Administrators Pablo Villaça Posted April 12, 2006 Administrators Report Share Posted April 12, 2006 http://www.cinemaemcena.com.br/cinemacena/crit_editor_filme. asp?cod=4286 Quote Link to comment
Members Conan o bárbaro Posted April 14, 2006 Members Report Share Posted April 14, 2006 Putz, eu tenho medo do Pablo. Ele é psicótico! Assim, o que resta, em O Albergue, são as cenas nas quais estes três rapazes são torturados e/ou mortos, num triste exercício de sadismo de Eli Roth, que, de quebra, ainda solicita nossa participação como espectadores sedentos de sangue. E participamos. E assistimos ao filme com curiosidade e certo grau de interesse. Por que isso acontece? Porque, como demonstrou Michael Haneke em seu brilhante Violência Gratuita, sentimos mórbida fascinação pelo sofrimento alheio – e, neste sentido, assistir a filmes como O Albergue não é muito diferente, em essência, do que nos reunirmos em torno de uma pessoa que acabou de ser atropelada, de vermos Faces da Morte ou de acessarmos fotos do acidente dos Mamonas Assassinas (por que chamadas para tais fotos são usadas para disseminar vírus? Porque os autores dos emails sabem que despertarão a curiosidade do destinatário.). A diferença é que filmes como O Albergue e Aniversário Macabro (que Wes Craven dirigiu em 1972) oferecem ao público a satisfação destes impulsos sombrios ao mesmo tempo em que nos absolvem de qualquer culpa: afinal, sabemos que estamos vendo algo irreal, não sabemos? Ninguém sofreu ou morreu de fato e, portanto, nossa sede foi aplacada sem qualquer conseqüência degradante para quem quer que seja.<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /> Sim, é fato. Porém, ao apelar para nossos impulsos mais baixos (ainda que inegavelmente naturais), estes longas adotam uma postura niilista repulsiva: a violência é um fim em si mesma – e o “entretenimento” surge como efeito colateral de nosso sadismo inato Quote Link to comment
Members Administrator Posted April 14, 2006 Members Report Share Posted April 14, 2006 "sadismo inato"? rsrs lendo a crítica percebo que o filme é exatamente aquilo que eu pensei que fosse ser. e que esssa não foi uma produção feita para pessoas como eu que não possuem esse sadismo inato do ser humano. Quote Link to comment
Members T.O.H. Posted April 14, 2006 Members Report Share Posted April 14, 2006 "sadismo inato"?rsrslendo a crítica percebo que o filme é exatamente aquilo que eu pensei que fosse ser.e que esssa não foi uma produção feita para pessoas como eu que não possuem esse sadismo inato do ser humano. Ah, vc possui sim..só que está soterrado por inúmeros fatores... Quote Link to comment
Members dpires Posted April 15, 2006 Members Report Share Posted April 15, 2006 Só uma dudivdazinha.. Saindo do 'show de horrores' o casal é seguido por um outro veiculo, e logo mais veremos um obstáculo no caminho, uma van onde 'calmamente' a mesma sai do caminho, e logo <?:namespace prefix = st1 ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" />em seguida.. Surpresa! Uma satisfação, saciar a vingança esperada pelos espectadores, os empolgados chegam a aplaudir tal cena, e não sendo 'o bastante', ainda volta para 'fazer o serviço bem feito'.<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /> Bom, o que temos ai? Uns segundos esperando uma van sair do caminho, e logo depois outros segundos de 'ida... (plaft!) e volta (ploft!)' e... Não ta faltando alguma coisa? Cadê o carro que vinha logo atrás? A cena que segue é a dos meninos de rua, e... Olha! O carro que os seguia aparece logo em seguida, e mais uma vez, outra cena que vem a saciar a 'fúria' dos espectadores! Do tipo "TOMA!"... Certo, vocês não acham que o certo seria trocar as cenas? Faria mais sentido primeiramente os meninos, depois a van? abs. Diogo Pires Ferreira Quote Link to comment
Members Dook Posted April 15, 2006 Members Report Share Posted April 15, 2006 Não li a crítica... ainda... mas achei o filme um LIXO. Quote Link to comment
Members Jailcante Posted April 17, 2006 Members Report Share Posted April 17, 2006 Em O Sexto Sentido' date=' nos comovíamos com a solidão e a vulnerabilidade do pequeno Cole; em O Exorcista, conhecíamos a amargura do Padre Karras e lamentávamos o sofrimento de Regan e sua mãe; em A Hora do Pesadelo, nos divertíamos com o pervertido senso de humor de Freddy Kruger; e, em Sexta-Feira 13, com a taciturna eficiência assassina de Jason. De um modo ou de outro, sempre tínhamos um ponto de entrada para a história; nossos medos ou os momentos de choque eram, de certa forma, frutos de nossa identificação com o que víamos [/quote'] Meu Deus! Que palavra é essa?? Segundo Aurélio: Taciturno. [Do lat. taciturnu] Adj. 1. Que fala pouco; silencioso, calado. 2. Triste, tristonho "O funcionário americano era louro, magro e jovial. O mexicano gordo, cabeludo e taciturno" (Érico Veríssimo, México, p.15). Ah, agora sim! Faz sentido... Quote Link to comment
Members Josefel Zanatas Posted April 17, 2006 Members Report Share Posted April 17, 2006 Só uma dudivdazinha.. Saindo do 'show de horrores' o casal é seguido por um outro veiculo' date=' e logo mais veremos um obstáculo no caminho, uma van onde 'calmamente' a mesma sai do caminho, e logo <?:namespace prefix = st1 ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" />em seguida.. Surpresa! Uma satisfação, saciar a vingança esperada pelos espectadores, os empolgados chegam a aplaudir tal cena, e não sendo 'o bastante', ainda volta para 'fazer o serviço bem feito'.<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /> Bom, o que temos ai? Uns segundos esperando uma van sair do caminho, e logo depois outros segundos de 'ida... (plaft!) e volta (ploft!)' e... Não ta faltando alguma coisa? Cadê o carro que vinha logo atrás? A cena que segue é a dos meninos de rua, e... Olha! O carro que os seguia aparece logo em seguida, e mais uma vez, outra cena que vem a saciar a 'fúria' dos espectadores! Do tipo "TOMA!"... Certo, vocês não acham que o certo seria trocar as cenas? Faria mais sentido primeiramente os meninos, depois a van? abs. Diogo Pires Ferreira [/quote'] Eles não voltam pra fazer o serviço bem feito, é o carro que os perseguia que acaba passando em cima dos caidos de novo. (Ok um filme desses ter furos no roteiro, mas parar de fugir da morte para reatropelar três pessoas, ninguém merece...) Quote Link to comment
Members Motosserra Posted December 4, 2007 Members Report Share Posted December 4, 2007 Eu sou um fã declarado de filmes de terror, gosto muito mesmo do genero, e na minha modesta opinião Albergue do Eli Roth é um filme fraco e decepcionante, quando assisti fui influenciado por uma série de criticas positivas absurdas, que colocavam o filme como o melhor do genero em 20 anos, ridiculo!! O filme tem pouca violencia e só impressiona mesmo aos não acostumados, não assusta e não me divertiu e tem uma trilha sonora repetidissima que da raiva, pra mim esse filme não valeu a pena. Confesso que gosto do cinema fantastico, e especialmente de filmes violentos, posso citar uma serie de nomes que fazem filmes maravilhosos no genero, me limito apenas a um, Dario Argento, que sabe sim fazer cinema e sabe sim administrar as doses de violencia e seus filmes, embalados com uma trilha sonora sempre apropriada, bem não tem nada a ver com o topico a citação feita, mas fiz mesmo pra dizer que O Albergue, na minha opinião não é um bom filme e nem passa perto disso. Quando vi o filme me decepcionei, mas um bom tempo depois vi o filme antecessor de Eli Roth, o Cabana do Inferno (Cabin Fever), um trabalho feito sem muitos recursos, mas que nao tem nada de amador, e um filme incrivelmente divertido e muito bem sacado, dificil acreditar que depois de um diretor fazer um otimo filme como Cabana do Inferno, decair para o que deu resultado em O alberque e sua sequencia, mas tudo bem, gosto é gosto. Alias se ha um ponto positivo nesse filme é a critica sutilmene feita ao capitalismo e ao abuso dos americanos que não são mais bem vistos hoje em mais lugar nenhum do mundo, quando o protagonista é "vendido" e se não me engano a responsavel comenta "agora voce é minha puta" ou algo do tipo, demonstra uma puta sacada do Eli Roth e da relação, exploração capital em relação a prostituição europeia, não sei bem se formulei bem o que eu queria, mas é isso, para mim foi um ponto positivo do filme, mas tambem é só. Quote Link to comment
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