto Sentido (4/5) foi seu ponta-pé inicial, e com estilo. Corpo Fechado (3/5), uma HQ em celulóide ultra-realista dá uma idéia de como se comportaria um super-herói no “nosso” mundo. Já Sinais (4/5) é uma sincera parábola sobre a fé perdida de um homem. E A Vila mantém o padrão de qualidade M. Night Shyamalan.

 

A estória se passa em 1897, numa pequena vila cercada por uma floresta. Seus habitantes vivem em tensão constante, já que a floresta é habitada por estranhas criaturas, que só não os atacam devido a um pacto: nunca devem entrar na floresta. Todos são expostos ao perigo quando um dos habitantes quebra esse pacto. Contar mais sem estragar as surpresas é quase impossível.

 

Com ótimo roteiro, excelente trilha sonora sufocante, belíssima fotografia e figurinos, e pulso firme na direção, Shyamalan mostra porque já foi comparado a Steven Spielberg. Conduz a estória sem pressa, apresentando os personagens, mostrando a vila e seus costumes preparando o terreno para o que de melhor sabe fazer: construir um clima angustiante, aterrorizante arrancando sustos da platéia apenas com o poder da “sugestão”. Destaca-se também a estreante Bryce Dallas Howard que interpreta a cega Ivy, numa interpretação sutil e emocionante.  

 

Sem dúvida alguma um filme sempre acima da média no meio de tanto lixo que hollywod produz. Diversão despretensiosa com conteúdo. Um produto que, com tantos artifícios (suspense, terror, “mensagem”, revelações, etc) fica impossível colocá-lo no mesmo patamar de qualquer filme por aí.

 

 

Obs.- contém spoiler: só leia se já assistiu ao filme.

 

 

Bom, é aqui que desmascaro a famigerada crítica do Sr Pablo Villaça.

 

em primeiro lugar' date=' por que o líder interpretado por William Hurt permite que sua filha entre na floresta em vez de se encarregar da viagem ele mesmo? Se seu objetivo era preservar o segredo, faria bem mais sentido que ele se 'arriscasse' a sair da vila – algo que seria justificado por sua posição de 'prefeito' - e sua 'promessa do passado', um fraco artifício empregado por Shyamalan para obrigar Ivy a partir, nada representaria diante de seus 'cúmplices', que certamente concordariam que seria melhor que ele fosse, em vez de sua filha cega.[/quote']

 

Discordo. O mais acertado para preservar o segredo era que Wilian Hurt mandasse sua filha cega mesmo. Tanto foi acertado que primeiro: a maioria achava que as criaturas teriam misericórdia de uma mulher cega; segundo que foi mais acertado ainda ela ter ido com mais duas pessoas que não sabiam da verdade, e que no fim desistiram e voltaram para a vila no meio do caminho por medo (consequentemente tornaria tudo muito mais plausível para os outros jovens).

 

E já que mencionei a cegueira de Ivy, é ridículo vê-la correr com segurança sem o auxílio de um guia durante a maior parte do filme, já que, mais tarde, ela passa a caminhar com dificuldade quando isto se torna importante para os propósitos de Shyamalan.

Errado mais uma vez: ela só corria na Vila (cegos fazem coisas incríveis em ambientes que já conhecem, acredite, tenho amigos assim) e quando percebeu que estava na estrada que dava até a cidade.

 

E, afinal de contas, por que os 'anciões' da aldeia tentam convencer os jovens de que as 'criaturas' decidiram romper a trégua? Isto não seria prejudicial aos seus propósitos? Afinal, já que a vila está sob ataque, não resta outra coisa a fazer a não ser enfrentar os monstros, não é mesmo? (E alguém certamente chegaria a esta conclusão mais cedo ou mais tarde.)

 

Pelo contrário, essa decisão fortaleceu ainda mais a crença dos jovens, e aproveitando a loucura de Noah (que chegou a escalpelar ovelhas deixando seus cadáveres espalhados pela Vila) mostraram que as criaturas não estavam para brincadeiras, pois pelo que se entende, até este episódio ninguém havia sofrido mal algum pelas criaturas, apesar de vários deles já terem invadido (mesmo que rapidamente) a floresta.

 

Aparentemente, Shyamalan concebeu o 'segredo' antes de ter uma história definida e, assim, dedica-se a surpreender a platéia sem se importar com as conseqüências da 'reviravolta' – o que o obriga a ser desonesto com o espectador

 

Sobre a conversa de Hurt e Weaver sobre as marcas, primeiro: eles realmente não sabiam o que estava acontecendo (pois era o louco Noah [que não era um dos diligentes] quem estava escalpelando os animais) e chegaram mesmo a desconfiar dos coiotes antes de verem as marcas nas portas. Foi depois disso é que descartaram a possibilidade de ser um coiote. Acho que na farsa dos anciões não existia lugar para animais mutilados. É claro que eles aproveitaram desse fato para continuar passando o medo aos moradores.

 

'Mas eles explicam que um dos veteranos deve ter enlouquecido, já que vem matando vários animais!'. Muito bem: não vou nem discutir a mediocridade deste recurso utilizado por Shyamalan para tapar os buracos de seu próprio roteiro

 

Isso é mera opinião, a qual discordo completamente;

Por que ele Edward Walker obriga a tocar a 'criatura'?

Simples: porque ela é cega. Ou como disse Novo Bruno, como ela é cega é “tocando pra crer”.

 

E o pior é que, segundos depois de revelar que as criaturas eram pura invenção dos anciões, ele ainda tenta nos convencer de que elas realmente existem, o que evidencia não apenas sua imensa arrogância como sua opinião de que somos irremediavelmente tolos. (Aliás, ele comete um erro de edição básico no terceiro ato do filme: o flashback da conversa entre Edward e a filha deveria ter sido incluído depois da perseguição final, e não antes – algo que aumentaria a tensão da seqüência e o impacto da revelação feita pelo prefeito).

É aqui que vejo o maior equívoco de sua analise: a edição ficou perfeita assim, foi algo extremamente original. Com a revelação antes da perseguição, além da cena provocar uma tensão real me provocou uma ligeira confusão mental. Eu me perguntava “será que o pai dela não mentiu? Será que é uma criatura sobre-natural mesmo? Será que é o ancião louco por baixo da roupa?”. Ou seja, tivemos a exata sensação que Ivy teve no episódio. Genial a edição.

 

Só pra complementar, Pablo achou um erro Shyamallan colocar elementos sobrenaturais na cegueira de Ivy. Que absurdo! Só porque a revelação da trama não trazia nada de sobrenatural isso é um equívoco? Fora que isso contribuiu para despistar o telespectador que apenas tinha na cabeça a seguinte sinopse: “moradores de uma vila cercados por uma floresta onde vivem criaturas místicas”.

 

M. Night Shyamalan é um diretor que sabe como criar uma eficaz atmosfera de suspense e, <?:namespace prefix = st1 ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" />em A Vila, utiliza todos os truques que conhece a fim de mergulhar o espectador em um quase insuportável clima de tensão: sombras que atravessam a tela rapidamente, ruídos que parecem se aproximar por trás da platéia e, é claro, os longos momentos de silêncio que diferenciam seus trabalhos de 90% do lixo que o gênero 'terror' produz atualmente.

Durante a primeira hora de projeção, Shyamalan faz aquilo que se tornou sua especialidade: não só mantém o público na beira da poltrona, como o deixa curioso para saber o que acontecerá em seguida. A seqüência noturna na qual vemos os habitantes caminhando em fila indiana, carregando lampiões, é de tirar o fôlego. Além disso, esta primeira parte da trama inclui cenas que são provas incontestes do talento do diretor: aquela em que a jovem protagonista cega se encontra na varanda de sua casa enquanto as criaturas se aproximam é absolutamente impecável e merece constar de qualquer antologia de 'melhores momentos do ano'.

E é justamente por isso que Shyamalan deveria abandonar a carreira de roteirista e dedicar-se apenas à de diretor: seu talento é grande demais para ser desperdiçado em tramas cada vez piores. Aliás, ele é um cineasta tão competente que quase consegue nos fazer ignorar a fragilidade de seu roteiro .Ora, há bons elementos em A Vila, é verdade: particularmente, gostei do comportamento contido de Lucius Hunt, vivido com talento por Joaquin Phoenix, e da presença iluminada de Ivy, interpretada pela estreante Bryce Dallas Howard (filha de Ron Howard e grande revelação do projeto).

 

Concluindo, preciso dar a minha opinião, e gostaria de deixar claro que é apenas uma opinião, sem o intuito de ofender o trabalho do Sr Pablo Villaça, mas acho que é um direito meu dizer o que penso: nessa equivocada crítica ele quis ir com a maré. Pablo apenas seguiu “o movimento” de críticas negativas escritas por críticos conceituados e respeitados dos EUA. E ele sabia que iria causar polêmica (resultado: e tome acessos para CeC). Ainda mais porque ele começou a escrever uma coluna num site ianque. Tudo joguete para ganhar mais prestigio e respeito.

 

Porque é a única conclusão a que chego: analisem o ultimo trecho que “quotei” acima da critica dele: existem muitos elogios a Shyamalan, aos detalhes técnicos, e etc. E como não encontrou defeito algum, pra não fugir de seu objetivo ele tenta denegrir (com argumentos chulos, derrubados por mim e por Novo Bruno, por exemplo) o roteiro, dizendo que Shyamalan deveria parar de escrever e só dirigir.

 

Ora, é isso que o difere de diretores que apenas dirigem, ou adaptam livros de sucesso, cujo roteiro nem mesmo escreve: lembro de uma coisa que o Sr Pablo me disse e que jamais esquecerei: que Peter Jackson possui mais méritos do que George Lucas. Então é isso? Uma pessoa que cria algo, que escreve, que inventa, que inova, que produz, possui menos méritos que um que apenas dirige atores? Se Peter Jackson possui mais méritos que um George Lucas, um Steven Spielberg ou um M.Night Shyamalan então eu realmente não entendo nada de cinema.....

 

 

Darth Maul38243.0560069444
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Acho que ele só comparou o Jackson com o Lucas porque o Lucas não soube

cuidar de sua invenção, acabando com uma saga que (para mim) era fraca

e ficou pior, assim como os irmãos Wachowsky, que fizeram um filme

maravilhoso e acabaram com tudo em 6 meses. Além de dar vida, tem que

saber cuidar, e isso o Jackson fez direitnho.

 

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Acho que ele só comparou o Jackson com o Lucas porque o Lucas não soube cuidar de sua invenção' date=' acabando com uma saga que (para mim) era fraca e ficou pior, assim como os irmãos Wachowsky, que fizeram um filme maravilhoso e acabaram com tudo em 6 meses. Além de dar vida, tem que saber cuidar, e isso o Jackson fez direitnho. [/quote']

Concordo que o Lucas tem seus méritos pelos 3 primeiros filmes, só que se queimou nos 2 últimos, então, vamos aguardar o 6º e ver no que dá.

Bom o Jackson só dá pra falar uma coisa: seu trabalho em SDA foi genial.

Agora, nessa critica concordo com quase tudo que o Pablo disse, e minha opinião final: A VILA É UM FILMECO PATÉTICO, UM VERDADEIRO LIXO. Este filme só comprova a decadência de Shyamalan.

Vejamos:

6º Sentido - ótimo;

Corpo Fechado - muito bom;

Sinais - ruim;

A Vila - péssimo.

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 Mas na verdade' date=' o filme retrata uma história de amor. Se encarado dessa forma, vira um dos mais incríveis filmes que já vi, pois é realmente um amor incrível, devido a todas as circunstâncias (ela é cega; ele renega a irmã dela antes de ficar com ela, etc). Se vai ao cinema preparado para tomar sustos e acaba-se saindo emocionado por um amor tão grandioso. Mas eu acho que M. Shayamalan conseguiu o que queria. Como sempre, deu um nó na cabeça de cada um que assistiu o filme. Talvez tenha errado em anunciar um suspense. Mas com certeza acertou na hora de tocar o público.

  É um suspense de 3º, e uma história de amor de 1a classe.

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 Realmente, o romance dos dois é muito tocante e pra quem leu os spoilers é a coisa melhor do filme. Mas aproveito para deixar outra dúvida. Se a preocupação dos conselheiros era com coiotes (justificando seu anúncio para toda a vila), por que mandariam a cega para a floresta?

 

 

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 Mas na verdade' date=' o filme retrata uma história de amor. Se encarado dessa forma, vira um dos mais incríveis filmes que já vi, pois é realmente um amor incrível, devido a todas as circunstâncias (ela é cega; ele renega a irmã dela antes de ficar com ela, etc). Se vai ao cinema preparado para tomar sustos e acaba-se saindo emocionado por um amor tão grandioso. Mas eu acho que M. Shayamalan conseguiu o que queria. Como sempre, deu um nó na cabeça de cada um que assistiu o filme. Talvez tenha errado em anunciar um suspense. Mas com certeza acertou na hora de tocar o público.

  É um suspense de 3º, e uma história de amor de 1a classe.

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 Realmente, o romance dos dois é muito tocante e pra quem leu os spoilers é a coisa melhor do filme. Mas aproveito para deixar outra dúvida. Se a preocupação dos conselheiros era com coiotes (justificando seu anúncio para toda a vila), por que mandariam a cega para a floresta?

 

 

1)eles nao tinha certeza se era realmente um coiote.

2) era um risco que  a cega tinha q correr.........

3) se ela nao fosse, nao teria filme.


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 Realmente' date=' o romance dos dois é muito tocante e pra quem leu os spoilers é a coisa melhor do filme. Mas aproveito para deixar outra dúvida. Se a preocupação dos conselheiros era com coiotes (justificando seu anúncio para toda a vila), por que mandariam a cega para a floresta?

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Pq vc acha que a preocupação dos conselheiros era com coiotes??? Talvez pq eles SABIAM que não era nenhum deles que estava matando os animais... Os dirigentes não sabiam que era Noah matando os animais... Logo, convencionou-se a figura do coiote justamente pra dar tempo aos dirigentes pra resolverem a questão e descobrirem quem estava por trás da morte dos animais...

A cega foi para floresta por 'n' razões:

por ser cega, haveria a plausibilidade dela não ser atacada por ser deficiente - baseando-se na convenção de que Noah não foi atacado quando entrava na floresta por ser tb deficiente;

seu pai a via como sua substituta no comando da vila, logo contar a verdade a ela seria lógico e coerente, pra que ela compreendesse que mais cedo ou mais tarde, caberia a ela o papel de manter a farsa;

seu pai sabia que ela iria pegar remédios por bem ou por mal... assim sendo, juntou-se a necessidade em contar a ela o que estava ocorrendo (até pq ele deve ter percebido naquele momento que aquele mundinho utópico criado por eles de nada melhorava a vida deles), com essa vontade dela em ir à cidade por bem ou por mal;

o pai indo no lugar da filha geraria desconfiança na comunidade, uma vez voltamos à primeira razão dela ter ido à cidade

 

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Tah tah num eh dos melhores filmes que eu jah vi e ateh q dah alguns sustinhos mais ta mais pra drama do q pra qualquer outra coisa eu acho q eh um filme bem mediano q ateh q vale apena ver de novo se passar na tela quente huahauhauasmiley4.gif
 

 

oq vc esperava?   nao é um dos melhores filme como vc falou, mas nao é ruim como muitos dizem......tem varios exemplo q ficam abaixo, os mais recentes mulher gato e aliens vs predador...

acho uma injustiça com o filme, mas enfim, opiniao é opiniaosmiley2.gif

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 Realmente' date=' o romance dos dois é muito tocante e pra quem leu os spoilers é a coisa melhor do filme. Mas aproveito para deixar outra dúvida. Se a preocupação dos conselheiros era com coiotes (justificando seu anúncio para toda a vila), por que mandariam a cega para a floresta?

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Pq vc acha que a preocupação dos conselheiros era com coiotes??? Talvez pq eles SABIAM que não era nenhum deles que estava matando os animais... Os dirigentes não sabiam que era Noah matando os animais... Logo, convencionou-se a figura do coiote justamente pra dar tempo aos dirigentes pra resolverem a questão e descobrirem quem estava por trás da morte dos animais...

 Não era preciso convencionar a figura do coiote, pois já existe uma outra convenção que foi usada na cena do William Hurt com as crianças na sala de aula. Por isso eu acho que havia uma preocupação real com coiotes. Ou melhor, é furo do roteiro mesmo. Os motivos para ela ir que você dá não foram pensados pelos personagens no filme. Já é outro furo.  

 

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